Stelena - Epic Love escrita por Leidiani Almeida


Capítulo 19
Capitulo 19 - Irmãos de Sangue




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/PARTE ELENA

Após algumas semanas focadas em trazer a humanidade de Damon de volta, eu decidi pela primeira vez colocar minha cabeça em algo que realmente era do meu interesse, eu tinha que ir até Whitmore verificar minha lista para as aulas que começariam após o verão e finalmente, dar início a minha nova vida ao lado de Stefan, o que me deixava cada minuto mais animada já que não tinha mais dúvidas que ao lado dele eu queria estar. Depois que Alice se uniu a todos ela conseguiu deixar Stefan mais despreocupado em relação à situação de seu irmão, assim tínhamos mais tempo para ver nossa nova casa por aqui e também conseguindo ter um pouco mais de animo nessa semana já que ele ficava preocupado na grande parte do tempo.

Assim que assinei todas as documentações necessárias para minha matricula efetiva e acertei todas as minhas matérias, eu retornei para Mystic Falls e marquei com as garotas de nos encontrarmos no Grill, para nos atualizarmos de todos os assuntos nos últimos dias como fazíamos de costume.

Desde que Matt se foi passamos mais tempo juntas e na grande parte do tempo, estamos relembrando momentos do colégio. Era a nossa maneira de dizer a ele que pensamos muito e sentimos saudades.

— Espero não ter demorado muito meninas. — assim que entrei avistei Caroline e Bonnie sentadas em uma mesa e corri para vê-las.

— Somente vamos relevar porque foi fazer algo importante. — Bonnie brincou enquanto nos cumprimentávamos.

— Agora me conta tudo e como vai ser seu grande retorno senhorita Salvatore? Está preparada? — brincou Caroline fazendo aqueles tons de voz engraçados.

— Senhorita Salvatore? Isso é um novo apelido?

— Exatamente. Eu andei pensando já que você e Stefan vão morar juntos depois do verão, eu acredito que tecnicamente vai ser como se estivessem casados, ou seja, você é uma Salvatore agora.

— Eu acho que não posso discorda dessa sua teoria. — brinquei com ela. — Então me conte as novidades, o que vocês andam aprontando?

— Bom estou ajudando Alaric no Instituto e seu irmão querido Jeremy, anda nos ajudando muito ultimamente, mas estou evitando ficar tanto no escritório... — Caroline deu uma pausa fazendo uma careta engraçada.

— O que estou perdendo?

— É que Caroline está tentando evitar todas as tentativas de Alaric te chamá-la para sair. — Bonnie explicou tirando sarro da situação.

— Tentativas para sair? Ele tecnicamente está deixando bem claro as intenções dele.... — novamente Caroline bufou impaciente com aquele assunto.

— Se não tem tanto interesse nele porque não é sincera?

— Elena Gilbert, você sabe muito bem como somos boas em destruir corações não sabe? — ela se referia a Damon naquele momento. — Eu não consigo simplesmente dar um pé na bunda dele, ele acabou de sair de uma fase difícil e até que está mais animadinho.

— Isso significa que se importa com ele? — eu tentava entender.

— Significa que a senhora Forbes aqui, está com pena de ser sincera e ele simplesmente ficar na maior fossa. — Bonnie concluiu.

— Vocês duas são irritantes. Por que não diz você senhorita Bennett o que tem feito ultimamente?

— Eu direi? — Bonnie entendeu olhar da loira. — Estou oficialmente achando que serei pedida em casamento nesta noite. — ela falou com grande entusiasmo.

— Não brinca com algo sério. É verdade? — eu novamente me animei.

— Sim. Eu ainda estou tentando encaixar as jogadas de indiretas que Enzo tem me feito, mas hoje á noite ele disse que tinha algo para falar sério comigo e disse para me arrumar bem porque teríamos um jantar.

— Ui ui teremos noivos a caminho. Você sabe que tenho que organizar seu casamento certo? — Caroline se alto convida. — Eu tenho que realizar o maior casamento de todos para minha melhor amiga e Elena, você não fica longe dessa minha lista ouviu?

— Eu não faço ideia do que está falando. — fiquei constrangida com a hipótese.

— Calma vocês! Eu ainda não tenho certeza e se realmente ele me pedir em casamento vocês serão as primeiras a ficar sabendo.

