I will be yours always and forever - Klaroline. escrita por Stacyz


Capítulo 2
Capitulo 2: First Kiss?




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Após chegar em casa ontem, frustrada pelo jeito que aquele homem me olhava, frustrada pelo jeito que o meu chefe me olhava, paguei Bonnie e perguntei a ela se ela poderia cuidar de Lizzie e Josie pelos seguintes meses que eu ficasse em New York, talvez anos. Ela topou e conversei com ela sobre vir hoje às nove e meia para que ficasse com as gêmeas. Depois disso, pesquisei escolas para que pudesse colocar minhas filhas e não encontrei nada que agradasse, então decidi procurar depois, pois já estava tarde e precisava dormir. Meu carro já havia chegado, um avião de cargas o entregou aqui pela noite e fiquei aliviada. Não teria de gastar dinheiro com transporte. Acordei às oito da manhã, tomei um banho e deixei meu cabelo liso. Vesti uma roupa como no dia anterior, já que foi ordem de Niklaus, só que desta vez, a saia e o blazer eram vermelhos e resolvi usar um salto da cor nude, o que deixaria o visual apropriado e não muito chamativo. Coloquei minhas coisas na bolsa e arrumei a mesa do café da manhã, chamando as meninas logo depois, olhei no relógio e marcava nove e vinte, para minha surpresa, a campainha tocou.

— Bonnie, chegou 10 minutos antes.

— Para sua sorte. Está um engarrafamento total, corra e chegará lá a tempo. Ficaremos bem. – Ela disse e eu arregalei os olhos, correndo até o sofá e pegando minha bolsa, onde tinha deixado antes.

— Meninas, mamãe já está indo. Bonnie chegou! Até mais tarde, mamãe ama vocês. – Elas me deram tchau e eu sai com pressa. Fui rapidamente à garagem do prédio e peguei meu carro, dando partida em seguida.

Bonnie estava certa, um engarrafamento do inferno. Por sorte, demorei um pouco, mas cheguei 5 minutos antes da hora que deveria chegar. Estacionei meu carro na vaga mais próxima e saí apressada. Entrei correndo na empresa e falei apressada com Matt e Elena, eles entenderam o porquê de eu estar assim e pouco ligaram. 3 minutos, vai, vai. O elevador estava demorando demais para abrir no andar desejado, por sorte, abriu quando eu pensei nisso. Andei apressada até minha mesa na frente da sala de Niklaus e sentei-me, respirando ofegante e cansada. Ele saiu de sua sala e olhou para mim.

— Pontual, mas parece cansada. O que foi, Caroline?

— Sr. Mikaelson, eu peço desculpas, o elevador atrasou eu..

— Me chame de Klaus. Quer água? Eu busco para você.

— Eu quem deveria buscar as coisas para você.

— Vou entender isso como um sim, já volto. – Sorri para ele e ele logo voltou com um copo de água nas mãos, me entregando e eu bebi tudo de uma vez.

— Obrigada.

— Uau, estava mesmo com sede. Bem, Caroline, à papeis em sua mesa, agende reuniões, e mantenha minha agenda sempre em dia. E quando eu pedir algo à você, não recuse fazer. – Engoli a seco.

— Sim, claro. – Disse e ele sorriu de lado, sem mostrar os dentes e entrou na sua sala.

Meu Deus, esse homem me intimida. Dei um longo suspiro e abri o notebook à minha frente, entrei nos e-mails de Klaus e fiz o que ele pediu. Agendei reuniões e arrumei sua agenda. Depois de faze-lo, resolvi procurar escolas para minhas filhas.

— Está procurando escolas?

— Oh, Klaus. Sim. A propósito, já fiz e organizei tudo o que pediu, por isso estava olhando.

— Sem problemas. Mas por que está procurando escolas?

— Ahn... como disse, cheguei de viagem antes de ontem, e vim com minhas filhas e preciso matricula-las em alguma escola, então estou procurando uma.

— É casada. Entendi.

— Não, não. Sou mãe solteira, não tenho tempo para marido. – Disse e ele me olhou surpreendido.

