Quatro Doses escrita por gridpudim
Notas iniciais do capítulo
#DesafiodeMaio
Tema: Proposta de Casamento
Quarta – feira finalmente chegou. Shikamaru me buscou as 19horas e fomos a um shopping próximo a minha casa. Ele escolheu o filme, comprou nossos ingressos e eu comprei nossa pipoca, como combinado.
No cinema ficamos lado a lado, o filme era ótimo e não desgrudávamos os olhos da tela. Logo que acabou o filme, decidi que era melhor ele me levar embora pois acordaria cedo no outro dia, então Shikamaru fez o que pedi.
— Não vou deixar você ir embora agora. – Disse Shikamaru assim que tirei o cinto para sair do carro.
— Porque? Está me sequestrando? – Eu disse rindo. – Acho que você escolheu a pessoa errada para fazer isso.
— Eu não diria sequestro... – Disse ele coçando a nuca e olhando para o lado da janela. – Só queria que ficasse aqui mais um pouco.
— Então me dê um bom motivo para eu ficar mais um pouco. – Eu pedi.
Shikamaru tirou o cinto do carro, colocou uma mão em minha nuca, me puxou até ele e me beijou. Um beijo quente e com urgência. Nossas línguas se entrelaçavam e com a outra mão, Shikamaru apertava a minha cintura até eu soltar um gemido baixo, sem querer. Senti que ele deu uma risadinha com isso, mas não abrimos os olhos. Parei de beija-lo e disse:
— Eu realmente preciso entrar... ou então não vou sair daqui tão cedo!
— Que saco! ... – Ele disse e eu o fiz parar de falar com um selinho.
— Boa noite! – Eu disse abrindo a porta do carro.
— Boa noite. – Shikamaru me disse e colocou seu cinto de novo.
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Nos víamos pelo menos uma vez por semana, nossos amigos já eram, praticamente, os mesmos e meus irmãos adoravam Shikamaru.
Em um sábado chuvoso, pedi para que ele fosse em casa para vermos alguns filmes. Meus irmãos ficaram também, e então Shikamaru comentou:
— Vocês estão sabendo que Sai quer pedir a mão de Ino em casamento?
— Hm... Eu ouvi algo do tipo pelo Naruto. – Disse Gaara com a mão no queixo.
— É também ouvi ele comentando, mas Ino não sabe, certo? – Kankuro perguntou.
— Pelo jeito, não sabe. Sai me pediu ajuda para encontrar um lugar legal para o pedido. Ino é esperta, então sugeri que fizéssemos algo na minha casa mesmo, ela nunca desconfiaria, falaríamos que é uma reunião de amigos e pronto. Inclusive vocês vão! – Shikamaru disse.
— Nossa, isso é uma intimação?! – Perguntei rindo.
— Praticamente. – Ele respondeu dando um sorriso de lado.
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Passaram-se um mês e o grande dia chegou. Logo depois que sai do trabalho, peguei meus irmãos no metrô e fomos todos para a casa de Shikamaru. Eu e meus irmãos não conhecíamos o lugar então Shikamaru nos mandou a localização por mensagem. Coloquei no GPS e fomos certinho. Chegamos lá e já estavam todos, e quem abriu a porta para nós foi a mãe de Shikamaru.
— Olá! Vocês são...? – Ela perguntou.
— Somos Gaara, Kankuro e Temari, amigos do Shikamaru. – Gaara a respondeu.
— Oh, Temari? ... já ouvi seu nome aqui algumas vezes hoje, estava doida para conhece-la. – Ela disse abrindo a porta para nós e me dando um grande sorriso.
— Oh... espero que tenham falado coisas boas. – A respondi com vergonha.
— Meu nome é Yoshino, sou a mãe de Shikamaru. – Yoshino me disse já me dando um copo com refrigerante. – Sinta-se à vontade.
Naruto do outro lado da sala, fitava a situação e falava alto:
— Caramba Shikamaru, ainda não pediu para namorar com ela?
— Oh... Naruto! – Shikamaru exclamou sem graça e Hinata ria baixinho.
