Meu Eu Depois Dela escrita por LilyMPHyuuga


Capítulo 8
Transformando Sonho em Realidade


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas! Como estão? Espero que bem! ♥
Eu pretendia postar esse capítulo amanhã, no dia dos namorados, porque é fofinho e tudo mais. Mas não estou mais aguentando! ^^" E sobre a one de desafio do dia dos namorados... Não saiu, desculpem. Bem que eu tentei, mas as 700 palavras que escrevi não saíram legais, então deixei pra lá. ^^"

Agradecimentos especiais a Kiaend, Luciana Neves, Sophia Riddle, SchneiderUchiha, Thammyzinhaa, callalily, rafinha e Bia hime naruhina sasusaku, pelos últimos comentários! E obrigada aos 59 que estão acompanhando e aos 10 favoritos! Seus lindos! ♥

Boa leitura! ♥



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Demorou uma semana.

Uma semana mentindo para Hinata.

Sentia-se horrível! E com o passar dos dias, a moça ficava cada vez mais desconfiada de suas constantes saídas.

— Naruto-kun, você ainda não está completamente recuperado! — ela argumentava, preocupada. — Espere pelo menos mais alguns dias antes de forçar um braço que você mal sente direito!

— Estou ótimo, Hina! — Ele abria um sorriso para acalmá-la. — Estou treinando um pouco com o pessoal. Foi a vovó quem disse que eu deveria me exercitar.

Ela concordava, a contragosto. Fazia massagens todos os dias, frustrada com a falta de resultados. Ainda tentou cuidar dele como nos dias em que ele estava acamado, com direito a comida na cama e o que mais ele pedisse. Mas Naruto não foi adiante com os mimos, levantando-se da cama no segundo dia e saindo de casa por horas. Hinata quase arrancou os cabelos de preocupação, e ele prometeu que avisaria aonde ia na próxima vez.

Uma mentira atrás da outra.

Hinata o levou para treinar, então, depois que ele comentou que treinava com os amigos. A falta de jeito dele no treinamento a deixou ainda mais desconfiada.

— Naruto-kun... — ela o chamou baixinho durante a noite certa vez. — Tem alguma coisa que... que queira me contar?

— Sim! — Naruto não resistiu àquele rostinho entristecido, puxando-a para perto dele, para dormirem abraçados. O coração, ao mesmo tempo que se acelerava com a proximidade, ficava aliviado por senti-la tão perto. — Amanhã é o aniversário de Konohamaru. Ele nos convidou para um jantar, lá no Ichiraku. Quer me dar uma sugestão de presente?

Hinata não o olhou. Ao contrário, percebeu a mentira e escondeu o rosto no peito dele. Ela apenas deu de ombros e fingiu tentar dormir, magoada. Naruto teve que usar todo o seu autocontrole para fingir que também dormia e que não sentia as lágrimas da moça molharem seu pijama.

“Sinto muito, Hina...” pensou aflito. “Só mais um pouco, eu juro”.

Não demorou cinco minutos para que ela se desvencilhasse devagar, deitando longe e de costas para o loiro, ainda chorando silenciosamente.

 


— Está falando sério?

— Por que não estaria? — Estava chocado.

Hinata cruzou os braços em frente ao corpo, desviando o olhar.

— N-Não estou... afim de sair.

A mágoa persistiu durante todo aquele dia, e, por um instante, Naruto sentiu um medo inexplicável invadi-lo.

— M-Mas...! É o aniversário de Konohamaru! — tentou argumentar, exasperado — Não podemos faltar!

— Não falei “nós”. Você pode ir se quiser.

Ela então lhe deu as costas, caminhando devagar de volta ao quarto.

Céus! Ele estava colocando o plano em ação e Hinata estava querendo dormir!

Pânico.

— Pelo amor de Deus, Hinata! — Correu atrás dela. — Não fica bem nós dois sermos convidados e só eu aparecer!

— Invente uma desculpa. — Deu de ombros, resgatando a camisola de dentro do guarda-roupa.

Naruto se aproximou, colocando a mão sobre sua testa e confirmando que ela não estava com febre.

— Está se sentindo bem?

— Estou ótima! — falou amargurada, afastando-se dele. Parou na porta e pareceu pensar melhor. — Desculpe. Eu só quero ficar em casa. Você pode ir, sem problemas.

A garota se encaminhou para o banheiro. Naruto teve que pensar rápido.

