Stelena - Epic Love escrita por Leidiani Almeida


Capítulo 13
Capitulo 13 - Elena




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/PASSADO 

— Eu sinto muito Elena de verdade, eu sinto muito.

— Não é culpa sua. Ei! Nós vamos ter tudo o que queremos só não vai ser ao mesmo tempo. — ela toca em seu rosto limpando suas lágrimas. — Bonnie Bennett, você passou a vida toda se sacrificando por mim agora é a minha vez de se sacrificar por você.

Bonnie ainda em lagrimas consegue dar um sorriso.

— Só tenho que pedir mais um favor ok?

— Ok!

Elena puxa um travesseiro que parece estar com seu forro aberto, então puxa algumas penas e as espalha sobre a cama.

— Pode fazer isso uma ultima vez?

Bonnie sorri e faz todas as penas se levantarem flutuando por todo quarto fazendo Elena sorri entre lágrimas pela última vez.

 

Querida Elena

Eu tenho passado por grandes mudanças nos últimos tempos, desde que Klaus veio até a cidade com uma forma para nos ajudar. A ideia  a principio é unir sua filha Hope que tem grandes poderes místicos, para ajudar a mim e Alice na união de nossos poderes. 

Após a chegada de Hope aqui, começamos a desenvolver a minha magia e digamos, que ela tem uma conexão muito forte comigo e eu me encantei com ela desde o primeiro momento que a vi. Tenho certeza que você também vai. Enquanto trabalhamos em ter você de volta, o resto de nós se empenha em proteger a cidade e controlar a nova fase do Damon. Sabe eu nunca desisti de defender ele, somos melhores amigos eu sei disso, mas assim que cheguei aqui muitas coisas estavam mudadas e eu acho que você deve saber os motivos, isso não vem ao caso agora mas eu estou preocupada com ele.

Enquanto dividimos todo esse tempo para um turbilhão de acontecimentos, eu tive o apoio de Enzo que voltou da França depois de um chamado sincero de Stefan. Pois é nós brigamos eu sei que vai ficar preocupada em relação á isso, mas quero te garantir que não tentarei matá—lo enquanto você estiver fora, na verdade a nossa relação melhorou um pouco nos últimos meses. Eu acho que de alguma forma eu compreendo as atitudes dele em relação a você e Damon, mas eu prefiro esperar e não questionar nada porque sei que não posso ouvir sua versão. Elena sei que pensou que era a sua hora de fazer sacrifícios por mim, mas acredite , eu tenho certeza que tudo que queremos vai ser sim ao mesmo tempo.

Bonnie estava sentada em uma mesa no Grill relendo seu livro de feitiços.

— Oi — Alice se aproximou e puxou uma cadeira. — Começou a leitura cedo hoje ?

— Oi! — Bonnie sorri ao momento que a encontra. — Pois é ultimamente é a única coisa que eu tenho feito. Nossa eu estou exausta acho que não dormi direito desde.....

— Desde cinco meses? — Alice ergueu a sobrancelha — Acredite nem eu estou conseguindo dormi direito minha avó está em Mystic Falls e minha vida está uma loucura desde então.

— Sério?

— Sério! Isso é um pesadelo. Eu sabia que cedo ou tarde ela iria me procurar.

— Ela é a sua avó é natural que fique preocupada com você. — Bonnie tomou um pouco de café. 

— Tem noticias do Damon?

— Nenhuma. — Bonnie se inclinou para trás com semblante desapontado. — Parece que ele resolveu dar uma trégua.

Alice apenas concedeu sim com cabeça.

— Por que a pergunta? 

— Só para saber mesmo. – Alice parecia sorri de nervosismo. — Só quero estar preparada caso ele esteja por perto, não quero ter que correr o risco de perde a cabeça ou coração.

— É verdade. 

— Como está sua magia?

— Não sei bem dizer.

— Soube que teve muito progresso com a ajuda da Hope é nome dela certo?

— Isso mesmo, ela é uma menina adorável. — Bonnie sorriu. — Eu acho que de alguma maneira muito surreal ela está conseguindo me ajudar. Sabe? De alguma maneira minha magia para que está voltando para mim, eu consegui acender um quarto inteiro de velas outra dia enquanto treinava. — as duas riram. —  Eu acho que estou ficando pronta. 