— Sinto que temos que fazer um brinde a esse momento meninas. — Caroline ergueu seu copo de suco. — Vamos brindar!

— Com toda certeza! — eu ergui meu copo de suco de uva e em seguida, Bonnie ergueu o seu de laranja e brindamos felizes por aquele momento.

— Eu amo vocês meninas. Eu não imagine viver sem vocês. — fui a primeira a me expressão emocionada.

— Suas lindas eu amo vocês. Vão fazer minha maquiagem borrar! — Caroline fez tom dramático e todas nós riamos daquela situação.

— Mesmo depois de tantos anos, eu sei que não poderia viver esse momento sem vocês duas. Eu sempre amarei vocês meninas! — Bonnie nos olhou emocionada e nos abraçamos ali mesmo na mesa.

Naquela manhã Damon se levantou e ficou encarando aquela porta do porão, esperando que alguém pudesse aparecer. Tentou sentar novamente com dificuldades, pois com o pouco de sangue que teria tomado há dias atrás não lhe fazia mais efeito algum. Ouviu alguns passos e ficou atento, imaginando ser o garoto Gilbert que lhe traria mais verbena.

A porta se abriu e sua visão ficou um pouco embasada com a luz que entrava.

— Bom dia! — a voz empolgante da garota deu estrondo naquele porão.

— Você aqui de novo? — dizia Damon ao verificar que seria Alice e começar a resmungar consigo mesmo.

— Deveria agradecer eu vim trazer seu lanche. — ela colocou em sua frente um pequeno copo com uma quantidade razoável de sangue.

— Só isso? Quem está separando é Stefan? — ele continuava resmungando e pegou o copo tomando rapidamente.

— Isso é o suficiente para você ficar vivo. — Alice então puxou uma cadeira do lado de fora e sentou-se na frente dele.

— O que você quer? Ainda não desistiu? — ele largou o copo vazio de canto e encarou a ruiva.

— Eu tenho uma proposta interessante para você hoje senhor resmungão.

— Certo! E o que é? Vai me soltar daqui?

— Soltarei, mas por uma condição extrema — a ruiva cruzou seus braços o encarando.

— Que vai ser?

— Ir comigo até a casa da minha avó, não se preocupe ela está morando aqui na cidade agora.

— E porque acha que eu iria querer ir com você?

— Se não sair comigo deixaria você ai apodrecendo, já que ninguém realmente está interessado em te soltar somente eu.

— Eu mereço. — Damon revirou os olhos tentando lidar com aquela situação. — Eu tenho uma condição também.

— E qual é?

— Só saio com você se for com meu carro.

— Somente se eu dirigir! — ela retrucava as possibilidades.

— Ninguém dirige meu carro.

— Então mais ninguém vai te deixar sair — Alice então levantou e o encarou pela ultima vez sabendo que o convenceria. — É minha oferta, pegar ou largar o que vai decidir?

— Posso levar minha garrafa de Bourbon? — ele lançou olhar que o deixava engraçado.

— Eu vou dirigir?

— Ta legal, ta bom chega você venceu! Você dirige ok? Só me tira daqui logo eu não aguento mais ficar aqui dentro. — ele ergueu os braços presos nas correntes implorando para sair.

— Tudo bem. — Alice se aproximou e o soltou dali rapidamente enquanto o mesmo se levantava aliviado olhando fixamente em seus olhos.

— O que é?

— Nada, só pensei que sairia correndo quando eu o soltasse. — Alice mostrou que duvidava dele.

— Você disse que tem que ir na casa da sua avó. Vamos logo porque não temos o dia todo para tomar chá e comer biscoitos com a velhinha. — Damon saiu na frente tagarelando enquanto Alice riria daquela situação.

— Chamou minha avó de velhinha? Ela pode até ser rabugenta mas o chá com biscoitos dela é o melhor.

— Nossa não sabe o quão ansioso estou para provar. — ambos subiam as escadas quando trombaram com Stefan no corredor.

— Não seja duro com ela, não sabe o que cinco minutos de conversa podem fazer com sua consciência. — Alice falava sorridente quando viu o olhar de Stefan assustado com aquela cena.

— Está tudo bem aqui? — Stefan parou na frente dos dois encarando seu irmão e logo lançou olhar para ruiva.

— Stefan! — Alice ficou constrangida e com medo de sua reação.

