One and Only escrita por Writer KB


Capítulo 1
Que bom que não era você


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer os comentários em #Could be You # De coração, adoro vcs!!! ❤
Vamos terminar a viagem ...hahaha
Espero que gostem da continuação...



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"Como não é o Senhor Castle?" - Gates perguntou confusa.

"Eu ainda não sei capitã, vim ao loft falar com a família dele tive a surpresa dele mesmo me atender." - Kate se esforcou para explicar sem demonstrar maior felicidade.

"Graças a Deus! Digo, que bom que está tudo bem. Mas, ainda sim é alguém."

"Sim, vou voltar ao distrito."

"Não detetive, fique ai com o Castle, vou avisar os rapazes e pedir para Lanie tentar identificar a vítima. De qualquer forma os resultados só saem amanhã mesmo e você ainda tem os dias de folga."

"Capitã…"

"Amanhã Beckett, amanhã!"

"Ok, amanhã."

"Não me diga que ela pediu para que você fosse para lá?" - Castle se aproximava com duas taças de vinho.

"Na verdade não." - Ela disse um tanto contrariada se sentando no sofá.

"Mas você queria." - Ele a entregou uma das taças de vinho e juntou-se a ela.

"Sim, não sei o que está havendo Castle e para mim não é uma simples coincidência, alguém queria que pensasemos que você tivesse morrido." - Logo os olhos da detetive olharam ao vazio, e Castle sabia bem o que significava aquilo, o quanto provavelmente deve ter doído.

"Ei..." - Ele pegou sua taça e a dela e pôs sobre a mesa em frente ao sofá onde estavam, e com suas mãos envolveu as duas mãos dela, trazendo o olhar de volta à ele." - Está tudo bem?"

"Há tanta coisa há dizer Castle."

"Mas há tanto tempo para isso."

"E se não houver? Minha mãe morreu indo para um almoço em família  perto do natal, Montgomery para proteger a mim e sua família, após um dia qualquer, eu quase morri em um funeral e você Rick, podia ter sido você lá hoje, se fosse, nunca teria a chance de dizer tantas coisas que sempre quis dizer e nunca tive coragem."

Castle levou algum tempo considerando as palavras dela, entendeu o que ela quis dizer, que as coisas acontecem sem aviso e por mais que quisese esquecer tudo e apenas abraça-la, sua curiosidade falava mais alto.

"Kate?" - Soou mais como uma pergunta, há quatro anos convivia com a detetive e em todo esse tempo nunca tinha vista ela ser tão aberta em relação aos seus sentimentos quanto agora. Porém, se a conhecia bem, isso podia esgota-la e para ser honesto, ela já havia dito que o amava, o resto podia esperar. Não queria ver sua musa sofrer ainda mais.

"Eu preciso Castle, por favor, apenas ouça." - Ela esperou que ele acenasse com a cabeça, apertou suas mãos ainda mais e encarando a imensidão azul dos olhos do escritor continuou. - "Eu amo você Castle! Amo quando me trás café toda manhã, nunca errou o meu preferido, nunca se atrasou, sempre esteve lá com um lindo sorriso. Assim como esse." - Ela passou a mão sobre o rosto dele que sorria. - "É lindo quando seus olhos diminuem e você ganha esse ar de garoto. Acho que nunca te agradeci direiro por isso!"

"Não precisa…."

"Shiiii" - Ela colocou o dedo sobre os lábios dele. - "Ainda não acabei." - Ele fez um gesto infantil, como se passasse um zíper sobre os lábios, gesto que a fez sorrir. - "Sabe mais o que eu amo?" - Ele gesticulou a cabeça para os lados, negando. - "Isso! Você me faz sorrir com coisas bobas, com teorias doidas e..."

"Doidas? Mas…."

"Castle!" - Ela revirou os olhos, fazendo sua melhor cara de detetive mal.

"Ops, desculpe! Continue." - Novamente passou o zíper imaginário sobre os lábios.

"Sim Castle, amo isso também. Sabe quando você disse que queria fazer pesquisas para escrever Nikki Heat eu realmete desejei que você se cansase e desistisse, mas não o fez. Esteve lá, caso após caso, dia após dia e um dia eu percebi que não poderia ficar longe de você, não queria ficar."

"Quando você percebeu isso?"

"Quando levei o tiro e fiquei na cabana com meu pai. Não sabia o que fazer... Castle não sou a pessoa mais indicada para expressar sentimentos, desde que minha mãe se foi eu tive que aprender a ser forte e controlar tudo ao meu redor e isso..." - Ela fez um gesto com a mão apontando para eles. - "Eu não posso controlar."

