A difficult choice - Niko and Mint escrita por tiossi


Capítulo 4
Capítulo 4




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Capítulo 4.

Delta, ainda triste por causa do alce, desceu da árvore de onde ela estava para fazer sua caminhada diária. A chuva já tinha passado, então Delta andava pelo campo livremente, mas não percebia que estava sendo observada por alguém. Uma flecha, uma flecha vinda de cima da arvore mais alta da floresta, rapidamente Delta abaixou-se e pegou seu arco e uma flecha e atirou no lugar de onde a flecha veio, e acertou, porém, a flecha havia vindo das folhas da arvore, então a flecha atravessou completamente, e o máximo que caiu de lá foram folhas.

“Merda.” Delta pensou, correndo para trás de uma outra árvore e subindo na mesma. “Onde que este idiota está?” Ela olhava ao redor, procurando o ser, até que viu uma figura escura correndo. “Ah, esse babaca não vai sair impune disso não.” Delta correu atrás da figura, e alcançou, pegou uma flecha, e fincou a mesma na criatura, que simplesmente se desfez no ar, virou pó. “Que porra é essa?” –Pensou Delta.

—Saudações, Delta. –Uma figura encapuzada se aproximava dos arbustos.

Delta pegou seu arco e flecha e atirou na figura, porém a figura pegou a flecha com a mão. –Não tema, Delta.

—Quem diabos é você? –Delta apontava seu arco e flecha para a criatura. –Essa floresta é minha, saia daqui!

—Vamos fazer um acordo. –A figura tirava o seu capuz e revelava seu rosto: Ela tinha um cabelo castanho curto e raspado na direita, e o lado direito do rosto dela era robótico. –Meu nome é Veronica.

—Que tipo de acordo? –Delta se aproximava lentamente, ainda com o arco e flecha apontado para Veronica.

—Eu vi que suas habilidades com o arco são incríveis.

—Isso não é um acordo. –Delta dava um passo forte.

—Ei, ei! Calma aí! –Veronica dava um passo para frente.

—Tu dá mais um passo para frente e eu estouro sua cabeça. –Delta estava pronta para atirar.

—Eu queria te convidar para participar da minha equipe.

—Equipe? De que?

—Perdidos.

—Sério? –Delta não aguentou e caiu na risada.

—Sim, olha, eu sei que faz tempo que você está perdida nessa floresta, assim como várias pessoas. Eu sou uma delas.

—Não obrigado, eu estou bem sozinha, e como você sabe que eu estou perdida?

—Eu te observo.

—VOCÊ ESTÁ ME ESPIONANDO PORRA? –Delta deu um tiro de flecha no cabelo de Veronica. –ISSO FOI UM AVISO, AGORA SAI DAQUI SE NÃO EU VOU EXPLODIR A TUA CABEÇA.

—Isso seria literalmente impossível. –Veronica se aproximou cada vez mais de Delta, sem parar.

—Eu estou te avisando, essa é a sua última chance.

Veronica deu mais um passo, e levou um tiro de flecha em sua perna. –Sai correndo se não vai levar outro.

—Ok, ok. –A perna de Veronica virou pó, mas logo depois, todo esse pó voltou ao seu lugar, e regenerou a perna de Veronica. –Eu não vou sair.

—... –Delta olhou para cima, e viu mais uma figura, e vendo que, aparentemente essa figura era amiga de Veronica e saiu correndo.

Veronica e a outra figura saíram correndo atrás de Delta, que continuou correndo o mais rápido que ela podia, mas infelizmente Veronica alcançou Delta, e chutou as pernas da menina, fazendo a mesma cair.

“Merda.” Delta estava completamente destroçada, seus joelhos estavam sangrando, e sua testa estava jorrando sangue por todo o gramado. –Ok, o que vocês querem de mim?

—Venha conosco. –Falou Veronica.

—Não.

—Se não vier de boa vontade querida, vai ter que ser de um jeito ou de outro, você quer se fuder mais ainda? Olha tua testa querida, você tem bandagem aí para te ajudar? Não tem, a gente tem, vem com a gente.

—É muito longe?

—É nada, é por aqui ó, como tu está machucada o I-Bot aqui vai te levar, ok?

Veronica olhou para um robô baixo, de aproximadamente 1,50, cor do metal branca, com uma tela no lugar onde deveria ter o rosto, nessa tela havia um rosto, que expressava as suas emoções, e suas partes do corpo eram separadas, seus braços e pernas flutuavam com um mecanismo que foi instalado em I-Bot. –Oi, ah, só para deixar claro, eu não concordei com isso de te machucar ok?

—Está tudo bem.

—Ahn, eu posso, te levar para lá e essas coisas? –Perguntou I-Bot, com timidez.

—Ah, claro.

I-Bot segurou Delta pelas costas, e levou a mesma para uma casinha arrumadinha no meio da floresta, Delta já havia reparado nesta casa, mas nunca chegou perto. –Ah, desculpa se eu te machuquei, eu nunca carreguei alguém, sabe?

—Tudo bem. –Delta andou até a pequena casa junto com Veronica e I-Bot.

—Então, essa é a nossa casa, todo o dia a gente enfrenta lobos, ursos, essas paradas aí, e uma câmera que o I-Bot instalou em uma arvore aí viu que você, todo dia batalha contra esses animais, e nós queremos te ajudar, nós somos os únicos moradores dessa floresta, temos que ficarmos juntos, na paz. –Veronica estendeu sua mão para Delta.

—Ok. Ahn, só tem vocês dois? –Perguntou Delta, confusa.

—Ah, tem o Timber, mas ele disse que queria ir no shopping.

—Você acabou de falar que todos vocês estão presos aqui, como assim? –Perguntou Delta, mais confusa ainda.

—Bem, ele tem o poder de se tele transportar, então é tipo: Ah, eu quero ir para o shopping, aí ele vai, mas ele só consegue voltar se se tele portar novamente. Então é meio que tipo, você quer ir para um lugar, você é tele transportado para lá, e quando você quer voltar você volta com sua tele transportação, mas você não sabe como voltar para a floresta ou ir ao shopping novamente.

—Ok, isso foi muito confuso mas deu para entender. –Disse Delta, entrando na casa junto com seus novos amigos. –Então, eu tenho algum quarto em que eu vou ficar, ou alguma coisa assim?

—Ah, nós temos três quartos sobrando, cada quarto tem a sua cor, tem um verde-água, um azul marinho, e um lima. Qual você quer? –Perguntou I-Bot, tentando ser gentil.

—Eu gostaria de ficar com o quarto de cor lima, por favor. –Respondeu Delta.

—Ok, mas antes, gostaríamos de lhe dar um tour pela casa. –Disse Veronica, andando e mostrando todos os cômodos. –Essa é a cozinha, que na verdade é só uma bancada com faca, onde a gente corta as carnes das presas. Essa é uma sala vazia, não tem muito o que fazer nela, eu uso para treinar meus poderes, por isso tem uns tiros nas paredes. E é só isso mesmo.

—Bem, é melhor do que minha “casa” antiga, era só uma árvore onde eu ficava embaixo quando chovia. –Brincou Delta.

Veronica riu. –Então, você tem alguns pertences que gostaria de voltar para pegar?

—Não exatamente, eu só tenho minhas flechas e meu arco, e ele estão aqui.

—Ok, então, pode se acomodar no quarto se quiser! –Veronica sorriu.

—Obrigada.

—--FIM DO CAPÍTULO 2---


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