— Você o deixou sair?

— Ele só vai comigo na casa da minha avó está tudo sob controle.

— Ei vocês dois — Damon chamou atenção. — Estão falando de mim, mas eu estou aqui.

— Nós vimos você Damon — Stefan respondeu já puxando a ruiva de canto. — Tem certeza que é uma boa ideia, ele está sem se alimentar a dias.

— Confie em mim Stefan, eu sei o que estou fazendo terei uma ajuda extra.

— Será que podemos ir? Fiquei com vontade de comer biscoitos. — Damon falava em tom irônico encarando os dois.

— Comer biscoitos? — Stefan repetiu em tom pensativo olhando para Alice.

— São os melhores da cidade, eu garanto! — Alice respondeu

— Até mais tarde irmãozinho. — Damon acenou de longe e logo saiu com a garota deixando seu irmão completamente sem reação.

Após minha com as garotas no Grill, retornei para casa e procurei por Stefan, para contar as novidades sobre Whitmore. Ao subir para o quarto dele encontrei a porta entre aberta e dei uma leve batida antes de entrar por completo.

— Eu estava morrendo de saudades. — Stefan surgiu por trás me surpreendendo e me pegou no colo enchendo de beijos.

— Nossa eu também não via a hora de ver você. — comecei a rir enquanto recebia aqueles beijos e fui colocada novamente no chão. — Eu consegui acertar todas as documentações de Whitmore, estamos prontos!

— Isso é a melhor noticia que pude receber hoje. — Stefan segurou meu rosto e me beijou.

— Ei o que aconteceu? Conheço esse seu olhar, Damon fez alguma coisa? — após beijá-lo notei certa preocupação em Stefan.

— Alice o soltou hoje de manhã.

— Ela fez o que?

— Está tudo bem, eles saíram juntos daqui ela foi levá-lo para casa da avó, disse ela que iriam tomar chá com biscoitos algo assim. — ele sentou na cama me encarando

— Está brincando não é? Como assim? Não faz maior sentindo isso.

— Acho que sua conversa com ela surgiu algum efeito positivo, em relação aos dois.

— Espera ai conversa? Como sabe que nós duas..

— Eu não consegui deixar de ouvir, vi o que disse para ela.

— Eu não.

— Não precisa ficar mal com isso, eu não estou bravo com você pelo contrario estou orgulhoso por saber que quer ajudá-lo. — Stefan levantou e ficou olhando fixamente nos meus olhos. — Eu sei que é difícil aceitar o que ele fez, mas você não quis deixar de oferecer uma chance pra ele conseguir se concertar Elena, eu admiro isso em você. É por isso que a amo.

— Eu também te amo muito, eu só não achei justo que ela não soubesse dos sentimentos do Damon, no fundo nós dois sabemos como ele age em relação a isso.

— Sim sabemos bem ele nunca vai admitir até realmente ter a certeza.

— Exato! Eu só achei que tinha que fazer isso, mas não por ele e sim por ela que gosta realmente.

— Isso te incomoda de alguma forma?

— Me incomodar? Os dois? — ri da pergunta. — Claro que não amor. Eu me incomodo de saber que você está mal, isso sim me deixa preocupada. Os dois para mim é algo a parte nessa história, eu só quero que tudo fique bem logo.

— Por isso eu amo você, é exatamente perfeita por ser assim desse jeitinho.

— Você vai mesmo fazer isso senhor Salvatore. — falei em tom brincalhão começando a beijá-lo.

— Fazer o que? Dizer que você é perfeita? Que é a mulher da minha vida? — nos beijamos e fomos lentamente para cama caindo deitados. — É a pura verdade, eu não consigo pensar em uma vida sem você Elena!

— Eu não penso mais em nada que não tenha você.

Não muito longe dali Damon e Alice chegaram até a casa de sua avó. Ele se arrependeu de ter aceitado o convite, ao momento que o carro parou em frente a casa. Damon na verdade não compreendeu suas próprias razões por fazer aquilo, só levou como algo divertido e uma chance de estar longe de todos e daquele maldito porão.

— Chegamos! — disse Alice desligando o veículo a abrindo a porta.

— Nossa ainda bem que chegamos eu já estava ficando enjoado com você dirigindo. — ele abriu a porta também para descer do carro.

— A cala a boca. — ela andou até sua direção jogando as chaves em suas mãos. — Eu não dirijo tão mal assim.

