Baile de Máscaras escrita por Miris


Capítulo 2
Capitulo 2 – A Festa


Notas iniciais do capítulo

Hey Hey!
Último cap, espero que tenham gostado de tudo!



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O dia do Baile finalmente havia chegando. Eu e Alya usamos o dia inteiro para nos arrumar. Fazer as unhas, arrumar o cabelo e maquiagem. Joias, sapatos e os vestidos.

Quando deu 19hrs, meu pai bateu no meu alçapão. Pedimos pra ele entrar e ele soltou um “Uau!”. Disse que estávamos lindas e que parecíamos duas princesas. Eu e Alya rimos e descemos. Era um pouco difícil, já que o vestido era um pouco cheio e pesado, pela festa ser de trajes mais ricos.

Mamãe ficou emocionada ao nos ver e tirou várias fotos. Conversamos um pouco e retocamos a maquiagem no banheiro de baixo. Alya conversou com meus pais e contou a eles que fui eu quem fez os dois vestidos maravilhosos.

— Estão lindos, parabéns querida. – Mamãe me elogiou.

— Obrigada mamãe. – Sorri. – Deu trabalho, mas valeu muito a pena.

— Como dizem os estilistas: ‘Valeu cada centavo’. – Alya diz e todos riram.

Descemos pela a entrada ao lado da padaria e entramos no táxi que já no esperava. Entramos e ele nos levou até a mansão Agreste. Tudo foi bem durante o percurso. Ficamos conversando e lembrando o quão nervosas estávamos. O moço que dirigia ouvia nossa conversa e sorria, até que decidiu falar.

— Vocês me fazem lembrar minha filha quando ela tinha seus 16/17 anos. Ficava sempre nervosa quando ia a algum lugar. – Ele sorriu. – Mas ai ela disse que descobriu um truque. Ela dizia pensar o quão linda, fabulosa, inteligente e charmosa que ela era. Que não precisava ficar assim porque todos iriam gostar dela e, mesmo se alguns não gostassem pelo menos ela estaria se divertido. – Ele virou uma rua e parou. – Chegamos senhoritas.

— Obrigada. – Alya agradeceu.

— Quanto te devo? – Perguntei.

— Ah, seu pai pediu para eu busca-las também. Mais tarde eu acerto com ele. – Ele sorriu.

— Que horas você vem nos buscar?

— Vou estar de volta meia noite. – Ele diz e logo se vai.

Eu e Alya nos viramos para a entrada e ficamos admirando aquele enorme portão dourado aberto, que recebia seus convidados. Nos dois lados dos portões havia seguranças que conferiam se seu nome estava na lista. Alya puxou o celular da bolsa e me puxou para perto.

— Temos que eternizar esse momento, Mari. – Eu e Alya tiramos fotos e fomos em direção ao portão.

— Senhoritas, estão perdidas? – O segurança perguntou desconfiado.

— Si... – Fui interrompida por Alya.

— Não. – Ela sorriu para o desconfiado segurança.

— Nomes. – Ele pediu.

— Alya Césaire e Marinette Dupain-Cheng. – Ele olhou a lista. Olhou de novo. Mais uma vez e semicerrou os olhos.

— Tem certeza que foram convidadas? – Ele questionou.

— Sim, certeza. – Alya disse. O segurança olhou para o outro e fez um sinal.

— Ele resolverá o problema de vocês. – Ele disse de forma fria e, eu e Alya fomos até o outro segurança.

— Olá meninas. Em que posso ajudar? – Esse segurança já era mais gentil.

— Senhor Segurança, nós recebemos um convite dizendo que fomos convidadas especiais do Senhor Agreste, mas nosso nome não está na lista e... – Ele levantou a mão.

— Calma mocinha. – Ele disse. – Convidadas especiais?

— Sim. – Respondemos um unisolo.

— Por isso seus nomes não estavam lá. – Ele puxou a prancheta com a lista de nomes. – Me diga o nome de vocês.

— Alya Césaire e Marinette Dupain-Cheng. – Alya disse com calma para o segurança. O mesmo olhou a última folha e sorriu.

— Estão aqui. – Ele nos olhou. – Podem entrar.

