O Primo perdido escrita por Paula Mello


Capítulo 4
Os Weasleys




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Fred chegou reclamando que sua mãe não a deixava sair da loja e se sentando ao lado deles.

— O Jorge me contou da gracinha que vocês fizeram falando para o Percy que eu queria agarrar ele, onde ele está? Eu quero falar que é mentira!

— Bem longe de você – riu Fred –, está morrendo de medo  – Fred e Jorge caíram na gargalhada.

— Não tem graça, é sério! Eu quero desmentir isso! – Disse Hydra séria, enquanto os gêmeos quase choravam de tanto ri.

— Nós vamos encontrar com eles daqui a pouco no caldeirão furado, você vai poder falar a verdade. – Disse Fred, Hydra ainda se sentia nervosa em conhecer os famosos Sr. e Sra. Weasley.

Depois de se acalmar novamente, os três conversaram sobre o Egito.

— Então você conhece as meninas? – Perguntou Fred.

— Sim, estudavam na Beauxbatons comigo, eram amiguinhas da Fleur...

— Quem é Fleur? – Perguntou Jorge.

— Uma menina um ano mais velha do que eu, vocês provavelmente nunca devem conhecer ela. – Disse Hydra, revirando os olhos.

— Qual é o seu problema com ela?

— Jorge... é complicado – Disse Hydra, não querendo se extender mais no assunto.

— Você sabe que agora só vamos ficar mais curiosos, né? – Perguntou Fred, rindo da expressão desconfortável que Hydra tinha no rosto.

— Sei, mas vocês são bons amigos e não vão me obrigar a contar mais sobre isso, né?

— Não! – Responderam os dois ao mesmo tempo.

— Outra hora então, pode ser? – Perguntou Hydra.

— Pensaremos, Malfoy – Respondeu Fred, deixando claro que provavelmente não seria a última vez que ela teria que falar sobre isso.

Fred, Jorge e Hydra ficaram ainda algum tempo na Florean Fortescue, depois saíram para visitar a loja Gambol & Japes - Jogos de Magia onde Fred e Jorge se abasteceram de itens de brincadeiras para soltar em Hogwarts e logo depois seguiram para o caldeirão furado onde encontraram Percy pouco antes de entrarem, o pobre menino ficou muito vermelho novamente ao ver Hydra e tentou entrar correndo.

— Percy, espera... – Disse Hydra o seguindo - é mentira dos meninos, eu não quero te agarrar, eles fizeram isso para te perturbar... – Fred e Jorge riam como loucos enquanto Percy olhava para o chão sem graça.

— Eu devia imaginar... – Disse ele olhando com raiva para os irmãos .

— Não que você não seja um rapaz atraente, é claro, você é, mas eu gosto de outra pessoa e você meio que gosta de outra pessoa também, né? – disse Hydra tentando ser o mais delicada possível, Percy parece ter gostado muito de ouvir isso, já que sorria presunçoso.

— Ui Percy, que rapaz atraente! – Brincavam Fred e Jorge afinando a voz para ficar feminina e rindo.

— Sim, eu tenho uma namorada, obrigada de qualquer maneira por esclarecer a idiotice dos meus irmãos, Hydra! - Disse Percy, saindo irritado para dentro do caldeirão furado.

Depois de pararem de rir, Fred e Jorge fizeram o mesmo, Hydra os seguiu.

O bar era escuro e miserável, vários bruxos e bruxas das mais diferentes formas se encontravam lá dentro, na verdade só tinha entrado naquele lugar duas vezes antes com sua tutora, muitas pessoas a olhavam estranho.

Hydra se sentia desconfortável, olhando para os lados, não gostava muito do clima daquele lugar...

Finalmente, viu sentados em uma das mesas Gina, Harry, Hermione, Rony e uma mulher gorducha  que só poderia ser a Sra. Weasley .

A Sra. Weasley a olhava um pouco desconfiada, Hydra achava que provavelmente ainda não aceitava que ela não era uma Malfoy habitual.