— Imagine se dirige-se.

Alice fingiu não ouvir o quanto ele resmungava de tudo, caminhando até a entrada da casa o convidando para entrar. Damon logo notou novamente aquela rústica decoração antiga que o deixava bastante tonto. A ruiva foi em direção a cozinha sabendo que sua avó estaria lá, enquanto Damon ficou ali plantado na sala totalmente arrependido de estar naquela casa novamente.

— Olha vovó eu trouxe um amigo. — a garota puxava a velha pelas mãos e quando cruzaram a sala os olhares foram cruciais.

— Outro vampiro em minha casa. — a velha encarou a neta irritada. — Vejo que sua lista de amigos anda bastante seletiva.

— É um prazer vê-la novamente dona Clarice. — Damon tentou ser gentil ou pareceu ser.

— Não precisa dessa gentileza toda. — a velha o ignorou completamente. — Fique a vontade. Eu estou quase terminando o chá e já trago.

Ela saiu rapidamente e logo Damon já estava fazendo uma careta para ruiva, que novamente lhe encheu de tapas para que parasse uma vez de fazer gracinha pela situação.

— Vai rolar os biscoitos?

— Eu já disse para parar com isso. — a ruiva sentou e o puxou pelo braço para sentar também. — Será que pode ser sério uma vez na vida?

— Eu custo tentar. — Damon não conseguia parar com as piadas. — Qual é ruivinha, sua avó me odeia essa foi a ideia mais maluca que você poderia ter tido.

— Era sua única chance de liberdade daquele lugar.

Damon concordou por um instante com suas palavras. Clarice retornou a sala com a bandeja em mãos, as xícaras postas com café e uma pequena vasilha com biscoitos que fez Damon segurar uma risada que fora parada por Alice.

— Então — a velha sentou na poltrona a frente do sofá. — Minha neta não é muito de trazer estranhos a minha casa, mas como suas amizades mudaram muito nos últimos meses devo presumir que não deve estar aqui por um acaso?

— Na verdade não. — Damon afirmou. — É que sua neta aqui é bastante insistente e me fez vir nem que fosse amarrado no porta malas.

— Isso não é verdade. — Alice não gostou da comparação. — Pelo menos não precisou ficar trancafiado no porão.

— Porão? — Clarice queria entender.

— É digamos que fiz algo errado que afetou a sociedade em meu redor, e todo mundo achou que seria seguro me manter distante das pessoas me trancando em um porão.

— Eu acho que o que fez foi muito mais do que afetar a sociedade. — Alice sussurrou.

— O que fez senhor Salvatore?

— Bom — ele pausou para pensar no que dizer e ficou surpreso por ela saber seu sobrenome.

— Ele matou uma pessoa!

— Não diga isso.

— É a verdade o que quer que eu diga?

— Não precisa ser tão direta assim, ainda mais na frente da sua avó. — eles sussurravam como se a velha não estivesse ali.

— Eu não posso acobertar o que fez de errado.

— Não estou pedindo que me acoberte só estou dizendo que não precisa falar realmente o que aconteceu.

— Interessante. — Clarice soltou pigarro antes de dar um gole em seu chá. — Então temos um serial killer na minha casa? — ela agora fitava a neta com olhar.

— Eu não diria que cheguei a esse calão tão alto assim. Na verdade eu acho que matei umas três pessoas antes de ficar preso, até que não é número tão excessivo.

— Aí céus você é hilário. — Alice foi sarcástica. — Como pode falar dessa forma? Você foi cruel e leva isso como um jogo?

— Eu não quis dizer isso.

Clarice ficou incomodada com aquele cochicho todo entre eles, levantando para chamar atenção os fazendo ficar em silêncio novamente.

— Devo presumir que sua amiga bruxa está bem agora certo? — a velha mudou o assunto. — Já que conseguirem finalmente o que queriam.

— Está sim vovó.

— E como ela se chama mesmo? A moca pela qual buscavam?

— Elena! — Damon respondeu muito mais rápido do que planejava.

— Era este mesmo. — ela parecia querer atrair algo naquele momento. — E como estão as coisas? Vocês dois tem um relacionamento estou certa?

— Na verdade não. — ele afirmou. — Ela está com meu irmão.

