The Love Between Us escrita por Lany Rose


Capítulo 26
Aquele com o sexo do bebê




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 Minha amiga Viola vinha se achando deixada de lado. É fato que não tínhamos mais tanto contato como antigamente, pelo menos, não só nós duas. Afinal, ela como editora-chefe da nossa seção da revista tem o dia bastante cheio. O Colin é o meu novo colega e a minha relação com ele é bem parecida com a que era com a Viola. Ele me dá carona para o trabalho (ida e volta), nós almoçamos juntos, quando me deixa em casa acabamos jantando por lá e tomamos uma cerveja – agora eu fico no suco, pois estou prenha – até chegar a hora do ensaio da banda dele.

Eu só conseguia conversar, assuntos que não eram trabalho, com a Viola quando íamos para os encontros com a turma toda. No bar onde o Colin toca ou nos dias de jogos que nos reunimos na minha casa.

Por causa disso, hoje, Viola decidiu me levar para jantar.

—Detestei ter de quebrar o coração do Colin. Quebrar nossa rotina. Mas, você pedindo, Viola, eu estou aqui.

—Corta essa, Megan. Eu sei do encontro do Colin com a garota misteriosa.

—Ele não conta nem pra mim a identidade dessa mulher. Esse meu melhor amigo!

Passamos parte do tempo tentando juntar informações para descobrir com quem o Colin poderia estar saindo, mas nada foi suficiente. Então mudamos o assunto para o namoro da Lisa com a Grace.

—Nunca imaginei as duas juntas. Quero dizer, a Lisa sempre foi de um pra outro cara e a Grace...

—A Grace é tipo os caras que a Lisa costumava sair. Nunca quis nada sério com ninguém. Quem sabe isso mude agora, afinal pra Grace tudo só durava uma noite e já faz umas três semanas que as duas estão “se conhecendo”.

—Verdade. Continuando nesse assunto...

—Lá vem!

—Como vai com o Tom?

—As mil maravilhas. Como vocês dizem por aqui: nós estamos na mesma página. Vamos ter esse filho, nada de casamento, vamos passar a morar junto já perto da criança nascer. Tudo ótimo!

Eu não sabia no momento, mas abri minha boca muito cedo.

No fim de semana, Tom chegou dos Estados Unidos, ele havia ido se encontrar com um produtor ou diretor que o queria no próximo filme. Eu fico feliz por sua carreira ser sempre tão bombada... 

A quem quero enganar? 

A essa altura só estava torcendo mesmo pra ele não conseguir nenhum papel grande, afinal o quero do meu lado quando essa criança nascer.

Ele preparou um jantar no sábado apenas para informar aos pais e irmãs o sexo do bebê. Achei isso um grande exagero, mas ele estava tão feliz que concordei. Em relação aos meus amigos, eu só mandei uma mensagem no grupo. 

O jantar estava fantástico com uma comida deliciosa, a família do Tom falava sem parar sobre diversos assuntos. Não se pode negar o enorme nível cultural deles. Em situações como essa, eu acabo bebendo para tirar meu desconforto ao redor de pessoas que não tenho muito contato, no entanto isso não ocorreria nesse dia. Por motivos óbvios.

Durante o prato principal o Tom chamou a atenção de todos para dá as boas novas.

—Estou transbordando de alegria por poder dividir com vocês esse momento...

—Para de enrolação, irmão.

—Qual o sexo?

Ele me olhou e fiz um gesto para continuar. Aquele momento, era dele.

—É um menino. Teremos um garoto!

E assim se deu início à sessão de abraços, parabéns e brindes.

Retornamos a nossa refeição. A irmã mais velha do Tom era a única a ter filhos, até agora, ela tinha uma menina, na qual todos se derretiam. Por essa razão, a conversa passou a ser sobre como iriam paparicar o mais novo menininho na família.

O pai do meu filho não parecia acompanhar nada naquela mesa, ele estava com um olhar perdido. E foi bem nesse ponto que ele, mais uma vez, pediu a palavra a todos. Virando pra mim, ele começou:

—Megan, tudo na nossa vida como casal tem ocorrido fora de ordem. Antes mesmo do primeiro beijo, nós já morávamos juntos. A gente se separou por um mal entendido que acabou apenas nos unindo ainda mais no fim das contas.

—Por que estava fazendo outro discurso?

—Shh!

—Hey! Não shh pra mim! Eu sou a mãe do teu filho.

—Enfim, você é a mãe do meu filho. Você é a mulher que amo. -Ele ficou de joelho e tudo que consegui pensar foi: Ah não! Merda. – Megan, você quer casar comigo?

—Eu... O que?


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