A saga de Afrodite - Os Cavaleiros do Zodíaco escrita por LazyMonteiro


Capítulo 4
A Luz que Buda leva a Andrômeda


Notas iniciais do capítulo

Meu aniversário foi essa semana dia 06/07 (véspera do festival das estrelas chinês) e eu ainda estou comemorando comendo gordices.
Colaborem comigo, deixem reviews nem que seja xingando.
Não pretendo postar desenhos desse capítulo nem a pau, mas mais pra frente quem sabe?
Quero pedir desculpas se os caps. saem meio esquisitos é que tenho mania de escrever na madrugada, quando a mente está ligeiramente confusa. E esse e o próximo em particular ficaram bem esquisitinhos.
Enjoy!
Esse capítulo e o próximo vão ser bem curtinhos por questões que ficarão claras no texto.
Boa leitura.



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Mansão dos Kido. Japão.

Shun está se sentido mais do que sozinho. Está se sentindo abandonado. Não teve respostas dos seus irmãos a quem enviou telegramas, e muito menos de Shaka, seu “informante” dentro do Santuário.

Desde a última vez em que Saori havia agido de forma esquisita ela mandara que os “de Bronze” fossem executados. Shun havia combinado com Shaka de que este deveria informá-lo de qualquer ordem estranha da parte de Saori, pois poderia ser algo causado pelos inimigos de Atena; como Shun era o único que de fato morava na mansão e sempre estava mais próximo da deusa era ele quem tinha maior possibilidade de perceber algo mais rápido. Algo estava acontecendo, ele tinha certeza e geralmente acabava sobrando para ele e seus irmãos, e dessa vez Shun tinha a forte impressão de que novamente esse era o caso. Andrômeda já havia pressionado Tatsumi que havia ficado no Japão, mas como este não havia dito nada de útil, ele desistira. O que só inquietava mais ainda seu âmago.

Shun estava voltando de um passeio a Marina, e havia acabado de tomar um banho quando sentiu um Cosmo bem familiar nos jardins internos. Trocou de roupa rapidamente, e foi para a varanda (o quarto de Shun ficava no 1° andar), onde focou tentando localizar melhor. Era como se o dono do Cosmo estivesse com medo de ser descoberto. Resolveu descer, ainda descalço, com os cabelos pingando, saltou da sacada até a grama. Um Cosmo dourado o atraía e o estava levando para os jardins. Correndo o seguiu, até encontrar o dono do Cosmo.

—Eu estava esperando, mesmo por você. - disse Shun preucupado- Eu achei que algo pudesse ter acontecido, ou... - Shun deu um suspiro- eu... não sei o que pensar.

O homem que estava nas sombras se aproximou. Era Shaka, o Cavaleiro de Virgem. Shun se surpreendeu ao ver a expressão de preocupação no rosto da Shaka, mas o que lhe surpreendeu de verdade foi Shaka estar de olhos abertos; nem sabia o que pensar ao ver isso, mas um alarme de perigo soou na sua cabeça. Olhos abertos só significavam uma coisa com Shaka: que ele iria lutar.

 - Shun é melhor começar te dizendo que eu não vim ate o Japão pra te ferir, apesar de que essas foram às ordens que me foram dadas.

—Como assim? Quem passou ordens pra me... ferir? -Perguntou Shun, certificando-se de que “ferir”, era apenas um eufemismo que Shaka estaria usando.

Shaka olhou surpreso para Shun.

— Você ainda não recebeu nenhuma notícia dos seus irmãos? A essa hora eles já devem ter sofrido ataques dos outros cavaleiros. Se você não recebeu nada, deve ser porque as notícias não são boas...

Shun sentiu o sangue fugir das extremidades.

—Meus irmãos foram atacados por vocês?! O que diabos está acontecendo, porque você não me avisou nada, porque veio até aqui você mesmo?? O que houve com meus irmãos?

Shaka ignorou as perguntas aflitas.

