Lost In The World Of Holidays escrita por MaryDiAngelo, Semideusadorock


Capítulo 3
Cérebro, Coração ou Flecha


Notas iniciais do capítulo

Olá amorinhas e cerejinhas! ♥
Feliz Halloween!

Jenny sua maravilhosa! Nós amamos demais a sua recomendação, sério! Muito obrigada, te amamos ♥

Vamos embarcar em mais um capítulo cenouristico! :D



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Annabeth foi a última a entrar no quarto com autorização da festa do pijama improvisada, agora eles poderiam decidir o rumo de Leo Valdez.

— Então, qual é a brilhante ideia? – o latino questionou, apoiando os cotovelos em suas coxas e esperando que algum dos feriados se pronunciasse.

— É o seguinte: os portais vão se abrir no próximo feriado, que é o dia dos namorados, mais conhecido como a terrinha de onde Thalia vem – a Chase apontou para a cupido, que ergueu uma das mãos nem um pouco orgulhosa do fato – então nós temos que achar um jeito de levar essa coisinha ali até a cidade do amor, que por sorte é o mais perto. Porém, temos um impasse.

— Que seria? – Bianca questionou, realmente curiosa para saber onde a loira iria chegar com tudo isso. E também como, diabos, ela tinha tantas palavras em um dicionário para uma criança de dez anos.

— Nós precisamos de alguém rápido, e a única pessoa que eu conheço que é rápido o suficiente... – a bruxa não terminou seu raciocínio, já que a Di Ângelo suspirou alto e a cortou:

— Ele nunca vai topar! Nico é difícil de se lidar.

— Nós temos que nos preocupar em como ele vai lidar com isso depois, agora precisamos pensar em como ele vai transportar o humano – Thalia cruzou os braços, olhando sugestivamente para Annabeth.

— O que? Acha que as ideias vêm assim do nada? Ok, elas vêm sim, mas não é por isso que eu sou a fonte de solução de problemas de vocês!

— A gente poderia fazer igual no Halloween, a gente coloca uma fantasia – Leo foi quem deu a ideia, dando de ombros quando todos presentes o observaram.

— Ele tem razão – Percy comprimiu os lábios – a gente tem que transformar ele em algum feriado. Alguém se dispõe?

— Como a gente está no mundo da Páscoa, a gente vai ter que enfiar um rabinho nele! – A Grace olhou para Bianca, que arqueou as sobrancelhas, pensativa.

— Ok, agora a gente vai ter que descobrir como manter ele escondido aqui até o Dia dos Namorados – Annabeth indagou, passando os olhos cinzas tempestuosos por todo o quarto da amiga.

— Talvez eu possa dividir o quarto com a Hazel e ele fica aqui – Bianca sugeriu, dando de ombros.

— E o que você faria se alguém entrasse aqui e o visse? – Percy retrucou o óbvio.

— Existe cenoura pra que?

— Pra comer?

— Pra trancar portas também, ok?! – a Di Ângelo resmungou, desaprovando o ato do mentiroso.

— Os adultos estranhariam se você saísse do seu quarto – Annabeth fixou seu olhar no closet da garota – o que você acha dali? Me parece um lugar espaçoso. Além do mais, eu posso fazer um feitiço para que vire uma casa no seu armário pra ele viver. Acho que ninguém desconfiaria, sabe?

— Annabeth, você é uma gênia! – Percy sorriu, quase cedendo aos aplausos.

— Ei! – a loira repreendeu, fechando a cara em uma careta nada agradável.

— O que? O que eu falei de errado?

— Eu sou muito inteligente, tá? Só pra sua informação! – ela retrucou, rolando os olhos e cruzando os braços.

Minutos mais tarde, Percy percebeu o duplo sentido que a frase havia levado.

— Ei! Eu não minto! – retrucou alto, levantando as mãos em sinal de frustação – Qual o seu problema com meu mundo?

— Vocês são mentirosos! Eu odeio gente mentirosa – Annabeth se levantou, indo em direção ao closet para analisar algo bom e espaçoso que poderia criar para o novo mascote humano.

— Alguém explica pra essa menina que eu sou o oposto do meu mundo e não minto? – suplicou, olhando para Thalia sugestivamente, que apenas levantou as mãos em sinal de rendição.

— Ah..., gente? – Leo chamou a atenção, comprimindo os lábios – Eu preciso de uma roupa, sabe? Estou me sentindo bem exposto!

— Verdade, né? A Anna colocou fogo no seu bumbum – Bianca se lembrou do que havia acontecido mais cedo, levando seu olhar para a cupido de imediato – Thaliazinha, adivinha o que vai ser seu trabalho?

— Vou adivinhar: eu vou buscar a roupa no quarto do seu irmão, ne? Porque, como diz você, eu tenho vantagem sobre ele – a Grace rolou os olhos, frustrada com o fato de todos shipparem ambos.

— E eu vou pegar a comida, porque é mais longe e eu sou a mais rápida daqui, porque você não pode abrir as asas e sair voando aqui dentro, certo? – a Di Ângelo sorriu, piscando para a amiga.

