Smoke and Fire escrita por Bubblegum


Capítulo 22
Capítulo 21 - We could be together now.


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas!! Feliz dia do amigo ♥ Tudo bem com vocês??
Gente desculpe a demora para atualizar.
Bom, aqui está o penúltimo capítulo, isso mesmo penúltimo T.T

Tradução do nome: Nós poderíamos estar juntos agora.

Boa leitura, perdão se houver algum erro ou frases repetidas ♥ ♥



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Capítulo 21.

 

 

“Olhando de uma janela acima. É como uma historia de amor. Você pode me ouvir? Quero você perto de mim” — Selena Gomes.

 

 

Por: Bubblegum.

 

 

We could be together now.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

 

 Os dois dias que tive que ficar no hospital foram os mais entediantes possíveis, mas felizmente agora voltei para casa.

A primeira coisa que fiz após cruzar a porta foi correr para o meu quarto. Subi apressadamente o lance de escadas e logo em seguida entrei no quarto, notando a minha tão amada bagunça.

— Ah, como eu senti sua falta! – Falei me jogando na cama.

Senti como se minhas costas estivessem se despedaçando e tudo o que eu menos queria era me levantar.

— Keth. – Escutei minha mãe chamar do outro lado da porta. – Desça, vamos almoçar.

Suspirei fazendo um careta e me levantei. Passei pela porta e desci as escadas. Caminhei até a cozinha e assim que entrei tive uma surpresa.

— Keth! – Escutei Grace e Annie exclamarem quando entrei na cozinha e depois senti o impacto das duas pulando em cima de mim e quase caí.

— Oi! – Falei sorrindo surpresa. Senti elas me apertarem com força e fiquei sem ar. – Meninas! – Exclamei sufocada. – Vocês vão me matar!

— Ah, desculpa! – Falou Annie me soltando.

Encarei as duas vendo a expressão de saudades que elas tinham no rosto mudar para uma expressão de espanto.

— O que foi? – perguntei sentindo um pouco de vergonha.

— N-Nada. – Grace gaguejou. Suspirei.

— Ah, eu sei, eu estou péssima. – Falei. Elas se recomporão e Annie balançou a cabeça.

— Ficamos tão preocupadas. – Declarou Annie.

— Quando sua mãe nos ligou dizendo que você tinha desaparecido, nós entramos em pânico. Onde você estava? – Grace disparou.

— Meninas vão com calma. – Minha mãe falou colocando as mãos no ombro das duas. – Kethelyn está confusa.

— Ah, claro. Sem perguntas. – Annie falou sem graça.

— Não, tudo bem. – Sorri. – Venham vamos subir. – Elas concordaram. – E Grace espero que esteja preparada porque preciso de ajuda. – Falei apontando para meu cabelo.

— Relaxa, já percebi. – Ela riu.

Subimos as escadas e entramos no meu quarto. Sentamos-nos na cama e elas começaram a me contar tudo o que aconteceu durante o tempo em que estive em Neverland, e preciso dizer: eu perdi muita coisa.

 

[...]

 

 Grace e Annie passaram o dia inteiro na minha casa. Nós conversamos, vimos filmes e séries e Grace me entulhou de comida dizendo que eu estava muito magra. Ok, magra eu realmente estou.

Annie fez as minhas unhas e as duas deram um jeitinho em meu cabelo. Fizeram uma massagem e o encheram de produtos específicos para o meu tipo de cabelo.

Depois que elas foram embora – já à noite – eu fui tomar um banho para relaxar e dormir, mas ao parar de frente para o espelho, algo me chamou atenção. Não sei o que me deu, só senti um grande incômodo ao encarar meu reflexo.

Abri uma gavetinha do pequeno armário do banheiro e procurei por uma tesoura, e por sorte – ou não – encontrei uma tesoura grande e pontuda, bem amolada. Segurei a tesoura em minhas mãos e suspirei ao tomar a decisão se faria ou não. Suspirei. Chega.

Ergui a tesoura e segurei uma mecha do meu cabelo. Fechei os olhos tomando coragem e cortei.

Arfei, vendo a mecha de cabelo em minha mão. Sorri. Que loucura.

As mechas caiam sobre a pia, lotando a mesma. Eu repicava as mechas uma por uma e a cada mecha de cabelo que eu cortava, sentia uma sensação diferente. Eu tremia levemente às vezes, mas não detinha minhas mãos.

No final, quando me olhei no espelho segurei um grito que subiu por minha garganta. Não saiu do jeito que eu imaginava, na verdade, ficou bem melhor.

Meu cabelo estava na altura dos ombros.  Atrás ele batia em minha nuca e na frente ficava dois ou três dedos – mais ou menos – abaixo do ombro, sendo que um lado ficou maior que o outro, mas deixei assim. Eu gostei.

Olhei para a pia e recolhi as mechas, jogando no lixo em seguida.

“Desculpa meninas, mas o esforço de vocês com o meu cabelo foi em vão”. – Pensei dando uma risada. Quando elas virem isso, vão me matar. Tenho certeza.

Me despi e entrei no box me enfiando embaixo do chuveiro. Tomei um banho rápido e depois de vestida voltei para o quarto.

Fui até a janela e olhei para o céu – que estava nublado. Soltei um suspiro pesado. Eu voltei a uma semana, mas parece que foi ontem.

— Como eu queria que você estivesse aqui. – Murmurei e encostei a cabeça no vidro da janela.

Senti um vento frio soprar contra meu rosto, acariciando minha pele. Era como se fosse Peter quem acariciava meu rosto. Voltei a abrir os olhos e levantei meus braços, segurando a guilhotina da janela e puxando para baixo, a fechando.

