A saga de Afrodite - Os Cavaleiros do Zodíaco escrita por LazyMonteiro


Capítulo 6
Crime e Castigo - para ambos os lados


Notas iniciais do capítulo

Queria ter tido mais tempo pra elaborar este capítulo, mas acho que não adiantava mexer mais.
Esse é um capítulo de transição onde os vilões começam a aparecer.
Quanto a bilbioteca, pensei em fazer uma maquete, mas daria tanto trabalho que dispensei.
Achei algo próximo do que imaginei no google, mas ainda não era assim (quem quiser ve a foto caça minha fic no Spirit que lá tem a foto)..
Vou passar um tempo sem postar a partir de agora.
Falta estímulo e talvez tempo.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/732032/chapter/6

Quando se cometeu um crime, devem-se pagar as consequências.

E no caso dos nossos Cavaleiros de Bronze parecia que era exatamente isso que estava acontecendo, já que eles estavam sendo atacados unilateralmente e de uma forma entranha. Só podiam supor.

E as suposições só levavam a um caminho.

Alguém queria se vingar.

Era essa a única explicação plausível a que se chegava.

Fazia dois dias que Hyoga havia chegado ao Japão, sendo seguido no dia seguinte por Shiryu. Ele resolvera não ir diretamente pra mansão até conseguir se comunicar com Shun de que seria seguro. Depois de falar no telefone, pegou um táxi e foi.

Ao chegar, Hyoga ficou abismado (e com um pouco de inveja) dos irmãos não terem sofrido nenhum ataque por parte dos cavaleiros de Ouro, mas apenas avisos do que estava acontecendo no santuário. Por que só ele tinha que ter apanhado? Francamente iria reclamar com Milo em algum momento (a única felicidade dele era saber o prejuízo que havia cometido na armadura do escorpião). Hyoga buscou Shiryu no aeroporto, chegando no horário de almoço. Depois da refeição, resolveram acampar na enorme biblioteca da mansão.

Era uma sala enorme com grandes janelas de vidro que deixavam entrar luz pra dentro na sala o que a tornava agradável no inverno e iluminada no verão. As paredes eram de madeira escura, e haviam sofás e poltronas de vários tamanhos, assim como paredes inteiras de livros que precisavam até mesmo de escadas pra serem acessados. Hyoga gostava daquele lugar. A madeira escura tinha cheiro de canela e as cores escuras traziam uma certa sensação de conforto. Também gostava de ler, e estar cercado por conhecimento humano sempre o fazia pensar livremente. Estirou-se no sofá preguiçosamente como um felino faria; Shiryu sentou-se na poltrona ao lado e Shun ficou de pé inquieto, olhando distraído para as prateleiras.

Eles haviam discutido algumas ideias durante o almoço, e pouco antes de entrar na biblioteca ainda discutiam pontos de vista sobre os acontecimentos. A linha de raciocínio de Hyoga era simples: eles tinham um inimigo, que ao invés de atacar diretamente, dominara Atena primeiro e depois resolveu atacar aqueles que achava de maior problema: ele e seus irmãos. Em seguida Hyoga palpitava que esse mesmo inimigo causaria problemas internos que causariam a ruptura do santuário de dentro pra fora. De fora pra dentro vários tentaram, mas de dentro pra fora seria como um vírus que rapidamente se espalha e mata seu hospedeiro sem hesitar. Guerras internas causavam mais prejuízo que externas (se bem que o histórico do Santuário dizia o contrário). Por que isso? Vingança. Essa era a linha de raciocínio de Hyoga, mas não a de Shiryu e nem a de Shun.

—Hyoga não dá pra acreditar que seja alguém querendo se vingar de nós! –Shun dizia exasperado- Claro que temos inimigos que adorariam nos ver comendo capim pela raiz, mas eu não acho que seja esse o caso. Acho que alguém que nos destruir, somente a nós e está manipulando justamente a Saori. Se não fosse por isso ela não teria ordenado os ataques.

—Mas será que ela está sendo dominada ou ameaçada? Por que ela poder estar sendo manipulada como se fosse uma marionete por algum inimigo, como já aconteceu antes. - falou Shiryu.

