Te voy a ganar escrita por Chrisprs


Capítulo 6
Capítulo 6 - DAKODA




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Quando Pilar e Atílio sentiram que suas línguas deslizando para baixo o lábio inferior, ela se rendeu, mas ainda não se afastou. E Atílio a beijou intensamente, como nunca beijou mulher alguma e tampouco Pilar tinha recebido um beijo igual aquele.

Dakoda se aproximou e chamou por Atílio.

Atílio: O que é índio do inferno.

Dakoda: Está tudo pronto. – Atílio olhou para Pilar e ficou sério e falou.

Atílio: Vá para casa agora e não saia de lá até eu voltar. E não se aproxime o garanhão. Pilar sorriu e Dakoda ficou parado olhando o sorriso mais lindo que já tinha visto, ele estava hipnotizado, Atílio não gostou do que viu. Ele chegou bem perto do índio e falou só para ele ouvir.

Atílio: Se olhar para ela de novo, ou ousar a tocar ela, eu te mato na mesma hora, e mesmo tento salvo você uma vez eu te mato agora, e da pior maneira. – saiu dali pisando duro pegando Pilar pela mão e a conduzindo para a casa.

Pilar: O que foi, por que não posso sair de casa, e por que olhou e falou com Dakoda daquele jeito. – já estavam perto da casa, ele a olhou com o olhar que ela via nele quando eram jovens.

Atílio: Quando eu voltar conversamos, pequena, vou matar a serpente que me picou, e vou acabar com o ninho dela. Sobre o índio, ele foi deixado para morrer, pois se apaixonou pela mulher do chefe da tribo dele, e ela se deitou com ele. – deu um beijo na testa dela e saiu.

Pilar não estava entendendo nada, aquele beijo era fora do contexto total da vinda dela para a fazenda. Ela ficou na varanda vendo todos com seus afazeres, Monse depois de um tempo se juntou a ela, conversaram, mas Pilar não contou que Atílio a tinha beijado.

Na hora do jantar Atílio mandou avisar que não estaria presente e que a mãe poderia comer sem ele, eram quase 23h quando ele chegou, Pilar estava deitada no sofá da sala de TV vendo um filme, na verdade ela estava cochilando quando sentiu que alguém a observava, Atílio se aproximou e a beijou forte.

Pilar: Não! - ela gritou batendo nele com força em seu peito ela estava assustada -. Assim não! – sai correndo do sofá indo para perto da porta.

As lágrimas vieram aos olhos de Pilar que pensou que todos os homens eram iguais e que tudo que ele queria era sexo. Ela se lembrou Eduardo, que foi obrigado a ceder a ele e começou a chorar.

Atílio: Estou fedendo, ou meu beijo não serve mais? ele perguntou com aparente indiferença, mas a vendo chorar com o coração partido perguntou. - Eu não queria vê-la sofrer.

Pilar: Eu não quero que ninguém, eu só quero ficar sozinha. - Atílio franziu a testa e aparentemente percebeu que ela estava sofrendo do que ele estava fazendo.

Ele podia jurar que a princípio se quisesse. Ele percebeu que ela estava com muito medo, muito tensa e completamente indiferente a ele.

Pilar: Eu estou procurando por um pouco de paz e sossego. Eu não quero ser sua esposa ou seu amante ... na verdade, nem a sua pequena como antes ou sua amiga. Nada me daria mais prazer do que não vê-lo novamente!

Atílio: Então por que você veio?

Pilar: Eu tento encontrar o caminho para obter o meu ex-marido não consiga a guarda da minha filha. Temos medo dele. Ele vai se casar novamente e quer a guarda de Sofia por conta da herança dela. – falou tudo aquilo para ele sem pensar, estava assustada, ficou olhando para o nada por alguns minutos.

Atílio: Ex-marido? -ele parecia feliz com o que ela, e Pilar sentiu. - Quem pediu o divórcio, ele ou você? - ele perguntou friamente.

Pilar: Eu por que ele....- parou de falar.

Atílio: Pobre homem. Ela ergueu o queixo e parecia irritada e frustrada, porque ele a queria e tinha pensado que ela queria que ele também.

