As ruivas são mais quentes escrita por vênus


Capítulo 4
III - Avó Wimple


Notas iniciais do capítulo

olá, meus amores! como vocês estão? Eu estou ótima, maravilhosa, estupenda! E trouxe mais um capítulo para vocês, queiram me perdoar a demora.



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 Como as pessoas te tratam é o carma delas. Como você reage é o seu. Seja filtro, e não esponja. 

   Lembro-me da minha infância, de como era a esquisita da turminha do primário. De como eles me zoavam por ser ruiva e por fazer coisas esquisitas acontecerem ao meu redor. Lembro bem da minha mãe se agachando ao meu lado, dizendo que eu não era esquisita e sim especial. Assim como também me lembro da primeira vez que meus poderes se rebelaram, quando, sem querer, a borracha do lápis da garota que me zoava voou em disparada para o seu olho. Nesse dia, meus pais ficaram divididos entre sentir orgulho por ter uma filha bruxa e envergonhados pela maneira que descobriram. Lembro-me da nossa primeira mudança, para o Quebec, como eu me senti deslocada naquele lugar frio e esquisito, assim como me recordo de como demorei em fazer amigos. Recordo-me, também, de todas as outras mudanças, de todos os colégios, de todas as pessoas e de todas as criaturas mágicas que iam e viam de casa.

 Consigo me lembrar de cada detalhe mínimo da minha vida, e isso talvez seja uma sorte muito grande. Ou um fardo terrível. As lembranças ficaram marcadas na minha mente da mesma forma que uma tatuagem marca um corpo.  E em nenhuma dessas lembranças aparecem minha avó, ou qualquer outro membro da família do meu pai.

— Não precisa ficar nervosa – mamãe sorriu incentivadora – Sua avó é meio dura, mas não é nenhum bicho de sete cabeças.

— Não era você que dizia “prefiro beijar o casco de um explosivin do que morar com a sua avó”? – arqueei uma sobrancelha para ela.

— Você dizia isso? – papai lhe lançou um olhar acusador.

— Eu? Nunca, querido – mamãe riu desconcertada – Eu adoro a sua mãe. Ela é um amor!

— Sua ênfase no adoro foi tão convincente – caçoei, recebendo como resposta um olhar acusador – Não está aqui quem falou!

— Acho bom – retrucou. Que bom humor, mamãe.

— Eu sei que a minha mãe é difícil, mas não é horrível – papai disse em um tom calmo – Só me deixe pintar os cabelos dela, Rhea.

— Se você tocar nos cabelos da Memphis eu juro, eu juro por todo os pufosos já criados sob a minha custodia, que eu te esgano! – mamãe sorriu, o que se assemelhou mais a um rosnado zangado.

 Bom, esse é um fato engraçado e que merece ser contado: quando eu era bebê, meu pai se sentia ultrajado por eu não ter puxado as madeixas loiras da minha mãe e nem os cabelos negros dele e sempre tentava mudar a cor do meu cabelo com feitiços, mas minha mãe ama os meus cabelos de uma forma descomunal, porque, segundo ela, “vermelho é paixão, é ardente, é fogo”.

— Vocês poderiam se decidir se eu continuo ou não ruiva logo? Tenho um livro para terminar – ergui o livro Coração de Tinta para eles – E ele está ficando bem interessante.

— Acertamos no seu nome – papai sorriu, beijando minha testa.

  Até onde eu lembro, Memphis significa navegação, buscar pelo sentido. Como uma bussola que sempre tenta indicar o lugar certo. E meu nome completo, Memphis Belle, é a Bela Memphis, na linguagem comum também é o título de um filme francês.

— Vamos querida, termine de se arrumar – mamãe murmurou ao meu ouvido, e depois saiu para o banheiro.

  Encarei meu reflexo no espelho e sorri radiante.  Meus cabelos ruivos caiam em ondulações até pouco depois do meu busto com leves cachos na ponta, e meus olhos verdes estavam menos inchados, depois de uma boa noite de sono, e se destacavam na maquiagem clara.

