Wherever you go escrita por Lily


Capítulo 7
Mês 6


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoinhas que lêem Wherever you go, tudo bem com vocês?
Comigo tudo bem, principalmente depois de ver o nível de aceitação da estória, não sabia que o meu bebê se sairia tão bem, mas isso tudo eu devo a vocês, Obrigada. E queria apenas dizer que embora a fic não seja movida a comentários, seria muito bom receber mais comentários para saber o que vocês acham da estória até agora, não é pressão, apenas queria saber a opinião de vocês.
Bjs



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Seu nome seria Amélia Smoak Queen, já estava decidido e não havia ninguém em todo o planeta que a fizesse mudar de idéia. Não mesmo. Já havia brigado com Oliver por isso, mesmo ele não aceitando por achar Amélia antiquado, mas não era, Amélia era o nome de uma princesa, era nome de realeza. Por isso ela o escolheu, por ser um nome real e que combinava perfeitamente com Queen. Até Moira havia aceitado dizendo que embora o nome fosse um pouco clássico vintage ele tinha um força, um certo poder, mal sabia ela que Felicity só insistia no nome para fazer uma homenagem a uma personagem querido, era por isso que Oliver havia se recusado a nomear sua filha de Amélia, mas era claro que a sua opinião foi sabiamente descartada.
—Não quero nada rosa. - disse a Thea e Caitlin enquanto andavam pelos corredores da PinkBell Baby, uma loja especializada em produtos infantis. Não que o lugar não fosse intrigante e bem variado, na questão de produtos, porém, eles podiam ser bem antiquados na questão de paletas de cores. Rosa ainda era para menina e azul para menino, Felicity havia se apaixonado por uma linda manta azul marinho, mas quando a venderia que parecia ronda-las como um urubu em busca de carniça, lhe perguntou o sexo do bebê e ela informou que era um menina, a cara da mulher foi de um desespero quase cômico. Rosa, a manta tem que ser rosa. Ela disse pausamente como se tentasse explicar que a chuva vinha das nuvens lá no céu. Felicity teve vontade de rir na cara da mulher, a manta azul agora se encontrava no carrinho junto com algumas outras peças de cores variadas.
—Mamãe vai te matar quando souber que você comprou uma manta azul para a neta dela. - Thea disse enquanto observava alguns mobiles para o berço.
—Qual o problema da manta azul?
—Moira ainda é um pouco antiquada sobre isso Feli. - Caitlin falou empurrando o carrinho. Felicity segurou o urso de pelúcia que havia encontrada na seção de brinquedos, adoraria que Oliver estivesse ali com ela para ajudar a escolher a decoração do quarto de Amélia, entretanto ele tinha uma reunião que se subjugou importanterrima e que definiria muita coisa sobre os futuros investidoress da Queen Consolidation. O quarto de Amélia, ou pelo menos o seu quarto na mansão Queen, seria organizado e criado pelo melhor decorador da França a pedido de Moira, Felicity se perguntava o porquê de tudo aquilo, já que havia deixado bem claro para todos os Queen que voltaria para o seu apartamento assim que Amy nascesse, embora Oliver estivesse a ponto de implorar para ela ir morar com ele, porque talvez se ele implora-se, ela iria.
—Devíamos ter pedido para Jordan vir com a gente. - Thea falou se referindo ao guarda costas particular que os Queen haviam contratado para andar ao seu lado vinte e quatro horas por dia. - Os fotógrafos já estão nos rondando.
Deu de ombros sem se importa. Fazia dias que não saia daquela fortaleza que Oliver chamava de casa, todo o cuidado em excesso, toda aquela preocupação estava lhe sufocando, era como viver em uma bolha que até para sair para o jardim tinha que ser acompanhada de uma enfermeira ou algum empregado da casa. Felicity estava a ponto de explodir, queira sua vida de volta, queria poder sair quando quisesse, poder ir ao shopping sem se importar se está ou não sendo seguida, queira poder comer o que lhe desse na cabeça e virar noites em claro assistindo filmes de terror. Como já havia falando, não estava acostumada com aquele tipo de vida, Oliver entendia e a compreendia, mas nada podia fazer ou pelo menos era isso que dizia.
—Você está bem? - Caitlin indagou quando Thea saiu para o banheiro.
—Sua barriga está crescendo.
—E você está desviando do assunto.
Suspirou.
—Eu apenas estou cansada.
—Quer ir pra casa?
—Não esse tipo de cansaço. - disse fazendo um gesto com a mão e voltando a enrolar a mecha do cabelo. - Apenas estou cansada de tudo isso, de ficar presa, de ter um segurança na minha cola e toda vez que me reclamar de está me sentindo cansada as pessoas já começarem a se desesperar. Queira minha vida de volta.
Caitlin sorriu compreensiva e apertou sua mão.
—Eu falei a mesma coisa quando comecei a namorar Bar, sair com um dos herdeiros do S.T.A.R. Labs e de uma das maiores empresas desse lado do país não foi exatamente uma calmaria, os fotógrafos, as notícias caluniosas, todos aqueles momentos quase me fizeram desistir de Barry, mas eu não fiz isso porque eu o amo. Amo mais do que consigo dizer.
—Mas pelo menos você teve a chance de pensar em desistir, eu não posso. Um filho é uma coisa para a vida toda e Amélia é uma Queen, isso eu não posso impedir.
—Eu sei.
—Pedi para Oliver me levar para casa, para o em apartamento, mas ele disse que não pode porque assim arriscaria a vida de Amy. - disse sentindo os olhos arderem e as lágrimas ameaçarem cair.
—Felicity por mais que você não goste de viver lá e não goste de ser vigiada, isso é o melhor para o seu bebê e também para você. Dê um tempo, está bem? Apenas tempo necessário para que Amélia venha ao mundo sem nenhuma preocupação.
Assentiu a contragosto, estava cansada demais para discutir com Caitlin ou qualquer outra pessoa. Enrolou o dedo no cordão de ouro branco que prendia o pingente flor, um presente de Oliver, não estava satisfeita com sua atual situação, mas faria qualquer coisa para manter Amélia bem. Porque ela era mãe, mesmo que fosse uma mãe mais ou menos, ainda era, e devia isso a sua filha.