— Harry. Que prazer em vê-lo – Hydra ouviu Percy dizendo a Harry Potter enquanto eles se aproximavam.

— Olá, Percy — respondeu Harry

— Você está bem, espero? — continuou Percy pomposo, durante o aperto de mãos. Parecia até que estava sendo apresentado ao prefeito.

— Muito bem, obrigado...

— Harry! — exclamou Fred, empurrando Percy com os cotovelos e fazendo uma grande reverência. — É simplesmente esplêndido encontrá-lo, meu caro... — Maravilhoso — disse Jorge, empurrando Fred para o lado e, por sua vez, apertando a mão de Harry. — Absolutamente maravilhoso.

— Agora chega — interrompeu-os a Sra. Weasley.

— Mãe! — exclamou Fred como se tivesse acabado de avistá-la, apertando-lhe a mão também:

— É realmente formidável encontrá-la... — Eu já disse que chega — disse a Sra.Weasley, finalmente voltando a sua atenção para Hydra que estava em pé sem graça e vermelha.

— Olá, querida, você é a Hydra não é? Como vai? Sou Molly Weasley. – Ela estendeu a mão e comprimentou a bruxa que sorria um pouco forçadamente – Jorge e Fred me disseram tudo sobre você. Suponho que tenha sabido das novidades? — Ela apontou para o distintivo de prata novinho em folha no peito de Percy. — É o segundo monitor-chefe na família! - exclamou, inchada de orgulho.

— E o último — resmungou Fred para si mesmo.

a Não duvido nada — disse a Sra. Weasley, franzindo a testa de repente. — Estou reparando que até hoje vocês dois não foram promovidos a monitores.

— E para que é que nós queremos ser monitores? — perguntou Jorge, parecendo se indignar até com a própria idéia. — Isso tiraria toda a graça da vida. Gina abafou o riso.

— Vocês deviam dar um exemplo melhor para sua irmã! — ralhou a Sra. Weasley. — Gina tem outros irmãos para lhe dar exemplo, mãe — disse Percy com altivez. — Vou mudar de roupa para o jantar... Ele desapareceu e Jorge deixou escapar um suspiro.

— Me desculpe pelo comportamente dos meus filhos Hydra... – Disse ela lançando um olhar furtivo para Fred e Jorge.

— Não se preocupe Sra. Weasley, eu já estou acostumada com esses dois – A Sra. Weasley deu um sorriso mais verdadeiro que o primeiro e Hydra se sentou cumprimentando os demais da mesa.

O papo fluiu na mesa, mas a Sra. Weasley ainda olhava desconfortável para Hydra as vezes.

— Obrigada por me convidar para o seu aniversário – Disse Hermione sem graça –, mas obviamente não tinha como eu ir...

— Tudo bem, eu já sabia – disse Hydra ainda um pouco desconfortável –, nem eu iria na minha casa se pudesse...

Pela primeira vez, a expressão dura da Sra. Weasley deu lugar para um olhar de solidariedade verdadeiro.

— As coisas são difíceis por lá, filha? – Disse ela, muito mais amorosa agora.

— Eu tenho certeza que a senhora sabe o quão desagradáveis os membros da minha família podem ser... – Disse Hydra, sorrindo mas logo depois ficou triste ao olhar ao redor da mesa uma família grande e feliz – eu realmente daria tudo para ser uma Weasley, ou ser qualquer outra coisa, menos uma Malfoy... – Disse ela desanimada sem sentir o que tinha falado .

A Sra. Weasley olhou para ela com um genuíno olhar de gentileza e pegou em sua mão.

— Eu sinto muito minha querida, sinto muito... – Soltou sua mão e completou – Fred e Jorge me disseram da sua situação, mas acho que não acreditei muito. – A Sra. Weasley ficou um pouco sem graça e demorou antes de completar– Não me leve a mal filha, mas fiquei com medo de ser uma Malfoy usando meus meninos de alguma forma, espero que entenda, fiquei com medo...

