My Love Has Always Been You - HIATUS escrita por Danes Vaz, Vicky Parrilla
Notas iniciais do capítulo
Boa noite pessoa, capitulo de Hoje
~Narrado por Emma~
Confesso que quando vi a Regina no meu quarto queria apenas que ela fosse embora, eu estava com vergonha, mas conversar com ela me fez muito bem estava me sentindo melhor e sabia que ela ia ficar do meu lado e não me achava uma aberração. Como eu não lembrei que a Regina era a Re, nós vivíamos brincando juntas e ela foi a primeira pessoa que soube como eu era depois da minha família e mesmo assim ela disse que seria minha amiga, mas agora tinha um problema maior cada vez ficava mais dificil reprimir o que sentia por ela, mas teria que me controlar para não assustar e acabar perdendo ela. Acabou que a tarde foi muito boa, rimos bastante e quando ela disse que ia embora não ia deixar ela ir embora sozinha.
— Sua família foi embora por que? Eu não me lembro, do porquê exatamente – Regina quebra o silencio –
— Na verdade foi por minha causa, eu precisava de alguns tratamentos que aqui na cidade não teríamos acesso, então meu pai conseguiu um emprego na cidade, minha mãe começou a dar aula lá para podermos morar lá
— Você sente falta de Nova York? Dos amigos?
— Na verdade eu achei que ia sentir muito mais, mas eu to gostando de morar aqui, apesar dos pesares é um bom lugar para se viver, e eu quero ficar aqui pro resto da vida
— Então você vai ficar por aqui mesmo, mesmo depois de terminar o colégio?
— Eu pretendo sim, a faculdade daqui da cidade é muito boa então me anima bastante – Sorrio e olho pra Regina que me olha no mesmo momento e posso olhar em seus olhos –
— Eu pretendo fazer o mesmo ate mesmo porque minha mãe nunca me deixaria ir embora da cidade, então tenho que sossegar por aqui mesmo – Ela faz uma careta e eu dou risada tirando meus olhos do dela –
— Vai ver ela surpreende você e te deixa ir – Ela ri mais alto e eu paro e a olho com uma interrogação na testa – Falei alguma coisa errada?
— Pergunta pra Zel e você vai entender, minha mãe é do tipo mãe coruja e nos quer debaixo de suas asas, então eu vou ter que fazer faculdade aqui mesmo
— Então sua irmã queria estudar fora e foi obrigada a ficar aqui?
— Não minha irmã quer ir estudar fora e como não pode está fazendo tudo o que pode pra infernizar a minha mãe inclusive não ir a faculdade daqui e fazer de tudo pra irritar a minha mãe
— Então ela é doida assim pra infernizar sua mãe? – Chegamos na rua que Regina morava e pela primeira vez reparo como o bairro que ela morava era diferente dos outros bairros da cidade, as casas eram enormes e muito chic –
— Exatamente ela acha que vai vencer minha mãe pelo cansaço, por isso faz mil e uma loucuras na esperança que me minha mãe finalmente decida deixar ela ir – Quando chegamos em frente a sua casa suspiro por já ter que se despedir dela – Nossa viemos tão rápido que eu nem percebi
— Pois é foi rápido mesmo, esta entregue e salva.
— Claro porque a cidade é muito perigosa
— Nunca se sabe não é – Rio e me aproximo para beijar seu rosto, Regina se vira e acabamos dando um selinho e me afasta e vejo que ela fica rapidamente vermelha – Me desculpe... Eu não... desculpa...
— Ta tudo bem Emma eu sei que foi sem querer – Ela sorri ainda bem sem graça – Nos vemos amanhã ta, eu te espero na Granny’s para irmos juntas certo?
— Combinado, eu estarei lá te esperando – Ela se despede de mim e quando ela entra na casa dela eu me viro e sigo em direção da rua – Nossa, Regina você ainda vai me enlouquecer.
~Narrado por Regina~
Nossa acho que essa foi a tarde mas estranha que já tive na minha vida, eu achei que a Emma realmente ia me expulsar da casa dela, mas acabou que ela se abriu comigo e me deixou ficar, ela tem o mesmo jeitinho que me lembro de quando éramos crianças e a alegria também, não achei que teria minha amiga de volta algum dia mas ela está aqui novamente. É ela me beijou eu sei que foi sem querer mas nossa... Regina larga a não de ser maluca e sosssega foi só um esbarrão
— Regina? Aonde você se meteu filha estava preocupada – Sou tirada dos meus pensamentos quando minha mãe fala comigo mas deixo meus dedos tocarem em meus lábios e sorrio de leve ao lembrar de como a Emma ficou sem jeito.
— Oi mãe, desculpa meu celular acabou a bateria
— Você saiu correndo da prefeitura, aconteceu algo?
— Não mãe está tudo bem – Me aproximo da mesma e beijo seu rosto – Vou subir e me aprontar para o jantar ta bem?
— Claro filha – Subo correndo e vou até meu quarto e jogo minha mochila por lá e corro até o quarto de Zel queria contar meu dia pra ela –
— Zel você não tem noção de como meu dia foi bom, você não vai acreditar... – Me viro finalmente e vejo que Zel estava com o rosto bem vermelho provavelmente tinha chorar o a tarde inteira, me aproximo do seu lado – Ruivinha que foi? Por que você tá chorando?
— Oi Re – Zel força um sorriso e senta na cama e limpa o rosto – Não é nada demais, já passou, me conta como foi o seu dia tão bom
— Nada disso foi alguma coisa sim, não pode mentir pra mim – Zel me entrega uma carta – O que é isso?