•••

Oliver havia levado-a a um jantar no dia anterior, o restaurante ficava um pouco afastado do centro da cidade, por isso os paparazzi não conseguiram encontra-los, ela agradeceu por isso, adorava evitar os fotógrafos de plantão, mas não podia evitar Moira e Donna e suas intermináveis sessões de tortura mental.
—O bebê irá dormir no quarto de cima, embora eu ache que seja melhor ter um quarto reserva no andar de baixo, apenas para não ser necessário subir os lances de escada até o quarto de Amélia. - Moira opinou enquanto remexia o chá de camomila, Felicity se segurou revirar os olhos, Donna apenas assentiu com a cabeça e completou.
—Será ótimo, assim Feli não precisará se esforçar muito depois do parto. A enfermeira continuará com eles?
—Sim. - Moira assentiu levando a xícara até a boca.
Ela se sentia invisível no meio daquelas duas mulheres, era como se não pudesse opinar sobre nada em sua vida, tudo estava sendo organizado para a chegada de Amélia, principalmente a casa que Oliver logo alugaria para eles, isso na verdade foi um pedido dela, como não podia voltar para o seu apartamento devido aos inúmeros lances de escada e a falta de privacidade, e logo também não poderia ir para o de Oliver, um flat bem no meio da cidade, eles optaram por algo mais perto da casa dos pais dele. Uma residência de dois andares situada em um dos condôminos fechados na entrada da cidade, ela já havia ido lá, a casa era linda, estilo colonial com colunas gregas e uma escada no meio do lobby que se dívidia duas e ia para lados opostos da casa, tinha quatro quartos, sendo duas suítes e os outros dois tinham acesso a varanda que dava para o quintal com a piscina e o coreto, tudo era surpreendente, quase como num conto de fadas, mas não era exatamente assim que ela imaginava  que as coisas iriam acontecer.
Caitlin, que ainda estava em seu primeiro trimestre de gravidez, havia lhe dito que embora as coisas parecessem ruins agora, logo elas se resolveriam, ela ficaria com Oliver e eles seriam felizes com Amy. Bom, pelo menos ela achava isso até o início da semana quando Helena invadiu a mansão brandando e praguejando aos quatro ventos coisas horríveis, que não poderiam ser repetidas em voz alto, contra ela. Felicity havia ficado surpresa de início, já que ela nunca tinha trocado uma palavra com Helena, mas mesmo assim a louca desvairada sabia quem era ela, tiveram que chamar os seguranças para tira-la de lá, Moira agradeceu por não ter nenhum fotógrafo escondido perto da casa ou o vexame seria maior, porém nada podia diminuir a angústia que havia se formado no estômago de Felicity quando Helena gritou que ela era apenas uma interesseira que estava dando um golpe em Oliver e que ela iria provar aquilo da forma mais brutal possível. Ela nunca havia sido ameaçada, nunca em sua vida, porém pelo olhar que Helena havia lhe lançando, um olhar frio de completo desprezo, ela não se sentia tão segura quanto antes e mesmo estando cercada de pessoas ainda se sentia só. Todos pareciam lhe apontar o dedo, dizendo o quanto ela deveria se sentir sortuda por engravidar de um Queen, outros que sabiam da história lhe diziam para ela ficar feliz por engravidar do seu melhor amigo, mas somente uma pessoa havia lhe dito a verdade e este alguém fora a sua mãe.
—Babygirl, você sabe que eu não sou a melhor pessoa para lhe dar alguns conselhos sobre ser mãe ou sobre seu relacionamento, porque eu acho isso tudo ainda muito confuso, uma hora você está com Cooper, em outra com Oliver, isso foi rápido demais. E mesmo que essa gravidez seja acidental, as pessoas não vão deixar de falar e comentar, porque é isso que as pessoas fazem, elas julgam sem saber os motivos.
—Se está tentando me acalmar não está ajudando. - disse enquanto se ajeitava na maca no consultório da sua ginecologista. - Quero apenas que você diga que tudo está bem e que eu não preciso me preocupar.
Donna sorriu triste.
—Como sua mãe é meu dever te preparar para o mundo, não posso mentir para você, querida. Isso não está bem e você devia sim se preocupar. - sentiu um nó se forma em sua garganta, Donna acariciou seu cabelo. - Você e Oliver ainda não oficializaram nada, mas já vão morar juntos. Amy precisa crescer em um ambiente saudável, porém existe uma mulher que está ameaçando acabar com você. Você não tem um emprego instável, já que ameaçaram te tirar do seu departamento por subjugarem que você só conseguiu uma vaga por ser amante de Oliver. Então, digamos que as coisas não estão bem do jeito como você imaginava.
Suspirou acariciando a barriga.
—Às vezes eu penso se não seria melhor voltar para Las Vegas e criar Amy do jeito que você me criou, deixar ela longe de tudo isso. - revelou em sussurro, para a sua surpresa Donna riu.
—Não faça isso babygirl, ninguém deveria crescer como você cresceu, eu fui uma péssima mãe.
Negou com a cabeça entrelaçando os dedos nos de sua mãe.
—Mentira, você foi a melhor mãe de todas.
—Nunca tive muito tempo para você meu amor.
—Porque você tinha que trabalhar para me sustentar, você se sacrificou por mim, mamãe.
—Eu fiz isso porque sabia que no futuro minha filha seria uma mulher forte e independente, como ela é.
Felicity abaixou a cabeça desviando os olhos da mãe.
—Não acho que seja independente agora. - disse. - Atualmente sou total e completamente dependente de Oliver e da família dele.
—Ah Feli, eles querem apenas o seu bem. - Donna argumentou em um tom mais baixo. - Assim como eu.
Torceu a boca sentido os olhos arderem, piscou afastando as lágrimas.
—Ei babygirl, eu te amo e sempre vou estar do seu lado. - sua mãe disse puxando algumas mechas do seu cabelo para trás.
—Também te amo. - sussurrou recebendo um beijo na testa.

