As rosas vermelhas se agarravam ao seu braço, suaves como as mãos de Dazai; as azaleias tocavam seu cabelo e pescoço, e Chuuya imaginava como seria bom ter as mãos de Osamu no seu pescoço, puxando-o para um beijo; íris envolviam seu coração com carinho, da mesma forma que Dazai o fazia feliz com apenas um simples sorriso; cravos vermelhos e brancos roçavam nos seus lábios, a sensação só não era tão boa quanto a dos lábios de Osamu nos seus. Pouco a pouco, sentia as flores o acolhendo, como seu parceiro estava a fazer.

“Eu te amo, Chuuya.” Baixa, mas o suficiente para seus ouvidos. Dazai estendeu um buquê de camélias vermelhas para ele.

As flores que preenchiam seu corpo diminuíam até sumirem, já que sua boca estava ocupada demais para despejá-las.

Todo seu corpo estava ficando fraco, tanto que acabou caindo sobre Dazai, não que ele tivesse se incomodado. Osamu sorria e Chuuya se questionou se seus olhos estavam o enganando, se toda sua mente não estava. As mãos, uma nas suas costas, outra no pescoço, o sorriso verdadeiro no rosto de Dazai, seu coração batendo de verdade, e trabalhando a todo vapor com seus pulmões, não fossem mera ilusão, até se seus ouvidos não haviam alterado a frase de Osamu.

Uma pétala de camélia vermelha, a última, estava em sua boca. Retirou-a e só então aceitou que tudo estava acontecendo. Dazai o amava.