Hydra se sentiu um pouco mal mas disse que entendia, na verdade talvez pensaria o mesmo se a situação fosse reversa.

— Arthur tinha ouvido falar muito pouco de você no Ministério antes de você chegar em Hogwarts, então não sabíamos o que pensar, ainda mais quando te vi tão... – Ela fez uma pausa procurando as palavras – tão elegante, digamos assim, parece muito com seu pai. – Qualquer xingamento seria melhor do que aquele, mas tentou entender que a Srta. Weasley parecia realmente que não falava por mal.

— Eu entendo... – Disse a menina um pouco sem graça, o restante da mesa conversava entre si sem prestar atenção nas duas, exceto Fred e Jorge que olhavam atentos.

— Mas eu estou vendo que eles tinham razão, você não parece ser como seus pais, só de ter convidado nossa Hermione querida para o seu aniversário e estar aqui conosco já prova isso... – Ela sorriu, Hydra se extremamente feliz e confortável, era bom encontrar adultos doces, não tinha isso em casa – sinta-se acolhida pelos Weasleys a hora que você precisar! – Completou.

Fred e Jorge fingiram chorar de forma teatral acompanhado de risadas de Gina e a Sra. Weasley brigou com os dois para pararem.

O clima ficou bem mais agradável depois disso, a senhora Weasley perguntava a Hydra se podia dar juízo aos gêmeos e ela dizia rindo respondeu se não podia pedir por algo mais fácil, como domar um dragão sem varinha.

Durante um ponto da conversa, Hydra notou os cartazes de procurado de Sirius Black.

— Hydra, ele não é seu parente? – Perguntou Fred quando notou o que ela olhava, Hydra ficou vermelha de vergonha.

— É, tipo isso, ele é primo da minha mãe.– Disse ela sem graça olhando para a senhorita Weasley.

— Ora, que pergunta indelicada Fred –Disse a Sra. Weasley irritada, ela com certeza percebeu que Hydra não gostou da pergunta. – Já sabemos que ela não tem nada a ver com o resto da família, não é mesmo Hydra?

— Isso mesmo Sra. Weasley. – Respondeu sorrindo.

— Mas de qualquer maneira, ele é seu parente, não é? – Insistiu Fred.

— É... ele é sim, é primo da minha mãe. – Respondeu Hydra sem graça.

Sirius Black era o parente, que de certa forma, mais parecia com ela, ele também foi o único da sua família que entrou na Grifinória e não na Sonserina, ele era rebelde e saiu de casa cedo, se pelo menos tivesse parado nessa parte, Hydra poderia sentir orgulho de ter Sirius em sua família, mas, infelizmente, ele foi acusado de matar 12 trouxas e um de seus amigos, além de, pelo que Hydra soube, entregar o paredeiro de Lilly e Thiago Potter, os pais de Harry, fazendo com que seu senhor, Lord Voldemort, matasse os dois e tentasse matar o garoto também, culminando em seu "fim".

— Que família heim! – Disse Jorge rindo, enquanto a Sra. Weasley dava um cutucão em sua perna.

— Ai, mãe, eu só falei a verdade... – Disse Jorge.

Hydra decidiu conversar com Hermione, deixando Fred e Jorge discutindo com a mãe sobre "como eles deveriam ter mais limites e educação e que não foi assim que ela criou eles"

— Está ansiosa pelo seu terceiro ano? – Perguntou para a jovem bruxa de dentes grandes e cabelo cheio.

— Sim, muito, já li quase todos os livros que eu podia para me preparar, é muito difícil? – Perguntou a menina para Hydra, parecendo estranhamente animada com o assunto.

— Não sei, eu fiz meu terceiro ano na Beauxbatons, era difícil, mas nem tanto, eu gostava muito. –Disse Hydra sorrindo.