Pilar olhou para ele sem piscar ou falar até que ele se virou como se a sua pergunta teria chocado. Ela virou-se todas as palavras que Eduardo tinha usado para torturá-la.

Atílio: É ruim de cama Pilar? Não deu prazer ao seu marido, que ele buscou em outra cama?

Pilar: Por que diz isso? -lembrou das palavras de Eduardo que sempre depois de estar com ela dizia que era frígida, ela chorou novamente e ele se deu conta de tal besteira falava.

Atílio: Pilar olhe para mim. Olha e me fala a verdade, ele forçava sexo com você? - ela o olhou com a pior dor na alma e assentiu com a cabeça. – Maldito, eu mesmo vou matar ele. – foi até ela a abraçou com carinho.

Pilar: Eu vou embora amanhã, já falei com sua mãe, na próxima sexta Sofia volta da colônia de férias e quero estar lá para buscá-la.

Atílio: Não você não vai embora. Vai ficar e vou com você na sexta buscar a menina e voltaram para cá até resolver isso tudo da guarda dela.

Pilar: eu não quero ficar aqui, você é um bo...- ela não terminou de falar, pois ele a beijou vindo do nada, um beijo de amor verdadeiro, a queria ali perto dele, queria proteger ela, queria sua pequena ao seu lado para sempre, e iria fazer de tudo para que ela não o deixasse novamente, ele sem pensar muito mordeu os lábios dela, que gemeu, mas não falou nada na hora.

Atílio: Eu não vou tocar em você. Olha o que me fez fazer de tanto tesão por você mulher. Pilar tocou com um dedo e encontrou um pouco de sangue. Ela não tinha sentido, mas também tanta turbulência emocional desde o divórcio.

Atílio ofereceu-lhe um lenço e notou que ela evitou tocar quando ela concordou em levá-lo para o lábio ferido.

Atílio: Ele te fez tanto mal assim que tem medo certo? - ele perguntou de repente. Ele te forçou sexualmente que agora tem medo de todos até de mim.

Pilar: Sim. -ele engoliu seco.

Atílio: Então por que diabos você teve aquela criatura? Perguntou falando sobre Sofia.

Pilar: Eu não tinha escolha, você não pense que eu engravidei por que quis. - ele acendeu um cigarro sem tirar os olhos dela.

Pilar: Mas já faz parte do passado, quero reconstruir minha vida e criar minha filha. Eu não quero um marido, acredite. Eu não quero ter nada com um homem. Eu vou ficar longe de você de bom grado, mas você deve fazer o mesmo.

Atílio: Deveria saber Pilar que eu não faço acordos, querida. – foi até ela e a fez levantar o rosto segurando o queixo.

Pilar: eu não estou fazendo um acordo com você Atílio, só quero paz, e se ficar aqui significa não ter, eu vou embora.

Atílio: Eu costumava dizer-lhe, você esqueceu? - ele perguntou a voz estranhamente calma. - Eu nunca pronunciei essas palavras sem razão como os outros fazem. Pena que eu não tenha ouvido antes. - ela se  perguntou mentalmente o que ele queria dizer, ele mudou de assunto. - Você tem um bom advogado?

Pilar: Acho que sim.

Atílio: Eu vou ter certeza disso quando falar com ele, antes de você comparecer perante o juiz.

Pilar: Eu não quero ....

Atílio: Eu vou levá-la para a Capital no avião da fazenda e vamos buscar a menina. Deixe-me saber no dia anterior para me organizar.

Pilar: Maldição! Será que pode me ouvir? Eu não preciso de você ou de alguém para chegar à frente, eu posso me defender. – ela saiu da sala o deixando furioso, subiu as escadas, entrou no quarto batendo a porta, foi para o banheiro tirou a roupa e ligou o chuveiro, deixou a água quente escorrer pelo seu corpo.

Pilar ficou um tempo no banho, depois pegou uma toalha colocou nos cabelos vestiu o roupão e saiu para o quarto e gritou desesperada.

Pilar: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.- o grito dela foi tão alto que Atílio ouviu do escritório e correu para saber o que estava acontecendo, quando entrou no quarto viu a cena, seus olhos tinham ódio e fogo, raiva ao ver que ele estava ali olhando para Pilar.

 


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