O Primo perdido escrita por Paula Mello


Capítulo 14
A Briga no trem




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/733005/chapter/14


Hydra só encontrou Angelina no quarto depois do jantar, já dormindo e no dia seguinte já tinha partido para o café antes que Hydra pudesse falar com ela.

Chegando no Salão Principal para o café, antes de embarcar no expresso de Hogwarts para casa, Angelina também não estava.

— Ela disse que tinha umas coisas para fazer... – mentiu Alicia sem graça.

— Eu sei que ela está fugindo de mim Alicia, não precisa mentir – Disse Hydra.

— Eu sinto muito, eu já mandei ela parar com essa bobagem, mas você sabe como ela é...

Peter tinha sentado com eles e conversava com Fred, Lino e Jorge sobre como fazer uma bomba de bosta feder por dois dias.

— Eu gostava de implicar com meus primos mais novos! – Justificou ele, quando Hydra o olhou espantada.

— Gostava mesmo e comigo também! – Disse Jeniffer, que estava sentada ao lado de Peter, aparentemente desgostosa com a lembrança.

— Você não tem cara, nunca ia imaginar! – Disse Jorge espantado.

— É, é só essa cara de bom moço mesmo, ele aprontou muito quando era mais novo, eu que sei... – Disse Jeniffer.

Hydra notou que Olívio estava no outro canto da mesa com seus amigos, acenou para ele e ele acenou de volta sem graça, olhando para o outro lado logo em seguida.

— Que maravilha, era tudo que eu não queria, o Olívio e a Angelina me odeia... – Disse Hydra baixinho e desanimada para Alicia e Katie.

— Eles não te odeiam, a Angelina só está magoada, mas isso é coisa que provavelmente já passa e o Olívio só percebeu que realmente não tem mais volta, o que eu acho que demorou demais para acontecer - Disse Alicia comendo uma tigela de cereal com aveia.

— Mas a culpa é dele Hydra, não é sua – completou Katie –, ele que terminou com você e a gente viu o quanto você ficou arrasada, você não fez nada de errado. – Hydra sorriu com simpatia para Katie, ela estava sendo maravilhosa com Hydra desde o começo.

— Além de não nos contar... – Disse Alicia.

— Me desculpem por isso, eu sei que foi errado... – Hydra se sentia miserável toda vez que lembrava que escondeu algo tão importante dos amigos.

— Tudo bem, só não se repita! – Disse Alicia forçando uma voz séria e depois rindo.

Hydra sentia que tinha os melhores amigos do mundo, tanto de Hogwarts quanto na Beauxbatons, se sentia muito mal por não ter confiado o segredo neles antes.

Chegou a hora de finalmente embarcarem para o expresso Hogwarts que os levariam de volta para suas casas, Hydra olhava para o castelo com tristeza conforme saia dele, não queria ter que voltar para casa no feriado, preferia mil vezes ficar em Hogwarts, mas sabia que esse ano não seria possível.

Chegando no trem, ainda não tinha sinal de Angelina.

— Ela não pode se esconder aqui dentro! – Pensou Hydra.

E procurou uma cabine onde se sentou com Alicia, Lino, Peter, Jeniffer, Fred e Jorge.

Se sentou na janela e Peter ficou ao seu lado.

Fred e Jorge brincavam de snaps explosivos com Lino e Alicia e Jeniffer lia um livro chamado "Romances mágicos: Renovando a magia do dia-a-dia"

— Ela esta apaixonada por aquele tal de Abbas, tem que ver – Disse Peter baixinho. O bruxo tinha o braço no ombro de Hydra.

— Eu entendo esse sentimento... – Disse Hydra, sorrindo e encostando a cabeça em seu ombro.

— Eu estive pensando, será que você não quer ir lá em casa durante o feriado? Meus pais querem muito te conhecer. – Peter parecia sem jeito de fazer esse pedido.