—Atena. Sabe o que foi que aconteceu com ela enquanto estava aqui no Japão? Ela voltou ao Santuário e deu ordens de que qualquer Cavaleiro que encontrasse um de vocês cinco deveria executá-los, caso contrario será acusado de Alta Traição. Quatro de nós foram incumbidos de persegui-los e matá-los antes que vocês pisassem no Santuário novamente. Pelo visto dois de vocês já caíram; agora com você restam três, mas eu não vou cumprir as minhas ordens. Eu... recuso-me. - Essas ultimas palavras doeram mais em Shaka do que Shun pôde imaginar.

Shaka olhou bem pra Shun antes de dizer o que pretendia. Cravou os olhos azuis na face angelical do Andrômeda com uma expressão séria, mas seus olhos demonstravam algo que Shun não entendeu, era algo que tentava deixar claro o que ele sentia.

—Shun isso não é um pedido, é uma ordem de um superior seu: Não volte ao Santuário, ou terei que matá-lo; Milo se rebelou e foi fortemente punido diante de nós pela própria Atena. O que eu estou dizendo é que não é necessário que você, ou os outros voltem, pois nós que estamos lá também queremos descobrir o que esta acontecendo, e estamos nos esforçando pra isso. Nós não podemos sais de lá sem razão aparente e tudo o que sabemos é que há uma aura poderosa em volta de Atena, uma aura que não conseguimos saber de onde vem, ou de quem seja. Essa aura a está controlando, forçando suas ações, e não conseguimos retira-la dela, eu já tentei – foi aí que Shun notou as olheiras no rosto de Shaka; ele parecia estar há dias sem dormir – e não que estamos no santuário não podemos desobedecer suas ordens diretas. Nenhum de nós do zodíaco dourado pretende abandona-la, mas sem saber com o que lidamos é muito mais difícil lutar. Tentem vocês os de bronze que restam descobrir o que houve longe de lá e quando soubermos de algo informamos imediatamente. Prometa pra mim, que ao menos você não vai voltar pro santuário.

—Eu...

—Shun por favor – Shaka disse isso agora segurando fortemente nos ombros de Shun. Ainda olhava em seus olhos – por favor.

—Eu prometo. Não vou pro santuário, não sem saber o que está acontecendo. E farei de tudo pra que os outros também não vão.

Shaka pareceu se acalmar. Soltou Shun e ergueu a cabeça com os olhos fechado com uma expressão mista de calma e aflição. Ainda desse jeito estendeu a mão para dar a Shun uma linda rosa vermelha (que pedira para que Afrodite de peixes fizesse, -sem veneno- senão a Rosa já teria murchado). Abri os olhos.

—Mas por tudo que eu tenho visto e sentido... eu tenho a impressão de que a inimiga de Atena gosta muito desta flor... e tem motivos especiais para isso. Tome cuidado vocês.

Shun recebe a rosa da mão de Shaka, mas a rosa lhe espeta os dedos, fazendo com que Shun a solte e a flor caia no chão. Shun se abaixa para pegar a Rosa, e quando se levanta Shaka já tem sumido.

Shun fica só, olhando para a rosa que agora está com algumas gotas de sangue do jovem em suas pétalas e acaba lembrando que Saori tem uma espécie de alergia a pólen de rosas.

...

Só que neste exato momento Saori está só em seu salão governamental, sentada em um trono, coberto de pétalas de Rosas, com Rosas de todas as cores, em todas as paredes e no chão, rindo com um olhar vazio olhando e se divertindo muito vendo por uma espécie de Pia onde as águas mostravam o que estava acontecendo apenas em se chamar pelo nome da pessoa, os Cavaleiros de bronze serem massacrados, um a um, pouco a pouco.


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Notas finais do capítulo

Eu pretendia ilustrar essa cena da Saori cercada de rosas, mas deixei de mão só deus sabe o porque.
Agora já foi.
Tá prestando? Comenta ai.



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