Lost In The World Of Holidays escrita por MaryDiAngelo, Semideusadorock


Capítulo 1
Era uma vez...


Notas iniciais do capítulo

Olá amorinhas e cerejinhas! ♥

Feliz Páscoa para vocês!
E sim, viemos com mais um especial de feriado (porque sempre que estamos juntas é para algum feriado, é impressionante)

Espero que vocês gostem e vamos nessa! :D



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Era uma vez...

Um mundo encantado, onde as coisas eram perfeitas e tudo na linha, onde nada de errado acontecia..., porém, todos sabemos que universo tem dessas de não ser certo, então, vamos começar a contar essa história em uma páscoa, mais precisamente, dia dezesseis de abril de dois mil e dezessete, mais conhecido como: o dia em que tudo deu errado.

— Bianca! Nico! Vocês vão se atrasar para a primeira entrega de vocês! – Perséfone, a madrasta das crianças, chamou no começo da escada, tendo a voz adocicada.

— Porque eu não posso ir? – Hazel, a mais nova dos três irmãos, tendo seus nove anos, perguntou apertando sua cenoura de pelúcia, não escondendo a tristeza que sentia por ter que ficar para trás novamente, como sempre acontecia, em todos os anos.

— Porque você é muito nova meu amor, ainda não tem idade. – A coelha mais velha disse, acariciando o cabelo da pequenina, que fez um bico fofo.

— Nico também não! – A Levesque disse, olhando o menino saltitar animado ao lado de Bianca, sua irmã mais velha e a única que realmente tinha idade entre os três para ir.

— Eu sei, mas ele não faltou nenhuma aula e se mostrou pronto antes da hora. – Hades interrompeu a conversa e o protesto da pequena, a pegando no colo e roçando seus bigodes em sua bochecha, arrancando uma risada. – Assim que eu voltar com seus irmãos, dedicaremos um tempo apenas para a mocinha, tudo bem?

— Tudo! – Hazel disse animada pulando, pedindo de seu modo para ir para o chão.

No momento, desconfio que você esteja totalmente confuso e perdido na história, não é mesmo? Mas pode deixar, vamos deixar de um jeito mais claro para vocês: Hades, o Coelho da Páscoa, sabe? Aquele das histórias, que deixam ovos de chocolates para as crianças boas? Sim, ele existe!

E junto com os outros coelhos que, juntos, formam o Mundo da Páscoa, ele entrega chocolates por todo o mundo. Afinal, ele não daria conta de fazer tudo sozinho!

— Aqui. – Hades se abaixou e fechou a gargantilha no pescoço da filha, fazendo tentar olhar para seu pescoço, em uma tentativa falha de ver do que aquilo se tratava. – Cuidado com isso!

Bianca arregalou os olhos e parou estática no lugar, fazendo o pai dar uma risada abafada por sua própria pata.

— São seus ovos, que você tem que colocar lá em cima. Uma simples balançadinha e irá cair e se expandir, então não fique próxima, ok? Isso pode te arremessar longe.

Ela assentiu, dando um sorriso e entrando na fila de coelhos para ir ao buraco da cidade Linwood, que ficava no Kansas.

— Eu to com medo, isso vai explodir em mim! – Nico choramingou, fazendo o coelho dar risada.

— Não vai, Nico! Você tem dois segundos para sair de perto, e eu sei que você é o coelho mais rápido daqui.

Assim que o irmão do meio ficou atrás da morena, ela se virou para ele animada.

— É o seguinte, você vai me encontrar na moita número dois, a que fica perto do buraco, ok?

— Combinado!

Todas as filas já estavam formadas para seus devidos países e buracos, Hades se posicionou no começo da fila de New York, que era a três buracos de onde sua filha se encontrava, e ansiosamente esperou que Hazel, que tinha em suas patas um meganoura¹, gritasse para que fossem.

— Vão!

O próprio Coelho da Páscoa foi o primeiro a pular, sendo seguido por todos de todas as filas, até que chegou a vez da Di Ângelo pular, que saltou com os olhos fechados e, quando os abriu, estava afundada em grama verde.

A coelha arregalou os olhos ao ver que tinha um corpo minúsculo de coelho preto e branco, fazendo-a dar um saltinho no lugar e começar a correr pelas árvores, marcando onde estava indo como o mapa dizia.

Fugindo um pouco mais dos bigodes e cenouras, em uma das casas humanas daquela cidade pequena acontecia uma cena um tanto peculiar.

— Filho, presta atenção: por favor, não vá muito longe, você sabe que isso é perigoso, ok? – Esperanza orientava com muito cuidado, tratando de falar devagar e gesticular para o filho que estava com um olhar de tédio e tentava se livrar das mãos da mãe de todo o jeito.

