Andrew era um príncipe como qualquer outro, egoísta, mandão, insuportável, esnobe. Só mais um principezinho sem nenhum encanto. Akko o observou atentamente, de cima a baixo, pela direita e pela esquerda, frente e verso, como se avaliasse uma folha, e então decretou, ele não valia para ser um candidato.

Seu príncipe encantado seria o melhor, amoroso, engraçado, animado e claro, amaria a Shiny Chariot. Isso era crucial.

Sendo assim Andrew Hanbridge não cumpria nenhum dos seus requisitos, nem merecia o mínimo da sua atenção de tal modo, só a teria como mero rival, assim como Diana. Só se importaria com aqueles dois quando se tratassem de vencê-los, nada mais. Então, não adiantava Andrew falar todas aquelas coisas românticas e fofas, que já a teriam derretido se fosse do seu verdadeiro futuro namorado, mas no momento só a deixavam enojada. Tudo, tudo mesmo. Os toques, as declarações, os elogios, até mesmo seu rosto corado, estava lhe dando um embrulho no estômago.

Aliás, eram efeito da abelha, Akko nunca aceitaria um candidato a seu príncipe encantado por causa de um feitiço, não mesmo. No fundo, ainda era o insensível e arrogante Andrew, apesar de todas as sensações estranhas que ele lhe causara. Portanto, nunca iria declará-lo como um dos seus pretendentes, nem que seus lábios deixassem escapulir um baixo “eu gosto de você".