Entre Razões e Emoções escrita por Buttercup
Mais uma luta, mais uma vitória. Não era novidade para Robin, Ciborgue, Ravena e Mutano. Nada de anormal. A não ser algo que cairia do céu.
Estavam todos na Torre T quando uma explosão faz todos arregalarem os olhos.
— Minha mãezinha, o que foi isso? – Mutano tinha levado um susto, pois estava muito concentrado no videogame.
— Sei lá? Um tiro? – Brincou Ciborgue.
— Parece algo mais. – Ravena disse, saindo de sua meditação.
— Seja o que for, temos que investigar. Titãs, vamos! – Mandou Robin, com cara de sério, como sempre.
Os demais foram depressa para o centro, onde uma cratera havia sido aberta.
— Parece... Uma nave espacial. – Ravena disse, examinando o local.
De dentro, sai uma alienígena ruiva, com os olhos verdes brilhantes e gritando coisas em outro idioma que nenhum deles entendia.
— Ai! É uma guerreira alien que veio destruir a Terra! – O metamorfo tratou de se esconder atrás de Ravena, que não gostou nada.
— Talvez não. – Ciborgue concluiu.
— O que faz aqui? Como veio parar aqui? – Robin perguntou, parecendo meio bravo.
A alien falou algo em outro idioma, que Robin não conseguiu entender. Percebendo que ele não entendia, ela se aproximou e o beijou, pois segundo seu povo, podia aprender qualquer idioma por contato labial.
— Terráqueos! Venho em missão de paz! – Disse a alienígena que não parecia tão perigosa.
— Hãã... – Ninguém estava entendendo absolutamente nada.
— Eu explico. Eu fugi numa nave espacial do meu planeta, porquê minha irmã maluca queria me prender. Mas ninguém sabe que estou aqui.
— Bom... Bem-vinda à Terra. – Robin encolheu os ombros.
— Eu sou o Mutano! E você?
— Deixa eu ver... Hum, acho que em seu idioma é Estelar. É, é isso. – Sorriu a tamaraneana.
— Prazer! Eu sou o Ciborgue, ela é a Ravena e aquele ranzinza lá é o Robin.
— EI! – Robin se ofendeu.
Estelar riu com o comportamento deles.
— O que quer dizer “ranzinza”?
— Chato, careta, entediante, sem graça... Por aí vai. – Explicou Ciborgue, irritando mais ainda seu líder.
— Não tem graça, Ciborgue. – Falou Robin, de braços cruzados.
— Esqueceu de dizer crica! – Mutano completou.
— Vocês terráqueos são engraçados. – Riu a tamaraneana.
— Conta mais sobre seu planeta? – Ciborgue pediu.
— Claro!
Nessa hora, o alarme titã tocou e eles precisariam ir.
— Bom, quem sabe outra hora... Titãs, atacar! – Mandou o líder, saindo correndo.
— Não liga não. O cara só age pela razão. Ele é certinho assim o tempo todo, porquê é um garoto prodígio. Ele leva a profissão de líder muito a sério. – Ciborgue explicou para a ruiva.
— Tudo bem. Admiro quem leva a profissão a sério. Eu também sou assim. Sabe, sou uma princesa e... – Estelar ia contando, a medida que os Titãs iam para a batalha.
— Cara, ela pode ajudar a gente? – Mutano perguntou, com medo da resposta de Robin.
— Melhor ela ficar fora dos assuntos da Terra.
— Mas ela tem poderes e quanto mais melhor. – Ravena, enfim, se pronunciou.
— Eu disse NÃO. – Robin ressaltou o NÃO.
Os demais Titãs trataram de se calar.
Começaram a lutar contra Cinder Block. O cara nunca aprendia. Estelar estava admirada com as habilidades deles. Mas quando viu que Robin estava em perigo, mesmo ele sendo rabugento, decidiu ajudar. Voou o máximo que pode e o segurou nos braços, colocando-o no chão.
— Você...
— Sim?
— Eu podia ter feito isso sozinho! Eu não preciso de ajuda! – Rosnou o líder.
— D-desculpa... Só quis ajudar... – A ruiva abaixou a cabeça.
— Vai ajudar se ficar fora dessa. – Disse o mascarado, se preparando para mais um golpe.
— Ele agradece, mas não admite. – Ciborgue disse.
— Por favor, me digam. Por que ele é assim? – A ruiva disse.
— Ah, é uma longa história... – Ravena começou.
— Menos papo e mais ação! – Gritou o líder.
— O enfezadinho tá chamando. – Ciborgue disse, equipando-se do canhão sônico.
Mutano transformou-se em tigre e Ravena usava sua magia negra para confundir Cinder Block.
No fim da batalha, eles venceram.
— Muito bem, Titãs. – Robin fez joinha.
— Será que a Estelar pode ficar conosco por um tempo? – Mutano perguntou.
Robin olhou para a tamaraneana com dúvida. Ela podia ser perigosa, já que era do espaço. Mas tinha o salvado. Ele agradecia, mas não podia admitir.
— Só por um tempo. – Disse ele e saiu.
— Glorioso! – A tamaraneana deu um gritinho e abraçou Robin por trás. Ele não estava acostumado com afeto e seu coração deu um pulo e acelerou.
— Vai devagar. Você ainda não é parte da equipe. – Ele se apalpou e escondeu o rosto corado.
— Perdão. – Ela reverenciou.
— Mas em breve, ela será. – Mutano disse.
— Quem é o líder aqui? – Robin o fuzilou com os olhos e Mutano abaixou as orelhas.
— Bom... Mas seria um bom reforço pra equipe. Ela parece forte. – O verde justificou.
— É. Quase quebrou minha costela. Muito bem, Estelar. Pode se juntar a nós por um tempo. – Robin coçou a nuca.
— Fabuloso! – Ela sorriu e foi abraçar Robin novamente, mas desta vez, este se esquivou.
— Não precisa disso. Somos heróis e nada mais. – Ele disse e saiu.
— O que ele quer dizer com isso? – A ruiva inocente perguntou.
— Que somos heróis e não temos tempo para outras coisas... como relacionamentos. – Explicou Ciborgue baixinho, para que o líder não ouvisse.
Ela suspirou.
— Tudo bem, eu entendo. Pelo menos, espero que sejamos todos amigos.
— É difícil se aproximar dele, mas eu acho que não é impossível. – Mutano disse.
— Não custa tentar! – Disse Estelar, com um belo sorriso no rosto. Ela sabia que poderia derreter o coração de gelo do líder mascarado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
A fic está disponível no Spirit, ou seja, não é plágio.
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