—Talvez sim talvez não, mas o que importa é descobrirmos o inimigo, e acabarmos com ele antes que ele de cabo de nós!- Rebateu Hyoga.

—Eu acho que o essencial agora é descobrir as INTENÇÕES e não QUEM é o inimigo por que aí...

— E já não está mais do que claro que as intenções dele são de nos matar criatura!!! Ou o que você quer pra entender isso é que eles nos mandem um telegrama?- revidou Hyoga apontando para suas chagas recentes.

Shiryu que estava calado desde inicio da conversa e estava ficando farto das discussões redundantes daqueles dois resolveu intervir:

— Agora chega! Não estamos chegando à conclusão nenhuma! Só estamos dando voltas em um círculo. Querem saber o que eu acho? Que os dois estão certos, mas não da forma que pensam.

Ambos olhara para Shiryu, com cara de “esclareça, por favor”.

—É o seguinte: Acho que o inimigo que está nos perseguindo tem a seguinte linha de raciocínio:

Querem-nos mortos e não é por vingança;

Estão manipulando a Saori de forma que ela não sabe o que está fazendo;

Eles não têm pretensão de se justificar, ou já teriam se “apresentado”;

Sabem quem somos, nossos pontos fracos e fortes, e como nos ferir;

 Não pretendem agir antes do necessário, ou não teriam se utilizado dos Cavaleiros de Ouro;

Não é um inimigo humano, por que nenhum mortal teria poder para controlar uma deusa.

Segundo Shaka, nosso inimigo é mulher.

—Isso é tudo que dá pra concluir por enquanto, sem se ariscar a fugir dos fatos. Mais do que isso é especulação.

—Shiryu tem razão; é tudo que sabemos por enquanto e eles não nos dão mais pistas alem disso.

disse Shun- a única pista de quem é o mandante desses ataques são as rosas que foram enviadas a Saori no inicio dessa semana.   

Apesar de estar ouvindo tudo, Hyoga havia se lançado novamente na poltrona da biblioteca e estava olhando distraído para uma estante onde havia livros da literatura clássica do mundo todo; e na direção que ele estava olhando havia justamente um volume raro da Ilíada de Homero. Hyoga (o leitor da turma) conhecia de cor a história do rapaz que havia julgado qual de três deusas era mais bela, causando assim a guerra de Tróia, e o complicado regresso de Odisseu a Ítaca na Odisséia, o livro ao lado na estante.

Rosas... - repetiu.

Enquanto olhava o livro, uma linha de conexões infinitas começou a se formar em sua cabeça e uma luz pareceu acender lá no fundo dos seus pensamentos. Sem tirar os olhos do livro sussurrou:

—Acho que sei quem é nosso inimigo.

...

Já em Atenas a coisa se processava de outra forma; lá os Cavaleiros de Ouro haviam chegado juntos a mesma conclusão de Shiryu, mas suas preocupações são outras: Os quatro “Mensageiros da Morte” que Atena havia enviado para acabar com os de Bronze, estavam de volta. E é claro que eles teriam que se explicar perante Atena, relatando se sua missão fora bem-sucedida ou não.

Subir aquelas escadas nunca foi tão difícil como estava sendo agora. Nunca imaginariam nem em seus piores pesadelos que estariam em uma situação como aquela. Como iriam encarar Atena e dizer que haviam lhe desobedecido, mesmo depois de suas ordens terem sido bem claras? Como iriam explicar que não haviam conseguido eliminar os Cav.s de Bronze? Ou pior: como eles seriam castigados por isso?  Perderiam seus postos? Não isso era o melhor que acontece a alguém que traí as ordens diretas de Atena.

Aiolia, Milo, Mu e Shaka subiam as escadas lentamente como se para retardar o que ia lhes acontecer em breve. Não falavam nada, mas seus olhares uns pros outros diziam tudo.