Castle estava impressionado, não era a Katherine Beckett que conhecia, aqui em sua frente era apenas a Kate, sua Kate, que estava dizendo que o amava.

"Para mim você faz um ótimo trabalho em me controlar Beckett." - Ele disse sorrindo e recebeu um tapa em seu braço direito. - "Estou falando sério Castle!"

"Ai, quanta agressividade!" - Ele se endireitou e de repente seu sorriso deu lugar ao semblate sério. - "Kate, cada copo de café me trouxe um lindo sorriso, que não trocaria por nada. Cada dia que passei ao seu lado, me fez ser uma pessoa que jamais pensei que fosse ser. Antes era imaturo, e além de Alexis minha única preocupação era se eu estava ou não na página seis. Agora, tudo que me faz feliz e ouvir meu celular tocar e ver sua foto no descanso de tela. Não é a cena do crime Beckett, não são os casos. É você. Sempre foi você! Se isso não é ser controlado, não sei mais o que é então."

Beckett tinha os olhos cheios de lágrimas, sabia que cada palavra era real, a mais pura sinceridade fluía nas palavras dele, no olhar sereno dele, na voz doce e tranquila. Richard Castle havia acabado de derrubar os últimos tijolos que kate mantia dentro de si.

Lentamente ele se aproximou fechando a distância entre eles, suas mãos firmes envolvendo as costas da detive enquanto sua boca ocupava-se com a boca dela em um beijo caloroso, cheio de desejo. Kate segurava entre seus dedos os fios  de cabelo castanhos do escritor, acariciando na medida em que o beijo ganhava proporções maiores a outra mão segurava parte da camiseta dele como se assim o trouxesse para mais perto dela.

Declarações não eram mais precisas, palavras já não se faziam mais necessárias. Agora outra parte tinha que ser sanada, o desejo reprimido de ambos por tantos anos. Mas, sem pressa. Tudo tinha que ser aproveitado no máximo possível, e assim, Castle a pegou pela mão e a conduziu ao seu quarto.

Em meio a pouca iluminação, peças de roupas iam tomando seus lugares ao chão, uma após a outra dando início à um intenso e prazeroso reconhecimento corporal, pele contra pele, suas bocas se perdiam hora em beijos apaixonados e sedentos, horas em caricias tomando o pescoço, orelha… Kate descobriu que Castle podia amar leves mordidas em seu queixo, e claro, ele por sua vez a levava ao delírio sugando a pele do pescoço da detetive.

Richard mal podia acreditar, ela estava aqui, Kate Beckett estava em seus braços nua, gemendo seu nome, acariciando seus cabelos. Em nenhuma de suas fantasias jamais sonhou ou imaginou nada nem parecido. Hoje era apenas um dia qualquer, estava lamentando estar em casa sozinho após sua mãe e sua filha sairem para um retiro com spa, e agora ele estava vivendo o seu mais intenso sonho.

Delicadamente ele a deitou sobre sua cama, levou alguns segundos observando o quanto ela era linda. Ainda mais do que imaginara. Então, quando se deitou sobre ela e seus olhos se encontraram, todo receio que podia estar sentindo se foi, fazendo com que se tornassem um. A sensação de estar fazendo amor com a sua musa não poderia ser descrita nem se ele escrevesse outros cem best selers. Não era o fato de estarem fazendo sexo, isso mais cedo ou mais tarde talvez fosse inevitável, era o fato de estarem fazendo amor. Claro um romancista não descreveria diferente, talvez não, mas com Katherine Beckett com certeza não, nunca seria só sexo, nunca seria apenas desejo.

Hoje grandes muros haviam  sido derrubados, talvez por uma irônica ajuda de um assassino, mas estavam no chão, tijolo por tijolo. Castle havia se chateado, mas se ele mesmo fosse honesto, após o "Você está vivo!" ele já havia esquecido o motivo da chateação, sem mencionar o "Eu amo você" em reciprocidade.