— Aqui! — Ele tomou a camisola de suas mãos antes que ela alcançasse o banheiro, trocando por um vestido lilás que estava pendurado num cabide. Naruto o pegou rapidamente, não desistindo da ideia de levá-la para jantar. — Use este aqui. Ainda não a vi usando este.

— Naruto-kun... — Ela soltou um suspiro cansado. — Por favor, eu...

— Por favor, Hina! — implorou, quase se esquecendo do braço direito na tipoia, prestes a segurá-la pelos ombros. — Nossos amigos estarão lá também. Você precisa sair de casa, se divertir um pouco!

— Será que é tão difícil entender que eu...

— Sim, está difícil mesmo — interrompeu, quase a ponto da irritação. — Você está emburrada há dias, e quando eu finalmente arranjo um programa legal para nós dois, você me inventa que está cansada e que quer dormir! Juro que não entendo.

— Não estou inventando que estou cansada! Eu realmente estou!

— E que mal vai lhe fazer sair um pouco e espairecer? Estou lhe chamando para se divertir, e não para ficar cuidando de mim, Hinata! Tente separar a missão de nossa amizade ao menos um pouco!

— Estou tentando! — Ela bateu no braço direito do rapaz com força, profundamente chateada. — Mas como posso fazer isso se você não melhora?

Ela soltou um bufo de irritação antes de finalmente entrar no banheiro, levando consigo o bendito vestido lilás. Naruto esperou alguns segundos – para ter certeza que ela não correria para o quarto quando ele se afastasse – antes de correr para a sala, sufocando um grito de dor. Hinata batera sem piedade, confiante que ele não sentia nada. Naruto massageou o lugar da batida, choramingando baixinho, tendo a certeza que apareceria uma marca arroxeada no dia seguinte.

— Estou pronta — ela anunciou poucos minutos depois.

O vestido lilás, apertado na cintura, mostrava o corpo bonito de Hinata, caindo até os joelhos. Uma presilha nos cabelos soltos e uma sandália prateada completavam o simples visual da garota ainda emburrada. O perfume floral, mesmo a alguns metros de distância, chegava facilmente até suas narinas, e Naruto deixou-se ser atraído por ele.

— Sei que estou em falta com você — disse carinhosamente antes de levantar o rosto redondo que evitava seus olhos. — E peço desculpas por isso. Não vai mais acontecer.

Beijou demoradamente a bochecha de Hinata. Notou os olhos dela fechados quando se afastou, só então tomando consciência do quão próximo da boca dela estivera.

— V-Vamos? — perguntou sem-graça, sorrindo nervosamente.

Ofereceu o braço esquerdo, que ela aceitou sem dizer nada. Elogiou-a durante todo o caminho até o Ichiraku, não cansando de comentar o quanto ela ficava bonita de vestido. Não adiantou muito. Hinata só abriu um sorriso quando avistou Sakura, desvencilhando-se de Naruto sem pensar duas vezes.

— Achei que não viriam! — Sakura riu quando se aproximaram.

— Tinha uma moça que estava afim de dormir cedo hoje, por isso nos atrasamos — debochou o loiro. — Hinata colocou ela para correr.

Hinata forçou um sorriso, concordando com a brincadeira. Sakura indicou as cadeiras, para cada um sentar de um lado seu, notando rapidamente o mau-humor da amiga.

— Não se preocupe, Hinata — falou a garota. — Estou com um bom pressentimento para hoje. Acho que vamos nos divertir como nunca!

Deu-lhe uma piscadela antes de voltar o rosto para Naruto, numa careta como quem diz “O que diabos aconteceu?”. Naruto fez um gesto com a mão para que deixasse o assunto de lado.

— Trouxe? — falou baixinho para que somente a amiga ouvisse.

— É claro. — Sakura remexeu na bolsa, lhe entregando o presente e respondendo no mesmo tom. — Não demore, por favor. Tenho que acordar às cinco da manhã.

— Vou só esperar todo mundo chegar. — Guardou o objeto no bolso rapidamente, antes que Hinata desconfiasse da conversa baixa.

Conversaram por quase vinte minutos antes de Shikamaru aparecer com Chouji e Ino. Lee, Tenten e Sai chegaram logo depois, seguidos por Kiba, Shino e Akamaru. E, para a surpresa de todos, Konohamaru chegou com, além de seus companheiros inseparáveis, Hanabi.