Estavam passando por salas onde a decoração Greco-Romana iria pasmar até mesmo o mias caprichoso decorador. Junto às paredes havia uma linda coleção de estátuas de Ex - Grandes Mestres do Santuário vestidos não com suas vestes tradicionais, mas sim com suas Armaduras de Ouro. O artista havia conseguido captar o melhor de seus modelos, porém olhar para aquelas estátuas agora só aumentava a angustia que dominava os Cavaleiros de Ouro. Saber que Atena tinha um novo inimigo arquitetando sua destruição e não poder fazer nada era frustrante.

Finalmente chegaram as portas da Sala de comunhões com Atena. Guardando as portas havia seis guardas; pouca segurança se levar em conta quem estava do outro lado da porta. Mas como quatro Cavaleiros de Ouro estariam junto com ela, não havia com o quê se preocupar, talvez por isso a segurança fosse tão pouca.

As portas de madeira cobertas com Bronze foram abertas, revelando um salão com uma decoração delicada, porém sóbria, cujas paredes foram cobertas com pedras de tons pastéis-rosados; junto a cada parede havia pilares em estilo jônico, e de cada pilar pendia uma espécie de cortina feita com um tecido que mais parecia um véu de tão fino na cor lilás. Entre cada uma das pilastras também havia estátuas das nove faces que Atena já havia tido em reencarnações anteriores. E em todo o salão havia rosas de todas as cores e tamanhos; elas pendiam do teto, estavam no chão, nos pilares ou como pétalas na decoração.

 Mas nada disso interessava a nossos Cavaleiros. Eles não olharam para a decoração, ou para qualquer outra coisa naquele salão, além da pessoa que estava no fundo da sala sentada num trono que mais parecia um canapé do séc. XVIII, e vestida com vestes típicas da Grécia antiga também em tom lilás.

Andaram pelo tapete até estarem vis-à-vis com Atena.

Como era tradição, se curvaram diante dela e abaixaram as cabeças. Também não podiam simplesmente começar a falar (só podiam falar depois que ELA falasse).

—Sejam bem-vindos Cavaleiros de Ouro. Pra aqueles que precisaram viajar, imagino que devam estar cansados. Eu lamento que não tenham tido tempo para descansar, mas eu quero muito saber como foi o cumprimento das minhas ordens. Podem começar com seus relatos.

Silêncio da parte dos cavaleiros. E se você leitor se pergunta o porquê, você deve ser muito ingênuo. Quem é que queria ser o primeiro? Tá doido!!! Eles estavam quase pagando pra não ter que abrir a boca.

 Mas Atena parece que adivinhou:

—Aiolia?

—Sim?

—Pode começar.

Aiolia engoliu em seco.

—Atena pra mim foi muito fácil encontrar Seiya. Ele estava aqui em Atenas, acompanhado da sua irmã. E é claro que ele resistiu, mas não foi preciso muito esforço para enfraquecê-lo. Com poucos golpes eu o deixei completamente inconsciente, ficou a beira da morte e eu o deixei assim quando saí.

— Você não deu o golpe final?

Aiolia hesitou antes de dizer:

—Não. Mas tenho certeza de que não irá nos ser mais um empecilho.

Uma aura assassina começava a surgir em Atena.

— E o que lhe dá essa certeza?

— Se Milady tivesse visto o estado em que Seiya ficou também teria certeza.

Atena virou-se para Milo.

—E você Milo?

—Eu não imaginava Milady que minhas ações teriam tanta semelhança com as de Aiolia. Devo confessar que fiz o mesmo que ele, deixando Hyoga entregue a morte. E também tenho certeza de que ele não vai se recuperar nem tão pouco sobreviver.

O ódio já estava dominando Saori, mas ela se deixou disfarçar, ao se voltar para Mu e Shaka. Estes se entreolharam antes que Shaka desse um passo a frente, tomando a vez de Mu.

—Atena, acho que falo por mim e por Mu quando digo que nem eu, nem ele tivemos coragem ou vontade de executar suas ordens, que nos pareceram por demais absurdas. Não atacamos os Cavaleiros de Bronze, e também não os matamos.