Fui para cama e me enrolei debaixo dos lençóis. Fechei os olhos e tentei afastar todos os meus pensamentos, mesmo parecendo ser impossível tirar Peter da minha cabeça por pelo menos 5 minutos.

 

 [...]

 

 O final de semana passou correndo e hoje é segunda. E hoje, eu volto para a escola. Nunca gostei de ir à escola, mas sempre preferi ir a ficar em casa sem fazer nada. Porém hoje, tudo o que eu quero é ficar embaixo do cobertor.

Pela décima vez o despertador tocou e eu desisti me levantado.

Entrei no banheiro e fiz minha higiene matinal. Coloquei uma roupa e desci. Caminhei até a porta, mas não a abri.

— Não vai comer? – Minha mãe me perguntou. Dei um pulo, não esperava que ela ainda estivesse em casa.

— Sim. – Menti, comer não estava nos meus planos. – Por que ainda não foi trabalhar? – Perguntei caminhando para a cozinha.

— Eu vou te levar para escola. Não quero que ande sozinha. – Ela falou. Me sentei na mesa e ela colocou um pouco de café com leite na minha caneca.

Peguei uma fatia de torrada e passei Nutella.

— Estou com medo de te deixar sozinha. – Ela sorriu. Dei um sorriso amarelo e bebi o café.

— Tudo bem. – Falei.

— É melhor não demorar para comer, estamos meio atrasadas. – Ela informou gargalhando de leve.

 

[...]

 

 Respirei fundo, me despedindo de minha mãe e caminhando insegura até o portão da escola. Logo que cruzei o portão os olhares dos vários adolescentes no pátio se voltaram para mim. Eles olhavam com a expressão em um misto de surpresa e descrença. Porém o pior foi quando vários deles se juntaram em volta de mim e me bombardearam de perguntas.

É impressionante, antes eu podia andar fantasiada e ninguém me notava, e agora só porque fiquei desaparecida por dois meses e meio virei os centro das atenções.

— Err... – Me perdi em minha fala, ouvindo eles continuarem com as incessantes perguntas.

— Hey! – Ouviu alguém gritar, se espremendo entre as pessoas. – Kethelyn! – Chamou.

— Oi! – Respondi procurando a pessoa.

Uma menina baixinha de cabelos escuros parou a minha frente, ajeitando sua roupa que acabou ficando toda amaçada.

— Kethelyn, a diretora está te chamando. Ela disse que é pra você ir até a sala dela. – Falou.

— Ah, ok. – Falei agradecendo mentalmente por poder fugir daquelas perguntas.

 Percorri o corredor de forma apressada, subi as escadas até o terceiro andar – onde fica a sala da diretora. Ofeguei assim que cheguei ao andar e caminhei devagar pelo corredor. Me distraí olhando o mural repleto de avisos e acabei esbarrando em alguém.

Caí sem reação no chão e olhei para cima pronta para xingar a pessoa, mas fiquei paralisada ao ver quem era.

— Desculpa! – Exclamou segurando meus braços e me levantei.

Me pus de pé, sem reação encarando a pessoa a minha frente.

— Me desculpe, estava distraído e não te vi. – Ele disse sem me olhar.

— Patrick. – Falei minha voz saindo num tom baixo quase inaudível.

Ele se calou, levantando o olhar e me fitando.

— Kethelyn. – Falou parecendo perdido. E estava.

Ficamos em silêncio e eu o analisei. Patrick estava com seu cabelo rebelde cortado e parcialmente arrumado. Ele vestia roupas normais. Apenas uma blusa azul Royal, casaco cinza, calça jeans escura e tênis. Ele estava diferente.

— Cara, eu pensei que nunca mais ia te ver! – Ele disse me puxando para um abraço apertado.

Retribuí o abraço meio desconcertada. Patrick me abraçou com força, me senti como se um urso estivesse me abraçando.

— Haha também senti sua falta. – Falei sufocada. Ele me soltou e me olhou alegre. – O que está fazendo aqui?

— Eu vou estudar aqui. – Ele disse. Abri a boca surpresa.

— Não acredito! Em que sala você está? – Perguntei torcendo para que estivéssemos na mesma sala.

— 2-B. – Falou. Soltei um gritinho. – Você também está nessa sala? – Perguntou eufórico. Assenti.

Nós rimos e ficamos nos olhando por uns segundos.

— Estou feliz em te ver. – Ele falou. Sorri amarelo.

— Senhorita Chang. – Escutei a diretora me chamar e me despedi de Patrick, indo até a sua sala.

Bati a porta atrás de mim e me sentei em uma das cadeiras. A diretora sorriu e eu tive certeza que mais uma vez seria bombardeada de perguntas.

 

[...]

 

 Depois de ter ficado uns 20 minutos plantada, escutando a diretora dizer que eu precisava pegar a matéria, entrar num grupo da escola e várias outras coisas, finalmente consegui sair da sala e ir para a aula.

Entrei na sala, dei bom dia ao professor recebendo um “bem-vinda de volta” e procurei uma cadeira vaga. Me sentei no final da sala e peguei meu material.

 

[...]

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Eu adorei escrever a parte em que ela corta o cabelo ♥ Muitos não sabem, mas eu sou apaixonada por cabelo curto. quero muito cortar o meu, não que ele seja grande, mas... Kkkkk.

Música de hoje > Only you da Selena Gomez.

Gente, vou postar o ultimo capítulo e o epílogo semana que vem, Ok? Não vou demorar dessa vez kkk.

Espero que tenham gostado ♥ Por favor comentem en.
Beijinhos e até o proximo. ♥ ♥ ♥



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