— Eles sabem sobre mim? – Perguntou Hydra, um pouco mais alto do que gostaria já que Jennifer ouviu.

— Sabem, sabem muito, o Peter só falava de você durante as férias e... AI! – Peter deu um leve chute na canela de Jeniffer para fazer ela parar de falar e ela olhava o rapaz de cara feia.

— Não é bem assim... – O rapaz estava completamente vermelho – Eu realmente falei que eu gostava de uma menina em Hogwarts e contei por carta que estávamos namorando, mas eu e meus pais somos próximos.

— E como é isso? Eu nem imagino ser próxima assim dos meus pais! – Hydra sentia uma ponta de tristeza com isso, sempre invejava quando seus amigos tinham uma boa relação com os pais, nunca soube o que é poder confiar nos dela, mesmo sua mãe a quem ama muito.

— É bom, meus pais me ouvem e me aconselham e eles ficaram muito felizes quando souberam de você – Peter sorriu sem graça.

— Eu vou adorar conhecê-los – Disse Hydra sorrindo e Peter sorriu de volta.

— Você me enojam! – Brincou Fred.

— Você vai nos visitar na Toca também? – Perguntou Jorge enquanto era a vez de Alicia jogar.

— Vou, eu vou ter que mentir lá em casa é claro, mas eu quero ir, eu chamaria vocês para a minha casa, mas eu gosto de vocês e não desejo esse mal... – Hydra disse em tom de brincadeira.

— Amém! – Debochou Jorge.

Hydra e Peter também participaram das partidas de snaps explosivo e depois a menina se retirou para procurar Angelina, aquela briga era ridícula e não podia continuar, ela procurou em vários compartimentos, esbarrando com as pessoas desagradáveis, como Flint e Pucey, também encontrou alguns amigos da Grifinória, a ex namorada de Peter, Amee, que a lançou um olhar que parecia de ódio mortal, fazendo com que ela fechasse rapidamente a cabine aonde ela estava e também encontrou o seu irmão.

— O que você está fazendo aqui? – Perguntou Draco quando olhou na cabine para ver se achava Angelina. Draco estava acompanhado de Crabbe, Goyle, a desagradável Pansy Parkison e mais dois amigos da Sonserina, Hydra percebeu quer Pansy estava do lado de Draco.

— Nada, cabine errada! – Disse ela se apressando para sair, mas Draco a chamou.

— Hydra, você vai viajar esse ano ou ficará em casa no feriado?

— Ficarei em casa, infelizmente... – Disse desgostosa parada na porta da cabine.

— Eu amaria morar na casa dos Malfoy – Disse Pansy com seu tom nojento de sempre – Você é uma ingrata!

— E você não tem que se meter na minha vida! – Hydra fechou a porta da cabine com força e saiu a procura de Angelina.

Encontrou vários meninos que a perguntavam se não queriam ficar e fazer companhia para eles e ela sempre respondia "não, obrigada" e abriu a cabine onde estava Olívio e seus três amigos.

— Hydra, oi! – Olívio disse assustado.

— Oi Olívio, oi meninos... – Disse sem graça – Desculpe, eu estou procurando a Angelina, vocês a viram?

— Ela esteve aqui mais cedo, acho que está em uma cabine com algumas meninas do quinto ano – Olívio parecia corar ao falar com ela.

— Ah, certo, obrigada.

— Você não quer ficar um pouco? – Hydra pensou em dizer não e voltar para a procura de Angelina, mas os olhos do Olívio eram doces e brilhavam, ela fechou a cabine e se sentou ao seu lado.

— Só não posso demorar muito... – Disse se ajeitando.

— Entendo, o Peter... – Olívio parecia desanimado.

— Não, não é ele, é que eu realmente preciso achar a Angelina.

— Eu já disse para ela que não tem razão para vocês brigarem.

— Digamos que ela é uma grande defensora sua – Sorriu Hydra.

