Aprendendo a ser um pirata escrita por zacfire


Capítulo 29
Uma médica que foi chamada de bruxa.


Notas iniciais do capítulo

Não deixem de ler.



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O grupo que foi de encontro a médica no topo da torre estava cercado por Lapahn enormes, Naruto sabendo que perderia um longo tempo lutando com os coelhos selvagens se aproximou de Luffy já fazendo três clones.

 

— Luffy, deixe que eu vou levar a Nami até um médico. Pede Naruto sussurrando no ouvido do capitão.

 

— Porque? Pergunta confuso. Eu posso levá-la.

 

— Essas coisas não tem intenção de nos deixar passar. Fala Naruto para Luffy que assente concordando com Naruto e passando a navegadora cuidadosamente.

 

Observando os inúmeros Lapahns a sua frente, o loiro sabia que a situação não era nada boa. Não só estavam sem tempo para acabar com todos aqueles animais, como também, todo movimento brusco feito por Naruto, havia a chance de prejudicar Nami. A navegadora já estava muito debilitada, eles não podiam se dar ao luxo de expô-la a qualquer risco, por menor que fosse.

 

Sanji, sendo o defensor e adorador de donzelas que era, apesar do fato da Nami ser uma donzela ser questionável, entendia muito bem a situação que se encontravam.

 

— Pela forma como se movem em um ambiente como este...É claro que são animais selvagens de neve. Estamos em desvantagem aqui. Falou o cozinheiro, com um sorriso tenso no rosto. Normalmente alguns animais selvagens não lhe intimidariam, fossem coelhos assassinos ou não, mas levando em conta a desvantagem do terreno em que deveria batalhar e a segurança de Nami, Sanji estava preocupado. Ele sabia que havia apenas um caminho a seguir. Naruto! Não importa o que aconteça, não contra-ataque nenhum desses ursos polares!

 

Apesar de Naruto entender aonde Sanji queria chegar, Luffy, ao seu lado não entendeu.

 

— Porque? Se Naruto não lutar nós iremos demorar mais para tirar esses ursos polares da frente.

 

Ignorando o fato de Luffy chamar os Lapahns de ursos, Sanji explicou.

 

— Porque se Naruto acertá-los...Ou se acertarem Naruto...O impacto iria direto para Nami-san! Olhando de relance para a navegadora, que apesar de estar bem segura nos costas de Naruto, mesmo que a troca tenha sido feito muito rápido estava bem firme, ainda sim ela bufava de exaustão, acrescentou. Você sabe como a situação dela é crítica...Do jeito que está, qualquer impacto pode matá-la.

 

— E-Entendi...Certifiquem-se apenas de não ser atingido, Naruto. Fala Luffy, tenso com a possibilidade de que Nami poderia realmente morrer. Ajeitando seu chapéu, o jovem capitão estreitou os olhos e observou a “manada” de Lapahns a sua frente. Eu garanto que limparei esses ursos polares do seu caminho!

 

Naruto sorriu ao ouvir isso e trocou olhares com seus clones brevemente e eles rapidamente entenderam o recado. Quando surgisse a oportunidade eles deveriam avançar.

 

Entendido, capitão...

 

Pouco antes de terminar sua resposta, Naruto viu um dos Lapahns saltar em sua direção. Ele estava prestes a desviar, mas sequer precisou. Cumprindo o que havia prometido, Luffy colocou-se a sua frente e disparou um poderoso soco de direita na barriga peluda do animal, arremessando-o longe de Naruto, e Nami, no processo.

 

— Muito bem, Luffy! Elogia Sanji, o qual observava no momento os outros Lapahns prepararem-se para um ataque em conjunto, ainda mais furiosos por assistirem seu companheiro ser espancado com apenas um soco. Você e eu abriremos caminho para Naruto no meio desses coelhos de merda. Depois, quando tiver passado, vamos manter os Lapahns ocupados, pro Naruto até a montanha sem interferências.

 

Tanto Luffy, quanto Naruto, assentiram em positivo, pois era o melhor plano que eles poderiam chegar enquanto corriam contra o tempo.

 

Estalando os dedos de sua mão, Luffy declarou.

 

— Certo. Vamos espancar alguns ursos polares.

 

Como se aquela frase declarasse o começo entre a guerra entre humanos e animais, os Lapahns voaram para cima dos chapéus de palhas.

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Com Usopp, Vivi e Dalton...