Atena encolerizou-se. Seu cosmo demonstrava uma energia incrível quando se ergueu do trono. Os quatro Cavaleiros recuaram diante de sua fúria imensa de Atena, ou seu cosmo os esmagaria. O ódio que a tomava transformava seu cosmo de forma que os cavaleiros duvidavam que aquela realmente fosse Atena.

—Retirem-se da minha presença!- ela sibilou- Retirem-se agora! Saiam já daqui antes que eu os mate!! Miseráveis, como tiveram coragem de me desobedecer?!? Desapareçam da minha frente ou...

A atenção de Atena foi desviada, pois de repente ouve-se uma gritaria do lado de fora do salão, seguido de uns baques e um belo chute que só não colocou a porta abaixo graças a seu tamanho exagerado; mas a força empregada nela à fez abrir num enorme estrondo.

Duvido que vocês leitores dessa narrativa tenha deixado de adivinhar quem era o autor desta balburdia. Sim meus caros, era o Cavaleiro de Pégaso que vinha irrompendo salão adentro com a força de um furacão, ainda gritando com os guardas que haviam sido nocauteados. Mas o que impressionava era que Seiya era praticamente uma múmia viva de tantas ataduras e continuava de pé, e ao que parecia com bastante força.

Os Cavaleiros de Ouro e Atena ficaram atônitos com a presença de Seiya. Ninguém o esperava ali, e se ele havia chegado até lá é por que os outros Cavaleiros haviam facilitado o que deixou Saori mais furiosa ainda.

— O que faz aqui seu inútil?

— O que eu faço aqui?? É óbvio que foi para tirar satisfações com você sua insana! Você enlouqueceu de vez, mandando os Cavaleiros de Ouro nos matar?- agora Seiya já estava junto com os Cavaleiros de Ouro- Se você esta arrependida de algo não é nos matando que vai resolver! Não somos desenhos em um caderno, pra que você saia apagando!! Somos humanos!

Isso tudo Seiya gritava em altos berros, sob o olhar perplexo dos Cav.s de Ouro. Saori achou conveniente revidar da mesma forma.

—Não me interessa o que você acha ou deixa de achar!!!! Nem lhe interessa os meus planos, o que eu e quero é que vocês saiam do meu caminho de uma vez por todas!!

 Seiya colocou o dedo na cara de Atena.

—Eu não vou sair daqui enquanto eu não tiver o que vim buscar, ou seja respostas!!

 Seiya estava sentindo a aura de Atena desde que entrara na sala e viu quando ela sacou uma espada das costas da cadeira, só dando tempo de Seiya desviar e ver que alguns de seus fios de cabelo haviam sido cortados.

—Achei que Atena não usava armas contra seus inimigos.

— Pois se enganou!

Novo golpe, nova esquiva. Seiya se esquivou três vezes antes de ser arrastado pra fora da sala pela telepatia de Mu, que junto com os outros já se encontrava fora do Salão. Saori não quis nem saber: ao vê-lo paralisado pala telecinese lança a espada bem no seu coração, mas erra já que Mu faz com que Seiya se desvie. Ao ver Seiya sair, imediatamente Milo e Aiolia fecham as portas do Salão. Um grito de ódio e frustração se faz ouvir detrás das portas. Seiya ainda brinca:

—Você ta de TPM é?? Por que parece até que você chupou limão na mamadeira quando era criança, já que sempre foi assim “atacada do juízo”. Arrogante, besta, chata, mimada!!!-Isso tudo Seiya gritava já seguro atrás das portas fechadas. - Mas eu na saio daqui enquanto não tiver respostas. Eu quero saber o que está acontecendo aqui no Santuário!!!- e tenta erguer-se, mas não tem forças e acaba desmaiando no braço que Mu lhe estende para evitar a queda no chão.

— Vamos embora daqui antes que ela nos mate! -Diz Aiolia já a caminho- tivemos muita sorte do Seiya aparecer, mas isso não vai se repetir.

— Aiolia você não disse a Atena que havia deixado Seiya a beira da morte? Então o que ele está fazendo aqui?- Milo pergunta num misto de confusão e surpresa.