Mapeou cada milímetro do corpo dela, cada parte que a fazia vibrar mesmo que involuntariamente, como um toque mais firme na cintura, um beijo quente no interior da coxa, cada partezinha foi estocada em seu cérebro, mas esses, não dividiria com ninguém, livro algum teria tais detalhes, esses eram dele. Egoísta? Sim! Era sua musa, apenas sua!
Não demorou muito para que Beckett descobrisse alguns pontos em seus escritor também, ela gostava de ter o controle, e percebendo que estava bem próxima de chegar ao ápice, inverteu as posições, ficando por cima. Castle não pareceu se importar, conhecia bem a detetive, e ela mostraria para ele o que quis dizer no dia em que encerraram o primeiro caso juntos. "Você não faz ideia..." Se referindo ao que seria se eles saissem um dia. Aumentando os movimentos, apoiou as mãos sobre o abdômen do escritor e teve que morder o lábio quando ouviu ele gemer seu nome com a voz rouca quase que sussurrando. " Ka a te" - Ele disse ofegante. Ela entendeu o que era, ele estava próximo, mas ela não estava em estado diferente.
Em um movimento preciso e rápido, pegando a detetive de surpresa, ele se ergueu, apenas para se sentar e aprofundar ainda mais o contato entre eles, em segundos levou ambos ao mais alto nível de prazer. Castle abraçou Kate tão forte, talvez medo de que ela corresse agora, fugisse de tudo, mas tudo que ela fez foi sussurrar em seu ouvido um pequeno trecho de uma música: "You've been on my mind, I grow fonder every day, lose myself in time, just thinking of your face, God only knows why it's taken me so long to let my doubts go, you're the only one that i want..."

Castle alargou seu sorriso, sempre adorou a voz dela, uma vez ou outra já tinha presenciado, mais ouvir ela cantando assim, em seu ouvido e dizendo que ele esteve em sua mente, que é o unico que ela quer. Ele sabia qual era essa música, não era exatamente uma clássica, mas podia definir bem eles dois.

"I dare you to let me be your, the one and only, i promise, i'm worth it
to hold in your arms...
So come on and give me the chance to prove i am the one who can walk that miles until the end starts..." - Foi a vez dele arriscar um trecho da canção.

Beckett se soltou do abraço apertado apenas para que pudesse olhar nos olhos dele. - "Não pensaria em ninguém melhor para começar esse caminho." - Ela mordeu o lábio inferior ficando um pouco corada.

"Você, você diz.. Sério? Kate eu entendi direito?"

"Depende Castle, você ainda não me chamou para sair."

"Sair? Não quero que saia nunca. Podemos ir jantar." - Ele disse trazendo de volta o jeito brincalhão de sempre.

"Eu também não quero sair, não mais Rick. Acho que já saimos de mais, o que você me diz?" - Ela entrou no clima leve da brincadeira.

"Podemos começar amanhã? Por que eu gostaria muito de sair dessa cama e tomar um banho de banheira com você."

"Uma de suas fantasias Castle?"

"Talvez..." - Ele sorriu maliciosamente.

" Claro, por que não?!" - Um banho não era uma má idéia. 

A noite seria pequena talvez. Após um longo banho de banheira, onde voltaram a se amar, Beckett e Castle enfim dormiram sua primeira noite como casal, juntos.
Desfrutando dos braços e calor corporal foi que eles acordaram. O quarto já era bem iluminado agora, e eles foram despertados com a claridade que vinha da janela. Ao abrir os olhos Kate viu Castle apoiado sobre seu cotovelo olhando para ela enquando o o outro braço dele a envolvia pela cintura.

"Bom dia!" - A voz dela saiu ainda rouca de sono.

Ele afastou alguns fios de cabelo que estavam sobre o rosto dela e a beijou. - "Bom dia ".

"Agora com certeza é. Que horas são? "

"Cedo." - Ele acariciava seus cabelos.

"Posso me acostumar com isso Castle."

"Eu espero que se acostume. O que diz, huuum, café?"

"Ah, acho ótimo." - Ela deu um enorme sorriso. Quem diria que acordar ao lado de Richard Castle poderia ser tão prazeroso. Sem mencionar a noite passada.

"Vou preparar algo para você comer."

"Preciso ir ao meu apartamento ainda." - Ela disse sem a menor vontade de mexer.

"Primeiro o estômago. Imagina que vou deixar minha namorada sair por ai perseguindo bandidos com o estômago vazio."

Kate sorriu.

"O que?"

"Nada, você disse..."

"Ai, nossa… Kate me..."

"Fala de novo?" - Ele foi pego de surpresa com o pedido dela.

"Minha namorada?" - Ele disse ainda inseguro.

"Não sabe quanto tempo desejei isso!" - Ela o beijou. - "Só para lembrar, ainda tenho uma arma ok? Nada de página seis mais."