— abre e lê por favor – Abro a carta e começo começo ler e minha cara vai fechando e olho em seguida pra Zel –
— Zel isso é mentira o Jefferson é apaixonado por você não faria uma coisa dessas com você nunca
— Se ele não me traiu, por que ele andas sumindo, faz dias que não nos vemos e ele só manda mensagem se eu mando primeiro fala o básico e logo some
— Deve ter outra explicação, sabe que a mãe dele não gosta do relacionamento de vocês vai ver ela está em cima dele – Tento justificar o resto da carta que relatava que Jefferson tinha traído Zelena com uma menina do colégio – Você já tentou falar com ele? Já ligou ou mandou mensagem?
— Não fiz nada disso e nem vou fazer – Zel quando fica brava oi com raiva não dava o braço a torcer, era igualzinha a minha mãe e a mim também, nesse lado nem eu e muito menos a Zel puxamos para o meu pai.
— Tudo bem Zel mas acho que você deveria falar com ele saber o que aconteceu de fato – Me levanto e beijo sua testa – Vou me trocar que logo a mamãe nos chama para jantar se precisar é só ir até meu quarto – Saio do quarto com a carta na mão, quando entro em meu quarto encosto a porta e coloco meu celular para carregar e espero ele ligar, tiro uma foto da carta que estava em minha mão e mando pro Jefferson perguntando o que significava aquilo, espero alguns minutos para ver se ele respondía e enquanto não vou me trocando e logo escuto minha mãe me chamando para o jantar, deixo a carta em cima da cama e desço até a sala de jantar, vejo meu pai sentado e vou até ele e beijo seu rosto.
— Oi minha princesa, como foi seu dia?
— Foi muito bom papai, na verdade o melhor de muito tempo – Me sento e logo minha mãe entra na sala – Cadê a Zel?
— Ela disse que não quer jantar que ia descansar, deve ter brigado com aquele namorado dela
— Jefferson mamãe o nome dele é Jefferson
— Esse mesmo – Minha mãe se acomoda em seu lugar e me fita por alguns segundos – Então vai me dizer pra onde você fugiu hoje correndo?
— Desculpa ter saído daquele jeito mamãe, eu tinha me esquecido que tinha que levar a lição para uma amiga e já estava ficando tarde – Não ia contar para a minha mãe por enquanto sobre a Emma, não sabia bem o porquê mas sentia que aquele não era o momento para aquilo ainda, logo meu pau engata em um assunto diferente e acabamos mudando de assunto, quando termino de jantar subo pro meu quarto vejo que Jefferson não tinha visto a mensagem ainda mas tinha uma nova mensagem e quando vejo que é da Emma um sorriso bobo brota em meu rosto.
~Narrado por Emma~
Quando chego em casa meu sorriso não cabia em meu rosto, sei que eu amava Regina e provavelmente nem era correspondida mas isso não diminuía a alegria que eu estava sentindo, mesmo que fosse apenas para sermos amigas sabia que tinha a Regina ali comigo e isso já me deixava muito bem.
Entro em casa e vejo uma ruiva para na porta da sala de braços cruzados e me aproximo da mesma.
— Oi ruivinha linda que eu amo tanto – Beijo seu rosto e ela revira os olhos –
— Só não to mais brava com você porque pelo menos você saiu do quarto, mas precisava me ignorar todo esse tempo Emma Blanchard Swan.
— Desculpa ruivinha da um desconto vai por favor – Faço a carinha que sabia que ela não resistia e ela revira os olhos.
— Te odeio sabia
— Odeia nada você me ama
— Sua mãe falou que você foi acompanhar a Regina até em casa, sério mesmo?
— Sim ela veio me trazer a lição que eu perdi, acabamos conversando bastante e bom descobri que ela era minha amiga e infância como não lembrei que a Regina era aquela menininha que brincava comigo.
— E você está cada minuto mais apaixonada por ela chega esta até babando – Fico vermelha e ela ria.
— Eu gosto dela sim, mas tô desencanada com isso Ruby ela não me vê desse jeito e da tudo bem somos amigas e ta ok.
— Ta mesmo? Nunca vi você desse jeito geralmente ficar por ficar e parte pra outra.
— Eu sei disso Ruby mas sei la ela é especial, nunca gostei de ninguém como eu gosto dela.
— Ihh ta apaixonada – Rio e continuamos conversando, pedimos um pizza e ficamos na sala jogando conversa fora e vendo coisas bobas na TV, Ruby já estava cochilando com a cabeça deitada em minhas pernas, cubro ela é pego um celular e mando uma mensagem pra Regina.
— “Queria te agradecer por não fugir correndo de mim hoje” – Demora uns minutos e logo escuto meu celular tocando.
— “Não tem que agradecer Emma, estou aqui para o que precisar.”
— “Sua mãe brigou porque você chegou tarde?”
— “Não eu expliquei pra ela e ficou tudo tranquilo”
— “Que bom, queria saber se amanhã depois do Colégio podemos dar uma volta pela cidade?”
— “Claro, aonde vamos?”
— “Isso é surpresa, mas prometo que vamos nos divertir”
— “Combinado, eu preciso ir agora, mas nos encontramos amanhã na Granny’s”
— “Estarei lá esperando, boa noite e dorme bem”
— “Você também boa noite”
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Galerinha vou colocar meu Twitter aqui, quem quiser me seguir, comentar falar as teorias da fic, fiquem a vontade @DanesVaz