— Você sabe que fico muito feliz por isso, e que se caso sentir que está pronta para tentarmos outra vez....—  Alice se referia na tentativa de buscar o mundo prisão pelo qual Elena estava. — Estarei aqui para quando precisar! 

— Eu só quero mesmo te agradecer por ter se tornado minha amiga nesses últimos meses. Você não precisava ficar e mesmo assim está aqui agora e me ajudando muito. — Bonnie tocou seu braço. — Sou imensamente grata por tudo. 

— Eu tinha que fazer isso. Não somente por você, ou por seus amigos, mas por todo meu passado. Saber tudo o que aconteceu com minha mãe me deu forças para insistir com meus poderes. —  Alice retribui o carinho. — Eu serei grata por você Bonnie Bennett.

— Eu fico feliz. 

— Eu tenho certeza que Elena vai voltar! 

— Obrigado Alice. Eu tenho certeza que ela se tornará uma grande amiga para você também. 

—  Eu torço que sim. 

Ainda naquela manhã Stefan retornou para casa após passar quase a semana inteira procurando por Damon, para garantir que ele estivesse em controle total. Ele tinha fé de que logo chegaria o grande momento de rever Elena, e não tinha ideia de como poderia ser sua reação. Não teve muito tempo para aproveitar sozinho em casa já que uma pessoa já estaria a sua espera, quando a viu Valerie batendo na porta. 

— Entra! — ele logo se levantou da cama

— Atrapalho? 

— Oi. Não atrapalha pode entrar!

— Desculpe vir assim, sei que estava querendo descansar. Eu só vim avisar que estou voltando para casa, acho que estão bem encaminhados neste momento. E também não quero ter que ser caçada por Mary Louise e os outros.

— Eu entendo. Caso queira ficar mais um pouco, não terá problema algum.

— Na verdade eu não sou mais útil, então acho que é a hora de ir.

— Certo. — Stefan levantou e se aproximou dela. — Eu queria muito te pedir desculpas pelo o que aconteceu naquele dia, eu fui realmente muito grosso com você e não deveria ter agido daquela forma.

— Tudo bem eu que deveria me desculpar. — ela abaixou a cabeça pondo uma mecha para trás da orelha. 

— Desculpas aceitas. —  Stefan se calou por alguns segundos e eles se olharam. —  Então isso é um adeus? 

— Acho que sim. Boa sorte para vocês espero que consigam trazer sua amiga de volta.

Stefan fez sinal positivo com cabeça.

— A eu queria te deixar isso! — Valerie entregou um envelope lacrado

— O que é? — Stefan ficou curioso.

— Eu nunca tive a oportunidade de te dizer todas as coisas que eu precisava antes de partir, então quando tudo isso acabar e você estiver livre leia a carta.

— Espera!

— Sim..

— Por que depois desse tempo todo?

— Eu só pensei que talvez pudesse ser agora.

Valerie se aproximou de Stefan e selou um beijo suave em sua bochecha, apenas saindo em seguida não esperando nenhum questionamento dele, nem mesmo sua reação. Ela queria deixa-lo sem saber o que dizer e foi o que aconteceu.

Assim que Valerie saiu do quarto ela pegou suas coisas e desceu, rumo ao seu caminho de volta para casa. Percebeu aí descer que Caroline estava na sala e não poderia perder a chance de falar com ela.

— Eu já estou indo. — ela se aproximou da loira

— Ora, ora, antes tarde do que nunca! — Caroline foi rude. — Vejo que já se despediu do Stefan.

— Já....

— Então boa sorte na sua volta para sua família. — Caroline deu de ombros e voltou a olhar a revista em suas mãos.

— Stefan não sente nada por você, ele já é bem grandinho e sabe se cuidar sozinho, então eu acho que deveria se envolver menos na vida dele.  — Valerie soltou aquelas palavras e logo caminhou até a saída. 

— O que disse? — Caroline levantou rapidamente. — É sério? Quem você pensa que é para me dizer o que fazer? E ainda mais querer saber o que é certo ou não na vida do Stefan? Você não sabe de nada garota. 