— Esse ano você tem os N.O.M.s, né? Eu acho que estaria tendo um treco agora se tivesse um exame tão grande como esse no final do ano – Disse Hermione.

— Sim, eu estou, eu vou fazer dez matérias esse ano, só espero ter tempo para todas...

—Eu também vou fazer muitas matérias esse ano, todas as que eu puder fazer, na verdade, estou muito ansiosa mesmo! – Disse a menina, com um certo brilho maníaco no olhar que a lembrou de Olívio, quando o mesmo falava de quadribol.

— Bom, tente não se matar de estudar, você precisa aproveitar um pouco também. – Disse Hydra, tentando ser simpática.

— Eu gosto de estudar, não é nenhum sacrifício na verdade.

— Eu imagino que sim, já deu para perceber na verdade... – Disse Hydra rindo.

"E pela última vez, não quero mais que me façam passar vergonha, entendeu?"

Hydra passou a prestar atenção na bronca que Fred e Jorge levavam da mãe.

— Ok, mãe, mas a Hydra realmente está acostumada, é sério, pergunta só pra ela! – Disse Fred.

— É verdade, Sra. Weasley – Disse Hydra, se sentindo um pouco sem graça de se meter na briga da família.

— Eu sei, minha filha, mas ainda assim, não é desculpa. – Disse ela, olhando mais uma vez, feio para os gêmeos.

Antes da hora do jantar, Hydra anunciou que deveria voltar para casa e evitar a fúria de Lúcio, Fred e Jorge a acompanharam atá a lareira do caldeirão furado se despedindo.

— Amanhã vamos tentar arranjar uma cabine para nós, não esqueça de nos procurar – Disse Jorge a abraçando.

— Pode deixar, até amanhã meninos – Abraçou Fred e depois e fez a viagem de Flu de volta para casa.

Hydra voltou para casa animada, foi direto até seu quarto para guardar suas compras e encontrou algumas novas cartas em sua cama, uma de Peter e uma de Olívio.

"Querida Hydra,

Que bom que gostou do livro, eu meio que já imaginava que você iria gostar, a heroína do livro me lembra tanto você, forte e corajosa, além de linda, não acha?

Estou ansioso para te rever amanhã, tenho pensado muito naquela noite do seu aniversário, de verdade, penso naquela noite todos os dias... você pensa também?

Com amor,

Peter Macmillan"

"Hydra,

Você finalmente me respondeu, eu nem acredito... eu demorei para lhe responder de volta porque estava viajando, a sua coruja chegou aonde eu estava na casa da minha família para mim, mas acabei não conseguindo enviar nada de volta.

Eu estou bem, tenho treinado quadribol bastante e pensado muito em você, no quanto eu te fiz mal, no quanto falar com você me faz falta... Hydra, será que você consegue me perdoar?

Com carinho,

Olívio Wood"

Hydra não sabia muito bem o que responder, ou qual carta mexeu mais com os seus sentimentos, ainda era tudo tão confuso, o que sentia por Peter, o que sentia por Olívio... ela só sabia que, pelo menos agora, não iria responder nenhum dos dois, deixaria para lidar com ele quando no dia seguinte, pessoalmente, vendo os dois, olhando cada um nos olhos e vendo como seu coração reagiria, apesa de... do que adiantaria sentir algo pelo Olívio? Ele terminou com ela, nada mudava isso...

Hydra tentou espantar esses pensamentos e terminou de ler o livro que Peter lhe dera, conseguiu ficar perfeitamente feliz até chega a hora do jantar.

Sua família já estava lá, todos sentados em seus lugares habituais, Hydra falou com a mãe.

— Mãe, você viu que o seu primo escapou de Azkaban? – Perguntou Hydra naturalmente, como se o assunto fosse extremamente cotidiano, mas Narcisa ficou muito vermelha e Lúcio irritado.

— Não chame ele de primo de sua mãe! – Gritou Lúcio.