— Onde é a casa da avó Wimple? – perguntei sem muita empolgação, terminando de calçar os sapatos.

— Em Upper Fagley – papai deu de ombros – Sapatos? Sério?

— Sapatilhas — corrigi, e ao notar seu olhar entediado emendei: - é diferente, ok?

— Vocês são duas crianças – mamãe reapareceu no quarto, completamente vestida. Seus cabelos loiros estavam presos em uma trança, e ela usava um vestidinho rosado com estampa de flores. Papai e eu vidramos o olhar nela – Por que estão olhando para mim?

— Seria uma coisa bela vocês terem me avisado que iriamos visitar a avó Wimple no castelo da rainha – olhei para as minhas próprias roupas, e depois sorri para a mamãe – Você está fabulosa.

— Bem, Purva gosta de implicar com as coisas que eu visto – mamãe revirou os olhos, mas concedeu um sorriso – Obrigado, meu amor.

— Vamos – papai disse desconcertado, com seus olhos ainda focados em minha mãe – Merda, Rhea, eu te amo.

   Em uma escala de doçura, eles eram diabetes tipo A.

— Eu também te amo. – mamãe sorriu encantada.

— Vamos logo antes que eu vire diabética – fingi enxugar uma lagrima, o que os fez rir.

 Aparatar é a coisa mais terrível inventada ficando atrás unicamente dos filmes de Percy Jackson. Pelo amor de Darth Vader, que merda foi aquela? Nada haver com os livros, nadica de nada. Aparatar é como se você estivesse sendo sugada internamente e era nojento. Extremamente nojento.

— Sua mãe tem estilo – mamãe comentou ao se recuperar da aparatação.

  Respirei fundo, encarando a cidade abaixo. A avó Wimple morava ao topo de uma colina, cujo acesso só podia ser feito ou por meios mágicos ou por uma ladeira íngreme onde as casas mais luxuosas se erguiam em toda a sua solidez e a sua extravagancia vitoriana. Pude ver, também, uma igreja em estilo que imitava o gótico e o esqueleto negro da abadia.

— Sei o que deve está pensando – mamãe se juntou a mim para observar a vista – É assustador.

— O dia em que sua mãe me contou que estava grávida foi o dia em que eu decidi que essa cidade não era aonde eu gostaria de formar minha família, então eu fui embora – papai contou, abraçando minha mãe pela cintura – Foi o dia mais feliz da minha vida.

Doce Evertree House – mamãe apontou para a mansão de jardim bem cuidado, fachada de mármore e sarjetas limpas.

— Venha conhecer à Mortícia Adams – papai riu, nos guiando pelas lajotas brilhantes.

  Evertree House era linda em todo o seu esplendor vitoriano e botânico.

— Minha Leia, eu entrei em um livro da Jane Austen! – ofeguei com uma empolgação fora do comum – Senhor Darcy, já pode aparecer.

— Creio que não haja nenhum senhor Darcy por aqui – Mortícia Adams seria uma barbie aos pés do que minha avó era.  Ela tinha cabelos azuis escuros, em um tom quase preto, olhos negros e tempestuosos e sua pele era tão branca que as veias azuis eram perceptíveis. – Bem vindos. Andem, vamos entrar.

  Ela nos guiou pelo hall esbranquiçado da casa, que parecia ser inteira decorada por vasinhos de plantas e tapeçarias azuis e cobre, até uma enorme sala de estar.

— Tanto tempo, Anthony, meu amor – vovó abraçou meu pai com firmeza e, com um sorrisinho falso, virou – se para a minha mãe – Bronwyd.

  Franzi o cenho, confusa. Ai lembrei que o sobrenome de solteira da minha mãe era Bronwyd.

— Wimple agora. – mamãe respondeu com polidez – Olá, Purva.

  Uma tensão se estabeleceu entre as duas. Ou Purva era uma velha bastante rancorosa e não havia aceitado que seu precioso filho havia se casado e se tornado independente da mulher que lhe deu a vida, ou ela e minha mãe tinham lembranças dolorosas demais para serem rebobinadas.