 

Sentindo a neve fria bater contra seu corpo, Dalton olhava para as montanhas do norte, pensativo. Mesmo sendo piratas, o grandalhão simpatizou-se com aquela demonstração de devoção, dada por eles no navio, a sua companheira doente. Por isso, estava preocupado. Aqueles três, mais a navegadora, já deveriam estar a meio caminho de alcançar as grandes rochas Drum, e isso significa que estavam na parte mais perigosa do caminho até o castelo...Excluindo a escalada inumana nas rochas, é claro. Mas o que mais preocupava Dalton era Naruto, o loiro que provavelmente estava na casa dos vinte e cinco anos havia levado três tiros em cheio, mas seu corpo nem sua expressão mudaram em nada. Isso não era possível! Quem leva três tiros e age normalmente? A única coisa que Dalton podia pensar era que Naruto tinha um corpo resistente. Será que é efeito de alguma akuma no mi? Enquanto pensava isso, ouviu.

 

— As coisas estão ficando feias lá em cima. Comenta Usopp preocupado.

 

— Nami-san, por favor, fique bem. Pensa a princesa preocupada.

 

Dalton que observava Usopp e Vivi preocupados, perguntou.

 

— Quem realmente são vocês? Navegando pela Grand Line com apenas sete membros e sem um médico...É bastante absurdo.

 

— Somos piratas! Explica Usopp. É por isso que apontaram aquelas armas para nós, certo? Bem, a tripulação é pequena, mas, enquanto o bravo guerreiro do mar, Usopp-sama, estiver com eles, nunca haverá derrotas

 

— Mesmo? Pergunta Dalton sem acreditar na mentira do narigudo.

 

— Se bem que nós estamos mesmo querendo um médico. Fala se lembrando das palavras de Vivi sobre ter um médico a bordo. Achamos que fossemos encontrar algum nesta ilha que estivesse disposto a se tornar nosso companheiro, mas...Quem iria pensar que o único médico da ilha seria uma bruxa que mora em um castelo.

 

Vivi nada disse apenas ouviu a conversa entre eles pensativa no que fazer depois que deixassem a ilha.

 

— Uma combinação bem estranha. Admite Dalton. Vocês não são o tipo de piratas que estamos acostumados.

 

— Dalton-san! Dalton-san!

 

Olhando na direção da voz, Vivi percebeu uma mulher se aproximar. Como a princesa havia deduzido ao ouvir sua voz, a tal mulher já nas casa dos quarenta. Ela carregava uma cesta cheia de cebolinhas, mas era isso que mais chamava a atenção para si, mas sim seu tamanho. A mulher era grande, não só no quesito altura, como de circunferência também. Algo que, combinado com seu grosso casaco de pele, lhe passava a imagem de um urso.

 

Repreendendo-se por pensar algo assim de uma pessoa, Vivi pegou Usopp com o canto dos olhos. Aparentemente, o narigudo teve os mesmo pensamentos que ela, pois chegou ao ponto de praticar uma saudação igual ao que Dalton lhes ensinou a fazer quando encontrassem um urso alpinista, logo quando adentraram a ilha.

 

Envergonhada pelas ações de seu companheiro, Vivi escutou o que a mulher tinha a dizer, ignorando o narigudo como se eles não se conhecessem.

 

— Dalton-san, era você que estava à procura de um médico, não é?

 

— Uhn...Sim...Mas a paciente acaba de ser levada para...Antes que Dalton terminasse a mulher llhe interrompeu.

 

— Dizem que ela acabou de descer a montanha aqui do lado, Cocoaweed.

 

Um silêncio se formou depois da frase da mulher. Quando saíram do seu estupor, falaram.

 

— O que você disse?! exclamaram em uníssono Dalton, Usopp e Vivi, todos surpresos com a notícia.

 

— Eles se desencontraram! Berrou o atirador.

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Em Cocoaweed...

 

Em uma taverna bastante conhecida na vila, uma criança chorava sem parar, assim incomodando alguns dos clientes, já que a criança era filho do dono.

 

— Ei, taverneiro! Será que pode fazer ele parar com isso? Pergunta um dos clientes. Esse garoto está chorando tão alto que eu não consigo mais aguentar!

 

— Eu sinto muito. Pediu o pai do menino. Ei, Tamachibi, o que há de errado? Está sentindo dor? Se não parar de chorar não vou poder fazer nada. Está atrapalhando os clientes. Mesmo assim o garoto não parou de chorar, irritando o pai. tamachibi! Fale agora o que há de errado! Se você não parar vou ter por lá fora!

 

Do lado de fora da taverna a única médica da ilha encarava as portas duplas do bar com um sorriso no rosto.

