Como eu sou com você escrita por Roza Hathaway Belikov


Capítulo 2
Capítulo Dois


Notas iniciais do capítulo

Como eu estou boazinha resolvi postar hoje... Espero que gostem... As visualizações estão crescendo e estou feliz, mas e os comentários?
Vamos lá gente, sejam bonzinhos comigo!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731010/chapter/2

E como se fosse mágica toda a minha vida simplesmente sofreu mudanças gigantescas e tudo porque numa situação que parecia ser completamente impossível de acontecer Will Traynor finalmente voltou atrás numa decisão que parecia ter tanta certeza, porém ele se rendeu a vida e desde então a minha vida tem sido a coisa mais incrível do mundo.
Primeiro veio o pedido de namoro mais lindo que eu podia imaginar e mais assustador também por assim dizer.

Flashback On:

Eu havia saído tarde da casa dos Traynor daquela vez, afinal havíamos voltado da Suíça a noite anterior e Will não me deixou ir embora, dizendo que mesmo sendo domingo gostaria de passar um tempo comigo e depois de tudo que passei para mantê-lo vivo eu simplesmente não consegui recusar ao pedido dele e com isso passamos um dia agradável num piquenique no jardim, depois Nathan passou para dar uma olhada em Will onde me puxou para a cozinha onde tivemos uma rápida conversa sobre como ele estava feliz por Will ter mudado de ideia, mas que eu precisava ir com calma assim mesmo. Afinal a vida de Will era um inferno antes de mim e mesmo que agora ele tenha a mim as coisas vão continuar sendo bem complicadas.
Já no início da madrugada fui para casa pensando em toda a minha vida de modo geral e cheguei a conclusão de que era possível fazer as coisas darem certo, provavelmente não seria um mar de rosas o tempo todo, mas Will havia me dado uma chance. O que poderia dar errado?
Uma ligação de Nathan durante a madrugada um dia depois que fui para casa, por exemplo.
— Lou, está acordada? -Perguntou Nathan com a voz bastante esquisita do outro lado da linha, parecia que algo realmente grave havia acontecido. - Que pergunta idiota. Eu acordei você?
— Não, na verdade eu acabei de deitar. O que aconteceu? Will está bem? Algum problema com ele? -Perguntei imediatamente me colocando sentada já olhando pelo quarto a procura de alguma roupa já imaginando o pior. - Nathan? Nathan fala comigo!
— Desculpe! Eu estou de carro, posso te buscar em 20 minutos? Os pais de Will tentaram te ligar um pouco mais cedo, mas não conseguiram, então me ligaram e eu achei melhor te buscar. -Disse Nathan ainda com a voz no mesmo tom esquisito e isso me fez pular da cama.
— 20 minutos, tudo bem. -Falei pegando minha meia calça de abelhinha, uma saia preta e uma blusa amarela qualquer. Peguei o primeiro casaco pesado que encontrei e corri para o banheiro jogar uma água no corpo para espantar o sono que começava a me pegar. Me troquei apenas passando a escova no cabelo para deixá-lo um pouco mais apresentável e olhei para o celular que tocou meio segundo depois.
— Estou pronta! -Falei tentando não começar a chorar ali no meio do quarto, mesmo sabendo que poderia ser algo sério. - O que aconteceu com ele?
— Eu estou na frente da sua casa. -Disse ele simplesmente desligando em seguida.
Sai do quarto correndo escada abaixo, abri a porta e sai, trancando a mesma tendo um pouco de dificuldade com a fechadura porque minhas mãos não paravam de tremer um momento sequer.
Nathan me esperava do outro lado da rua, me aproximei do carro e entrei quando ele abriu a porta, coloquei o cinto e ele começou a dirigir sem nem ao menos me olhar.
— É muito ruim? -Perguntei mordendo lábio inferior ao encará-lo com cuidado. -Nathan, por favor, me fala. Eu juro que aguento, só me conta o que está acontecendo, por favor.
— É melhor esperar chegar na casa dos Traynor, confie em mim. -Disse ele ainda sem me olhar.
— Tudo bem... Eu acho. -Falei balançando a cabeça positivamente ao perceber que não conseguiria arrancar nada dele.
Assim que chegamos descemos do carro e caminhamos direto para o anexo onde Will ficava, foi então que percebi que havia algo que não fazia sentido.
— O que exatamente é isso tudo Nathan? O que está acontecendo? -Perguntei quando entramos no corredor principal. - Nathan, onde está o Will?
Havia algumas velas no chão e uma espécie de caminho feito com pétalas de rosa vermelha, tinha uma música tocando e tudo estava extremamente quieto.
Nathan permaneceu em silêncio até que ouvi o som inconfundível do motor da cadeira de Will, ele estava incrível! Vestia um terno preto, havia um buquê de rosas vermelhas no colo e sorria de um jeito encantador é isso me deixou ainda mais confusa.
— Will? Will! O que está acontecendo? Nathan me ligou usando um tom de voz sério o suficiente para me deixar em panico, parecia que havia algo errado e agora vendo tudo isso... O que tudo isso significa? -Perguntei em pânico, olhando para ele, para o ambiente a nossa volta, para a estátua que era Nathan e de volta para Will que tinha um largo sorriso em seu rosto. - Will Traynor, o que está acontecendo aqui?