"Sim senhora! Espera. Mas, só sairia da lista dos solteiros se oficializase um compromisso Kate, então..."

"Então?"

"Você não vai querer manter segredo?"

"Acho que já adiamos isso muito Rick, e Lanie tem razão, todos já sabem. Ontem, até a Gates tentou me impedir de que visse suspostamente você no carro. A não ser.."

"Hoje deve ser Natal! Meu aniversário? Por favor não me diga que estou sonhando e vou acordar com você gritando comigo."

"Em sonhos você sente isso?" - Ela beijos os lábios dele. - "E isso?" - Beijou o pescoço. - Talvez isso?" - mordeu a orelha dele.

"Ok, melhor fazer o café. Sonho ou não, se continuar assim você não sairá daqui tão cedo."

Beckett sorriu afundando-se nos enormes travesseiros observando enquanto Castle saía, vestindo apenas sua cueca box. Não podia negar, depois de descobrir como podia ser, o desejo só aumentara. Falaria sim sobre seu relacionamento com seus amigos, o mais difícil seria Gates, mas, talvez dela sim, mantivesse segredos, pelo menos por enquanto.

Após alguns minutos gastos com preguiça na cama, Kate se levantou sentindo-se bem como não se sentia a tempos. Se vestiu e foi em direção a cozinha de onde já vinha o cheiro maravilhoso do café.

Passando pela sala viu que seu celular estava acesso sobre a mesa em frente ao sofá e pegando o aparelho tinha uma mensagem do parceiro.

"Beckett, pegamos o cara. Um lunático se apresentou agora cedo dizendo ter matado Richard Castle." K. Ryan.

"Castle? Pegaram seu assassino." - Ela disse olhando para o celular enquanto digitava uma resposta.

"Ótimo, estão interrogando ele? Logo estarei ai." - KB.

Castle se aproximou com duas xícaras de café, entregou uma a ela e deu um beijo no topo de sua cabeça. - "Notícias do distrito?"

" Sim." - Ela parou para dar um grande gole no café. - "Ryan disse que alguém se apresentou alegando ter matado Richard Castle."

"Estranho." - Ele disse segurando o queixo. - "Jurava que estava vivo."

"Engraçadinho. Você vem?"

"Ah Beckett, e eu ia perder de ver meu assassino?"

"Olha, achei que era por minha causa."

"E é claro!" - Ele completou sorrindo, fazendo -se de inocente.

"Vamos Castle, se arrume rápido que preciso passar em casa para trocar de roupa."

"Ok." 
—-----xxxxxx-------

Em uma hora Beckett já estava no distrito cuspindo sua raiva sobre o homem que alegava ter matado Richard Castle.

"Eu matei! Matei! Matei Richard Castle!"

"Por que você o matou?" - Ela decidiu seguir a linha do homem, afinal, podia não ser o Castle, mas alguém tinha morrido.

"Porque ele destruiu minha vida!" - O homem falou convicto.

"Como?" - Beckett queria entender.

"Derick, ele matou o Derick!"

"O que? Você está me dizendo que matou alguém por que seu personagem favorito foi morto?"

"Personagem? Você não sabe o que é isso. Derick era meu melhor amigo. Ai ele simplesmente matou ele e colocou essa estúpida Nikki Heat."

Kate precisou se controlar, e Castle do outro lado do vidro tambem. Se queriam saber toda a história teriam que manter a calma. - "E como você fez? Como matou ele?"

"Eu peguei uma arma." - Ele sorrio. - "Roubei o carro dele enquanto ele almoçava no restaurante, fiquei com o carro toda a tarde. Depois o vi novamente no restaurante e esperei até que ele saísse. Sabe o que é engraçado?" - Ele esperou a detetive dizer que não. - "Ele não conseguiu dirigir o carro. Eu não ia matar ele, mas perguntei por que ele tinha matado o meu amigo e ele disse que não sabia de quem eu estava falando. Como pode? Eu perdi a calma e atirei nele." - Ele sorriu "duas vezes."

"Duas vezes?" - Kate perguntou, só se lembrava de um tiro.

"Sim, atirei de manhã e depois à noite!" - Então ele começou a sorrir.

Nesse momento Esposito bateu na porta chamando a atenção da detetive, que deu um grande olhar feroz ao homem que babava em sua frente e saiu da sala deixando ele algemado.

"Beckett, achamos o arquivo dele. O nome dele e Petter Garret, 45 anos, estava preso há 15 anos em um sanatório e supostamente teria fugido mês passado."