— Que beleza! As três mulheres mais importantes da minha vida reunidas! – papai tentou diminuir a tensão com um largo sorriso.

  Mamãe deu um sorriso forçado enquanto eu não sabia como reagir. A cara de espanto de Purva foi impagável.

Três?

— Ah, sim, Memphis – papai se afastou da minha mãe, me dando espaço para me apressentar a Purva – essa é sua avó, Purva.

— Ruiva? – vovó Purva trincou os dentes, lançando a minha mãe um olhar fulminante – Por que ela é ruiva!?

 Revirei os olhos. Cabelos ruivos eram tão anormais assim?

— É, ruiva – admiro minha mãe por tanta calma – Segundo a feiticeira que consultamos, ela puxou esses lindos cabelos de Cassiopei. Lembra dela? A sua tataravó?

— Desprezivel – Purva resmungou, e virando – se para o meu pai, continuou: - E então querido, por quê decidiram voltar?

— Uma oferta de trabalho, principalmente – papai respondeu, se acomodando ao lado da minha mãe no sofá – E é uma grande oportunidade para a Memphis concluir seus estudos em Hogwarts. Seja lá qual for a carreira que ela escolher seguir, o conhecimento em diversas culturas lhe ajudará.

— Hogwarts, hum? Vai para a Corvinal como todos da familia? – perguntou em um tom desdenhoso, dessa vez direcionada a mim.

  O que, diabos, essa mulher tem contra mim?, pensei.

— Eu não sei – respondi com sinceridade – Acho que eu vou na sorte.

— Ir na sorte – grunhiu, e com um rosnado, virou – se para a mamãe: - Grifinória.

— É, deve está no sangue – mamãe deu de ombros.

— É, sangue – Purva disse em um tom ridicularmente superior – Anty, querido, soube do seu tio Simon?

— Soube sim – papai exclamou em seu vozeirão grave – Deve ter sido horrivel.

— Os médicos trouxas disseram a Mary que foi hemorragia cerebral – informou ela – Fico pensando se eles não podiam dá uns pontos, ou algo assim.

  Que merda!, mamãe sussurrou ao meu lado e eu ri.

— Desculpe? – Purva olhou pra mim.

— Não dá para “da uns pontos” em uma hemorragia – informei, torcendo para que ela não achasse o meu tom zombeteiro demais.

— Sabe muito dos trouxas, é? – Novamente seu olhar desdenhoso voltou.

— Memphis é inteligante. Brilhante, para falar a verdade – mamãe rebateu, e eu a lancei um olhar carinhoso.

  Porra, como eu amo essa mulher.

— Nome vulgar esse Memphis – seu sorriso parecia cortar como faco – E sem significado.

— Oh sim, e Purva é um lindo nome – rebati, fazendo meus pais prenderem o riso.

— Como você ousa...! – Purva elevou seu tom de voz.

— É, Grifinória no sangue – franzi o nariz – Papai foi de lá também.

— Uma vergonha – Purva lançou um olhar irritado para o meu pai, e depois virou – se novamente para mim: - Seu pai é um homem inteligente, mas por uma negligencia, aquele chápeu o pôs erroneamente na Grifinória.

— O quê? Erroneamente por que ele é, e sempre será, mais corajoso do que os outros membros dessa familia? – sibilei.

Uma vergonha— repetiu, o rosto vermelho de raiva.

— E por que vovó? – perguntei com delicadeza.

— Não use esse tom comigo, criança – disse com ferocidade.

— Ok, valmos acalmar os ânimos – papai pediu, coçando as temporas – Isso é uma visita para reunir a família.

   Antes que eu abrisse a boca para responder, senti o celular vibrar em meu bolso e agradeci mentalmente por ter uma desculpa para sair dali. O visor indicava “Mellia”, seguido de um coraçãozinho.

