Você escuta desde filhote
Que seu sangue é mui nobre
Que és um rapaz de porte
Que és um rapaz de sorte
Sempre te perseguem, essas vozes
Malfadadas de tanto repetir
Faça valer o esforço!
Faça valer te parir!
Nunca se curve. NUNCA.
Que teus joelhos nunca toquem o chão
Não baixe a fronte. Não baixe.
Não se atreva! És Rei deste Salão
Terás tu sim tua vida longa
Nos últimos acordes... Quanto duras!
Mas tua honra... Ah, tua honra
Tua honra estará nas alturas
Sim, nas alturas!
Tua altivez alcançara os céus
Enquanto você mergulha no inferno
E o lorde diz 'Que Deus tenha piedade deste réu'
Enquanto você foge do que lhe assombra
Porque um Black usa destes meios vis
Para fugir de tamanha desonra
O lorde é distorcido e cruel
Ele não acredita em Deus
Mas zomba e zomba e cospe
Ele é baixo, tão baixo quanto os seus
Rastejante!
Porque então, tantos se diminuem
Para lhe parecer obstante?
Porque, então, todos se adéquam a ele?
Vertem o sangue que fluem
Em nome deste farsante!
Mas você não. Ah, você não.
Você exibe um sorriso vitorioso
Porque do lado de lá, você sabe
Não existe um pingo de piedade
E nem do lado de cá, ao que parece
E no reino fogo
Tu serás, então:
Regulus, todo poderoso!
Você sabe e eu te juro
Que todos os teus súditos gritam
Pelo Black, Sempre Puro
E que já é chegada a hora
O lorde desce sua espada
Você desce ao Hades
Para subir no trono
Para reinar do topo
Sem nunca rebaixar-se
Nunca.

[Regulus acorda do sonho. Ele imagina o xadrez. Ele decretou Xeque-Mate, para o seu próprio Rei. Ele acordou decidido, os pássaros chilreiam um grito de guerra. Vestes a tua armadura, pegas o teu estandarte e teu fiel escudeiro. Monstro, siga-me! Monstro, sirva-me! Você pode ser Slytherin, com um aperto de gelo em seu miocárdio. Mas nunca sentiu-se tão corajoso e impetuoso. Nunca sentiu-se tão Grifinório. Serás sim vitorioso! Oh, seu fraco Lorde... Serás páreo para um Black furioso?!]