— Realmente eu acho que não sei sobre todas as coisas, a única coisa que tenho certeza é que você se intromete demais. — Valerie estava sendo totalmente grosseira. — Eu fui a primeira, eu fui a mulher pela qual ele teve sua primeira relação de amor, então tenho grandes motivos para dizer coisas sobre a vida dele. Eu fiz parte de todo início. 

— Você não significa nada para ele. 

— Acha mesmo? Ainda mais depois que transamos? —  Valerie parecia querer provocar com aquelas palavras. — Eu fui a primeira querida, ele nunca me esquecerá.

— Vaca! — Caroline ficou incrédula 

— Não acredita? Pergunta ao Stefan. Ele até pode ter uma amiga paranoica como você, que mal consegue levar uma relação sensata com um cara, ele também pode ter paixão platônica pela garota morta, mas eu ainda sou a primeira mulher na vida dele e isso nenhum cara esquece! — ela deu as costas para Caroline.

— Olha aqui sua...... — Caroline empurrou a porta para ela não abrir e a puxou. — Você pode enganar quem você quiser, pode até mesmo enganar o Stefan com esse seu ar de menina boazinha, mas a mim você não engana pode ter certeza que na hora certa eu vou te desmascarar e acredite você não é tão inesquecível.

Valerie a fitou com olhar irritado e apenas a empurrou para sair de sua frente.

— E tem mais ele até pode ter uma amiga paranoica como eu sim meu bem, mas a Elena será a única mulher pela qual ele irá correndo atrás. — Caroline se aproxima e sussurra no seu ouvido. — Ele nunca vai ter olhar como olhava para ela. Ele nunca dará a vida dele por você, então eu acho que sim ele superou você.

Valerie estava no seu limite e saiu dali rapidamente, enquanto Caroline bufava de raiva parada na porta satisfeita por suas palavras. Logo depois dessa conversa frustrante, Caroline foi até cidade para encontrar com Klaus. Desde que ele voltou ambos tiveram muito tempo para conversar, não que ela realmente estivesse pronta para isso, mas nos últimos meses estar junto dele lhe trazia velhas lembranças.

Klaus estava no parquinho com sua filha, enquanto ela brincava ele apenas a observava sentado no banco como um pai totalmente normal. Caroline se aproximou lentamente e sentou ao seu lado, olhando na mesma direção onde a pequena Hope estava. 

— Deixe-me adivinhar sentiu minha falta e veio me procurar?

— É claro que não. —  Caroline revirou os olhos.  — Eu só estava passando e te vi por aqui e decidir me juntar a vocês.  — ela mentiu 

— Certo. — Klaus soltou riso bobo porque a conhecia o suficiente para saber que ela o procuraria. 

Ela observou que ele mal conseguia tirar os olhos da garotinha. 

— Ela é muito linda. Puxou a você é claro. — ela sorriu olhando para ele diretamente. — Você realmente a ama muito não é? 

— Com todas as minhas forças.  — ele sorriu com a pergunta. — Ela é a minha luz. Quando Hope nasceu minha vida ficou diferente. — Klaus parecia puxar a lembrança daquele dia. — Tudo bem não vou dizer mais nada, deve pensar que sou um pai completamente babão. 

— Eu já tenho certeza disso. — os dois começaram a gargalhar. 

— Querida? — Klaus levantou e chamou a pequena menina. – Venha! — Hope correu em sua direção e se agarrou com o pai.

— Você viu papai como eu estava incrível lá em cima? — ela apontava para o enorme brinquedo do parque. 

— Eu vi sim minha linda. — ele se abaixou para beija-la no rosto. — Olha quem está aqui para nos ver. 

Hope estava agarrada ao braço do pai e escondeu um pouco o rosto quando viu Caroline. A menina ficou vermelha e segundos depois foi se aproximando. 

— Oi. — Caroline se abaixou para falar diretamente. — Eu sou uma grande amiga do seu pai. 

— Sim eu sei quem você é. — Hope ergueu os olhos para o pai e logo retornou. — Mamãe falou algumas vezes sobre você. 