— Desculpem o atraso — os quatro falaram ao mesmo tempo, antes de puxarem mais cadeiras e sentarem à mesa.

Todos conversavam alto e animados. Até mesmo Hinata deixou de lado a briga que teve mais cedo com o loiro e engatou numa conversa divertida com as outras garotas. Hanabi tentava se enturmar, mas sempre ficava envergonhada com o jeito desinibido de Ino, logo voltando-se para uma conversa da sua idade. Quando todos pareciam satisfeitos de tanto comerem às custas de Naruto (ou do Hokage), o Uzumaki viu que não havia mais motivos para adiar o que viera fazer ali.

A “primeira coisa”.

— Gente! — Levantou-se, tentando chamar a atenção dos amigos que voltavam a conversar sem volume definido. — Pessoal! — gritou.

Quando todos os olhares se voltaram para ele, inclusive o de Hinata, Naruto sentiu as bochechas corarem um pouco. Deu um sorriso nervoso e um sinal para que Sakura sentasse no seu lugar, gesto rapidamente atendido. Trocaram de lugar e Naruto respirou fundo antes de começar:

— Gente, obrigado por terem vindo, mesmo eu chamando tão em cima da hora. — Olhou de relance para a noiva, que tinha o semblante confuso, mas não comentou nada. — Sei que é dia de semana, e que vocês têm trabalho logo cedo. Então obrigado mesmo por terem vindo! Hoje... hoje é um dia especial, e fica ainda mais com a presença de vocês.

Tomou coragem antes de olhar para Hinata. Ela estranhou seu silêncio, fixando seus olhos nos dele. Naruto não desviou mais.

— Hoje é um dia especial, Hina. Não faria sentido se você não viesse. Sei que está cansada, sei que estou dando trabalho, mas... — Soltou o ar que percebeu estar prendendo, tamanho seu nervosismo. — Mas espero que valha a pena para você.

Ele se ajoelhou na frente do par de olhos brancos desconfiados, que se suavizaram aos poucos quando ele tomou sua mão e a beijou com carinho. Ino deu um gemido audível de emoção.

— Eu tenho mentido para você, Hina — confessou pesaroso. — Não tem me feito bem, mas eu juro que isso nunca mais vai acontecer! Foi a minha primeira e última mentira.

— Está falando do falso aniversário de Konohamaru-kun? — falou espertamente, deixando-o vermelho.

— Ok. Minha segunda e última mentira.

Hinata deu um gritinho ao ver o braço direito sair da tipoia e ir até o bolso da calça. Ino soltou outro ao ver a caixinha que ele oferecia para a morena de olhos tão brancos como pérolas.

— Naruto-kun!

— Eu menti para você, Hina. Eu senti sua mão na primeira vez que você tocou. As massagens só melhoravam o que já estava bom e curado. Meu braço está bom como novo, exceto por ainda estar branco, e... o que foi? — Parou ao ver os olhos se arregalarem.

— E-Eu... — falou quase chorosa. — Eu bati em você... mais cedo.

— E doeu como o inferno, mas eu mereci. — Sorriu para acalmá-la. — Desculpe ter mentido, Hina. Foi por uma boa causa. Porque você me pediu para pensar na primeira coisa que eu faria quando ganhasse a prótese. E eu pensei. Mas precisei de uma semana para torná-la real.

Naruto se calou por um momento, para abrir a caixinha e mostrar o conteúdo para a Hyuuga. Dessa vez, Tenten acompanhou Ino nos gritinhos.

Hinata não sorria mais.

— Há muito tempo eu percebi a incrível companheira ninja que você é. Nos momentos de maiores dificuldades, eu vi o despertar de uma amiga preciosa, que estava disposta a tudo para ficar ao meu lado, para me apoiar e me fazer seguir em frente. E esses últimos meses, convivendo contigo todos os dias, só foram mais uma confirmação de que posso contar com você a qualquer momento! Então eu só pude chegar a uma conclusão: se você está comigo nos momentos difíceis, o quão incrível pode ser quando eles passarem? Quão incrível seria ficar ao seu lado nos melhores momentos da minha vida? Da nossa vida?

Ajeitou-se melhor sobre os joelhos, as mãos tremendo ao segurar a mão de Hinata e o presente que comprara especialmente para ela.