— Obrigada. – Sorrimos e entramos.

Subimos as escadas e entramos no hall extremamente grande luxuoso onde todos estavam. Era glamuroso e cheio de personalidade. Alya tirou foto de nós duas, com no fundo alguns famosos. Estilistas, modelos e atores/atrizes. Havia até alguns poucos escritores que ousaram sair do conforto de suas casas.

Eu e Alya estávamos nos divertindo bastante. Estávamos comendo e bebendo enquanto conversávamos. Alya e eu estávamos ansiosas para ver o filho do Senhor Agreste. Mas ele não aparecia, logo o Senhor Agreste apareceu e foi dar seu anúncio.

— Agradeço a todos pela presença, eu fico muito contente que tenham vindo à minha festa. Bem, chamei várias pessoas importantes aqui hoje para que conheçam meu novo trabalho. Meu filho Adrien, infelizmente não pode comparecer. – Todos se mantinham calados. – Estou trabalhando em...

Enquanto o senhor Agreste falava, eu e Alya fomos para o canto do salão conversar. Ficávamos sussurrando para não incomodar ninguém.

— É realmente uma pena que ele não tenha vindo. – Alya disse me olhando pelo canto do olho com um sorriso sapeca nos lábios.

Logo Gabriel Agreste acabou com o anúncio e o Baile começou. Todos dançavam e conversavam. De repente, Alya me cutucou e apontou para um garoto loiro que vestia uma fantasia de gato, e estava acompanhado por um cara com “bolhas” em sua roupa.

— Ele não lembra Adrien, Mari? – O olhei e virei-me para Alya.

— Não Alya, não tem nada de parecido. – Ela sorriu.

— Olá senhoritas. – Olhei para trás e dei de cara com o gatuno.

— Olá. – Respondi.

— Oii. – Alya foi um pouco mais amistosa.

— Qual sua graça? – O gato me perguntou quando puxou minha mão para beijá-la, enquanto fazia uma reverência.

— Err... – Eu estava realmente constrangida. Ele me olhou através daquela mascara que fez minhas pernas bambearem, meu coração acelerar e sentir um arrepio por todo meu corpo.

— Essa é LadyBug. – Alya diz sorrindo. O gatuno a olha.

— LadyBug. – O garoto volta a me olhar e possuía um grande sorriso em seu rosto. – Que nome maravilhoso, senhorita.

— O-obrigada. – Agradeci, envergonhada.

— Me dá a honra desta dança, senhorita LadyBug? – Ele me pediu de forma encantadora.

— Err... C-claro. – Ele pediu minha mão e eu a ofereci.

O gato me puxou para o salão e começamos a dançar juntos. Era uma música lenta, o que nos fazia ficar um pouco juntos. Eu estava encantada com a forma que ele me conduzia e como me fazia tremer. Ele me olhava sorrindo.

— Então senhorita LadyBug. – Ele começou sorrindo. – Você vem muito aqui, senhorita? – Meu coração pulou.

— N-não. – Ele sorriu, seus dentes eram tão brancos que eu jurava que alguém do outro lado do salão poderia ver. – Qual é o seu nome mesmo? – Ele parou de dançar e pegou em minha mão.

— Que indelicadeza a minha. – Ele beijou minha mão e sorriu. – Sou ChatNoir.

— É um prazer. – A música acabou e eu soltei minha mão. – Minha amiga deve estar me procurando. – Eu olhei em volta a procura de Alya. Onde ela estava?

— Enquanto MyLady procura a amiga, eu vou pegar algo para bebermos. – Ele se distancia e eu vou atrás de Alya. Eu viajo todo aquele imenso salão de festas, quando finalmente encontro Alya. – Acho que sua amiga está um pouco ocupada. – Olho para meu lado e vejo o gatuno com dois copos de ponche, olhando minha amiga e um garoto em uma profunda conversa, mexendo nas mãos um do outro. – Ponche? – Ele me entrega.

— Obrigada gatinho. – Digo e começo a bebericar a bebida. Olho para o gatuno e ele estava sorrindo.

— Disponha MyLady. – Decidimos andar pelo salão. Eu estava meio perdida sem Alya. – Aqui está muito barulhento, não acha? – Ele me perguntou.

