O Mar sob Elas escrita por Halsey
Notas iniciais do capítulo
Me surgiu a ideia desta história, pode ter ficado maluca mas tudo bem rá rá!
Boa leitura.
Até as notas finais.
A calda verde esmeralda estava aconchegada na areia dourada da praia. Ariel passava os dedos brancos e enrugados pelos fios cor de cobre. O vento cessava forte batendo com força em seu rosto.
Suas madeixas eram jogadas para perto de seus olhos azuis cristalinos. Ela fitava o imenso céu azul coberto por nuvens, que cobriam o sol.
A garota-sereia esperava por sua admiradora impacientemente. Ela sabia que como em todos os dias, ela chegaria e atrás da rocha estaria escondida.
Com uma folha de papel branca e uma pena, enquanto observava a juvenil beleza da pequena sereia.
Um pouco afastada, chegava à outra. Os cabelos cacheados cortando o vento, enquanto os olhos castanhos transbordavam ansiedade, excitação e admiração.
Elas se entreolharam. Como nos outros dias a outra iria ao encontro da rocha, e Ariel ficaria estirada dentre as areias, mostrando a ela para o que veio.
Mas naquele dia foi diferente. A morena largou sua caderneta na extensão da areia e correu ao encontro da ruiva, que timidamente rastejava para voltar ao mar.
— Não vá. — Sussurrou. — Eu não irei te machucar.
Os olhos cristalinos se arregalaram e levemente a cacheada se aproximava, enfim seus dedos morenos tocaram a calda áspera. Ela sorriu acanhadamente.
— Eu gosto te de ver. — Abriu um sorriso de orelha a orelha, enquanto os dedos negros permaneciam afundados na aspereza da calda.
— Eu gosto de ser admirada por ti. — Falou a sereia.
Ela retirou um celular que estava escondido por dentre a imensidão da areia. E então continuou.
— Conhece isto? É incrível. — A boca se entreabriu.
— Assim como sua beleza. — Disse a outra por fim. Fazendo com que seus lábios carnudos se encontrassem com os lábios finos e salgados de Ariel.
Logo ela se esgueirou para a calda molhada.
— Conhece o mar? — Perguntou a ruiva com os olhos franzidos. Como quem chamasse por uma aventura.
— Não tão bem. — Respondeu a outra, enquanto enrolava uma das madeixas ruivas em seu dedo moreno.
— Então venha comigo para conhecê-lo. — Ergueu a sobrancelha esquerda.
Moana sorriu.
— Eu não gostaria de conhecer só ele. — Falou por fim.
As duas entrelaçaram as mãos e se lançaram para a imensidão de água.
Os gritos de euforia ecoavam por todos os quatro cantos. E agora o mar estava sob elas.
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Foi um romance leve, yuri bem leve também.
Até a próxima.
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