/PARTE CAROLINE

Recebemos uma mensagem de emergência de Bonnie, para que todos nós nós reunisse no Mystic Grill. Aquilo trouxe uma sensação de medo e nervosismo por não sabermos o que poderia acontecer agora.

Para nossa surpresa assim que ela chegou bastante empolgada ao lado de Enzo, eu soube exatamente sobre o que iríamos descobrir naquele momento.

— Pessoal! — ela chamou atenção.

— Bonnie Bennett o que aconteceu? — eu questionei impaciente.

— Temos um comunicado a fazer. — ela e Enzo trocaram olhares.

— Vamos nos casar! — Enzo finalmente quebrou todo aquele suspenso.

Todos nós vibramos de alegria e corremos para abraçar os dois. Era óbvio que precisávamos de uma notícia empolgante, após tanta onda de acontecimentos que nos abalaram. Eu parabenizei minha amiga já quase surtando pela ideia, eu senti que era isso ao momento que ela cruzou a porta.

— Parabéns! — eu quase a sufoquei com o abraço. — Estou tão feliz por vocês.

— Obrigado Car. — ela disse quase sufocando e deu tapinha para eu solta lá.

— Tenho um pedido especial para vocês duas. — ela puxou Elena para perto. — Quero que aceitem ser minhas madrinhas.

— Eu vou amar! — Elena agradeceu

— Com toda certeza eu quero. — eu fiquei muito empolgada pelo convite.

— E claro que a festa ficará totalmente em suas mãos. — ela direcionou totalmente para mim. — Caroline Forbes tem que ser a responsável pelo evento mais importante da minha vida.

— Droga eu vou chorar!

Nós três nos abraçamos naquele momento e tudo foi tão fantástico. Ali naquele momento misturando todas as nossas histórias de vida, eu descobrir que tinha levado duas irmãs comigo para o resto da vida. Só conseguia pensar o quanto minha mãe adoraria estar ali naquele momento.

— Vamos brindar? — Damon puxou um copo para alto chamando atenção de todos nós.

— Aos noivos! — gritamos

Eu realmente estava feliz por estarmos todos ali. Me veio tantas coisas pela cabeça, pessoas pelas quais deveriam assistir aquele momento, o quanto evoluímos juntos e o quanto merecíamos estar ali naquele instante. Isso era uma família, cheia de altos e baixos com personalidades completamente diferentes, gostos, costumes, e com um fundamento principal como base O AMOR.

Os dias em diante foram bastante agitados, já que os preparativos para o casamento estava a todo vapor. Fiz questão de que todos estivessem envolvidos, pois o casamento era de alguém que amamos muitos.

Elena e Stefan ficaram responsáveis pela distribuição de convites, listas e buffet já que Stefan se saiu muito bem no último evento. Damon e Alaric ficaram para organizar as músicas da cerimônia e verificar se todo salão e as principais partes estavam bem alojadas e decoradas.

— Elena? — cheguei próximo do balcão que estavam. — Não esqueceu de nenhuma parte da lista, todos os detalhes dos convites foram repassados? Está tudo em ordem?

— Sim.

— Stefan? — agora olhei diretamente para ele. — Como estamos com buffet.

— O cardápio já foi confirmado e está em processo e o bolo está a caminho.

— Diga a eles que cheguem o mais de pressa possível.

— Tudo bem.

— Damon? — eu o vi passando rapidamente.

— Fala Barbie.

— Você já checou a entrada? As flores? Tudo está em ordem?

— Desacelera um pouco. — ele me segurou pelos braços. — Eu já fiz tudo isso e Alaric está conferindo o jardim.

— Então faça novamente!

— Ela ficou maluca? — ele olhou para Stefan e Elena que não souberam o que dizer.

— Damon? — gritei chamando sua atenção.

— Ok, ok, já estou indo.

Eu poderia ser estar nervosa acima do normal, mas eu queria que tudo ali fosse perfeito e queria que Bonnie e Enzo ficassem apaixonados por esse momento e que nunca esquecessem.

— Demorei? — a voz surgiu logo atrás de nós.

— Klaus? — Stefan foi o primeiro a dizer surpreso logo indo cumprimentá-lo.

— Klaus? — eu andei em sua direção sem entender o motivo que o levou a estar aqui. — Por que está aqui?

— Convite de casamento?

Eu lancei um olhar matador para Elena, que apenas deu de ombros e voltou a sua tarefa.

— Não me lembro de seu nome estar na lista de convidados. — eu fui grosseira.

— Eu não. — ele fez questão de mostrar a mensagem. — Mas, minha filha foi chamada para ser dama de honra da noiva, o que me faz como direito de pai vir junto.

