Kisses and Shots escrita por Nina Arik


Capítulo 9
Eu não pretendo mudar o mundo, pretendo melhorar ele.


Notas iniciais do capítulo

hi :D Sugestões? Dicas? Elogios? KAKAKA



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Na manhã seguinte eu vejo algumas coisas, primeiro, Harley não está na cama, previsível. E explorando seu quarto, descubro rapidamente que no seu grande closet tem um espaço reservado para suas armas, muitas dos quais coçam minhas mãos para colocar as mãos. Sorrio por que é exatamente o que vou fazer. Entre filas de terno, algumas roupas casuais, e alguns coletos de couro. Estremeço. Imagine esse homem em um colete de couro pilotando uma moto? Ele não poderia ficar melhor. Seria impossível.  

Olho seu grande closet e venho um espaço vazio. Uma ideia vem na minha cabeça. Por que diabos eu tenho que ter um quarto separado mesmo? Talvez eu leve meu marido ao limite, mas eu não seria eu se não fizesse.  

Me livro das minhas roupas rasgadas e entro no banheiro. Ah, veja se não é uma bela surpresa? Ele tem uma enorme banheira. Coloco sais de banho e coloco para encher. Me viro para o espelho para ver que tenho marcas de mordidas nos ombros e no pescoço. O homem é um furacão na cama.  

A água está quente quando entro. É uma delícia. Não sei nem quanto tempo passo ali. Pego uma toalha fofa para meu cabelo e enrolo uma em meu corpo. E exatamente no momento que estou que saio no corredor que meu marido aparece. Merda. O homem é bom. Melhor que bom. Ele me faz apertar as pernas. Ele veste um terno cinza de três peças, uma gravata azul escura. Seu cabelo está perfeitamente arrumado. E ele tem essa aparência perigosa saindo por ele. Vejo o ligeiro contorno de suas armas dentro do terno. Estremeço. Eu não tenho medo. Talvez, ter nascido onde nasci tenha fodido minha cabeça. Mas, no final das contas as armas só o fazem parecer mais atrativo. E claro, Harley está carrancudo. O que me faz dar um leve sorriso para ele.  

—O que você pensa que está fazendo? - ele pergunta com a voz rouca.  

—Indo para o meu quarto. - digo brilhantemente para ele.  

—Você está com a porra de uma toalha! - ele diz. - Qualquer um poderia ti ver, temos empregados porra.  

—E isso é realmente um problema? - pergunto cinicamente. Quando puxo a toalha que cai aos meus pés.  

—Porra. - Ele diz quando anda até mim. Ele desce em toda sua altura até estar nariz a nariz comigo. - Você está me desafiando Donnatella. Achando que pode ter o controle, mas você não pode. Você mesmo disse que seu pai não sentiria sua falta. E se eu matar você? - ele diz quando sua mão se fecha no meu pescoço, mas realmente só está lá. Ele não aperta.  

—Você pode tentar marido. - eu digo rindo. - Mas, eu sei como mata-lo e fazer parecer um acidente. - eu digo. Antes de mais nada eu o beijo. Ele deixa. Suas mãos deixam meu pescoço e me pegam para cintura. Enlaço as pernas ao redor de seus quadris quando nosso beijo se aprofunda. Puxo seu cabelo na minha mão, ele geme pra mim. Meu corpo sempre parece em chamas quando ele me toca. Harley não é como a maior parte dos homens que estão envolvidos na máfia, a maior parte acredita em disciplinar uma mulher, ele não teria apenas me ameaçado, ele poderia me machucar, por que sim, em pleno ano de 2020, existem homens que pensam que possuem uma mulher e que tem o direito de machucar ela.  E eu continuo provocando-o, e ele continua me surpreendendo.  

Harley beija todo caminho até meus seios. Ele suga com desespero. Eu arqueio as costas por que quero mais. Arranco seu terno, arranco os botões de sua camisa, sinto seu abdômen definido no meu.  Aliso toda a superfície do seu peito antes de deslizar minhas mãos pelas suas costas. Afundo minhas unhas ali quando ele faz todo o caminho para cima novamente e morde minha orelha. Ah, eu arrepio.   

Harley afunda as mãos em minha bunda e me leva para o quarto, em segundos estou na cama.  

—Você está me fazendo perder a minha cabeça Donnatella. - ele diz quando abre suas calças. Abro minhas pernas, por que porra, esse homem me faz querer tanto. - Já está tão pronta Donna. - nós gememos quando ele afunda.  

—Você faz isso comigo marido. - digo o beijando. Ele movimenta rápido.  

—Isso é só sexo. -- ele diz ofegante.  

—Tudo bem. Mais forte. Isso. - digo por que sim, ele vai me dar um orgasmo. Estremeço toda quando ele geme em cima de mim. Parece que corri uma maratona quando acaba. Mas, me obrigo a levantar. Por mais que eu queira ficar, eu deixar minhas responsabilidades por tempo demais.  

—Onde você vai? - ele pergunta. - Harley está jogado na cama. Sua camisa aberta, provavelmente sem botões. Suas armas ainda em seu lugar. A calça aberta, o cabelo agora é uma bagunça que eu mesma fiz. Sua boca está inchada, como sinto a minha. Ele está lindo.  

—Dar uma volta. - pisco para ele e o deixo lá.  

Coloco uma calça de linho vinho, uma blusinha de renda cinza escura, saltos, seco o cabelo, uma maquiagem rápida, coloco uma arma nas costas, uma na bolsa e uma faca para garantir. Passo na cozinha para pegar um lanche. Um homem está lá, ele está vestido com uma gravata borboleta e camisa e colete. Provavelmente é o mordomo.  

—Bom dia senhora. - ele diz. - Fiz muffin para o café da manhã, deseja algo mais?  

—Seu nome. - digo. Ele pisca para mim, sem entender.  

—Afonso.  

—Prazer em conhecer você Afonso, eu não sou Senhora, sou Donnatella. Fique a vontade para usar meu nome. Sua boca se abre em choque. É, pois, é, na máfia, as pessoas gostam de formalidades para mostrar poder. Eu dispenso. - Eu aceito o muffin obrigada. - Sorrio para ele. O muffin de mirtilo é uma delicia. - Você fez? 

—Sim, senh... Donatella.  

—Você vai precisar me passar a receita, eu vou ficar em casa uma tarde essa semana apenas para aprender.  

— Seria um prazer. - ele se anima.  

—Ótimo, Afonso, você pode me fazer um favor? Eu vi que no closet do Harley tem bastante espaço vazio, você pode mover minhas coisas para lá. E se você puder mover a penteadeira próximo a janela eu agradeço. Eu vou sair e comprar espelhos para colocarmos lá e algumas luzes.  

—Tudo bem. Mais alguma coisa?  

—Por enquanto é isso.  

O elevador faz um barulho. Dante e Lorenzo entram. Eles são muito parecidos, mas Dante, não tem como confundi-lo. Ele emana essa vibe de poder. Ele parece o próprio rei andando.  

—Bom dia Donnatella. - ele diz.  


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