— Vejo que manteve mesmo todo o suspense exatamente como pedi. Obrigado por sua ajuda Nathan. -Disse Will piscando para seu provavelmente único verdadeiro amigo e fisioterapeuta que em resposta sorriu pegando o buquê do colo dele e me entregando com um pequeno tapinha nas costas e um pedido de desculpas pelo susto, porém minha atenção ainda estava em Will que sorria para mim de uma forma linda. - Louisa Clark, eu sei que provavelmente fiz da sua noite um verdadeiro inferno com todo o suspense que fiz Nathan te submeter. Te assustei e peço desculpas por isso ter sido feito dessa forma, mas acontece que desde que voltamos da Suíça quando me convenceu que eu estava prestes a cometer o maior erro da minha vida percebi que você era muito mais que uma cantora de Molahonkey desafinada com um jeito bastante confuso de se vestir e pensar.
Will aproximou sua cadeira até estar bem na minha frente, então simplesmente sentei em seu colo mesmo com Nathan assistindo toda a cena em silêncio atrás de nós dois.
— Will, o que você... -Comecei a perguntar com a testa levemente franzida, mas ele fez um barulhinho com a língua pedindo silêncio e me calei imediatamente.
Então algumas coisas naquela situação até então bastante confusas finalmente começaram a fazer sentido e eu já estava em lágrimas, porém ainda não conseguia me mexer, apenas sorrir para Will e para Nathan que também parecia a ponto de começar a chorar ou algo assim.
— Ssshhh! Ainda não diga nada Clark, por favor... Me deixa terminar e depois prometo que vai poder dizer o que quiser. - Disse Will com a expressão calma, mesmo que a voz saísse com certa urgência. - Por dois anos da minha vida eu vivi no inferno e ainda vivo as vezes, mas acontece que depois que você entrou na minha vida percebi que era meu pequeno pedaço de paraíso nessa coisa desastrosa que se tornou a minha vida desde o acidente. Então percebi que eu precisava de mais, eu precisava que fosse minha do jeito certo. Então agora vem a parte que pode mudar tudo, eu quero perguntar... Aceita namorar comigo?
Imaginando que seria uma boa resposta simplesmente​ juntei nossos lábios, ao meu lado Nathan pigarreou de leve me fazendo soltar uma baixa risada juntamente com Will quando o soltei, Nathan se aproximou com uma caixinha aveludada vermelha e me encarou esperando alguma reação melhor do que ficar o encarando de volta, peguei a caixinha e fiquei muda ao observar o par de alianças de compromisso, então coloquei a menor em meu dedo e a maior em Will.
E era isso, de algum jeito impossível Will Traynor havia me escolhido e eu me sentia feliz, claro que de certa forma foi um choque para todo mundo - principalmente para os meus pais que demostraram reações bastante... Singulares. Meu sobrinho Thomas para o meu desespero me perguntou na frente de todo mundo se eu estava esperando um bebê, todos ficaram me olhando com os olhos arregalados, tratei logo de descartar a possibilidade quando meu pai começou a ficar assustadoramente vermelho indo para quase roxo, minha mãe abriu um largo sorriso praticamente gritando " Parabéns", Treena empurrou meu ombro de leve dizendo " Olha só, quem diria você agora é parte da familia Traynor" e vovô sorriu para mim.
— Pai, diz alguma coisa, por favor. -Pedi quando o silêncio dele começou a realmente me incomodar de verdade.
— Desculpe. Eu estou realmente muito feliz por você ter dado um passo como esse, querida. E Will cuide bem da minha garotinha ou nem sua cadeira vai te salvar. -Disse meu pai com a expressão séria fazendo todos se olharem. - O que? É brincadeira! Aí Jossie, não precisa me bater, eu estava apenas brincando... Na maior parte do que disse. Aí, é brincadeira!
— Vou cuidar dela, mas confesso que ela também é muito boa nisso. -Disse Will dando uma baixa risada e todos o acompanhamos.
De modo geral não havia sido algo tão difícil, além disso, era simplesmente impossível não gostar de Will mesmo ele sendo meu namorado, as coisas de certa forma também não haviam mudado tanto. Aos finais de semana Nathan costumava trazer Will para ficar com minha família e durante a semana ficávamos na casa dele, eu o ajudava com o que era necessário e também passei a ter mais momentos com os pais de Will. Eu gostava deles e aparentemente eles também haviam gostado de mim cada vez mais com o passar do tempo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aí está o segundo capítulo. Espero que estejam gostando, mas para saber disso eu preciso que vocês interajam comigo ok?
Quero comentários please!
Eu estou adorando escrever a fanfic, mas se vocês não comentarem o que estão achando eu vou desistir de escrever... Eu estou adorando escrever e estou tentando dar o melhor de mim por vocês, mas eu estou ficando desanimada pq parece que vocês não gostaram dá história.
Apenas comentem, por favor!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como eu sou com você" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.