— Também sou pai, mas não sou casado. Ela morreu no parto. Ou era ela, ou minha filha e ela me fez prometer que escolheria nossa filha se eu tivesse que escolher entre elas, então...

— Sinto muito. – Minha expressão mudou, e o olhei com carinho.

— Já faz tempo. Sabe, minha filha estuda numa escola muito boa. Eu posso te levar lá agora, no horário de almoço. Para você visitar e tudo mais.

— Faria isso? Obrigada, muito obrigada.

— Não precisa agradecer. Venha, vamos. – Ele estendeu sua mão esperando que eu a segurasse e eu fiz. Ele me guiou até o elevador e saímos, percebi todos os olhares voltados à mim e não entendi o que queriam dizer, mas me senti desconfortável. – Vamos no meu carro, Caroline. – Assenti e ele abriu a porta para mim, dando passagem. Entrei no veículo e me sentei no banco do carona, na frente. Ele fechou a porta e segundos depois entrou no carro, dando partida e saindo dali.

[...]

Em alguns minutos, ele estacionou. Eu nem vi o tempo passar, estava com meus pensamentos em outro lugar. Ele percebeu e se pronunciou, me fazendo acordar.

— Chegamos.

— Oh, sim. Vamos. – Saí do veículo e ele logo em seguida. Caminhei até a porta e ele veio logo atrás, entrando comigo no local.

— Caroline, venha, a diretora irá nos receber. – Ouvi e fui até ele, entrando na sala.

Entramos e nos sentamos um do lado do outro. A mulher ficou me olhando com uma expressão que não soube decifrar, depois disfarçou com um sorriso.

— Então Sr. Mikaelson, vejo que trouxe sua namorada. Sobre o que quer conversar? – Ele riu, mas não negou.

—  Caroline estava pensando em matricular suas filhas aqui.

— Sim, mas eu queria saber quanto irá custar, eu não tenho condi...

— Dinheiro não será problema. – Klaus disse fazendo minha atenção se voltar toda para ele. – Iremos matricular suas filhas aqui, não é mesmo, Caroline? – Ele me olhou esperando uma aprovação.

— Sim, vamos.

— Qual o nome delas, e quantos anos elas têm, senhorita? – A tal diretora perguntou.

— Lizzie e Josie, elas tem 5 anos. E também são gêmeas, peço para que não separe elas, estão juntas a vida toda.

— Claro, mas qual o nome completo delas?

— Lizzie e Josie Saltzmann Forbes. – Olhei para o meu lado, e Klaus estava olhando para minhas pernas, perdido em seus pensamentos. Queria saber no que ele tanto pensava.

— Certo, quando quer que elas comecem aqui?

— Semana que vem, por favor. – Ela assentiu e pediu para que eu assinasse em alguns locais e assim o fiz. Assim que ela finalizou, chamei Klaus e nós nos despedimos dela e fomos em direção ao seu carro. – Klaus, ainda não sei como vou pagar a escola.

— Eu vou pagar, não deixei claro?

— O que? Não! Já tem sua filha para cuidar, não deixarei cuidar das minhas, não é trabalho seu.

— Caroline, pelo amor de Deus. Eu sou rico, esse dinheiro não me fará falta. Agora só lhe peço para que vá comer comigo, pois estou morrendo de fome. – Não reclamei, talvez fosse errado Klaus pagar a escola de minhas filhas, mas estaria tirando um peso das minhas costas. Fui com ele até o tal restaurante e pedimos o que queríamos.

— Espero que não queira pagar o que irei comer também. – Disse sarcástica.

— Com certeza eu vou. – Encarei-o com raiva e pensei em rebater, mas ele me interrompeu. – Sabe, sweet, terá uma grande festa da empresa, e espero que você vá. Será nesse sábado.

— Não vou, eu tenho que cuidar das coisas em casa.

— Sim você vai, nem que eu tenha que te forçar.

— O que irei vestir, Klaus? Não sou rica, não tenho roupas como as mulheres que você conhece e vê no dia a dia.

— Arrumo o seu vestido e eu vou te buscar. Esteja pronta às sete.

— O que você quer tanto de mim?

— Eu quero você, Forbes.