— Ela sabe o quanto eu... – Ele parou e depois prosseguiu – Deixa pra lá...

— O quanto você o que? – Perguntou Hydra.

— O quanto eu tenho medo de nunca encontrar alguém como você novamente – Os três amigos de Wood estavam conversando entre si e não ouviam a conversa deles. Hydra sentiu tristeza e um frio no estômago.

— Eu não acho que isso seja verdade, você é um cara lindo e doce, qualquer menina poderia te amar. – Ela sorriu para Wood.

— Eu acho que eu era feliz e perdi a minha chance – Seus olhos estavam baixos e desanimados.

— Não perdeu, não acho sinceramente que você tenha só uma chance na vida. – ela pensou nas palavras e continuou – Eu acho que você pode encontrar uma menina que te entenda melhor do que eu, que divida a sua paixão mais do que eu quem sabe, assim vocês dois vão poder correr atrás do que querem sem deixar ninguém de lado, entende? – Olívio olhava com o rosto um pouco mais alegre.

— Você acha? – Disse ele esperançoso.

— Acho de verdade! Agora você deve se concentrar no seu objetivo maior que é o quadribol e eu sei que a menina certa pode aparecer quando você estiver pronto também. – Wood sorriu e Hydra se sentiu melhor de ver que ele estava bem, não queria que Olívio sofresse.

— É, acho que você tem razão Hydra, obrigado.

— De nada, você merece, mas agora eu realmente preciso ir atrás da Angelina... – Disse Hydra levantando.

— Fala pra ela que o Olívio disse que percebeu que não era verdade, acho que ela vai te entender melhor. – disse Olívio enquanto ela levantava, Hydra ficou curiosa para saber o que aquilo significava, mas deixou para lá e saiu da cabine a procura de Angelina.

Finalmente a encontrou em uma cabine bem distante com Rita, Laura e mais duas meninas do ano de Hydra. Angelina não gostou de ver Hydra ali.

— Eu não quero falar com você!!! – Disse ela com raiva e todas as meninas olhavam desconfortáveis.

— Angelina, para com isso, você é minha melhor amiga, será que nossa amizade vale tão pouco assim? – Disse Hydra desesperada.

— Para você pelo menos vale – Gritou Angelina. Como a cabine estava aberta, várias pessoas saíram das cabines ao lado para olhar, mas Hydra não notou.

— Por que? Porque eu não quis namorar o cara que você queria para mim? – Hydra gritava e Angelina levantou do seu lugar para ficar na sua frente, os olhos em chamas e o rosto corado de raiva.

— Porque você mentiu pra mim! Mentiu para o Olívio! – As pessoas em volta soltavam gritinhos e falavam "ui, eu não deixava"

— Eu não menti para o Olívio, eu amei o Olívio e ele terminou comigo, será que você não percebeu isso?

— Terminou porque você e aquele Peter ficavam de conversinha pelos cantos!

— Ele te disse isso??? – Perguntou Hydra assustada, a essa altura muitas pessoas se aglomeraram para ver a briga.

— Não! Mas eu sei! Você pensa que eu não via?

— Eu não trai o Olívio, eu comecei a namorar com o Peter meses depois de terminar com ele, ou melhor, dele terminar comigo.

— Há! Mas já saia escondida pelos cantos muito antes.

— Isso é mentira!!! Ele era só meu amigo, até o Olívio sabe disso, por que você não? – Hydra não tinha ideia do quão alto estava a discussão e de quantas pessoas tinham ao seu redor.

— Ele não acha isso, ele me disse! – Gritou Angelina.

— Então foi isso que ele te disse naquele dia? – Disse Hydra lembrando de quando Olívio chamou Angelina para conversar na sala comunal – Ele acabou de mandar te dizer que percebeu que não era verdade, eu não tinha entendido o que, mas agora eu sei!

— É mentira sua isso! – As meninas saíram de dentro do vagão, de modo que só tinham as duas lá dentro e uma multidão do lado de fora.