•••

—Você agora vai me fazer um enorme favor, leia isso, mas não conte nada pra mim ou para Barry, está bem? - Caitlin jogou o envelope em seu colo antes de se jogar na cadeira ao seu lado.
Felicity abaixou o livro que lia e o fechou com cuidado antes de deixa-lo sobre a mesinha. O vento batia nas árvores levando suas folhas para longe, ela podia ouvir os pássaros cantando em seus ninhos, de toda a casa aquele lugar era o melhor, porque ela podia ficar sozinha sem se preocupar com nada, até agora.
—O que é isso? - indagou pegando o envelope branco ainda selado.
—É o sexo do bebê. - Caitlin disse nervosa.
—Pensei que só se pudesse saber o sexo no quarto mês.
—Na verdade é no terceiro, mas eu acho que você estava ocupada demais com a missão vamos esconder o bebê que se não percebeu isso.
Deu de ombros, sua gravidez era confusa e complicada e todos sabiam disso.
—O que você quer que eu faça?
—Como minha melhor amiga barra quase irmã, quero que prepare meu chá de bebê. - era visível que Caitlin mal conseguia conter seu ânimo, Felicity sorriu com a menção de quase irmã.
—Mas você não acha que está muito cedo?
—Na verdade sim, mas eu estava conversando com Nora e ela me disse que era melhor aproveitar que ninguém suspeitava da minha gravidez para fazer qualquer coisa humanamente possível sem os paparazzis na minha cola.
Felicity ponderou, era verdade, seu chá de bebê nem ao menos havia sido marcado e já tinha revista insinuando onde seria, como seria e quanto ela gastaria.
—Quando vai ser?
—Daqui a duas semanas ou antes, ainda não tenho certeza. - arqueou a sobrancelha surpresa, estava muito perto. - Mas como vai ser algo bem simples e íntimo deve dar tempo, será na casa de Nora e ela que vai decorar tudo.
—Own, vai ficar lindo. Nora é ótima nisso, se lembra do aniversário de casamento deles?
—Claro, foi a primeira vez na vida em que eu peguei o buque.
Elas riram.
—Senti sua falta nesses últimos dias. - disse esticando a mão para Caitlin agarrar.
—Eu também, mas com toda essa correria acabei me esquecendo de passar aqui.
—Me sinto um prisioneira aqui.
—Mas pelo menos você tem direito a visitas.
Assentiu.
—Curtis veio aqui ontem, passamos à tarde falando mal das mulheres do RH, acho que Robert escutou porque quando fomos jantar e Oliver mencionou algo sobre como a diretora do RH, ele não conseguiu se segurar e riu. Robert é a única pessoa que me deixa comer o sorvete sem me críticar.
Caitlin jogou a cabeça para o lado.
—Pelo menos você tem um aliado.
—É, não sei por quanto tempo.