Caroline ficou corada de repente e se levantou fazendo uma careta para Klaus. Ele mesmo começou a rir da situação, pegando a garota pela mão para que pudessem sair do local. 

— E para onde vamos senhorita Forbes? — disse ele com aquele velho sotaque enquanto caminhavam. 

— Vamos até o Grill, espero encontrar Bonnie por lá. 

Assim eles foram então até o Mystic Grill naquela tarde, encontrando por lá Bonnie, Alice e Matt que pareciam estar em uma conversa bastante casual e divertida. 

— Estamos atrapalhando? — disse Caroline ao se aproximar. 

— Car! — Bonnie ficou contente ao encontrar a amiga, logo percebendo que estava acompanhada ficou extremamente feliz por ver a pequena Hope novamente. — Junte-se a nós, querem beber algo?

— Eu quero um café e vocês? — Caroline puxou uma cadeira e assim Klaus também fez encarando sua filha para confirmar se também queria algo.  

— Um suco de laranja está ótimo. — Klaus confirmou. — Para mim um bom e velho martine. 

Eles pareciam bastante entrosados naquele momento e as diferenças pareciam estar longe dali, foi quando Alaric cruzou o outro lado do bar e os avistou totalmente incrédulo de que Klaus parecia junto deles. Preferiu ficar no balcão e pedir algo casual, um drink fraco antes de retomar ao seu trabalho, já que agora era a única coisa que o mantinha vivo. 

— Isolado de todo mundo?

— O que disse? — Alaric virou e lá estava Stefan sentando no balcão. 

— Todos estão na outra mesa , porque não se uniu a eles? 

— Hoje estou preferindo minha companhia. 

— Ou está querendo evitar Caroline e Klaus? 

— Por que acha isso? 

— Porque percebi o jeito que olha para ela. — Stefan chamou o garçom e fez seu pedido. — Eu não quero parecer chato ou qualquer coisa do tipo, mas se sente algo por ela deveria dizer logo antes que seja tarde. 

— E quais sentimentos acha que sinto? — Alaric bufou por sarcasmo. — Acho irônico termos essa conversa Stefan, ainda mais como as coisas estão agora. 

— Quando sua raiva vai passar? — Stefan se inclinou o encarando. — Quando vai superar o que passou e esperar por coisas boas? 

— Eu segui minha vida Stefan, você também tentou fazer o mesmo e sabemos como o resultado foi certo? — Alaric deu gole em sua bebida de uma só vez. — Eu acho que não podemos esperar grandes coisas nesta noite, pelo menos por enquanto. 

— Prometemos que tentaríamos! — Stefan relembrou a promessa feita a Elena. 

— E me diga... — Alaric se aproximou mais. — Como está indo com isso? 

Sem respostas Alaric apenas levantou bruscamente do balcão vestindo sua jaqueta, saindo pela porta tão depressa que nem mesmo Stefan poderia pensar em algo para dizer. Ele apenas se virou para a mesa, avistando seus amigos ali e as pessoas que agora eram tão importantes em sua vida quanto no passado. As promessas eram válidas para Stefan, ainda mais quando feitas para única pessoa que jurou seu amor eterno, mas ele entendia os motivos de Alaric. 

Aos poucos um por um foi deixando o local quando anoitecer foi caindo e claro, Stefan foi de encontro com seu velho amigo para que pudesse o convidar para ficar em sua casa. Na saída estava Caroline junto ainda em uma conversa bastante entusiasmada com Alice, ele pensava que aquilo nunca poderia acontecer já que meses antes a loira odiava aquela garota. Mas um nobre feito tinha acontecido no meio deles, e de alguma forma essas mudanças davam esperança para Stefan de que dias melhores poderiam vir, de que coisas boas poderiam lhes acontecer ainda. 

Bonnie estava em um apartamento próximo dali pelo qual alugou para dormir naquela noite. Ela dividia o espaço com Enzo, que pareciam estar em relacionamento muito sério desde a viagem na França. Ela esperou ele adormecer e foi até o banheiro, para uma tentativa pela qual acreditava ser nula de que poderia se conectar com seus poderes. Bonnie abriu seu livro e deixou velas acessas sobre todo o quarto, apenas elas  iluminava e a guiava na escuridão da noite. Assim começou a recitar cada trecho daquela magia, cada palavra ela podia sentir uma energia correndo por todo seu corpo, foi quando veio um calafrio e o sangue começou a escorrer de seu nariz. Bonnie parou imediatamente e todas as velas se apagarem em uma imensidão da ventania que surgiu por ali. 