— Não é, pelo amor de Deus, para com isso Angelina! Eu e Olívio já somos amigos, por quê você precisa ficar mordida por algo que não lhe diz respeito?

— Porque eu achei que você era diferente, mas no fundo você é só mais uma Malfoy nojenta! – Muitas exclamações vieram do lado de fora e Hydra foi tomada por acesso de raiva, ela pegou sua varinha e Angelina vendo também sacou a dela, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, ouviu duas vozes falando:

— Expelliarmus! – Ao mesmo tempo e as varinhas de Hydra e Angelina voaram para as mãos de Percy Weasley e Lina Handgreen, os monitores chefes da Grifinória.

— O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI? – Gritava Percy - Vocês não tem vergonha?

— Foi ela que começou! – Disse Angelina.

— Foi ela! – Gritou Hydra e a coisa mais vergonhosa possível aconteceu, Angelina puxou seu cabelo com força, Hydra puxou o dela e em poucos segundos as duas estavam se engalfinhando no vagão ao som de "briga, briga, briga"

— PAREM! PAREM AGORA!!! – Gritava Percy desesperado – Segregare! – Gritou ele e as duas se separaram, caindo cada uma em um banco do vagão.

— Ligo! – Gritou Lina e uma corda surgiu ao redor dos corpos de Hydra e Angelina que ficaram imóveis sentadas sem conseguir se mexer.

— PARA SUAS CABINES, AGORA, TODOS PARA AS SUAS CABINES! - Gritavam Percy e Lina e Hydra ouviu centenas de passos e portas de cabines fechando.

Hydra olhou para Angelina que estava de cabelo totalmente em pé e sabia que também estava uma bagunça, nenhuma das duas falou nada.

— Isso foi genial! – Hydra ouviu Fred gritar e Percy logo veio mandando ele ir embora.

"Quantas pessoas será que viram essa cena ridícula?" Pensava Hydra envergonhada.

Depois de um tempo, Percy e Lina voltaram para a cabine e fecharam a porta.

— Que situação vergonhosa! Vinte pontos a menos para a Grifinória para cada uma! – Dizia Percy servero.

— Isso não é justo, nós não estamos em Hogwarts! – Disse Hydra revoltada.

— Mas estamos no trem de Hogwarts e as mesmas regras valem! – Lina conseguia ser mais séria que Percy. – E espero que saiba que assim que as férias acabarem, terão detenção!

Angelina e Hydra reclamaram, mas não adiantou nada.

— Onde está minha varinha? – Perguntou Hydra

— Comigo, nós iremos devolver assim que vocês duas se acalmarem... – Disse Percy.

— Eu estou calma! – Disse Angelina ofegante.

— Muito bem então, Relaxo – Disse Percy apontando a varinha e as cordas de Hydra e depois de Angelina quando ele fez o mesmo sumiram.

— Posso saber o que aconteceu aqui? – Perguntou Percy ainda sério.

— Nós estávamos tendo uma discussão e saiu do controle – Respondeu Hydra.

— Isso é óbvio... – Lina tinha os olhos apertados de raiva – E fizeram nossa casa passar uma grande vergonha!

— Me desculpe. – Disse Angelina –isso não deve se repetir.

— Não mesmo! Deixarei que a professora McGonagall pense na punição que as duas irão receber, mandarei uma coruja assim que chegar em casa – Disse Percy, vermelho de raiva.

— Tudo bem, nós merecemos... – Hydra já estava cansada e só queria que aquilo acabasse.

— Muito bem então, podem se....

Antes que Percy pudesse acabar a frase, a porta da cabine abriu e era Olívio ofegante.

— Senhor Wood, o senhor não pode estar aqui! – Percy brigava

— Angelina, eu estava errado, não brigue mais com a Hydra, eu estava errado, não foi nada daquilo, foi minha culpa, ela está certa! – Percy colocou Olívio para fora da cabine antes que ele pudesse falar mais.