Mesmo que Thalia tentasse discutir com sua a coelha, se deu por vencida quando Bianca insistiu tanto que chegou a irrita-la. No caminho até o quarto de Nico, ela só conseguia inventar milhões de desculpas do que estaria fazendo lá e para que iria precisar de algumas trocas de roupas, já que suas roupas eram femininas, não masculinas – mesmo que isso não importasse.

Assim que abriu a porta, suspirou aliviada ao constatar que não havia ninguém ali. Portanto se sentiu mais à vontade para assaltar algumas roupas. Porém, foi o tempo dela puxar a primeira gaveta e a porta se abriu, a fazendo bater o móvel ao fechar e se virar com um sorriso culpado nos lábios e os olhos arregalados.

— Thalia?! – o Di Ângelo arregalou os olhos também, já que não era acostumado a receber garotas em seu quarto. Muito menos garotas como Thalia Grace.

— Eu?!

— O que você está fazendo aqui?

De todas as desculpas pensadas, Thalia usou a que não havia passado por sua cabeça:

— Eu vim te ver!

E foi assim que ela descobriu que havia feito merda. Não era segredo para ninguém a suposta quedinha – vulgo penhasco – que ele tinha por ela desde os cinco anos.

— Por quê? – Nico questionou, mesmo que seu tom estivesse bobo apaixonado, seus olhos negros eram firmes e pareciam a analisar dos pés à cabeça.

— Porque... – ela olhou envolta, tentando achar alguma saída – bom, porque...eu...eu senti saudades de você! Faz tempo que a gente não se vê, não?

— Não, a gente se viu a algumas horas e eu quase matei a Annabeth usando suas asas.

— É, mas faz um tempo que a gente não passa um tempo juntos, não? – mesmo que Thalia quisesse matar Bianca no momento, ela se manteve na atuação que não queria ter entrado, já que era um caminho que ela desviava a todo custo – Na verdade, o que você acha de fazermos um jogo? Se eu ganhar eu posso pegar o que eu quiser do seu quarto, se você ganhar você pode pedir o que quiser pra mim!

— Eu to dentro! – Nico nem mesmo hesitou em responder, o que a fez soltar uma risada que julgava tímida.

— Ok, um jogo da minha terra: cérebro, coração ou flecha! – Thalia se colocou na frente dele – sabe como é, ne? Coração vence cérebro, flecha vence coração e cérebro vence flecha.

— Tá – ele concordou, começando o jogo.

— Melhor de três – ela começou, balançando os dedos e indo pela lógica, perdendo o primeiro jogo.

E no final, ela havia ganho e comtemplou o bico nascer nos lábios de Nico enquanto ia pegar algumas roupas, acenando e indo para o quarto de Bianca novamente.

— Eu odeio vocês por terem me feito fazer isso – comunicou assim que abriu a porta, franzindo o cenho em uma carranca de raiva. Jogou as roupas no humano, que se encolheu com muitas coisas vindo em sua direção de uma vez. – Como funciona o feitiço?

— Eu já to terminando ele, você só precisa calar a boca – Annabeth pediu de uma forma não tão educada, enquanto tentava se concentrar ao máximo no que fazia para não acabar explodindo a toca do Coelho da Páscoa.

— Grossa – Thalia retrucou, negando em reprovação e se sentando na cama ao lado de Percy.

Leo comunicou que iria para o banheiro se arrumar, se despindo e colocando as roupas que havia ganhado, porém, assim que foi deixar o banheiro, a porta se fechou novamente na sua cara e lá fora ele só conseguiu ouvir alguma das meninas gritando.

— BICHO! – a cúpida berrou, correndo em direção ao Di Ângelo que havia acabado de passar pela porta, e se jogando no colo dele – ME TIRA DAQUI! ANDA!

E, em um piscar de olhos, ela estava parada na sala da toca.

Ela não perdeu tempo em descer do colo dele, observando-o atentamente e com medo do que poderia acontecer, já que o coelho não havia movido um músculo e tinha os olhos estalados, junto com sua boca entreaberta.

— Ah..., Nico? – chamou baixo, tendo receio de que ele estivesse em estado de choque.

— Sim? – ele respondeu, levando os olhos para ela.

— Obrigada por me salvar daquele bicho!

— Aham – fez ele, meio sem saber o que estava acontecendo, já que tudo ao seu redor estava acontecendo mais rápido do que ele poderia se mover, o que gerava um certo bug.

 Em menos de segundos, Thalia quase conseguiu ver as engrenagens girando na mente de Nico e mostrando que ele estava começando a raciocinar.

— Por que você quer minhas roupas?

Ela comprimiu os lábios, tentando calcular quanto tempo levaria para sumir da frente dele e se esconder, mas como se tratava do coelho mais rápido que conhecia, provavelmente daria um passo e ele brotaria do nada na sua frente.

— Porque... – começou, olhando a sua volta e mordendo o lábio inferior, nervosa – porque eu gosto do seu cheiro. Você é cheiroso.

Nico entreabriu os lábios surpreso, sentindo seu coração acelerado retumbar em suas orelhas.

— Eu vou subir, acho que já devem ter matado o bicho – a cupido deu um sorriso tímido e procurou subir as infinitas escadas o mais rápido possível.


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Notas finais do capítulo

YAY! Chegamos ao fim de mais um capítulo! :3
O que vocês acharam?

Até o próximo o/
Beijos de Escuridão ♥



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