— Pensei que nunca fosse me ligar – resmunguei ao clicar no botão “atender”.

Ei! Senti sua falta também, ruiva— Amélia ironizou, mas era perceptivel a animação em sua voz – Mandei uma carta para Atenas, e você sabe como ela é.

— Devagar como a dona – caçoei. Atenas, a coruja de Amélia, era uma negação para viagens longas – Mandei Chewie e Kirk essa manhã.

Você é uma nerd— eu não pude ver, mas ela com certeza revirou os olhos.

— Isso porque você não sabe o nome do meu gato.

Espera, seu pai concordou em te dá um gato?— perguntou surpresa.

— Sim, e o nome dele é Han Solo. E ele é muito fofo – falei com empolgação. Solo era o gatinho mais amável do planeta.

Por Merlin, como você é nerd— Amélia bufou no outro lado da linha – Por que você não pode ser como as outras adolescentes normais e sofrer por caras reais, ir para a balada e se divertir? Por que você é tão...

— Memphis? – completei com uma risada – Para quê sofrer por caras normais quando se pode sofrer pelo senhor Darcy, ou por Han Solo? Para que ir para a balada se pode escrever fanfictions e ler livros? Baladas só servem para pegar AIDS e tomar maconha.

Maconha não se toma, se fuma. Você saberia disso se tivesse vida social!

— Você é sempre tão extrovertida assim? Que chatice – resmunguei, a fazendo rir.

Sou sua melhor amiga, meu dever é ser chata e te empurrar para a perdição— Amélia respondeu com seu tom vanglorioso – Por favor, não comente isso com a tia Rhea ou ela cancela minha viagem.

— Minha mãe te adora, não vou estragar isso.

Ótimo. Agora me conte as novidades— pediu com a voz engrogolada, talvez comendo alguma coisa.

— Minha avó é a Morticia Adams – respondi sem muita emplgação, me reencostando no busto de Sir Nicholas alguma coisa.

— Que avó interessante— Amélia disse sem muita empolgação – Ela é legal?

— Ela é tão desprezivel que faria o Senhor Frenderick parecer um coelhinho fofo – simplifiquei.

    Frenderick, o estrábico, era o professor mais filho de uma mãe que já existiu nesse planeta. O tipo de professor que te suspende de duas aulas dele por virar de lado, mesmo que você seja a aluna mais dedicada na matéria dele.

Que amor— Amélia disse em um tom de nojo.

— E a suas novidades, Meli? O que anda acontecendo nessa sua vidinha miseravél?

Suas palavras são tão tocantes— Amélia riu – O que anda acontecendo de interessante na vida de Amélia? Nada, além do fato de que DENTRO DE UMA SEMANA EU TO AI, VADIA!

  Tive que afastar o telefone do ouvido para evitar danos futuros na minha audição, mas ao voltar, berrei:

— AH MERLIN! EU TE AMO TANTO!

Eu sei ruiva, eu também te amo— respondeu, mantendo a calma.

— Claro que ama – falei em um tom zombeteiro, que a fez rir.

Sabe, moranguinho, você é tão Han Solo as vezes.

— Não use Star Wars comigo, sua imunda! Você nunca nem assitiu aos filmes!

Claro que assisti! Quer dizer, eu dormir em metade de O Império Contra Ataca.

— Esse foi o único que você assitiu, Amélia – revirei os olhos.

Moranguinho, você é tão estraga prazeres.

— Tenho que ir, Meli. Antes que Purva e minha mãe se matem.

Purva? Eu achava seu nome o ápice da esquisitisse, mas Purva? Qual é!

— Tchau, Amélia.

Até loguinho ruiva.

  Encerrei a chamada e bloqueei o celular com um sorriso. Eu poderia listar inumeros motivos para Amélia ser a minha melhor amiga, mas entre eles, o fato dele ser O cara mesmo nem sendo homem de destacava. Ela era tão contraria de mim, sendo festeira, e nenhum pouco ligada a leitura me fazia ama – la ainda mais. Porque ela me completava

  Ela era, em poucas palavras, o Chewie do meu Han Solo.