— Mãe! Eu não sou mais um bebê. – Leo murmurou batendo na mão da mãe, que insistia em passar a mão em seu peito pensando se deveria ou não pegar um colete, para o caso dele cair.

— Querido, o que acha de um capacete? Joelheira? – Insistiu, passando as mãos pelo rosto do filho.

— Mãe, eu estou perdendo os ovos, me deixa ir. – Choramingou olhando para seu pai, que deu uma risada baixa e tocou os ombros de Esperanza, fazendo-a se afastar de Leo.

— Amor, deixe-o ir, isso não é perigoso, as crianças sempre fazem isso na páscoa.

— É que eu não estou acostumada a isso, Hefesto! Pode ser perigoso. – Retrucou olhando seu filho, que tinha pego a deixa e saído correndo dali, se afastar cada vez mais.

— Fique calma, nada vai acontecer ao nosso menino, é apenas uma caça aos ovos. – O pai aconchegou a mulher no peitoral, ficando abraçado com ela durante um longo tempo.

Leo tinha um sorriso de orelha a orelha enquanto pulava as gramas altas e desviava das pedras, procurando sempre por alguma embalagem colorida e grande; seus olhos passeavam rapidamente pela paisagem enquanto, agora, ele abria os arbustos em busca de algo.

Ao longe ele avistou um ovo, sorrindo consigo mesmo e dando risada, notando que aquilo não estava nem próximo de estar escondido, e, sim, muito óbvio.

Pegou o ovo e desembrulhou, começando a comer ali mesmo, enquanto observava em volta, notando que talvez tivesse ido um pouco longe demais, por fim, resolvendo se locomover de volta para perto das crianças.

Um farfalhar de folhas o chamou atenção, fazendo-o parar no mesmo local, já que o único barulho que ele escutava antes era sua respiração, afinal, a floresta estava silenciosa, e isso começou preocupa-lo: não custava um urso aparecer lá do nada e o atacar.

No chão, Bianca esfregava o rabinho contra uma das folhas, procurando se coçar ao máximo, já que aqueles pelos estavam a incomodando, quer dizer, talvez ela tenha passado em alguma moita venenosa.

Ao ver um pé que julgou ser humano, arregalou os olhos e saltou para trás do primeiro arbusto que viu, reconhecendo que era o local de encontro que havia marcado com Nico, que, para variar, tinha se atrasado.

E de repente, ela não sabia se olhava para a enorme figura a sua frente ou para uma arma letal marrom que estava apontada para seu focinho.

A única reação que a Di Ângelo pode ter, foi correr desesperadamente para longe do humano, pulando todas as coisas que via pela frente, enroscando sua pata em um graveto, que a fez enfiar o nariz pequeno no chão e se sujar de terra.

Seus olhos se arregalaram ao ouvir um barulho conhecido, e a última coisa que ela pode pensar antes de não sentir mais o chão, foi: coelhos me mordam!

No segundo seguinte, o ovo que ela levava no pescoço eclodiu, e então a pequena coelha fora arremessada para o alto em uma mira certeira, caindo dentro do buraco gritando apavorada.

Hades, que já tinha voltado, esperava pela volta de sua filha mais velha um pouco longe do buraco, mas ele não sabia que ela chegaria voando, o que o fez arregalar os olhos e segurar um pacote voador.

A coelha tinha uma das patas no coração, e a outra em qualquer lugar que a mantivesse firme, respirando forte e tremendo.

— Vou adivinhar...- O Coelho da Páscoa começou, contendo a risada dentro de sua garganta. – Você não saiu de perto, né?

Ela deu um espirro, saindo terra de seu nariz, fazendo o pai concluir que provavelmente a filha tinha caído de cara em algum lugar.

Um pouco mais a cima, Leo arregalou os olhos ao ver um coelho voando, notando que as espécies estavam cada vez mais exóticas, não parando de correr e acabando por tropeçar no ovo que levou Bianca a voar, caindo certeiramente dentro do buraco, batendo sua cabeça na terra e perdendo a consciência.

— Agora que você chegou, nós podemos comer. – Hades concluiu, soltando a filha em pé no chão e dando-lhe as costas, indo para dentro do salão principal.

— Ei, Bia! Está sujo aqui! – A filha do Cupido, uma das amigas de Bianca, se aproximou dela e colocou o dedo no próprio nariz.

Por um momento, a Di Ângelo havia esquecido que o grande evento da Páscoa reunia todos os Mundos Feriados, fazendo-a ficar constrangida com a chance de todos os seus amigos terem visto ela voar.

— Oi, Thalia! - Nico, que havia avistado a garota de longe, chegou na frente dela sem avisar, fazendo a garota arregalar os olhos e liberar suas asas com o susto, indo para trás e esbarrando em alguém.

