Reino de Alabasta – Nanohana

Apesar dos planos da Baroque Works de dominar Alabasta, a cidade de Nanohana parecia bem tranquila. As pessoas andavam para cima e para baixo, os comerciantes vendiam seus produtos, as crianças brincavam. Nada parecia fora do normal. O navio dos Chapéus de Palha estava encarado próximo a cidade.

“Então, uma cidade em Alabasta é assim.” Usopp comenta calmamente.

“Comida!” Foi a única coisa que Luffy pensou.

“Escutem, pessoal. Eu só vou falar uma vez. Espero que todos vocês se comportem da melhor forma possível.” Nami fala séria.

“Sim, Nami-san!” Sanji fala todo apaixonado.

“A pessoa com quem você mais tem que se preocupar já saiu.” Zoro fala calmamente.

“Comida!” Luffy fala correndo para longe.

“Ei, espere!” Nami fala irritada.

“Ele é completamente inumano.” Usopp comenta despreocupado.

“O que devemos fazer?” Vivi pergunta preocupada.

“Não se preocupem.” Sanji fala se apoiando no parapeito do navio. “É só ir para o lugar mais barulhento que pudermos encontrar. É lá que ele vai estar.” Termina pulando para o solo.

“Ele tem razão.” Usopp concorda a contragosto.

“Puxa...” Nami fala cansada. “Eu espero que ele se lembre de que há uma recompensa pela cabeça dele. Principalmente em um país desse tamanho.”

“Deixem-o em paz.” Zoro fala descendo do navio também.  “Ele vai ficar bem. Vamos lá comer. Pensamos nestas coisas depois.” Chopper também desceu querendo acompanhá-los.

“Zoro tem razão. Não adianta ficar pensando nisso. Eu também vou.” Naruto fala descendo do navio e indo atrás do espadachim e do cozinheiro.

“Todos eles...” Nami começa irritada.

“Carue e eu não podemos acompanhar vocês.” Vivi fala de repente.

“Porque? Está com dor de barriga?” Usopp pergunta curioso.

“Muitas pessoas aqui me reconheceriam.” Explica a princesa.

“Ela tem razão.” Zoro concorda.

“Não se preocupe! Eu trago um pouco de comida, Vivi-chan!” Pede Sanji sorrindo.

Carue começa a fazer muito barulho assustado quando reconhece o navio do Mister 2. Alguns olham preocupados, mas nem todos estavam.

“Então ele está aqui.” Sanji fala calmamente.

“E isso significa problemas.” Ajuntou Zoro.

“Seremos reconhecidos.” Naruto fala sem se alterar.

“Não se preocupem. Eu tenho um plano.” Usopp fala confiante.

O plano do atirador era muito idiota. A ideia dele era pegar um enorme cobertor e aqueles que a Baroque Works conhecia ficaram escondidos enquanto Chopper e Sanji andavam ao lado do pano que os cobria. Quando eles encontraram um lugar seguro, uma lugar que devia ter sido uma casa, agora um lugar em ruínas sobrando apenas um pouco de parede.

“Certo! Pessoal, a barra está limpa.” Usopp fala feliz pelo seu plano.

“Já nos descobrimos.” Zoro fala entediado.

“Parece que ninguém nos percebeu!” Usopp fala vitorioso.

“Isso sim seria um milagre.” Nami e Naruto falam ao mesmo tempo incrédulos.

“Vivi-chan, aqui você vai estar livre dos olhares dos outros pelo menos por enquanto.” Sanji fala confortando a garota. “Vivi-chan?” Sanji chama depois de ver que foi ignorado.

“Sim?! Sim, sim. O que foi?” Vivi pergunta de se tocar que falavam com ela.

“Qual é o problema?” Sanji pergunta preocupado.

“Eu sinto muito. Estava só pensando...Pelo menos enquanto eu estava olhando a cidade, tudo ainda parecia estar muito bem. E, mesmo que eu não possa ficar despreocupada, eu acho que o lugar pode ser salvo.” Vivi fala apertando o pano com força.

“Você tem razão. A cidade parece estar em paz.” Nami fala confortando a garota. Mas essa não era para conforto.