Clarice fez uma careta e cruzou os braços, como se buscasse entender o que aquela história faria chamar atenção de sua neta.

— Então Damon — a ruiva pegou atenção dele constrangida pela situação. — Eu tenho algo para te mostrar vou lá encima pegar.

Alice levantou correndo para ir até seu quarto, parecia ter algo realmente importante para mostrar para ele. Damon ficou inquieto naquele sofá, tentando desviar daquele olhar magnético que Clarice fazia para ele.

— Senhor Salvatore?

— Sim.

— Você sabe o significado do amor?

Damon ficou em silêncio de repente como se ficasse assustado por aquela pergunta repentina.

— Porque eu acho que não entendeu muito bem as intenções da minha neta. Ela parece bastante empenhada em ter sua atenção, o que para mim parece ser a coisa mais tola que ela poderia escolher fazer. — a velha encostou em sua poltrona inclinando para trás. — Eu acho que se for inteligente sairá por aquela porta e a deixará em paz para sempre, porque não quero que minha neta se envolva com o seu tipo.

— Eu entendo. — Damon estava em choque com suas palavras.

— Fique longe dela antes que isso de torne maior do que pode controlar.

Sem ele encontrar qualquer palavra para expressar sua emoção naquele momento, Alice desceu as escadas correndo com uma pequena caixa em mãos, parecia alegre o suficiente para mostrar o que tinha ali. Sua avó levantou ao momento que chegou, retornando para cozinha para buscar mais chá.

— Demorei? — Alice parou em sua frente.

— Não. — Damon ainda estava em choque.

— Está tudo bem?

— Eu preciso ir embora. — ele levantou.

— Por que?

— Eu acho que Stefan tem razão, estou começando a não conseguir controlar minha vontade de se alimentar.

— Damon? — ela tentou segura ló pelo braço. — Eu te ajudo a ir para casa.

— Eu não quero. — ele alterou o tom de voz de repente. — Eu prefiro ir sozinho, não se preocupe pode confirmar com Stefan se realmente cheguei.

— Não precisa agir assim eu trouxe você eu o levo de volta.

— Eu não quero que volte comigo. — ele tentou ser o mais frio possível para convence lá. — Eu agradeci de verdade suas intenções, mas eu quero que saiba que isso nunca daria certo. Eu preciso voltar para minha casa agora.

Damon saiu o mais rápido que conseguiu, deixando Alice ali parada totalmente triste por sua atitude. Quando Clarice retornou não compreendeu o motivo de sua neta estar ali estática, em óleo meio da sala e buscou saber o que estaria acontecendo.

— Ele se foi. — a ruiva disse um pesar. — Espero que esteja feliz agora!

Damon foi para o carro e acabou batendo a porta com muita forca. Dirigiu de volta para casa e assim que estava lá, encheu seu copo com bebida e de jogou no sofá completamente transtornado com o que houve.

— Está tudo bem aqui? — disse Stefan ao chegar na sala e perceber que seu irmão não parecia bem.

— Você tinha razão Stefan, pode me algemar novamente e me colocar naquela droga de porão.

— E porque eu faria isso? Parece que se saiu muito bem hoje. O que aconteceu?

— Aquela velha maluca foi o que aconteceu. — Damon estava nervoso. — Ela disse aquelas merdas todas como se eu fosse o pior cara do mundo, mas sabe o que eu percebi hoje? Que realmente eu sou o pior, o mostro, o assassino, o maldito do Salvatore que destruiu essa cidade, que destruiu todas as coisas que magoou a Elena. — ele levantou e com fúria jogou o copo contra parede.

— Ei calma. — Stefan foi se aproximando e tocou seus ombros. — Olhe para você está sentindo. Você precisa controlar isso Damon, eu já passei por isso tudo vem com muita intensidade não pode deixar te enlouquecer.

— Eu odeio quem me tornei Stefan!

— Então seja um cara melhor. — Stefan o orientou. — Seja por mim, por Alice, por si mesmo e por todos nós, seja o cara pelo qual eu sei que está aí dentro e que realmente vale a pena ver.

Os dois se abraçaram de repente e Damon Começou a chorar, como se o mundo desabasse sobre sua cabeça.

— Isso é suas emoções Damon. É a sua humanidade!

— Eu sei. — ele sussurrou ainda abraçado ao irmão. — Eu odeio sentir, mas é a droga da humanidade. 

 


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