Prólogo(sem mais delongas)

Olá, meu nome é Anniele, e estou aqui para contar sobre a manhã que acordei sem memórias.

Abri meus olhos naquela fatídica manhã sem saber o que o mundo planejava para mim, me sentei naquela cama e olhei pela janela, fazia sol lá fora, mas o vento frio ainda batia naquelas janelas e me gelava. Levantei-me e olhei para os moveis daquele quarto, nada daquilo parecia comigo, mas para falar a verdade nem sabia o que parecia comigo.

Caminhei até o banheiro com o propósito de colocar meus pensamentos em ordem, tampei o ralo da pia e abri a torneira, enquanto isso olhei-me no espelho e me perguntava quem era aquela garota e por que ela não se lembrava de quase nada...Nem de seu nome, nem sua idade e se não fosse pelo espelho, nem de sua aparência, mas o que eu mais queria saber nesse momento, Por que Caralh*s não me lembrava de nada?.

Assim que a pia encheu, fechei a torneira e mergulhei minha cabeça na água, lavando meu rosto e minha mente, deixo a água escorrer pelo meu rosto e pingar lentamente naquele piscina, e após um breve momento levanto minha cabeça e me olho no espelho novamente.

Olhos castanhos claros me encaravam de volta, mas continuo examinando aquela face, sua pele era clara e o nariz fino, seu cabelo não estava dos melhores, mas eram longos, loiros e lisos.Assim que me afasto alguns passos daquele espelho, consigo ver que não era muito alta e vestia apenas um blusa folgada preta e roupa de baixo vermelha com estrelas em amarelo.

Aquele reflexo não me era nada familiar, como se aquela não fosse eu, mas uma atriz de teatro extremamente habilidosa imitando meus movimentos minuciosamente.

Após alguns segundos aceito que aquela era eu, e retorno ao meu suposto quarto, dou uma olhada a procura de algo que me fizesse lembrar de ontem a noite, e avisto um documento na estante, e antes mesmo de possa pega-lo, algo vem a minha mente: "Anniele Parker". como um fragmento de minhas memórias voltando, esse é meu nome, eu era Anniele Parker, porém ao ver o documento com a minha foto, tudo volta a estaca zero, ali dizia "Mellisa Parker" e isso contrariava o que eu acreditava, a única coisa que acreditava saber de verdade.

Decido que ir para fora é a melhor opção, então me dirijo para onde acredito ser a saída, passo por duas salas e abro a porta em frente, era a garagem, mas servia.

Abro o portão da garagem e deixo a luz do sol tocar meu rosto... Mas é nesse momento que tudo se apaga, dou um passo em falso para trás e vou para o chão, seguido de uma pancada e um longo zumbido, deixando em minha mente apenas duvidas e perguntas... Mas nenhuma solução ou resposta, a não ser que buscaria as respostas, custe o que custar, e seja lá o que tiver acontecido.