“Ei, Vivi. Você disse que tinha forças para suprimir a rebelião, certo? Então, qual é o próximo passo?” Após alguns segundos, completou. “O que nós temos que fazer? Se ainda pudermos salvá-los, temos que agir logo.”

“Sim, isso é verdade. Mas vocês só prometeram que iriam me trazer para Alabasta e...” Vivi começa, mas Nami dá um cascudo na testa dela.

“Chega! Eu não acredito que você ainda esteja falando deste jeito.” Nami fala brava.

“Nami-san” Vivi fala surpresa.

“Navegamos juntos por todo o caminho até aqui. Acha que vamos te abandonar justo agora?” Nami pergunta, mas a resposta era óbvia.

“Ela está certa, Vivi. Não fique distante de nós agora.” Usopp fala concordando com a navegadora.

“Eu estou bastante interessado nesse Shichibukai.” Naruto fala empolgado.

“Já chega dessas suas tolices!” Nami fala irritada com Naruto e voltou-se para a princesa. “De qualquer forma, pare de pensar nisso!”

“E, é claro, todos com exceção de mim também estão sendo caçados. É assim que as coisa são.” Sanji ajunta sorrindo.

“E, se este país for massacrado, eu não vou receber meu pagamento por te trazer aqui, certo?” Nami pergunta com uma cara assustadora.

“S-Sim!” Vivi concorda na hora.

“Que bom que você compreende!” Nami fala com um brilhante sorriso.

“Você vai parar é no inferno.” Zoro comenta incrédulo.

“Obrigado por isso, Zoro. E eu também não me esqueci do seu débito.” Nami fala olhando o espadachim.

“Sua...” Zoro fala irritado.

“Eu vou cobrar isso de você, mesmo se eu for um fantasma!” Nami fala irritando Zoro.

“Ah, maldita!” Ofende o espadachim irritado.

“Vai ter que me pagar quatrocentos mil beries, precisamente!” Nami fala com um sorriso cruel.

“Agora você aumentou!” Reclama o espadachim.

“E, se não pagar logo, vou aumentar ainda mais!” Nami avisa deixando Zoro desesperado e Vivi sorrindo da situação.

“Ei, Usopp...Será que você...” Zoro começa com calma.

“Não.” Usopp nega rapidamente emprestar dinheiro.

“Naruto, você bem que podia...” Zoro apela para Naruto que dá um belo sorriso, Zoro sorriu também achando que ele ia dar o dinheiro.

“Não mesmo. Quando eu ofereci para pagar suas espadas, você recusou. Agora aguente as consequências.” Naruto fala sério.

“A Nami-san está certa!” Sanji fala entrando na conversa.

“O que?!” Zoro fala irritado com Sanji começando uma briga. Naruto suspirou pesadamente antes de levantar e dar um cascudo na dupla e logo fazendo um gesto de cabeça para Vivi continuar a explicar o plano.

“A noroeste desta cidade, fica o Oásis de Yuba. A base dos rebeldes fica nesse lugar. Primeiro eu quero ir até lá e impedir a rebelião.” Vivi explica calmamente. “Mas, para chegarmos em Yuba, temos que atravessar o deserto. Temos que conseguir comida e água necessárias aqui, mas...se o Mister 3 estiver na cidade...” Vivi fala chateada.

“Ah! Se o problema for só este, está tudo bem. Ele nunca me viu.” Sanji fala apontando para si mesmo.

“É verdade. O Sanji-kun nunca se encontrou com aquele bando.” Nami fala se tocando de que é verdade.

“E há mais um detalhe.” Completa Zoro.

“Mas é claro! O Chopper, também.” Nami fala olhando para a rena.

“Isso é ótimo. Vamos ter muita coisa para carregar, então eu conto com você.” Sanji fala com Chopper.

“Certo, eu entendi!” Chopper fala animado.

“Ei, vocês vão ficar bem?” Usopp pergunta preocupado.

“Eu vou ficar bem. Quero fazer tudo que eu puder!” Chopper responde determinado. “Seu eu estiver nesta forma, não terei problema algum, certo?” Pergunta mudando para uma forma de quatro patas.

“Isso mesmo! Você é um verdadeiro homem, digo, rena!” Usopp fala com um joinha para a dupla.