— O que foi isso? — disse assim mesma em alto tom.  — Minha magia. — afirmou contente pelo feito. — Minha magia eu sei que é minha magia. 

A casa Salvatore nunca tinha estado tão movimentada como naquela manhã. A mesa da cozinha estava farta enquanto, Alice e Hope se saboreavam por meio de tantas opções de café da manhã. Stefan e Klaus assistiam a cena divertida da porta de entrada da cozinha, ao momento que Caroline passava correndo com uma prancheta estranha pela qual parecia ter que responder com urgência.

— Bom dia para você também amor! — brincou Klaus quando viu a loira passando como um furacão. 

Stefan começou a rir da situação ao momento que Caroline apenas balançou a cabeça em retribuição as palavras dele, sentando na mesa encarando as meninas. 

— O que é isso? — questionou Hope encarando a prancheta que a loira preenchia com pressa. 

— A meu bem esse é meu formulário de participação do Miss Mystic Falls. 

— Miss Mystic Falls? — Alice ergueu a sobrancelha logo enchendo a boca com um pedaço de pão. 

— É um concurso anual criado pelos fundadores da cidade. É claro que a ideia do concurso tinha morrido com passado, mas com a cidade se normalizando — Caroline fez aspas com as mãos. — Eles acharam decente reviver o concurso com qualquer garota da cidade. 

— Isso parece ser divertido. — Klaus falou ainda ali ouvindo tudo. 

— E adivinhem só? — ela ergueu as mãos com a caneta em mãos. — Fui chamada para ser a co-fundadora e ministradora do concurso. 

— Nossa. — Stefan cruzou os braços atento a história. 

— Como podem fazer isso assim de ultima hora? Não tenho nenhum preparo para isso. 

— Eu tenho certeza que se sairá muito bem. — Alice motivou. — Soube que já tirou esses concursos de letra então vai poder fazer isso fácil.

— Muito obrigada! 

As duas pareciam entretidas naquela conversa quando Bonnie cruzou a cozinha encontrando todos ali, parecia bastante pálida e nervosa por alguma coisa. 

— Bonnie? — Stefan a notou rapidamente. — O que houve? 

— Eu falei com ela.

— O que? — Caroline virou assustada. — Ela quem?

— Elena! — Bonnie afirmou. — Foi tudo muito estranho e rápido, mas era ela eu tenho certeza.

— Bonnie como isso aconteceu? — Alice questionou preocupada.

— Eu estava testando novamente o feitiço. 

— Falamos para não fazer isso sozinha. 

— Eu sei. — Bonnie continuou. — Só que então eu senti algo diferente que passou por mim como uma energia. Eu sabia que conhecia essa energia, porque senti ela aquela dia na ponte. Foi quando a Elena estava bem na minha frente. 

— Como ela estava? — Stefan estava nervoso. 

— Bem. — afirmou. 

De repente o sangue começou novamente escorrer de seu nariz, enquanto falava entusiasmada de seu feito. Stefan a pegou pelo braço e correram até a sala para a sentar no sofá um pouco. Alice trouxe um copo com água, Caroline pegou um guardanapo para limpar o sangue. 

— Não deveria ter feito isso. — Alice brigou. — O que falamos sobre não tentar essa tipo de magia sozinha? É muito forte e perigoso. 

— Eu sei, não se preocupem comigo. 

— Bonnie Bennett isso foi arriscado. — Caroline sentou ao seu lado. — Olha só o seu nariz, a quanto tempo isso está acontecendo? 

— Desde que peguei o livro e desde que Hope chegou. 

Todos bufaram irritados com aquela afirmação. A ideia de interligação de poderes tornada o portal mais acessível, mas quando feito apenas por uma única bruxa a ponte de acesso para o outro lado poderia ocasionar danos físicos. 