— Mas ele é, não é? – Continuou Hydra com o mesmo tom calmo e natural.

— Sirius Black é uma vergonha para toda família Black, a minha tia o renegou ainda na adolescência dele... – Disse Narcisa nervosa, tentando controlar o olhar e a voz enquanto falava com Hydra e cortava os legumes do seu prato.

— Pra você ser uma vergonha em uma família como a Black, nem imagino o nível da pessoa, se é uma vergonha para uma família completamente preconceituosa e por uma coisa ruim, realmente, ele me surpreende... – Disse Hydra irônica, mas sua mãe não gostou nada disso.

—  CALADA HYDRA! Não fale mal da minha família! Da sua família! – Gritou ela, irada e ainda mais vermelha.

— Desculpe mamãe...– Na verdade não se sentia arrependida, mas queria evitar uma briga com Narcisa na noite antes de partir para Hogwarts.

— Continua insolente como sempre! – Disse Lúcio raivoso.

— Tudo bem, está tudo bem Lúcio... – Narcisa o acalmava e se acalmava - ela parece que não teve a intenção, só falou por falar, não é filha?

Hydra concordou assustada.

— Ela precisa aprender, Narcisa e você passando constantemente a mão na sua cabeça não está ajudando.

Hydra, que já tinha terminado o jantar, decidiu subir para o quarto e arrumar suas coisas para o dia seguinte a ter que enfrentar mais um drama de família.

— Ela está cada vez pior... – Ouviu Lúcio falando enquanto ela se retirava, sem pedir permissão.

Hydra arrumou suas coisas no baú, todos seus livros, inclusive o que Peter lhe dera, junto com o presente dele de aniversário para ela, suas vestes, seus porta retratos, etc. Deixou a gaiola de Lydra preparada, mas antes, a soltou para um último vôo de caçada antes da viagem, estava muito ansiosa para voltar para sua vida em Hogwarts.

— Hydra, posso entrar? – Perguntou Draco, batento na porta de seu quarto.

— Mas é claro, entra! – Respondeu Hydra, fechando seus últimos livros no baú.

— Hydra, você não deveria irritar a mamãe e o papai desse jeito. – Disse Draco preocupado sentando na ponta da cama.

— Se fosse assim não seria eu! – Respondeu ela irônica.

— Você nos odeia tanto assim? – A pergunta atingiu Hydra em cheio, o olhar de Draco era triste e desanimado, ela o olhou em choque.

— Draco, eu não te odeio, eu já tive raiva de você em alguns momentos como o do semestre passado, mas eu te amo! – Disse ela sentando a seu lado – Me desculpa se não passamos tanto tempo juntos, mas eu nunca te odiei. – Hydra se sentia culpada de deixar o irmão sozinho toda vez que estava em casa ou fora dela, mas não conseguia suportar ficar muito tempo naquele ambiente o qual ele parecia amar tanto.

— Mas e mamãe e o papai? – Perguntou ele ainda triste.

— Eu amo a mamãe apesar de tudo que ela fala, na verdade eu a amo muito e o papai... – Hydra fez uma pausa para pesar bem suas palavras – eu não o odeio, ele é meu pai afinal de contas, acho que o amo de algum jeito  também. – Disse desanimada.

— Eles te amam também, papai disse que você não entende os nossos principios agora, mas um dia vai! –Hydra duvidava um pouco se Lúcio a amava ou que um dia veria o mundo como eles, mas não queria falar nada para Draco. Se levantou, abriu o baú e pegou um jogo de snaps explosivos que comprara mais cedo.

— Que tal um joguinho? – Perguntou para Draco que parecia espantado.

— Eu nunca joguei isso! – Disse querendo conter a animação.

— Vem, eu te ensino.

Hydra passou sua última noite em casa surpreendentemente se divertindo com Draco, jogaram várias partidas de Snaps explosivos. Draco pareceu mais feliz do que ela jamais o vira em muito tempo.


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