Decidimos que procuraríamos primeiro o Pote da água, pois eu sabia o lugar perfeito para começar a procurar:

- Podemos começar pelas ruínas do castelo da Divindade Titã Ceto, dizem que as ruínas ainda protegem algo poderoso – eu disse lhes depois de fazer algumas ligações.

- Ceto? E porque o castelo dela está em ruína? – perguntou Silena, parecia bem confusa.

- Ela é descendente de um titã com Gaia, eu acho, que representa os monstros marinhos e as grandes criaturas, como as baleias. O castelo dela foi destruído, pois ela ousou desafiar o controle das águas com Poseidon, então ele mandou seus filhos destruírem o castelo, e banir ela para um exílio, mas nem foi necessário a parte do banir, pois a vergonha da derrota foi tanta, que ela se escondeu nas grutas profundas do oceano – eu expliquei, Quíron deveria ensinar historia para eles!

- E onde fica isso? – perguntou Bianca, que estava largada na poltrona ao lado.

- Na parte mais funda e perigosa do Mar de Monstros – eu a respondi.

Ela gemeu e disse:

- Porque sempre o Mar de Monstros?

- Porque é um dos lugares mais perigosos, e de difícil acesso, e se locomove junto com o centro da Civilização Ocidental, e só idiotas ousariam navegar nas águas mais profundas dele – eu a respondi, enquanto verificava o frigobar.

- E nós vamos fazer isso, certo? – ela deduziu

- Exato! – respondi tomando um gole de refrigerante.

Passamos a noite naquele hotel, eu havia pedido para que alguns de meus irmão trazerem um navio, eles chegariam bem cedo, então todos começamos a arrumar as coisas.

- Pelo menos não teremos dificuldades em entrar no Mar, já que matamos a Squila, então poderemos passar por lá – disse Annabeth, tentando ver um lado positivo.

- Ninguém pode entrar no Mar de Monstros sem passar por uma dificuldade, teremos de enfrentar Caríbdis – eu disse tirando a animação dela.

- Ela suga o mar, que chance temos contra isso – perguntou Clarisse, que não era algo típico de uma filha de Ares.

- Relaxa, eu e meus irmãos vamos manda - lá para o Tártaro pelo caminho mais curto – eu disse, mas antes que alguém pudesse perguntar alguma coisa, uma embarcação surgiu no meio da névoa da manhã.

- São eles – eu disse.

Perto do navio que usaríamos, o “Viajante do Ocidente” pareceria um barquinho de papel, Nesse havia capacidade para umas 100 pessoas, cercado por canhões de bronze celestial, duas altas torres de combate, vi que havia alguns de meus irmãos na Proa do navio.

- Quem são os marinheiros gostosos? – perguntou Silena se abanando, eu revirei os olhos e respondi:

- O que você chama de marinheiros gostosos são alguns de meus irmãos, vão nos ajudar com o navio – eu disse observando o navio se aproximar do porto.

- Quantos são? – perguntou Katie, subitamente interessada na conversa.

- Uns 30 – eu a respondi.

Ela e Silena trocaram olhares maliciosos, eu ignorei e disse:

- Vamos subir a bordo, quero chegar à entrada do Mar de Monstros depois do almoço – eu disse vendo a rampa baixar.

Subimos a bordo, e fomos recepcionados pelo meu irmão John:

- Que bom que trouxe o navio certo – eu disse dando um tapinha nas costas dele.

- Não é algo difícil de achar, venha, vou mostrar aos seus amigos a tripulação – ela disse enquanto mandava subirem a rampa.

Depois de conhecer a tripulação (ouve alguns suspiros vindo do lado feminino) e o navio, estávamos comendo quando alguém anunciou:

- Estamos nos aproximando de Caríbdis – eu me concentrei e vi as coordenadas, estávamos a 30 minutos da entrada.

- Como podemos ter chegado tão rápido? – perguntou Rachel.

- Todos os tripulantes são filhos de Poseidon, a corrente oceânica esta nos impelindo a velocidade de furacão – eu respondi.

A batalha contra Caríbdis seria mais radical do que eu imaginava.