"Supostamente?"

"Dado ao seu histórico, juravam que ele já estaria morto. Segundo o diretor ele é altamente dependente dos remédios e cuidados, não sei como sobreviveu."

"Ele disse ter atirado duas vezes, de dia e de noite. Será que tem a ver com aquele caso que não solucionados?"

"Do cara igual o Castle? Bem provável, pedi para Lanie comparar os projéteis e ver se de alguma forma o Petter doidão ai tem algo a ver. Falando nisso, cadê o Castle?"

"Na sala de observação, por que?"

"Sei lá. Estranho quase perde-lo "

"É, é sim!"

"O que fazemos?"

"Com Castle?"

"Com o doido? Eu hein, com Castle você pode fazer sozinha." - Ele disse fazendo a detetive corar.

"Manda de volta para o sanatório, Lanie já identificou a vítima?" - Beckett decidiu ignorar a piadinha do amigo.

"Já, ele era garçom no restaurante." - Esposito abriu uma pasta com algumas fotos do homem. Impressionante não é? Jason Brody, trabalhava no restaurante já seis meses. Parece que veio tentar uma vida melhor aqui."

Kate precisou de um tempo após ver as imagens. Lá estava "Castle" morto novamente. E depois ouvir que um inocente havia sido morto por causa de nada a matava por dentro. - "Bom, já o fichamos por esse, e não acho que ele sairá tão cedo do sanatório. Acione eles e que venham busca-lo."

"Pode deixar!"

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O resto da tarde foi gasta com papelada, piadinhas sobre o testamento do Castle, para quem ele ia deixar a Ferrari e surpreendeu todos ao deixar escapar que a futura dona seria Beckett.

"Eu? Por que eu?"

"Por que você ficou extremamente sexy dirigindo ela."

"Castle!"

Ryan e Esposito observavam de longe, e Lanie que já havia termindo suas análises, ligando o Petter aos dois homicídios, juntou-se ao agora namorado e ao amigo.

"O que estão olhando?" - Ela perguntou se aproximando deles.

"Papai e mamãe." - Esposito responder.

"Se acertaram?"

"Parece que sim." - Ryan respondeu.

"Já não era sem tempo!"

"Nem falo nada!" - Esposito disse sorrindo.

"Sabe, domingo é aniversário de casamento meu e da Jenny, ela ia adorar que vocês fossem."

"Almoço? Tô dentro!" - Esposito foi o primeiro a responder.

"Também vou." - Lanie completou.

"Vão onde?" - Castle perguntou chegando perto deles.

"Na minha casa, um churrasco, bebidas geladas e a família, o que me diz?" - Ryan disse olhando mais para Kate do que para Castle.

"Acho que depois desse susto todo, nada melhor que um belo dia em família." - Castle se afastou um pouco, disfarçando chegando perto da detetive. - "Tudo bem para você?"

"Claro Castle, o começo lembra?"

"Meu Deus, não faz isso! Poderia te beijar agora."

"Mais tarde?" - Kate disse piscando para ele.

"Mal posso esperar!" - Assim, o escritor se despediu dos amigos, confirmando presença no almoço de domingo e voltou para o loft, deixando Kate para terminar alguns detalhes e adiantar algumas coisas para o dia seguinte para os amigos, já que ela teria ainda alguns dias de folga, ela havia dito que passaria em seu apartamento primeiro, ele tinha se oferecido para esperar por ela, mas a ideia de voltar para o loft e preparar um belo jantar para os dois o fez não insistir quando ela disse que não precisava esperar por ela.

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Beckett estava em seu apartamento quando recebeu uma mensagem do escritor.

"Jantar a dois? Você, eu e uma bela massa, um ótimo vinho, muitas velas e música agradável. O que me diz?" RC

Não pode deixar de sorrir, o romancista não era romântico somente nos livros.

"Isso me parace bom! Vou me arrumar para você!" - KB
Ela decidiu jogar com a mente do escritor.

