Em um planeta com suas belas paisagens de cores exóticas, visto da órbita, no repleto de uma estação espacial. Seus anéis de gelo, que, um dia foram atros são os maiores do sistema solar e lar de agricultores.

PLANETA/ SPAGUA CYH

Uma nave espacial desce passando pela paisagem de ondas batendo sobre as pedras da praia. O povo sabe. Sabe que, sem dúvida é uma nave da Selto, mas pousando na praia um grupo armado e um importante homem.

Uma jovem criança corre com sua espaçonave de brinquedo, da Ordem da Selto. A jovem era então uma garotinha, mas quando subiu a colina viu a mesma nave que está nas mãos e estranhos homens armados.

—O que veio fazer isso?—Perguntou Noah ao conhecido.

—Aqui é calmo, meu velho amigo. Só passeando...—Respondeu D. Lawson com um pequeno sorriso malicioso.

—Não tem nada aqui para você, saia da minha propriedade...—Respondeu Noah levantando a voz contra D. Lawson.

Rapidamente os soldados apontaram suas armas para Noah, entretanto ali, Lawdon fez um gesto de não atirarem no cientista e imediatamente a esposa saiu para olhar sobre a janela a situação.

—É quem estou vendo ainda viva?—Perguntou D. Lawson olhando para o fundo do campo na janela de casa de Noah.

—É minha irmã, só ela está lá... —Respondeu o cientista preocupado.

—Sua irmã? Sério?—Completou D. Lawson não ligando para as palavras de Noah.

A jovem garotinha permanece quieta e deitada de bruços ouvindo a conversa. Enquanto seu pai conversa com aquele homem de branco, imediatamente, sua mãe a chamou para se esconder na caverna.

Descendo cautelosamente até o solo, sua mãe a pegou no colo correndo até estarem dentro da caverna, que, por sinal fica perto da praia e algumas onde batem entrando água molhando as todas elas duas.

—Saia saia dessa caverna, você me ouviu?—Perguntou sua mãe olhando olhos nos olhos.

—Sim, eu ouvi da prima vez mamãe—Completou a jovem garotinha que em seguida abraçou sua mãe.

O olhar da mãe era repleto de tristeza, mas logo em seguida, ela foi enchida de amor pela filha. Todo seu carinho a alegrou e de repente a colocou numa pedra dando para a pequena um foto em holograma.

O cientista Robert Noah não deixou D. Lawson avançar, seus homens rapidamente apontaram novamente para o alvo, mas imediatamente Lawson disse "—Eu não quero machucá-lo—" e o cientista entrou na frente.

—Não tenho de morrer, Lawson...—Respondeu Noah ainda na frente de D. Lawson.

—Há quanto tempo somos amigos?—Perguntou D. Lawson ao Noah face a face.

—Muitos anos....—Completou Noah.

—Isso é verdade, mas existem coisas que nos transformam melhores um dia. Venha comigo ou esse campo ficará cinzas. E eu te peço que venha sem nenhuma gracinha...—Respondeu D. Lawson com tom de voz um pouco mais ameaçadora.

—Não vão levá-lo!—Disse a esposa com uma sacola grande entre os braços e olhou para seu marido.

—Então existem passagens...E quem eu vejo, não é a irmã que me disse—Completou D.Lawson.

—Jill, por favor... Não faça nada—Disse Noah mais preocupado ainda.

—Jill, veio se juntar? Precisamos dele, para que termina a estação Sword—Perguntou D.Lawson a esposa de Noah 

—Nunca vencerão...—Completou Jill, que imediatamente puxou uma pistola da sacola e atirou no ombro de Lawson.

Naquele mesmo instante do disparo, Lawson ordenou também que atirassem contra a esposa de Noah, mas após a troca de tiro o cientista correu para socorre-la e a jovem assiste completamente a morte da mãe.

—Peguem a filha!—Ordenou Lawson levantado por um dos soldados e sendo levado para a espaçonave.

—Lawson, não!—Completou o cientista que imediatamente pegou a arma do chão e começou a disparar contra os soldados.

De repente, Lawson pegou sua pistola mesmo sendo levado e disparou contra Noah que morreu ali na frente de sua filha. Aquele olhar vazio a trouxe pavor e ao mesmo tempo ao muito maior ao ver Lawson.

—PAPAI!—Gritou a jovem e correu para despistar os soldados.

Correndo dos soldados, passou por seu brinquedo caído na lama, levado pela onda do mar lágrimas saem e em seguida entrou no esconderijo na caverna escura.  E, então começaram a vasculhar todo o lugar.

Sem nenhum sinal usando um equipamento de detecção de calor, não encontraram nada da garotinha, os soldados vasculharam mais fundo ainda naquela caverna onde estão e mais profundamente.

Escondida no esconderijo tremendo de frio, respiração acelerada, olhando apenas para a parede com lembranças de sua e de seu pai. Ela pegou a foto em e deixou em cima da mesa para ficar olhando.

Dias se passaram para a pequena jovem, dias chuvosos com raios e gritos de inocentes sendo executados ao redor onde ela consegue ouvir o verdadeiro terror de seu povo morrendo pela Selto.

Saindo do esconderijo depois de muito tempo não ter sons de armas, pessoas gritando, e mais ninguém na superfície. A pequena garotinha corre para voltar pra casa e no caminho encontra seu brinquedo quebrado.

Aquele campo não era mais verde, onde o bater da ventania agora, são ventos misturados com o cinzas restantes de tudo que ela conhece. Se aproximando de casa destruída, ela então entrou sem a porta.

Os móveis queimados, seu quarto cheio de brinquedos, e a sala estão irreconhecíveis. A jovem garotinha se assustou quanto ao som de passos e imediatamente, escondeu se para não ser vista.

—Eu não vou machucá-la, criança...Qual seu nome?—Disse um soldado abaixando sua arma, e em seguida perguntou a garotinha assustada detrás do que restou da cama.

—Wilder, meu nome é Wilder Stonne...—Disse ela ao soldado.

—Bonito nome, criança. Meu me chamo Kamron, da 14° tropa—Completou o soldado.

—Você é do mal?—Perguntou ela curiosa.

—Não criança, mas irei protege-la e será uma grande soldado—Completou ele e colocou seu capacete novamente na cabeça.

Sendo levada para a embarque, junto com um pequeno grupo de soldados, a jovem Wilder Stonne vê seu planeta natal se distanciando cada vez mais de sua visão e o soldado que conheceu a coloca em segurança na cadeira.

—Não se preocupe, você será bem-vinda lá. Isso é seu? Esse Silver Striker?—Disse o soldado amigo.

—Sim, foi meu pai que me deu. Eu sempre quis pilotar um desses—Respondeu a jovem Wilder tentando concertar o brinquedo.

—Vai pilotar, tenha minha palavra—Completou o soldado Kamron e voltando a olhar olhando uma espaçonave colossalmente gigantesca: Iron Shield.