“Ele está mais empolgado que você, Usopp.” Naruto comenta tocando o ombro do narigudo com veemência.

“Cale-se!” Ordena o narigudo irritado.

Sanji e Chopper saíram para comprar tudo o que foi pedido. Os membros masculinos tiveram problemas em convencer o cozinheiro a comprar o que eles queriam, já que ele só dava atenção para Nami e Vivi. Depois de muita discussão e um pedido de Nami o cozinheiro enfim aceitou o pedido de todos.

“Aquele idiota...Onde ele está e o que está fazendo?” Nami pergunta irritada o paradeiro de seu capitão irresponsável.

“Acho melhor você não perguntar.” Naruto fala entediado já sabendo onde diabos estava seu capitão. Ao arredores da cidade de Nanohana.

Luffy correu como um louco em busca de comida, mas o problema era que ele e Zoro tinham uma coisa meio que, em comum. Eles se perdiam e agora Luffy estava no meio do nada procurando um restaurante.

“Esse não parece um lugar onde um restaurante estaria...” Luffy comenta a ninguém em especial. “Bem, na verdade...Onde eu estou?!” Grita querendo saber a resposta. “Não tem outro jeito. Vou ter que voltar de onde eu vim.” Fala voltando a andar, mas logo pega um vislumbre de uma casa e havia fumaça saindo dela. “Comida!” Grita correndo até a casa. Luffy associou fumaça ao preparo de comida e não pensou duas vezes em sair correndo em disparada para a tal casa.

“O que é isso? Não se parece com um restaurante. Com licença!” Grita Luffy querendo ver se tinha alguém. Luffy não teve resposta. “O que? não há ninguém por aqui?” Luffy para o lado e vê barris. “Oh, água!” Mas não tinha nada. “Eu ficaria feliz se poucas gotas saíssem...”

Do outro lado da casa, Luffy encontrou vários sacos com um pó verde. Estando com fome pensou ser comida e colocou um pouco na boca apenas para cuspir de volta. Irritado colocou todos os sacos no incinerador e começou a chover, um velho que estava escondido na casa ouviu Luffy falar que estava chovendo e o viu bebendo água da chuva.

O velho se irritou e começou a atacá-lo perguntando sobre os sacos que haviam no canto e Luffy honestamente respondeu que queimou tudo, assim irritando ainda mais o velho. Luffy passou a desviar dos golpes do homem que balbuciava algo sobre sonho e tudo mais e Luffy devolvia que ele podia comprar mais, mas o mesmo falou que o pó era ilegal.

Luffy passou a olhar para ele com outros olhos dizendo que ele era um criminoso, assim o homem decidiu atacá-lo, um erro, na verdade. Depois de homem ser derrotado facilmente, se dispôs a explicar para Luffy o que era aquele pó e quais suas propriedades, mesmo que o chamasse de burro em algumas ocasiões, o que rendia um cascudo do mesmo. O velho sobre a seca que Alabasta vem enfrentando, em resumo tudo.

Luffy logo perguntou se o sonho do homem era salvar o país e ele corrigiu dizendo que o seu objetivo era ganhar dinheiro, mas mesmo ele ignorou tudo quando o homem lhe deu uma marmita de comida. Luffy foi embora dizendo que não poderia denunciá-lo por cometer um crime porque ele era um pirata. O homem ficou indignado por ser enganado, mas deixou para lá.  

XxX

Vivi observava de longe, Sanji e Chopper chegarem com as coisas que todos pediram. Roupas, comida, água dentre outras coisas. Claro que ele deu uma valorizada nas roupas que comprou para as garotas e Naruto não tinha do que reclamar. Nami e Vivi ficaram muito bonitas com as roupas.

“Ah, isso é magnifico! Adoro coisas deste tipo.” Nami elogia olhando a si mesma. Ela ficou muito feliz quando viu que Naruto não parava de secá-la com os olhos. E começou uma pequena dança sensual para o loiro.

“E quanto ás coisas que eu te pedi para fazer, Sanji-san...Isso aqui não são...roupas de dançarinas?” Vivi pergunta sem jeito por estar quase seminua.

“Não são lindas?! Ficam ótimas em vocês!” Sanji fala com corações nos olhos.