— Você precisa de nós! — afirmou Alice 

— Eu sei me desculpem. — Bonnie ficou chateada pela preocupação de todos. 

— Eu senti também.— Hope então pegou a atenção da conversa.

— O que sentiu querida? — Klaus a encarou preocupado. 

— Durante a noite eu acordei em um lugar estranho. Eu sabia que não estava aqui deste lado pai, foi quando eu vi uma moça e ela parecia bem reluzente e então eu voltei. 

— Ela viu a Elena? — Stefan encarou o amigo incrédulo pelo fato. 

— Sim. — afirmou Bonnie. — Porque estamos ligadas. 

— O que isso significa? — Caroline estava muito confusa. 

— Que o feitiço pode ser feito. — Alice afirmou. — As duas conseguiram unir-se ao portão. 

— E isso quer dizer que? — Klaus questionou.

— Que Elena pode ser trazida de volta. — Stefan disse aquilo achando ser um sussurro mais todos ouviram. 

— Vamos traze-la de volta. — Bonnie levantou e afirmou aquelas palavras certa do que iria fazer. 

Eles foram então até a cripta Salvatore pela qual o caixão de Elena estava durante todo o período após o desaparecimento de Damon. Eles sabiam que aquele lugar eram sagrado e que ele o evitaria a todo custo, assim lá Elena estaria fora de riscos. 

Antes mesmo de entrar Bonnie ficou parada ali por alguns segundos. Alice se aproximou pegando em sua mão, para lhe passar toda segurança para que aquilo fosse feito. De se outro lado Hope pegou em seu mão, lhe passando toda a força que era necessária para que pudesse fazer aquilo acontecer. Ela apenas virou para trás antes de entrar, encarando Stefan particularmente. 

—  Se eu falhar, prometa para mim que irá traze-la de volta sem pensar duas vezes. 

—  Bonnie.....

—  Por favor, prometa Stefan. —  ela insistiu. —  Se algo acontecer comigo quero que Elena esteja aqui custe o que custar. 

—  Tudo bem. —  ele concordou bastante aflito com a hipótese. 

As três já preparadas entraram na cripta os deixando para trás. Aquele tipo de magia era perigosa o suficiente para arriscar a vida de um deles, e o melhor era que ficassem esperando do lado de fora e assim fizeram. Bonnie encheu o lugar de velas pelas quais foram acessas rapidamente pela magia de Alice, em seguida o circulo foi posto sobre o caixão e as três de mão dadas convocaram a extrema magia negra superior feita, para que pudesse passar por aquele portão. 

Do lado de fora Caroline inquieta andava de um lado para outro, deixando Klaus bastante irritado e zonzo por tentar acompanha-la. Stefan estava sentado alguns metros dos dois, pensativo sobre as palavras de Bonnie, até avistar Alaric surgindo na escuridão da noite, para a alegria de Caroline que correu para abraça-lo. 

—  Ainda bem que chegou! —  afirmou a loira em seus braços.

—  Desculpe a demora. —  ele ficou muito feliz por sua reação. —  Eu estava tentando contatar Matt, mas parece que ele saiu para uma emergência.

—  Tudo bem. —  Stefan confirmou positivamente com a cabeça. —  Que bom que veio. 

—  E pela Elena! — Alaric retribui positivamente para ele ainda com Caroline abraçada a ele. —  Devemos isso a ela. 

—  Acham que conseguiram? —  Klaus interrompeu agora andando de um lado para outro nervoso. 

—  Vão conseguir sim, calma! —  Caroline afirmou indo em sua direção o puxando pelo braço. 

Alaric e Stefan trocaram olhares. 

Dentro da cripta a forte energia já dominava todo o lugar. Alice conseguiu abrir seus olhos e perceber que Bonnie tinha sangue escorrendo de seu nariz, e que aquilo poderia a esgotar por completo. Ela fechou seus olhos se concentrando o suficiente para conseguir interligar, outra pessoa para que pudesse fazer aquilo, alguém forte o suficiente, alguém pela qual Bonnie confiou que fizesse. 

—  Ah! —  Stefan debruçou no chão de repente pondo as mãos sobre sua cabeça.