— E como eu vou adivinhar? Eu disse a esse cabeça-oca que ele não deveria vir aqui, mas ele não me ouviu.

— Esse é o Seiya, o cara que se reusa a obedecer a ordens, a menos que elas façam sentido pra ele. E no momento, à proposta de Atena não fazia sentido algum para ele... ou para nós. - comentou Mu.

—Esqueçam precisamos nos apresar nosso amigo está perdendo sangue. - disse Shaka apontado para os braços de Mu e para o rastro de sangue que Seiya havia deixado.

—Então vamos rápido.

...

Depois que se acalmou Saori caminhou até o templo da estátua de Atena calmamente. Ela sabe que seu novo mestre tem um “plano B” para liquidar com os Cavaleiros de Bronze.

Ultimamente Saori anda com medo de ser castigada por seu novo mestre. Ela que era a deusa da sabedoria e da guerra e sempre fora uma estrategista brilhante, se envergonharia em dar alguma opinião nos planos de seu mestre. ELE sim era brilhante, não deixando nenhuma brecha para que o seu inimigo soubesse quem ele era ou o que queria. Suas estratégias simples, porém geniais deixavam Saori abismada com a simplicidade, organização e execução dos planos.

Agora ela já estava subindo rapidamente o lance de escadas que a separava do Templo de Atena. Só de pensar no futuro ela ficava extasiada; se livrar de vir a Terra pra ficar se metendo em sucessivos combates, não ter que se sacrificar por todo um mundo de seres que nem acreditam nela ou em seus guerreiros, nem ter que proteger essa mesma raça de seres que fazem questão de se matar odiar e destruir com as formas mais inventivas. Esta fora a promessa que o mestre fizera. E bastava apenas oferecer TODOS os seus Cavaleiros em sacrifício, começando pelos Cav.s de Bronze. Eles haviam causado ira aos deuses do Panteão Olimpiano e problemas aos montes a deusa.

Saori finalmente se aproximou da estatua; próxima a ela havia a figura de uma mulher encapuzada e mascarada com uma armadura de cor que Saori não soube definir. Saori se curvou diante desta figura antes de relatar tudo o que havia acontecido desde que os Cavaleiros de Ouro haviam partido. Depois do relato, foi a vez da misteriosa figura falar.

—Isso mostra que você não tem força com seus guerreiros e não soube se impor diante deles. Sua incompetência não tem perdão. Ou você arranja uma boa desculpa ou...

— Oh, por favor, não me castigue! Existe entre os “de Ouro” e os “de Bronze” uma espécie de pacto ou amizade não sei bem; não entendo porque os “de Ouro” preferem me desobedecer a matá-los. Por favor, perdoe minha fraqueza!

—(suspiro) Bem façamos o seguinte: a partir de agora, nós daremos conta dos Cavaleiros de Bronze. Você terá ordens em breve e provavelmente também receberá um castigo. Mas por enquanto suspenda as ordens anteriores; deixe que os “de Bronze” venham até o Santuário se quiserem, que se reaproximem de você e dos outros. Não diga mais nada e não interfira. A partir de agora somos nós que vamos agir. Ficou claro Atena?

—Por favor, mestra me dê só mais uma chance de acabar com eles, e eu prometo não falhar convosco, dê-me apenas uma chance!

—Não. Essa foi sua única chance, e você não soube utilizá-la como deveria para acabar com eles. Não temos mais tempo a perder, temos um prazo e precisamos cumpri-lo. Seja como for, você deve castigar os Cavaleiros de Ouro, pois se não o fizer suas rédeas vão se afrouxar mais ainda e você perderá o controle total sobre eles.

—Sim mestra. - disse Atena resignada, em voz baixa.

Atena deu as costas e saiu. A jovem ficou olhando Atena partir, decepcionada com o comportamento de cordeirinho da deusa.

“Atena, por que você não reage, e ergue a cabeça?” Mas a moça sabia a resposta.

Atena já não era mais uma deusa há tempos.

Agora ela era apenas uma humana.

Apenas uma menina, nominada Saori.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A saga de Afrodite - Os Cavaleiros do Zodíaco" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.