“Mas eu pedi roupas que os cidadãos usam.” Vivi fala sem graça.

“Dançarinas também são cidadãs!” Sanji argumenta secando a princesa.

“Mas para andar no deserto...” Vivi começa, mas nem termina.

“Não se preocupe. Se você ficar cansada, eu te carrego!” Sanji fala sorrindo que nem bobo.

“É inútil fala com ele.” Vivi chega a essa conclusão.

“Mas, se querem saber, comparados ás garotas, vocês três dias ainda se parecem com um trio de ladrões!” Sanji fala olhando para Naruto, Zoro e Usopp.

“E quanto a você?” Zoro pergunta comendo um pedaço de carne.

“Eu não quero ouvir isso de você, cozinheiro de merda.” Naruto fala sem tirar a atenção do livro que estava lendo.

“Chopper, o que você está fazendo?” Usopp pergunta curioso. Já que o mesmo estava deitado no chão com a mão no nariz.

“É mesmo. Onde você estava?” Sanji pergunta curioso.

“Vários lugares!” Chopper responde com o nariz irritado. Ele estava pensando em quem era aquele grupos de humanos que estavam com várias armas e seu líder se chamava Kohza. Mal sabia ele que tinha se encontrado com o exército rebelde.

“Ele está passando mal?” Nami pergunta preocupada.

“Ah, o perfume está incomodando ele.” Explica o cozinheiro. Ali perto, Carue tomava água calmamente.

“Perfume?” Nami pergunta confusa.

“Ah, sim. O nariz do Tony-kun é muito sensível.” Vivi lembra de repente. “Alguns aromas ficam fortes demais.”

“Tipo este aqui.” Nami fala e passa perfume no pescoço perto da rena.

“Ei, para com isso!” Chopper grita irritado com a navegadora.

“Você é o demônio, Nami!” Naruto fala com pena do companheiro de nariz azul.

“Vai dizer que não gostou?” Nami pergunta enlaçando seus braços no pescoço de Naruto, fazendo seu pescoço ficar bem próximo a boca do shinobi. Naruto segurou a cintura da ruiva e a aproximou para si.

“Não me provoque, Nami.” Fala Naruto no ouvido dela deixando-a arrepiada e logo a solta. Sanji logo fala várias coisas apaixonadas ali no canto.

“Você é idiota?” Zoro pergunta sério enquanto bebia. Sanji ficou irritado com ele, mas nada disse.

“De qualquer forma, agora temos tudo de que precisamos para atingir nosso objetivo inicial, certo?” Pergunta Usopp. A princesa concorda.

“Você disse que nosso próximo destino é Yuba, certo?” Nami pergunta com o coração acelerado. Ela realmente chegou a pensar que Naruto fosse a beijar na frente de todos.

“Mas temos de atravessar o deserto para chegarmos até lá. E essa pode ser uma jornada muito mais complicada do que podem imaginar. Nunca se está certo do que vai acontecer. Um passo em falso e nada pode garantir que vai...escapar com vida naquela terra de calor escaldante.” Vivi fala entristecida. “Eu ainda estou preocupada em levar todos vocês para um lugar assim, mas eu quero devolver a paz a esta terra. Então...Então eu gostaria de pedir mais uma coisa. Pessoal, por favor, emprestem-me toda sua força! Por favor!”

“Você finalmente disse...Estava esperando por isso.” Nami fala com um sorriso.

“Ficar sem saber o que vai acontecer é...o mesmo que navegar pelo oceano, não é, Vivi-chan?” Sanji pergunta com um sorriso.

“Sim, não é nada que não fizemos antes.” Zoro complementa ao se levantar.

“Eu estou ansioso para ver o deserto.” Chopper fala animado.

“Como um pirata, eu não posso recusar uma aventura.” Naruto fala sorrindo também ao guardar seu livro.

“Muito bem, pessoal! Animem-se, pois estamos indo para Yuba!” Usopp fala animado e todos levantam os braços animados também, até Carue. Depois de um tempo em silêncio, Naruto comentou.

“Não está faltando alguém?” Naruto fala com cara de tacho.

“Aquele idiota!” Nami fala irritada com Luffy.