À Vitória escrita por Ameume


Capítulo 1
◇ . único


Notas iniciais do capítulo

Eu estou gostando de escrever coisas sob o ponto de vista do Dazai, já que quero melhorar como escrevo ele, então vou espalhar um pouco de angst aqui :3
Minha amiga disse que eu devia jogar bastante drama aqui, espero que esteja suficiente ;^;
Boa leitura, espero que goste ♥



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A corda estava pendurada, o banco posicionado bem abaixo, tudo pronto para a atração principal. Tudo estava como planejado.

Dazai sorriu triunfante olhando para sua última tentativa de suicídio, que seria bem-sucedida, claro. Não seria a última de outra forma.

Atsushi, Kunikida e todos os detetives estavam na Agência; Oda estava, bem, morto; e duvidava muito que Chuuya fosse até seu apartamento para lhe bater.

Pensou em fazer uma última ligação para seu antigo parceiro, questionava se Chuuya o parabenizaria pelo seu maravilhoso feito, assim como todos da Agência haviam feito quando os ligou avisando que estava com o pé na cova há um certo tempo atrás, ou se iria correndo para o apartamento de Dazai, impedi-lo. Ficou tentado a testar, porém, deixou o celular de lado. Nada impediria seu suicídio, nem mesmo um ruivo baixinho irritante.

Subiu no pequeno banco, alegre, e pôs a cabeça pela corda. Hesitou em mover os pés, seu corpo inteiro tremia, olhou para a porta, talvez Atsushi batesse na porta dizendo que ele precisava trabalhar. Quem sabe, Kunikida até derrubasse a porta e ambos lhe arrastassem para a Agência, onde Fukuzawa lhe daria uma bela de uma bronca. Ou Chuuya estivesse tão sem o que fazer que fosse lhe bater por Dazai tê-lo abandonado na floresta. Talvez, Akutagawa fosse vê-lo, encontro de mentor e aluno, muito nostálgico. Ou até mesmo, Oda aparecesse em espírito para perguntar como estava indo, por conta do tédio na sua morte.

O apartamento continuou em silêncio, ninguém batera na porta, ninguém estava no quarto além de Dazai, de pé em um banco, com uma corda em volta do pescoço, pronto para dar adeus àquela vida. Não tinha mesmo ninguém, mas Osamu podia ver aqueles sete incômodos, rasgando a corda, insistentes demais para deixá-lo conquistar sua meta de vida, que era, ironicamente, a morte.

Eles deveriam parabenizá-lo no seu funeral, Osamu esperava que tivesse caranguejo e bastante saquê. Na verdade, merecia ter, comeria bastante do outro lado.

Uma pena que a festa estava sendo adiada, mais uma vez.

Seu corpo caiu imóvel no tatame, a lâmina em sua mão.

Seu coração não estava acelerado, seu corpo ainda tremia incessantemente e Osamu chorava.


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Notas finais do capítulo

Eu planejava postar uma outra primeiro, que se passa pouco depois do Dazai sair da Máfia, mas eu precisava revisar ela todinha, e não só a metade, como essa, e como na casa da minha avó não dá mesmo para se concentrar e revisar fic nenhuma, então acabei optando por essa aqui mesmo.
Obrigada por ler, espero que tenha gostado.



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