— Santas aboboras! – Annabeth deu um pulinho com o susto, fazendo Bianca negar em reprovação e se virar para o irmão.

— Nico! É sempre assim, todo ano! Você assusta a Thalia, que assusta Annabeth que quase cai e o Percy só fica rindo.

— Então no próximo eu assusto a loira, o que acha?

— Eu acho ótimo, vamos que estou com fome. – Thalia, agora recuperada do susto, agarrou o braço da coelha e saiu arrastando ela para o salão principal, onde tinha uma mesa para cada feriado.

— Eu odeio essas mesas, geralmente nós temos pouco tempo para ficarmos juntos. – Percy resmungou parando no arco da grande porta, se virando para os outros amigos.

— E eu não gosto do fato de ter que voar durante três horas só para vir te ver, você tem que começar a pôr esses cambitos para correr, ok? – A filha do Cupido murmurou totalmente incrédula, levantando o olhar e vendo os país de cada um de seus amigos reunidos a poucos metros de onde estavam, vendo o próprio Cupido ali com seu terno vermelho e branco. – Galera, é o seguinte: se ele vir vocês, corram o máximo que vocês puderem para seus lugares, só corram, finjam que Zeus não existe, ok?

— Porque esse ódio mortal, Thalia? – Annabeth questionou, vendo a Bruxa, que no caso, era sua mãe, conversar alegremente com um homem de terno preto, que julgou ser Poseidon, o pai de Percy.

— Ele vai falar que...- Ela começou a responder, fazendo um barulho de vômito ao terminar a frase. – Ama vocês.

— Eles não cansam dessa amizade não? – Percy questionou, se virando para a loira, que suspirou.

— Eu acho que não! Ela já usou minhas energias para se tele transportar para o Mundo do Dia da Mentira só para ver ele! E ainda me deixou uma abobora fria para comer.

— Bom, lamento pela abobora, mas pelo menos você fez o feitiço muito bem. – Ele sorriu branco, fazendo-a sentir suas bochechas queimarem.

— Obrigada...espere, isso é uma mentira? – A Chase semicerrou os olhos, fazendo-o rolar suas orbes verdes-mar e negar com a cabeça.

— Eu não minto, Annabeth.

— Não?

— Quer maneira de ser mais rebelde de não mentir no Mundo da Mentira?

— Não acreditar no amor no Mundo do Dia dos Namorados. – Thalia se intrometeu na conversa, se pendurando no ombro da loira, que deu uma risada e assentiu em concordância.

— Ok, você é bem rebelde. – Percy assentiu e comprimiu os lábios, notando, só agora, que toda a mesa de onde Thalia vinha, usavam roupas da cor vermelha, branca e rosa claro, menos a menina, que estava com uma calça jeans preta rasgada, uma blusa larga que batia em suas coxas também preta e um coturno, o que o fez franzir o cenho com a controversa.

— Filha, onde está seu colar? – Hades questionou pulando até onde Bianca estava, fazendo-a arquear as sobrancelhas em surpresa e levar a pata até o pescoço, notando que não estava ali.

— Eu acho que perdi.

— Vá encontrar, já iremos começar a ceia! – Apressou, virando o corpo dela e empurrando suas costas, fazendo a coelha quase tropeçar em seus próprios pés e cair, mas foi até o buraco novamente, sendo acompanhada por seus amigos.

— Como você conseguiu perder algo que estava no seu pescoço? – A bruxinha questionou, arrumando sua coroa de flores em seu devido lugar, temendo que algum dos girassóis saíssem do lugar.

 - Isso tem a ver com você voando para os braços de seu pai? – Thalia questionou virando-se com um sorriso de canto para a morena, que arregalou os olhos e sentiu suas bochechas enrubescerem.

— Você viu?

— É, eu vi. Bia, você já tem onze anos, se quisesse aprender a voar era só me pedir que eu ensinava.

Bianca balançou suas orelhas e caminhou até o buraco, arregalando os olhos e deixando um grito escapar de seus lábios ao ver um humano ali, consequentemente acordando-o, o que o fez gritar ao ver uma hibrida de humana e coelha ali, o que a fez gritar mais.

O resto dos amigos perceberam o humano e gritaram também..., resumindo: todos gritaram ao ver o coitado do Leo perdido no mundo da Páscoa.

 

 


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Notas finais do capítulo

Elenco: http://imgur.com/gallery/Je7iA
YAY! Chegamos ao fim do primeiro capítulo! :3
O que vocês acharam?

Aliás, queria deixar uma pequena nota aqui: eles são crianças, todos tem 10 anos, menos Bianca, que tem 11, e Hazel, que tem 9.

Até o próximo o/
Beijos de Escuridão ♥



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