 Com dor no coração, voltei para a sala, e me deparei com uma cena tão cômica que fez meu pancrêas doer: mamãe estava por cima de Purva, puxando – as pelos cabelos enquanto meu pai tentava afasta – las.

— ELA É A MINHA MENINA E NEM EM SONHO EU VOU DEIXAR VOCÊ TIRA – LA DE MIM! – mamãe berrou, ainda com as mãos nos cabelos negros de Purva – MEMPHIS É O QUE EU TENHO DE MAIS PRECIOSO, E EU JURO, PURVA, QUE SE VOCÊ TENTAR TIRA – LA DE MIM COM ESSAS SUAS IDEOLOGIAS PURISTAS QUE EU TE MATO, NEM QUE SEJA A ULTIMA COISA QUE EU FAÇA NESSA MINHA VIDA!

— ME SOLTE SUA MESTIÇA IMUNDA! ME SOLTE AGORA MESMO! – Purva gritou, ainda tentando se desvencilhar dos tapas da minha mãe.

— AS DUAS, PAREM AGORA MESMO! – meu pai mandou com tamanha convicção e fúria que as duas se soltaram no mesmo momento – ISSO ERA PARA SER UMA REUNIÃO DE FAMÍLIA E NÃO A PORRA DE UMA LUTA DE MMA!

 Dessa vez até eu arregalei os olhos surpresa. Meu pai era um homem de poucas palavras, e nenhuma delas eram palavrões.

— Este seria o dia que a minha filha conheceria a avó dela – papai suspirou – E era para ser um dia bom. Era para ser o dia em que você, Purva, deixaria de lado todas as suas ideias de que uma boa sociedade é uma sociedade formada por sangue puro e seria uma boa avó para Memphis como você foi para todos os outros netos! Por que é tão dificil, mãe?

  Nenhuma de nós se quer se mexeu.

— Memphis é a garota mais maravilhosa desse mundo, mãe. Ela é inteligente, ela é gentil, ela é empatica, e ela é uma filha perfeita e uma garota linda. Qualquer pessoa que tenha a oportunidade de conviver com ela é uma pessoa de sorte. – ele tomou ar, antes de prosseguir: - E eu pensei, ingenuamente, que a senhoria deixaria de lado todo o rancor que a senhora sentia por Cassiopeia e seu marido mestiço e focar no que Memphis é.

— Então é isso, filho ingrato? – Purva balançou a cabeça – Colocando essazinha acima de tudo.

— Rhea é o amor da minha vida, e graças a ela eu não tenho mais que viver sobre as suas asas como um boneco de ventriloco – papai sorriu com desdém – E sua única opção é aceitar que eu me casei com ela, e que somos pais orgulhosos de uma menina maravilhosa.

— Vá embora, Anthony – disse sem olha – lo nos olhos – E não volte a pisar nessa casa até decidi suas prioridades.

— Minhas prioridades estão decididas, mamãe.

— Ótimo. Então nunca mais volte a pisar nessa casa – Purva saiu, nos deixando a sós na sala.

  Papai agarrou nossas mãos, e com um estampido agudo haviamos desaparecido e reaparecido em uma colina bem longe de Upper Fagley. Atrás de nós se erguia um chalé de cinco andares em uma botânica maravilhosa.

— Onde estamos? – mamãe perguntou.

— Oterry St. Catchpole – papai respondeu, com um sorriso genuino nos lábios.

— Onde nos casamos – mamãe lembrou, os olhos embaçados.

— E onde nós vamos morar – papai completou, erguendo as chaves do chalé.

  Havia uma pequena placa de madeira na porta do chalé, que dizia em letras cursivas “Bem vindos ao lar, familia Wimple”.


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Notas finais do capítulo

Meus amores, eu quero indicar a vocês essa fanfiction: https://fanfiction.com.br/historia/733308/Snake_Eyes/
é muito boa, sério ♥



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