— Está sim. – Eu o olhei e ele sorriu. ChatNoir pegou em minha mão e me puxou. Começamos a dançar e, quando notei estávamos conversando e rindo animadamente.

— MyLady, olha. – Apenas virei meu rosto, não queria tirar minhas mãos de ChatNoir, mas eu não entendi porque. Vi de longe, Alya e o amigo do gatuno parando de dançar para seguirem a um cantinho de mãos dadas.

            Durante a noite, ficamos a dançar e conversar. Quando percebia, estávamos nos lugares mais inusitados como no jardim de trás, dançando e sorrindo.

            Logo, Chat me levou para o segundo andar onde havia um piano na biblioteca enorme da mansão dos Agrestes. Ele me sentou em cima do piano e pediu para que eu ficasse confortável, enquanto se sentava e tocava belíssimas músicas para mim.

— Que lindas músicas Chat. – Eu disse quando ele terminou de tocar a sétima música.

— Nunca tinha visto vantagem em ter aprendido tocar piano, mas agora sei que valeu a pena. – Ele veio até mim, pegou minhas mãos e as beijou.

— MyLady, ficamos juntos a noite toda, e você não me deu o prazer de seu doce beijo. – Corei. – Por favor, MyLady. Se for digno, dê-me apenas um. – Após um profundo suspiro, dei um beijo a Chat, que parecia ter se aproveitado do mesmo.

— Está feliz gatinho? – Eu disse ainda com meus braços em seu pescoço.

— Muito MyLady. – Ele se afasta e tinha um enorme sorriso no rosto. – Sei que parece loucura, mas... Eu acho que te amo LadyBug. – Coro.

— Ainda é bem cedo, não? – Pergunto.

— Sinto que meu destino é com você. Minha vida é com você. – Coro.

— Chat... – Sou interrompida pelo toque de meu celular.

“Precisamos ir... Já é meia noite.”

— Chat, meia noite. – Olho ele. – Devo ir.

— Tire uma foto comigo. – Ele implora. Eu desço do piano e tiramos duas fotos, uma em cada celular.

            Logo desço correndo, enquanto ChatNoir vinha atrás de mim. Ele me chamava, mas eu ignorei. Precisava chegar rapidamente ao carro. Quando estava nas escadas do lado de fora, Chat puxou meu braço.

— Não me disse quem é. – Parecia triste.

— Não posso Chat... – Disse com lágrimas nos olhos. Eu o abracei fortemente e o olhei. – Se é realmente nosso destino ficar juntos, iremos nos encontrar em nossas verdadeiras identidades. – Ele sorriu.

— Sim MyLady. – Ele retirou um cordão de prata do pescoço e colocou em mim, em troca retirei minha pulseira e entreguei a ele. – Bugaboo?

— Assim irá me achar querido. – Dei-lhe um selo e desci as escadas, deixando-o para trás.

            Entrei no táxi com Alya e fomos para casa em silêncio. Fiquei surpresa quando vi que Chat correu para a calçada para me ver ir embora até desaparecer. Meu coração se partiu.

            Chegamos em casa e papai acertou com o taxista, que de tão gentil, nos deu desconto. Em troca, papai pediu que voltasse na manhã seguinte, iria ganhar alguns croissants. Subimos para o quarto e, enquanto Alya dizia estar apaixonada por “Nino”, o menino que conheceu, eu apenas pensava em Chat.

            O cordão que havia me dado possuía um pingente retangular que abria. Notei que havia uma foto e havia uma letra “n”. Eu não tive coragem de abrir totalmente, mas sabia que tinha uma imagem de seu rosto e que seu nome terminava em “n”. Era um grande avanço.

            Em minha pulseira havia um pingente de joaninha que também abria e, lá havia meu nome. Marinette Dupain-Cheng. Agora dependia de meu querido Chat descobrir quem eu era e como ficaríamos juntos. Virei para poder ficar o teto e notei estar extremamente corada com o coração acelerado.

            Minha vida amorosa estava apenas começando...

FIM...


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Notas finais do capítulo

Bem... Eu realmente espero que tenham gostado da fic. Eu me esforcei bastante.
Acho que é só, obrigada! ♥



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