— O QUE? – Ele chamou um garçom e pagou a conta, me ignorando completamente.

— Vamos embora. – Levantou-se e saiu andando, e eu fui atrás, mas segurando ele pelo braço assim que saímos do restaurante.

— Como assim você me quer, Klaus? – Ele não respondeu, apenas me prensou contra uma parede próxima e me impediu a passagem quando me cercou com seus dois braços fortes. Seu corpo estava colado no meu, e minha respiração ficou acelerada.

— Sabe quando você sente atração excessiva por uma pessoa? É exatamente o que eu venho sentido desde que pus os olhos em você, Caroline Forbes. Não precisa voltar para a empresa hoje. Te levarei em casa, e quanto ao seu carro, mando alguém leva-lo para você. – Klaus se afastou e abriu passagem, o que me fez andar até seu carro sem dizer nada, entrei no mesmo e fechei a porta. Ele entrou depois e olhou pra mim com desejo, e depois riu debochado. Ligou o carro e só me fez responder aonde eu morava. Falei isso e depois não trocamos nenhuma palavra. Quando ele estacionou na frente do prédio onde eu morava, sai sem espera-lo e ele saiu correndo até mim e segurando meu pulso.

— Caroline.

— O que foi, Niklaus?

— Eu quero conhecer Lizzie e Josie.

— Você só pode estar brincando comigo.

— Não estou, me leve, quero vê-las. – Deixei um longo suspiro escapar e cedi, comecei a andar e ele me seguiu, falei com todos da recepção e subi com Klaus no elevador. O clima estava tenso, eu pensei que ele iria me beijar ali mesmo, e o pior, eu não sabia se retribuiria ou se pararia o beijo.

Saí de meus devaneios quando o elevador se abriu e fui em direção ao meu apartamento inserindo a chave e abrindo a porta. As meninas vieram correndo na minha direção e Bonnie logo atrás delas.

— Achei que chegaria só mais tarde.

— E eu chegaria, mas..

— Meninas, Bonnie, esse é Niklaus Mikaelson. Ele é... meu che..

— Um amigo. É um enorme prazer. – Ele se agachou para ficar do tamanho de Lizzie e Josie – Sabe, eu tenho uma filha do tamanho de vocês, um dia trago ela aqui para vocês brincarem com ela. – Elas o responderam com um sorriso e voltaram para seu quarto para brincar.

— Já que chegou, eu vou indo. Tudo bem por você?

— Claro, Bonnie. Está liberada. Eu queria perguntar se você pode ficar com as meninas nesse sábado, terei uma festa pra ir da empresa e preciso de alguém para ficar com elas. A partir das seis horas.

— Sim, eu posso e virei. Até amanhã então, Care.

— Até Bonnie.

Esperei ela sair e Klaus adentrou minha casa, fechei a porta e deixei a bolsa em cima do sofá.

— Klaus, quer alguma coisa?

— Não, obrigado.

— Certo, você fica aqui rapidinho? Vou colocar Lizzie e Josie para tirar uma soneca, devem estar cansadas e eu já volto.

— Uhum. – Ele disse se sentando no sofá.

Caminhei até o quarto e elas já estavam deitadas à minha espera, sorri e em poucos minutos, estavam dormindo feito anjos. Quando voltei para a sala, Klaus estava olhando umas fotos.

— Essa é sua mãe? Parece com você.

— É.. dizem que eu sou a cópia fiel dela quando ela era mais nova. – sorri.

— Acredito que seja.

— Então, você já viu Lizzie e Josie, acho que pode se retirar, preciso fazer umas coisas.

— Antes de ir embora, preciso fazer uma coisa.

— O que?

— Isso.

Ele se aproximou rapidamente e levou suas mãos até a minha nuca me trazendo para perto, e juntando nossos lábios, eu não o impedi. Minha consciência dizia que eu não devia beija-lo, ele era meu chefe, mas meu corpo não me obedecia, então só me restou retribuir o beijo. Era calmo, e lento, como se cada segundo fosse aproveitado. Paramos pela falta de ar. E ele andou até a porta, abrindo-a e parando antes de ir embora.

— Te vejo no trabalho amanhã, love.


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