Eu cumprimentei todos mas estava muito sem graça com a situação. Não era para eu ser o centro das atenções, não anquela noite. Mas acabaram esquecendo do que Naruto disse e começamos a conversar com todos, comemos e bebemos bastante, estava muito divertida a reunião.
Depois de algum tempo que todos já tinham comido e bebido, Sai saiu de mansinho e foi para dentro da casa de Shikamaru. Assim que voltou, estava com um buquê enorme de rosas de chocolate em suas mãos. Ino olhava para aquilo e não entendia nada. Então Sai chegou próximo dela, se ajoelhou e disse:
— Não são flores de verdade porque você saberia se eu as comprasse, né? Afinal sua família tem muitas filiais de floricultura pelo país todo, então quis fazer diferente, mas com o mesmo propósito. – Sai pegou seu buquê de chocolate e inclinou para Ino. – Aceita se casar comigo, Lindinha?!
Ino chorava de emoção e abraçava Sai, era lindo de ver os dois. Sai sacou de seu bolso uma caixinha com a aliança. Ino chorava mais e mais, todos nós aplaudimos os dois e demos felicitações ao novo casal.
— Todos aqui sabiam? – Ino perguntava com a cara vermelha de tanto chorar.
— Todos! – Shikamaru respondeu abraçando a melhor amiga.
— Obrigada do fundo do coração, esse momento é muito especial na minha vida. – Ino disse a todos, muito emocionada.
Depois de algum tempo, todos foram indo embora, e como morávamos longe, não demoramos para ir também.
— Já vai, Temari? – Yoshino veio me perguntar quando viu que eu estava me despedindo de todos.
— Sim, já vou, moro muito longe. – Disse a ela corada. – Mas obrigada pela recepção, estava tudo ótimo.
— Imagine, a casa estará sempre aberta para vocês. – Disse Yoshino me dando um abraço.
— Eu te levo até o portão. – Disse Shikamaru me puxando pela mão, nessa hora meu coração saltava do peito.
Meus irmãos pareciam ter entendido que queríamos ficar um tempo sozinhos, então ficaram conversando com Naruto e Kiba ainda dentro da casa. Enquanto isso, Shikamaru ainda estava de mãos dadas comigo, próximo ao portão.
— Pelo jeito minha mãe gostou de você. – Shikamaru disse coçando a nuca com a mão livre.
— Fico feliz em saber disso. Gostei muito dela também. – Respondi ainda corada.
— Pelo jeito nossas vidas estão se unindo. – Disse ele olhando para o lado. – Isso é bem problemático.
— Porque problemático? – Perguntei sem entender.
— Porque eu estou gostando disso. – Disse ele, me deu as duas mãos e ficamos frente a frente. – Eu... vou ter que viajar semana que vem para uma cidadezinha montanhosa, visitar uns clientes, pensei em te chamar e alugaríamos um chalé, o que acha.
— Hm... viajar comigo, está sério então? – Disse, ri baixinho e continuei.
— Oh... você não quer? – Ele perguntou.
— Não é isso... – Ri baixinho de novo. – Eu só acho que você gosta de coisas complicadas mesmo.
Dei um beijo nele e chamei meus irmãos para irmos embora. Shikamaru me abraçou antes de eu entrar no carro. Assim que coloquei meu cinto de segurança. Kankuro diz:
— Soldado abatido, pela minha irmã ainda. Pensando bem não é tão ruim, pelo menos somos todos amigos.
— Pensei que nunca fosse ouvir você, Kankuro no Sabaku aceitar um cara que eu saio. – Eu disse o olhando pelo retrovisor.
— Cara que você são, não. Seu namorado! – Kankuro disse com os braços cruzados.
— Ahm??... – Me expressei indignada.
— Mesmo vocês não falando, nós denominamos vocês assim. – Kankuro ainda falava olhando para fora do carro.
Depois dessa afirmação de Kankuro, não consegui pensar mais em outra coisa.
“ Será que todos pensavam assim? “
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Espero que tenham gostado! ♥
Deixem um recadinho :D