— Ótimo! — eu estava irritada por isso.

— Precisam de ajuda com algo? — ele caminhou até Elena e Stefan.

— Precisamos..... — Elena tentou dizer algo.

— Não! — eu gritei. — Todos já estão ocupados demais e tudo está perfeito. Você como convidado só deve aparecer por aqui quando a festa começar. — eu toquei seu ombro. — Ou seja até amanhã. — sai logo depois.

— Isso vai ser divertido. — Klaus disse dando sorrisinho malicioso.

Mais tarde ainda naquele dia, Alice estava fazendo compras para sua avó e parou, em uma loja de vestidos. Assim que se apaixonou por um lindo vestido vermelho da vitrine, precisou entrar imediatamente para comprá-lo. Saiu apressada da loja logo depois, deixando todas as compras caírem de sua sacola rolando pela calçada até o meio da rua. Em uma tentativa de pegá-las, o som da buzina de um carro que vinha em sua direção a assustou.

— Te peguei. — disse Damon a agarrando pela cintura puxando para fora da rua.

— A! — ela gritou fechando os olhos e assim que os abriu estava frente a frente com ele. — Damon me solta!

— Ok. — ele fez rapidamente. — De nada.

— O que faz aqui?

— Eu vim passando para pegar um cappuccino para senhora nervos lá, quando te vi desajeitada com todas as duas compras. — ele usou sua velocidade para pegar todas novamente e por na sacola.

— Sei.

— Salvei você de um quase suicídio.

— Não foi nada disso.

— Quer ajuda para levar isso tudo?

— Pode ser.

Os dois caminharam até a casa de sua avó, e por todo caminho nada foi dito entre eles. Por Damon somente estar ali ao seu lado, já era um sinal de que as coisas estavam melhorando entre eles.

— Você soube do casamento?

— Sim, claro! — eles pararam e Alice pegou as sacolas da mão dele. — Fiz questão de ligar para dando os parabéns.

— Por que não apareceu no grill?

— Estava ocupada.

— Com as aulas?

— Não. — ela sabia que ele continuaria questionando. — Fiz umas coisas para a minha avó, ela anda um pouco doente ultimamente.

— Sinto muito por isso. — ele foi gentil.

— Bom, obrigado por me salvar e me ajudar com as compras preciso ir.

— Alice, espera? — ele a fez recuar para olhar.

— O que?

— Se não tiver um par para ir com você ao casamento e claro aceitar ir comigo..... — ele torceu por um sim.

— Posso pensar nisso.

— Isso significa um sim?

— Isso significa que posso pensar na possibilidade. — ela foi andando já abrindo a porta principal.

— Você não vai deixar de ir né?

— Não! — ela afirmou. — Só não sei se já tenho um par.

— Cancele. — ele fez uma careta e ela quis rir. — Vá comigo! Prometo que vai ser a noite mais divertida de todas, eu devo essa para você.

— Tudo bem. — ela acabou rindo. — Nos encontramos lá!

— Isso. — ele comemorou com ela ainda o encarando. — Até lá ruivinha!

Quando a noite finalmente chegou, eu estava exausta sentada em uma cadeira do salão. Meus pés latejava por causa daquela maldito salto de agulha, eu estava treinando andar delicadamente com eles e amaciar até o dia seguinte. Foi uma péssima ideia fazer isso.

— Problemas? — Alaric surgiu abaixando a cabeça para me olhar.

— Estou bem. — eu disse toda encurvada na cadeira.

— Deixa eu te ajudar com isso. — ele abaixou e puxou minha perna.

— Não, não precisa. — eu tentei negar mas quando ele começou a massagear e a dor de tornou em alívio eu agradeci.

— Melhor?

— Está sim. — eu sorri e fiquei ali alguns instante o encarando até notar Klaus parado do outro lado nos fitando com olhar. — Já está bom! — retirei meus pés rapidamente.

— Algum problema? — Alaric não entendeu. — Estava ruim?

— Foi ótimo Alaric, mas eu preciso ir para casa e você também. — levantei dando beijo em seu rosto. — Até amanhã.

— Até amanhã.

Eu corri daquela situação o mais depressa possível, e realmente eu mesma não entendia porque agi daquela forma. Era difícil ter Klaus por perto, porque era como se eu visse meu passado bem ali diante de meus olhos e tudo que vivemos ficava vivo. Já com Alaric eu tinha uma visão de uma vida diferente, talvez um futuro desconhecido que eu tinha medo de se quer pensar e imaginar dando errado.