•••

Ela enrolou o papel em sua mão sem conseguir se decidir de abria ou não, ela tinha que abrir para falar a verdade, mas não queria que fosse tão de repente, tinha que ter uma preparação antes. Inspirou e expirou, esticou o envelope a sua frente, semicerrou os olhos.
—Eu adoraria saber o que você está fazendo, mas tenho que admitir que sinto um pouco de medo da resposta. - a voz de Oliver invadiu o quarto fazendo-a pular.
—Seu idiota, você quase me matou do coração. - disse colocando a mão sobre o coração.
—Você que estava distraída com esse papel, parecia preste a queima-lo apenas com a mente.
Suspirou se sentando na cama, Oliver retirou o terno e deixou a pasta sobre a escrivaninha na entrada do quarto.
—O que é isso a final?
—O sexo do bebê Snowbarry. - disse erguendo o envelope. - Cait irá fazer o chá de bebê em duas semanas e me pediu para ficar responsável pela revelação, mas até agora não consegui nem abrir o envelope.
—Quer que eu faça isso? - Oliver se sentou ao seu lado a puxando pela cintura até ela se sentar em seu colo.
—Você não pode, Cait me ameaçou que se caso você visse o resultado antes dela, haveria sérias mortes na família. - riu ao se lembrar do olhar mortal da Allen sobre ela, deitou a cabeça no ombro de Oliver, ele acariciou sua barriga.
—Ok, você faz isso. Não duvido muito dos dotes de Cait.
—Nem eu.
—Mas como está Amy?
—Bem, ela está se movendo um pouco mais do que o normal, mas a ginecologista disse que é comum, quer vê? - pegou a mão de Oliver e a guiou até abaixo da curva de sua barriga, Amy chutou, ele sorriu.
—Parece que alguém vai entrar cedo nas aulas de karate.
—Só se for em seus sonhos mais profundos. - brincou colocando as duas mãos na lateral do rosto dele. - Quando vamos nos mudar?
—Somente depois que Amy nascer, já conversamos sobre isso Felicity.
—Não, você, seus pais e minha mãe conversaram sobre isso. - disse.
—Porque, por você, a gente já estaria lá. - Oliver a puxou pela nuca depositando um beijo calmo em sua boca. - Sei que tudo isso está te matando, mas país sempre fazem sacrifícios pelos seus filhos.
—Eu sei, eu sei.
Se afastou dele e pegou o pedaço de papel que ainda estava em seu colo. Respirou fundo e rasgou a lateral do envelope puxando o exame de dentro. Desdobrou a folha sobe o olhar atento de Oliver, os exames estavam normais, tudo de acordo com o que Caitlin  havia dito, então pulou para a outra folha, foi quando um pequeno detalhe lhe chamou a atenção.
—Que foi? Por que você está sorrindo como uma psicopata? - virou o rosto procurando os olhos dele. - Algo de errado?
—Não, na verdade algo de muito certo.

 

—Por favor me diga que é uma menina, quero alguém que entenda o quão difícil é a minha vida.
Ela revirou os olhos.
—Pra início de conversa sua filha ainda nem nasceu e depois, eu não posso falar sobre isso. - pulou do colo dele e pegou seu celular.
—O que você vai fazer?
—Caitlin disse que eu não podia lhe contar o sexo do bebê, mas não disse nada sobre outras coisas. - sorriu maliciosa enquanto Oliver a encarava intrigado. - Me diga Ollie, como encomendamos um bolo revelação para gêmeos?


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