 

— A bruxa...Fala um dos moradores assim que a percebeu.

 

— Estou com medo. Fala um outro morador. E está com “aquilo” de novo...Aquele monstro esquisito.

 

— Ora, ora...Fala a médica massageando o pelo de Chopper. Mais que pai horrível que esse garoto tem. Quando uma criança não faz nada além de chorar, significa que seu corpo está doente.

 

A médica se dirigiu até a porta e a quebrou com um soco, surpreendendo todos do outro lado com sua entrada chamativa.

 

— Desculpem-me. Pediu a médica. Estão felizes, suas pestes?

 

Todos se amontoaram no canto do bar ao perceber quem tinha entrado no bar.

 

— Doutora Kureha! Exclamaram todos surpresos ao mesmo tempo.

 

— O segredo da minha juventude? Pergunta Kureha sem entender.

 

— Não te perguntamos isso! voltaram a exclamar em uníssono.

 

— Eu não acredito que ela tem cento e quarenta anos! fala um dos frequentadores do bar.

 

A doutora Kureha jogou uma faca bem perto do rosto do homem que falou sua idade, quase o acertando para logo falar.

 

— Eu tenho cento e trinta e nove! Corrigiu a médica. Mesmo com a repentina chegada da mulher conhecida como “bruxa” a criança não deixou de chorar. Quer que eu dê uma olhada?

 

O pai do menino preocupado, logo se intervém entre o filho e a bruxa.

 

— Para que? meu filho não está doente! Fala o homem com medo da mulher.

 

A mulher deu um grande sorriso antes de falar.

 

— Você é médico? Questiona a “bruxa”. Como não recebeu uma resposta, continuou. Então, vamos embora, Chopper.

 

— Espere, por favor! Pediu o homem sabendo que seu filho estava doente.

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Com Dalton, Usopp e Vivi...

 

Assim que eles souberam que a médica estava em uma vila ao lado, logo trataram de arrumar um transporte para ir até lá, Dalton sentindo-se culpado resolveu ir junto dos dois piratas que ficaram em sua casa. Nesse momento o trio estava em um trenó, que era puxado por quatro renas indo até cocoweed.

 

— Desculpe-me. Pediu Dalton. Isso foi descuido meu. Ontem eu ouvi falar que a médica iria descer a montanha, mas...Eu achei que levaria dias até ela realmente vir.

 

— Não se preocupe. Pediu Usopp. Não foi sua culpa. O problema é a força inumana do luffy, Naruto e do Sanji! Mesmo se tentássemos segui-los pelas montanhas geladas...Nunca conseguiríamos alcançá-los! Se a bruxa estiver na vila cocoweed, só temos que pedir que ela volte ao castelo imediatamente!

 

— É você está certo. Concorda Vivi. Não temos outra escolha.

 

A doutora Kureha ordenou a Chopper que trouxesse uma bacia com água quente e colocasse perto do garoto que havia sido colocado na cama.

 

— Minha mão está doendo! Reclamou o menino.

 

— Sua mão...É isso mesmo? Pergunta Kureha. Então que tal isso? fala apertando a perna do menino fazendo-o sentir dor.

 

— Minha perna dói! Reclamou o menino.

 

— Puxa, você até esqueceu da dor em sua mão...Fala ela sarcástica.

 

— O que acha que está fazendo?! Pergunta o pai irritado.

 

— Está feliz? Pergunta ela zombando. Que bom! Agora fique quieto.

 

Depois de um breve tratamento, o menino foi diagnosticado com inflamação nos ossos que foi rapidamente tratado, com a ajuda de Chopper, que na hora de pagar foi um absurdo, a médica pediu cinquenta por cento dos lucros do bar, o pai mesmo a contra gosto decidiu pagar porque seu filho ia se recuperar.

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Com Zoro...

 

Zoro que havia ficado no navio e do nada decidiu fazer um treinamento intensivo, estava passando por um aperto nesse momento. Ele tirou a camisa ficando apenas com a calça, uma forma de aumentar sua resistência aos vários tipos de clima.

 

— Mas que frio! Reclama o espadachim. Meu corpo vai ficar todo dormente como se estivesse congelando! Rindo, falou. Mas eu ainda não terminei! Assim que eu terminar de limpar minha mente, o fogo se tornará frio...e o gelo ficará quente!

 

Carue que observava tudo do Going Marry se perguntava qual a utilidade de tal treinamento, mas ao mesmo tempo ficou preocupado se o espadachim faria alguma besteira.

 

— Ei, Carue! Chama Zoro. Desça você também! Este treinamento vai ser ótimo para seu corpo fraco!