Ele não demorou nem dois minutos para responder, provavelmente estava com o celular na mão aguardado a responta dela.
" Me sinto honrado, vou retribuir. Apesar de que prefiro sem toda a arrumação, ao natural." - RC

Kate sorriu, Castle sendo Castle!
"Posso me arrumar para isso também!" - KB

"Ok, venceu, venha logo. Já esta quase pronto! E.. você já é linda, aliás, você é única, não precisa de se arrumar mais. Eu amo você! - RC

"Meu escritor e suas palavras sempre lindas! Eu amo você também! Logo estarei ai, aliás, mal posso esperar." - KB

Após um belo jantar, onde conversaram horas, sobre os anos de parceria, o último mês, onde estiveram afastados, a nova etapa que surgia entre eles e como seria dali para frente, á noite apenas estaria começando, Alexis e Martha voltariam somente no fim de semana, e como Kate voltou e trabalhou em seu dia de folga conseguiu mais alguns e ela sabia exatamente com quem e como os queria gastar.

"Dança comigo?" - Castle se levantou estendendo a mão para ela.

"Dançar? Não está tocando nenhuma música." - Ela disse aceitando a mão dele, já se levantando.

Assim que estavam com a proximidade entre seus corpos fechados, Richard pegou seu telefone e apertou o play, fazendo tocar a música sussurrada por Beckett ontem à noite.

"Você realmente me surpreende." - Ela disse encostando a cabeça sobre o ombro dele.

"Porque eu te amo!" - Ele disse e beijou os cabelos dela.

Ah se ela soubesse o quão agradável era estar com Castle, o quão feliz e completa ia se sentir, não teria perdido tanto tempo, o medo de um relacionamento sério, de amar novamente havia roubado anos deles. Mas, Kate estava decidida á não perder mais nenhuma opurtunidade, depois de experimentar a 'morte' dele, ela não deixaria mais nada impedir de dizer o que sentia, como se sentia. Não seria uma tarefa fácil, afinal é da Katherine Beckett que estamos falando, mas ela iria se esforçar.

"Eu também te amo Richard Castle! "

Grandes sorrisos preenchiam o ambiente, enquanto a música tocava, voltaram a sussurrar trechos dela um para o outro, dançando lentamente, apenas aproveitando o contato. Essa noite seria longa, Mas, afinal, quem estava com pressa? O sono poderia ser compensado no dia seguinte, por que depois de tanto tempo, eles mereciam, e se amar seria algo que nunca enjoariam.


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One and only - Adele (Tradução Primeira e Única)

Eu tenho pensado em você
Me apaixono mais a cada dia
Me perco no tempo
Só pensando no seu rosto
Só Deus sabe porque demorei tanto pra deixar de lado minhas dúvidas
Você é o único que quero

Não sei porque estou assustada
Pois já estive aqui antes
Cada sentimento, cada palavra
Já imaginei tudo
Você nunca vai saber se nunca tentar
Esquecer seu passado e simplesmente ser meu

Te desafio me deixar ser sua, primeira e única
Prometo que sou digna
De estar nos seus braços
Então, vamos lá e me dê a chance
De provar que sou a única que pode percorrer com vc o caminho
Até que o fim comece

Se você pensa em mim
Você lembra de cada palavra que disse
E se perde no tempo
Quando mencionam meu nome
Será que um dia vou saber como é te abraçar
E te ouvir dizer que vai comigo para o caminho que eu for?

Não sei porque estou assustada
Pois já estivemos aqui antes
Cada sentimento, cada palavra
Já imaginei tudo
Você nunca vai saber se nunca tentar
Perdoar meu passado e simplesmente ser meu

Te desafio me deixar ser sua, primeira e única
Prometo que mereço
De estar nos seus braços
Então, vamos lá e me dê a chance
De provar que sou a única que pode percorrer aquele caminho
Até que o fim comece

Eu sei que não é fácil entregar seu coração
Eu sei que não é fácil entregar seu coração
(Ninguém é perfeito)
Eu sei que não é fácil entregar seu coração
(Acredite-me, eu aprendi)
(Ninguém é perfeito)
Eu sei que não é fácil entregar seu coração
(Acredite, eu aprendi)
(Ninguém é perfeito)
Eu sei
(Eu sei que não é fácil entregar seu coração)
Eu sei
(Acredite, eu aprendi)
Ninguém é perfeito
(Eu sei que não é fácil entregar seu coração)
(Acredite, eu aprendi)

Te desafio me deixar ser sua, primeira e única
Prometo que sou digna
De estar nos seus braços
Então, vamos lá e me dê a chance
De provar que sou a única que pode percorrer com vc o caminho
Até que o fim comece

Vá lá, me dê uma chance!
Para provar que eu sou a única que pode fazer
"Até o fim" começa agora


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Notas finais do capítulo

Obrigadinho por ler... Me deixem saber o que acharam...
Bjoooks



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