— Ele é um sábio? Conta outra. — Finn puxou a conversa.

— O que é um Juniper’s House? — O garoto loiro perguntou, com uma sobrancelha arqueada.

— Ahn... bom, acho que já podemos concluir que as pesquisas dele são feitas em locais onde possuem mulheres, então... — Ambos fizeram uma careta.

— Eu ainda estou aqui. — Jiraya disse. — Mas agora, voltando ao que interessa, o que o Quíron quer?

— É algo como uma profecia que a oraculo disse para ele, algo sobre uma guerra, e para isso é preciso que os sábios auxiliem o acampamento durante um tempo, já que ele foi destruído. — O filho de Hefesto disse.

— Hum... os sábios? — O homem rapidamente pensou em Orochimaru e Tsunade, porém com certeza Orochimaru não iria ajudar, era provável que ele mesmo estivesse articulando a destruição do acampamento, ele ainda tinha o sentimento de que era um deus e que deveria dominar o mundo. Bom... então so sobre a... — TSUNADE??? — Ele pensou muito alto.

— É o que, macho? — Josh murmurou.

— Se vocês estão atrás dos sábios... Quíron disse algo sobe o sábio das cem curas?

Os garotos haviam se assustado e também não era para menos. Do nada o sábio tarado havia se interessado pelo assunto que até então ele estava considerando ser um fardo. Ali tinha coisa. Será que ele queria fazer uma de suas pesquisas com ela?

— É... eu acho que escutei ele falando algo sobre isso. — Gary respondeu, bastante receoso e coçou a nuca.

Jiraya rapidamente sentou-se em uma pedra que havia a poucos centímetros dali. Ele parecia travar uma batalha mental, seu semblante era de alta concentração. O que será que aconteceu? Ele parecia tão empenhado e fazer logo essa próxima pesquisa nesse Juniper num sei o que...

— Se a Tsunade estiver lá... eu vou poder mostrar meu livro... testar meu livro... e aí nós podemos sair e curtir a noite, já que ela é uma criança.

Os rapazes olharam para o velho com uma cara de: sério isso? — Você tem certeza que é um sábio? Digo... nós imaginávamos outra coisa... — Josh disse. 

— É! Algo como... — Finn fez um bico, pensando. — Um cara forte, musculoso, sério, que não fosse um tarado e vivesse fazendo pesquisas e que ficasse treinando ao invés de escrever Táticas de pegação.

— ISSO É TREINO! — Jiraya gritou, estava se sentindo contrariado. Rapidamente levantou e puxou os três pela gola da camisa. — Voces são muito novos para poder entender a complexidade disso, a arte de amar, essas táticas, apenas pessoas completamente puras de mente e coração e bastante experientes podem entender a incrível proposta desse livro.

— A incrível proposta de como pegar alguém? — O filho de Poseidon perguntou.

— Sim! ... Quer dizer... não! — O sábio cruzou os braços.

— Mas... para onde vamos? Fazer sua pesquisa ou voltar para o acampamento? — Todos perguntaram.

— Calma, calma! Eu estou pensando! — Fazia tanto tempo que não via Tsunade, ou melhor, a lendária azarada... bom, a pesquisa poderia ficar para depois. — Vamos para o acampamento! — E assim ele seguiu na direção noroeste.

— É para o outro lado! — Os garotos falaram e agora ele seguiu a direção correta.

[...]

A viagem não foi lá essas coisas. O Sannin passou todo o percurso mandando cantadas enfadonhas, perguntando se estavam legais e se a mulher iria gostar. Em certo, ele fez com que os três imitassem a sábia das cem curas e assim mandou cantadas para eles... foi bem estranho, mas fazer o que, pelo menos estavam indo em direção ao acampamento e não a mais uma pesquisa estranha do sábio tarado. Depois de um tempo, leia-se dias, finalmente foi possível avistar a entrada do acampamento, e os três portadores do Byakugan nunca estiveram tão feliz como estava agora, finalmente iriam dar valor ao acampamento.

— FINALMENTE!!!!! — Gritaram, erguendo as mãos.

O centauro já estava na entrada, aguardando os três. Tsunade já havia chegado, era perceptível isso porque onde era para ficar a enfermaria havia apenas escombros... Provavelmente alguém havia deixado-a estressada. Durante o caminho de Jiraya, Finn, Josh e Gary, o primeiro havia conversado sobre ambos como havia se tornando sannins, da fama de azarada da Tsunade e do grande amor que ela tinha com ele, mas é claro que os garotos não acreditaram nisso.

— Por que o Dem está com o rosto inchado? — Finn perguntou para Marilyn, que estava ao lado do rapaz.

— A senhora Tsunade deu uma lição nele e digamos que a rolha de poço aqui deve ter aprendido sua lição.

— Bom, acho que ela não de brincadeiras. — Gary disse.

Ao ver Tsunade, Jiraya rapidamente foi em sua direção, ele estava correndo em câmera lenta, como se estivesse em algum daqueles filmes românticos ou algo assim. Mas antes que ele se aproximasse mais, a sannin deu um soco da roça no rosto do homem e ele afundou o chão uns dois metros.

— Nem vem com essa, agora vamos discutir a situação do acampamento. — E ela seguiu, com Quíron logo atrás.

— Estão vendo crianças? O amor é ferida que dói e não se sente. — Ele disse, ainda gemendo de dor.

Os três correram para tirá-lo do buraco formado e o ajudaram a caminha até a Casa Grande.