Las amazonas - Pra você todo o meu amor. escrita por Débora Silva


Capítulo 26
"José..."




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Victoriano deu um longo suspirando pensando que por fim Débora tinha aceitado o menino, mas para sua surpresa quando adentrou o quarto apenas tinha uma cama vazia e ele sentiu seu coração bater mais rápido e ele correu até o banheiro e no espelho estava escrito de batom...

"Adeus papai!"

Victoriano sentiu uma enorme vontade de quebrar tudo que tinha ali em sua frente, mas respirou tinha que se manter calmo e frio para que pudesse pensar onde aquele maldita tinha ido com seu filho.

Ele saiu do quarto e foi até a enfermeira que não sabia de nada, pois acabará de começar o seu plantão, Victoriano passou as mãos no cabelo e foi conversar com os seguranças e como era caso de emergência o levaram até a sala das câmeras.

Victoriano olhou cada imagem com calma e depois de dez minutos olhando a viu sair com seu filho nos braços junto a um homem e ele bufou cheio de ódio ao perceber que era Loreto quem a levava e ele naquele momento nada entendeu mais agradeceu ao segurança e saiu.

Ele estava nervoso mais queria estar com Inês e Helena, mas naquele momento não achou prudente e fez o que seu coração pedia, caminhou quase que correndo e foi para seu carro e saiu dali cantando pneu.

Alejandro que vinha chegando naquele momento o viu e seu coração pediu para que o seguisse e ele o fez e na metade do caminho percebeu para onde ele ia.

— Ele está indo para a casa de Loreto? - falou todo preocupado mais não deixou de segui-lo.

Foram segundos até que ele parou atrás da camionete de Victoriano e o viu correr em direção a porta de Loreto. Victoriano não bateu e muito menos chamou apenas com dois chutes ele arrombou a porta e buscou em todos os cômodos mais nada tinha ali além do silêncio que o deixou ainda mais preocupado.

— Onde você está meu filho? - passou a mãos nos cabelos de desesperando ainda mais.

[...]

LONGE DALI...

Loreto estava na sala da fazenda um lugar onde ele sempre sempre quis estar, carregava em seus braços o pequeno José que dormia tranquilo sem saber a maldade que o rondava.

— Tem certeza que esse moleque não é meu? - olhou para Débora que revirou os olhos.

— Você acha mesmo que eu iria ser tão tola a ponto de engravidar de um filho teu pra ganhar dinheiro de Victoriano? Ele não é burro e muito menos as pessoas que o cercam! Essa criança é um Santos e é a minha fonte de dinheiro também.

— Como você é má Débora! - ele riu e colocou o bebê dentro de um cestinho que ali tinha.

— Você não viu nada! Sabe que Bernarda está buscando um tesouro nessas terras? - Loreto sentou ao lado dela.

— Eu sei e só posso dizer que ela não vai encontrar nada! - ele gargalhou. - O que pensa fazer agora? Inês está naquele maldito hospital e eu não sei quem fez aquilo com ela, mas quando eu descobrir vai ficar sem os olhos porque eu tinha tantos planos para minha moneninha! - Débora apertou a mão uma na outra e tentou disfarçar.

— Victoriano vai sofrer muito por conta desse menino e eu não o quero perto dele! Esse é o pior castigo para ele que queria tanto um varão! - Loreto riu.

— Como se ele já não tivesse um! - soltou e se arrependeu.

— Como assim Loreto?

— Esquece que esse não é assunto teu! - tocou a perna dela. - Eu quero transar com você agora!

Débora se levantou de imediato e sentiu o corpo doer.

— Você ficou louco? Eu acabei de sair do hospital não posso transar com ninguém! Já está na sua hora e é melhor você ir. - Loreto riu e levantou indo até ela.

— Eu volto pra gente brincar na cama que era de Victoriano! - a beijou a força e saiu depois de dar um belo tapa em seu traseiro e olhar mais uma vez o bebê.

Débora caminhou até o bebê e o olhou reclamar agora era somente os dois e ela teria que dar o peito, olhou para os lados e aquela casa parecia um bom cenário para filme de terror. Ela pegou o bebê e sentou no sofá e abriu seu vestido e deu o peito ao bebê que sugou na mesma hora cheio de fome.

Loreto ao sair da casa olhou aquele espaço e recordou com um sorriso no rosto...

Começo da lembrança...

Era noite quando ele pulou o muro da fazenda não encontrou resistência, mas sua amiga inseparável estava ali em sua cintura e ela caminhou por aquelas terras como uma raposa velha que sabe perfeitamente aonde tinha que ir.

Loreto queria encontrar o baú de jóias e sabia perfeitamente onde estava  que tinha sido ele mais Vicente que o escondeu, ele sorriu ao chegar num sótão e abrir a porta, entrou e nem precisou andar muito e ali estava sua fortuna de valor inigualável.

Loreto pegou algumas peças de seu tesouro e saiu logo voltaria para buscar mais e do mesmo modo como entrou saiu sem ser visto por ninguém. 

Fim da lembrança...

Loreto riu respirando alto como se sua vitória estivesse mais próxima do que ele imaginava, caminhou para seu carro e tinha apenas um destino. Visitar o seu amor.

[...]

— Calma! - Alejandro tentava conter Victoriano que não parava de andar de um lado ao outro. - Ela não pode ter ido longe!

— É o meu filho e ela não o quer vai matar ele de fome! - tinha uma preocupação sem igual.

— Ela não foi para a fazenda? - perguntou sabendo que era uma pergunta estúpida.

— Ela não iria fugir pra lá! - parou se perguntando se ele não estava certo.

— Mais você tem certeza que ela fugiu? - Victoriano nem pensou mais e saiu correndo para seu carro.

Alejandro até tentou alcança-lo mais foi inútil ele sumiu em alta velocidade e Alejandro achou melhor seguir para o hospital. Vinte minutos, foi esse o tempo que Victoriano usou para parar sua camionete em frente a casa grande.

Desceu batendo a porta e caminhou já ouvindo o choro do bebê rouco como se tivesse a ponto de perder o ar e ele correu para dentro da casa e encontrou Débora com José nos braços.

— O que você fez? - tomou o bebê dos braços dela e ele tinha o rosto vermelho. - Fala o que você fez? - gritou.

— Ele caiu... - foi o único que ela disse.

— O que? Você ficou maluca? - Victoriano a pegou pelo braço e correu para o carro a colocando dentro e a fez segura-lo. - Faz pelo menos uma vez uma coisa direita em sua vida!

Ele bateu a porta e correu para o outro lado e saiu cantando pneu.


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