 

Carue recusou com todas as forças ao fechar os olhos e balançar negativo a cabeça, mas quando voltou a abrir os olhos não viu mais Zoro e pensou que o mesmo havia se afogado, assim pulou atrás do espadachim.

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Com Naruto...

 

— Uau...É realmente grande olhando daqui...Falou o loiro, olhando para o alto, enquanto tentava ver o fim do paredão de rochas que teria que escalar para chegar ao castelo.

 

Não muito tempo atrás, Luffy e Sanji, haviam criado uma abertura para ele passar entre os Lapahns. O loiro, depois de despedir de seus companheiros, os quais ficaram distraindo os grande coelhos de neve, pode rumar sem mais problemas as rochas Drum. Agora ele se encontrava de frente para elas, pronto para fazer a maior escalada de sua vida.

 

Sentindo Nami tremer contra seu corpo, ficou preocupado. Ele havia reparado como o clima tinhas esfriado desde a base da montanha até ali, e podia muito bem imaginar o quão mais gelado estaria quando estivesse quase no topo da rocha Drum. E a verdade era que, com o estado em que Nami estava, Naruto não podia permitir que ela pegasse mais friagem.

 

Com isso em mente, ordenou aos seus três que havia criado antes e deu a Nami para um deles, enquanto os outros dois que retirassem seus casacos e colocasse na navegadora. Com suas costas livres, conseguiu tirar o casaco que usava, apenas para, instantaneamente depois, sentir os efeitos do clima frio. Trincando os dentes, resistiu. Desse modo, pode colocar seu próprio casaco sobre Nami. A navegadora, agora embrulhada em mais três casacos, parou de tremer. Naruto fez sinal para que o clone a devolvesse.

 

Dessa vez, segurando Nami estilo noiva recém casado, Naruto assistiu seus clones se dissiparem. Voltando seu olhar para a rocha Drum a sua frente, o loiro passou a caminhar em direção a ela. A caminhada se transformou em uma leve corrida e, quando Naruto estava a poucos metros da rocha Drum, saltou. Com chackra concentrado nas solas de seus pés, o shinobi, literalmente, começou a subir o paredão de pedras correndo, como se nunca tivesse saindo da horizontal.

 

Sentindo-se mais uma vez o efeito do frio ao ser atingido por uma ventania gelada, Naruto soube que aquela seria uma escalada penosa, mesmo usando chackra na escalada.

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Com Dalton, Vivi e Usopp...

 

— O que?! Ela já deixou a vila?! Usopp exclamou com as mãos na cabeça. Ele, Vivi e Dalton mal haviam chegado a vila e receberam a notícia de que a doutora Kureha havia saído logo após cuidar de um menino, filho do dono do restaurante onde eles se encontravam no momento.

 

O dito homem, que notou o desespero na voz de Usopp, informou a Dalton.

 

— Ouvi dizer que ela estava indo em direção a Gyasta.

 

— Gyasta? Questiona Vivi. Pra que lado fica, Dalton-san?

 

Cruzando os braços sobre o tórax, o líder da tropa de vigília respondeu.

 

— É uma cidade próxima a um lago, ao norte daqui. Fora isso...A moda lá é patinar.

 

— Então vamos! Não temos tempo a perder! Exclamou a princesa, ignorando a última parte da informação, o qual não parecia ser tão útil assim aos olhos da garota.

 

Dalton estava prestes a concordar com a garota, mas parou ao escutar alguém apressado entrar no bar. Virando-se para ver quem era, notou ser um dos voluntários para a tropa de vigília recrutada por Dalton. A qual tinha a função de vigiar as margens do rio que adentrava Drum, na busca de qualquer perigo real.

 

— Dalton-san, que bom que eu te encontrei aqui! Exclama o homem aos meios bufos de cansaço. Era obvio que ele havia corrido muito até ali.

 

Preocupado, Dalton questionou.

 

— O que foi? Você não estava escalado para guarda?

 

O homem em claro desespero, contou o que a ponto presenciou em seu turno de vigília.

 

— Todos, menos eu, foram derrotados! Um submarino submergiu das ondas perto da costa e acabou com todos nós! Salve-nos, Dalton-san! Nós não temos força suficiente para...

 

— Acalme-se! Pediu Dalton, tendo certa dificuldade em entender o homem, o qual falava muito rápido devido ao desespero. Quando o homem recuperou o fôlego, o grandalhão pediu. Agora, me diga quem fez isso com vocês?

 

— É o Wapol! Ele voltou!!!  


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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