— Hydra, é verdade isso? – Disse Angelina olhando dessa vez calma para ela.

— Sim, eu tentei te dizer, eu não trai o Olívio, eu não troquei ele pelo Peter, só aconteceu! – Hydra ainda estava ofegante e Angelina estava pensativa, Lina esperava Percy voltar na porta da cabine.

— Eu sinto muito, eu perdi o controle, eu te chamei de Malfoy nojenta... – Disse Angelina quase chorando.

— Eu também perdi o controle, eu saquei minha varinha para você, de novo... – Hydra também tinha lágrimas nos olhos.

— Você me perdoa? – As duas disseram ao mesmo tempo.

Então se levantaram e se abraçaram.

— EI, EI , EI, vão brigar de novo? – Perguntou Lina nervosa ao ver a cena.

— Não, estamos fazendo as pazes! – Respondeu Hydra sorrindo.

— Fácil assim? – Olhava Lina espantada.

— Fácil assim! – Angelina e Hydra caíram na risada e não conseguiram parar.

— Você está ridícula com o cabelo assim– Angelina ria de gargalhar.

— Olha você então! – A barriga de Hydra doía de tanto rir, nesse ponto.

— O que está acontecendo aqui? – Perguntou Percy quando voltou.

— Elas são completamente malucas! Malucas! – Exclamou Lina irritada e espantada.

Depois de pararem de rir, Percy devolveu suas varinhas e mandou que Hydra voltasse para a sua cabine e Angelina a acompanhou.

— Não pensem que irão se livrar do castigo... – Disse ele.

— Eu sei... – Sorriu Hydra para ele que ficou vermelho na hora, Hydra achava que ele ainda lembrava da brincadeira do começo do semestre que os gêmeos fizeram com ele.

Hydra e Angelina se ajeitaram e seguiram para a cabine onde estavam seus amigos, sendo recebidas com imensos aplausos.

— Que espetáculo! – Aplaudia Fred.

— Melhor que qualquer rádio novela! – Jorge dizia também aplaudindo.

— Eu realmente entendo o porquê de você querer esperar para contar... – Disse Peter.

Angelina se sentou e pediu desculpas sinceras a Peter pelo modo que agiu e também para Hydra.

— O pessoal no trem não falam em outra coisa – Disse Lino.

— Ai meu Deus que vergonha! – Disseram Hydra e Angelina juntas.

— O Percy deve estar irado, muito obrigado por isso, não poderia ter feito melhor! – Jorge ainda ria muito com a história.

Durante todo o resto da viagem pessoas passavam pela cabine dizendo que estavam torcendo para Hydra ou para Angelina e até alguns caras vieram parabenizar Peter por roubar Hydra de Olívio (ele não gostou muito da "brincadeira"). Draco também apareceu dizendo que Hydra era vergonha da família brigando como uma trouxa (Fred soltou uma bomba de bosta nele e ele desapareceu "chorando") e uma pessoa até mesmo veio perguntar se Hydra e Angelina estavam brigando por Olívio.

— Uau, isso pelo visto ainda pode crescer muito! – Disse Hydra.

O trem chegou na estação e Hydra já começou a pensar em tudo que teria que passar na casa dos pais. Se despediu de seus amigos e especialmente de Peter e encontrou Draco, juntos, foram até seus pais.

— Então você estão namorando o Wood ou o Macmillan? – Perguntou Draco enquanto eles caminhavam.

— O Macmillan – Hydra não aguentava mais falar sobre o assunto da briga.

— Pelo menos ele é sangue-puro...

Hydra encontrou os pais, Narcisa correu para abraçar os dois filhos e Lúcio continuou com a mesma expressão fria e irritada de sempre.

— Como foi a viagem? – Perguntou Narcisa quando estavam no carro.

— Você não quer saber... – Respondeu Hydra.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Primo perdido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.