—  Stefan! —  Caroline gritou em desespero correndo em sua direção.

—  O que está acontecendo? —  Alaric também ficou aflito por vê-lo assim.

—  Alguém está sob o controle da mente dele. — Klaus afirmou. —  Já passei por algo parecido. 

— Como ajudamos? — Caroline segurava a mão dele em completo desespero. 

Stefan não segurou por muito tempo a forte dor sobre sua cabeça, o controle mental era de uma extrema força que o fez desmaiar rapidamente. Quando ele acordou achou estranho estar tudo silencioso demais, e o quanto aquele teto lhe parecia familiar. Levantou rapidamente e reconheceu estar no colégio Mystic Falls High School. 

—  O que está acontecendo? — disse a si mesmo em alto tom pondo as mãos sobre a cabeça ainda dolorida. 

Foi neste instante que tudo pareceu se encaixar. Bonnie havia lhe pedido algo importante que fizesse por ela, e claro que de alguma forma isso realmente deveria ser necessário naquele momento. Foi quando ele caminhou por cada centímetro daquela escola, sala por sala, ambiente por ambiente, tudo em busca dela, tudo para que pudesse finalmente salva-la. 

Stefan cruzou o corredor principal e finalmente foi até uma antiga sala vazia pela qual era muito frequentada por ele antes. Foi ali deitada sobre chão, que ele finalmente a encontrou. 

—  Elena! —  ele disse muito emocionado estático ainda na entrada da sala encarnado seu corpo ali. 

Stefan correu rapidamente para pega-la nos braços, ele precisava protege-la de qualquer coisa que fosse, na verdade esse era o seu intuito desde o momento que a conheceu pela primeira vez. Ele tinha que protege-la. Foi então que interligou os sinais, de que precisaria achar a porta de saída da escola e talvez ela o levasse de volta. 

Bonnie caiu no chão de repente e desmaiou. Alice quebrou aquela ligação delas e correu para ajuda-la. 

—  Bonnie? —  ela gritava a balançando para acordar. —  Bonnie, por favor, responda. 

Stefan perdeu o equilibro de seu corpo drasticamente e caiu no chão com ele em seus braços. Entrou em completo desespero por não estar tendo forças para conseguir, já que a porta estava ali alguns metros da sua direção. Stefan precisava alguém, precisava aguentar mais um pouco.. 

—  Stefan? —  Elena o chamou enquanto levantava calmamente. —  O que está acontecendo? — ela correu para ajuda-lo a levantar;

—  Eu vim te levar para casa. — ele disse com dificuldades. 

—  E a Bonnie? — ela parecia entrar em desespero. 

— Está tudo bem. — ele apoiou as mãos em seus ombros. — Nós fizemos o que deveria ser feito! 

— Stefan! — ela balançou a cabeça com muito medo.

—  Você confia em mim? — ele a encarou nos olhos antes que perdesse completamente a ligação com aquele lugar.

— Sim! —  ela sussurrou pela ultima vez. 

 

Stefan estava de volta do lado de fora da cripta. Foi erguido por Alaric e Klaus com muita dificuldade, enquanto assistia Caroline o abraçando em desespero dizendo várias coisas pelas quais ele não conseguia entender. Stefan entrou em desespero e seu coração parecia querer parar, ele tinha falhado, ele tinha a perdido, ele tinha a deixado para trás. 

A cripta abriu bruscamente e Alice saiu carregando Bonnie sobre seus ombros. Todos correram em desespero para salva-la. Ainda tinha muito sangue sendo perdido ali, e a bruxa continuava inconsciente. 

— Onde está minha filha? —  disse Klaus desesperado 

— Ela ficou .... —  Alice virou para trás sem saber o que dizer estava muito assustada. 

— Ai meu deus! —  Caroline abaixada, ergueu as mãos até seu rosto e levantou lentamente. —  Elena! —  disse em alto tom e todos olharam. 

— Gente? — era Elena saindo da cripta ao lado de Hope.

—  Conseguimos. — disse a menininha com sorriso no rosto.

 

— Conseguimos. — disse Stefan sendo apoiado sobre ombros de Alaric. 


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