Night Symphony escrita por Ginty Mcfeatherfluffy


Capítulo 10
Capítulo 10




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Alguns meses passaram-se desde o casamento de Constance e Ansgar, vários bailes foram realizados para homenagear a mais nova integrante do clã Lasombra. E por mais que a sensação de pertencer a algo a fizesse feliz, Constanze não podia evitar o pressentimento que a invadia toda vez que deparava-se com um casal pertencente ao clã. E esse casal estava em todas as festividades que Ansgar preparava. - Querido, se posso perguntar... Quem são aqueles próximos ao pilar? - Perguntou a senhora de Arcenaux com um tom de voz bastante preocupado. – Claro que pode perguntar, meu amor. Eles são Berrnt e Fronicka Von Touchingen; Sente-se mal? – Preocupou-se Ansgar ao notar sua amada mais pálida do que deveria estar. É verdade que há algum tempo ela tem apresentado mudanças de comportamento, precisamente desde que viu o casal Von Touchingen pela primeira vez; Ele, de fato, não compreendia a razão disto, porém, respeitava o desconforto da esposa e a acalmava como podia. – Eu...  – Não pôde prosseguir, pois sua respiração falhou e suas pernas cederam, adormentou nos braços do Lord Vampiro; e neste exato momento, ela havia sentido o olhar do senhor Von Touchingen e o sustentou, a intensidade de seu olhar era tanta que fez com que Constanze fraquejasse. Imediatamente Ansgar a levou para seus aposentos, sem ao menos dar satisfações aos convidados, ele não podia importar-se menos.

Os olhos cor de chocolate de Constanze finalmente abriram e seus lábios finos voltaram à vida, o que tranquilizou Ansgar, que passara o tempo todo ao lado dela. – Constanze, como se sente? – Demandou ele, pegando sua mão e dando-lhe um beijo caloroso. – É um pouco cedo para dizer... Onde estão eles? – A moça levantou-se rapidamente, o que fez sua cabeça girar. Arcenaux a ajeitou cuidadosamente na cama enquanto explicava o que houve, àquelas horas eles já deviam ter partido e não voltariam a pôr os pés lá se isso fazia tão mal a ela. A pequena agradeceu, entretanto, afiançou que não havia necessidade. Para a tranquilidade de sua amada, ele concordou em esquecer disto por enquanto, mas já havia determinado que além de não mais convidá-los, usaria de seus meios para findar a existência do casal.

— Abraham! – Solicitei a presença de meu criado mais jovem para a tarefa mais deliciosamente cruel que eu já vocalizei a alguém. O mesmo se apresenta, pronto a ouvir o que eu tinha a dizer. Pedi que entrasse e fechasse a porta pois ninguém poderia ouvir-nos. Sentei-me ereto na poltrona e juntei as duas mãos. – Por acaso conhece a senhora Fronicka Von Touchingen, Abraham? – Já que ele moveu a cabeça positivamente, prossegui, sorrindo internamente – Ela está tendo momentos infelizes em seu casamento, creio... que seu marido a agride. – Notei que a expressão de meu servo transformou-se em puro ódio e aquilo agradou-me, então segui adiante – Ela precisa de alguém que a faça feliz novamente, e ou muito me engano, ou lembro-me de tê-la visto em tua companhia diversas vezes e de uma maneira íntima. Estou enganado, Abraham? – Seu olhar abaixou-se, talvez por vergonha ou medo, e sibilou um ‘não’. Meus lábios abriram-se num sorriso perverso e aproximei-me dele – Vá até o castelo Von Touchingen, arranje uma maneira de dar isso a mulher – Entreguei-lhe um pequeno frasco contendo um líquido púrpura, de efeito mortal – Ela parecerá morta, no entanto, apenas perderá a consciência por alguns instantes, o suficiente para você leva-la de lá. Então você a trará aqui, comunicarei ao marido, e assim poderemos dar um fim a esse casamento torturante. Resta saber... se está disposto a fazer tal coisa, Abraham. – Seus olhos encheram-se de uma determinação desenfreada e arrancou-me o frasco da mão; Dei um pequeno tapa em seu ombro e o conduzi a porta. – Está fazendo a coisa certa, meu filho, admiro tua coragem. – Podia-se sentir o sarcasmo proveniente de minha frase, porém, não entendam mal... Eu realmente admirava a coragem do jovem porque se eu conheço Berrnt, Abraham seria morto antes mesmo de aproximar-se de Fronicka.

— Meu Anjo, vim trazer-lhe a refeição, sim? É muito importante que alimente-se bem, principalmente após aquele desmaio. – Senti o olhar inquisidor de Constanze sobre mim, porém resolvi não fazer caso disto. Coloquei a bandeja em cima da mesa próxima a cama e sentei-me junto a ela. – Como se sente? – Ela respirou fundo e deu um sorriso mínimo – Antes que eu responda, diga-me uma coisa... Aquele casal, qual é a tua relação com eles?


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