E Agora Mockingjay? escrita por Leticiaeverllark


Capítulo 48
Capítulo 48




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" Tipo, como uma única palavra
Pode deixar um coração aberto?
Eu poderia ter apenas uma partida
Mas posso fazer uma explosão"

" E todas aquelas coisas que eu não disse
Bolas demolidoras dentro do meu cérebro
Eu vou gritar bem alto hoje à noite
Você pode ouvir a minha voz, desta vez?"

" Perdendo amigos e eu estou perseguindo sono
Todo mundo está preocupado comigo
Muito profundo
Digamos que eu estou no fundo (eu estou no fundo)
E tem sido dois anos
Sinto falta da minha casa
Mas há um fogo que queima em meus ossos
E eu ainda acredito
Sim, eu ainda acredito"
— Rachel Platten,Fight Song

POV KATNISS

Acordo em um pulo, corro atď o berço de minha bebê e a pego em meus braços.

Passou 1 semana desde seu nascimento, Hope nasceu em plena primaveira, minha época favorita do ano.

—Calma, passarinho! Mamãe está aqui. - ela me olha com os seus olhos azuis que estao um pouco vermelhos por seu choro, passo minha mao pela sua bochecha e assim que sente meu toque, para de chorar.

—Isso é fome?

Abaixo uma alça da blusa de Peeta que uso pra dormir, ela suga seu leite mas não volta a dormir.
Fico com sono, balanço meu braço bem devagar pra ver se embala em seu sono.

Se passa minutos e nada, Hope começa a resmungar e nao sei o que fazer.
Percebo que estou quase em panico, não me permito perder o controle com ela em meus braços, respiro fundo encarando seus olhos.

—O que foi? Está suja?- percebo que a frauda permanece limpa, não consigo entender o que esta acontecendo.

Nao esta com febre e acabou de se alimentar.
A coloco pra arrotar e nada dela dormir, minha mãe disse que os recém nascidos dormem a maior parte do tempo.
Estão se adaptando a viver aqui fora.

Seus grande olhos azuis batem em mim, suspiro sabendo que não vou dormir cedo.
Peeta tem o dom de fazê-la apagar, quando está chorando, a pega e faz seu milagre.

Por que não consigo fazer o mesmo?
Meu medo volta a atormentar.

Se eu não for uma boa mãe?

Ando pelo tapete balançando-a meus braços tendo uma ideia.

Eu sempre cantava quando estava agitada em minha barriga, encosto a porta para não correr o risco de acorda Peeta e volto a andar.

Bem dentro da Campina
Sob o salgueiro
Uma cama de grama
Um macio travesseiro
Deite sua cabeça e feche os seus olhos
Quando se abrirem
O sol nascerá

Canto devagar e baixinho, ela em pouco tempo está toda mole.

Sorrio deixando um beijo em seus cabelos, ela respira devagar, sua mão ainda segurando em minha blusa.

A coloco em seu berço, Peeta tentou montar o portátil em nosso quarto, mas não fluiu.

Viro encontrando meu amor encostado no batente da porta, de braços cruzados sobre seu peito nu.
Ele so dorme com uma calça de moletom.

Um sorriso está em seu rosto, retribuo vendo seus cabelos completamente bagunçados e os olhos azuis inchados de sono.

—Te acordei?- pergunto indo, o mesmo abre os braços pra me receber.

—Não, querida. Seu corpo não estava e suspeitei que seria Hope precisando de você!

—Vamos dormir?

—So vou dar uma olhada na pequena. - vai até o berço, abaixa dando um beijo em nossa filha.

Pega minha mão voltando pra cama, enrolo nele soltando um suspiro, sentindo seu corpo quente.

Agora sem a barriga grande consigo abraçá-lo direito, recebo um beijo e dormimos pelo resto da noite.

—Mamãe, acorde. Nosso passarinho está com fome!- ouço a voz suave de Peeta me chamar, sorrio abrindo meus olhos e espreguicando.

Vejo-o sentado do seu lado com nossa bebê nos braços, ela estã chorando baixo, quase não da pra ouvir.

—Oh querida, mamãe dormiu demais...- dou seu beijo matinal a pegando em meus braços, ela resmunga.

—Vou fazer nosso café.- passa a mão levemente pelos cabelos da filha.

—Bom dia, passarinho... Mamãe vai te alimentar. - digo, dou um cheiro em seu pescoço sentindo seu cheiro gostoso.

A amamento, seu olhar é intenso como o de seu pai. Os azuis que conseguem me dominar como nunca antes.

Fico a admirando até ficar satisfeita, a deito em meu lado. Rio tendo a certeza que tudo ficará bem agora.

—Trouxe nosso café!- Peeta para ao perceber como estamos.

Deixa a bandeja do lado vazio da cama. Aproxima lentamente, não chamando a atenção de Hope.

—Tenho que pintar isso!- sorrio, olho pro lado e admirando o momento.

—Ja tomou?

—Não ,vou te esperar. - coloco nossa filha deitada em nosso meio, Peeta a protege enquanto comemos.

—Terei que ir a padaria. Chegou um carregamento de material.

—Sério?

—Será bem rapido. Prometo!- acabamos de comer, Peeta, com pesar, nos deixa e sigo pro quarto dela.

Dou um banho em Hope e a coloco no trocador, passo pomada e uma fralda.

Pego um bory rosa claro com borboletas coloridas de estampa, visto uma calça da mesma cor e um par de meias.
A enrolo na manta, o dia está bonito e fresco.

—Mamãe tem que lavar suas roupinhas. Vou te colocar no carrinho, está bem?- desço as escadas com ela em meu colo, pego seu carrinho na sala e a coloco.

O empurro até a lavanderia, pego as roupas sujas. Lavo tudo e estendo, vou pra sala ficar ao seu lado.

Batem na porta e surpreendo quando vejo Annie sorrindo pra mim, a abraço lhe dando espaço.

—Como vai, Kat?

—Estou ótima, Annie!
E como vocês?

— Finn acha que é um menino.

—Vocês estão tão felizes!- digo, ela sorri passando a mão na barriga, ela pega Hope no colo.

—É linda!

—É minha esperança, Annie. Depois de tudo que passamos...

Ficamos conversando até que Hope dorme, digo pra Annie coloca-la no berço.
Estamos subindo as escadas quando novamente batem na porta, indico pra Annie onde deixá-la indo atender.

Pego um pano de Hope, que deve ter caído.
Quando abro levo um susto, tento fechar mas sou impedida pelo seu pé.

Não consigo reagir assim que sinto um pano em meu nariz, travo a respiração caindo na inconsciência, soltando o pano de minha filha.

 


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