— Eu não só descobri a amiga preciosa que tenho ao meu lado... eu vejo, todos os dias, o desabrochar de uma flor. Hina, você não é só uma garota incrível. Você está se tornando uma mulher admirável, com tantas qualidades, que às vezes penso que você não pode ser real! Mas é... a primeira coisa que faço, sempre quando acordo, é conferir se você realmente está ali comigo, ter certeza que esses quatro meses não foram um sonho.

Hinata, que antes sequer piscava, usou a mão livre para cobrir o rosto emocionado.

— Eu quero você, Hinata, ao meu lado, pelo resto da minha vida.

— Naruto-kun...

— Casa comigo?

Ino, Tenten, Hanabi e Moegi não se seguraram mais. Deram gritos empolgados, emocionados. Os garotos, ao contrário, pediram silêncio, ansiosos pela resposta de Hinata. Sakura olhava de Naruto para Hinata, sem mais controlar as próprias lágrimas.

Naruto não se atentava a mais ninguém. Seus olhos ainda estavam presos nos branco-perolados da Hyuuga. O coração batia tão rápido, tão desesperado por uma resposta da moça chorosa à sua frente, que ele não aguentou esperar mais:

— Hina, você vai me matar com esse suspense!

A morena tirou a mão da frente do rosto, revelando um sorriso que Naruto nunca vira, enchendo o peito dele com um sentimento tão bom que as lágrimas afloraram sem que desse conta.

— Sim... — gaguejou, chorosa. — Sim, eu aceito casar com você, Naruto-kun!

Hinata se jogou nos braços do loiro, quase fazendo-os cair. Nenhum dos dois ligou para os aplausos e comemorações dos amigos. Estavam perdidos no abraço um do outro, mergulhados numa intensa felicidade.

 


Até o teto de seu quarto parecia mais colorido.

Fitando-o sem parar, mesmo sem consciência, Naruto ainda estava, mesmo horas depois da festa de noivado surpresa, com um sorriso bobo no rosto.

Sim... Hinata dissera “sim”! Aceitara o anel que pedira de Kakashi, e que Sakura fez questão de guardar até o jantar, para não correrem o risco da Hyuuga encontrar a caixinha em uma de suas faxinas. Coube certinho em seu dedo anelar, e ela não se conteve de emoção ao vê-lo na mão direita, a mão enfaixada de Naruto ainda segurando a sua com firmeza. Sakura, como excelente amiga que era, levara sua Polaroid, tirando várias fotos e entregando ao casal no fim da festa.

A favorita de Naruto era a dele, sorrindo como nunca, ao lado de uma ainda chorosa Hinata. A foto foi especialmente colocada num porta-retratos e ganhara um lugar todo especial em um dos criados-mudos ao lado da cama. O loiro dispôs-se a olhá-la mais uma vez, as bochechas já doloridas de tanto sorrir.

Virou-se para a cama, tomando um susto ao perceber que Hinata ainda não aparecera. “Ué, ela disse que iria ao banheiro trocar de roupa” lembrou. Pôs-se de pé, decidido a exigir a presença de sua noiva (mais uma vez ele se derreteu com o pensamento) ao seu lado antes de dormir. Estranhou quando viu as luzes da casa inteira apagadas, e guiou-se pelo luar até encontrar a doce Hyuuga, distraída demais para notá-lo, sentada no sofá da sala. Naruto ficou feliz por não ter feito barulho. Bobo, ficou contemplando por poucos minutos a silhueta de Hinata, abraçando as próprias pernas, o olhar fixo na mão direita.

— Sem sono?

Ela deu um pulo no lugar, escondendo o sorriso envergonhado ao confirmar com a cabeça.

— Você disse que estava cansada — provocou.

Hinata riu, jogando um travesseiro nele. Naruto o aparou, devolvendo-o e fazendo a garota sorrir mais.

— Não consigo parar de pensar nisso.

Falava sussurrando ao voltar o olhar para o anel, como se contasse um segredo. Um segredo bom, pois, assim como ele, o brilho não saía do olhar.

— Não acredito que fez tudo isso... me deixou frustrada por uma semana inteira! Me fez acreditar que eu estava interpretando errado o bom funcionamento de seu braço quando eu o olhava com o Byakugan... e tudo isso porque você queria comprar um anel!

Naruto riu junto com ela, enfim decidindo sentar ao seu lado. Abraçou-a de lado, Hinata apoiando a cabeça em seu ombro. A mão direita do rapaz procurou a dela, e Naruto se perdeu na visão delas unidas. O braço direito dele que se recuperara há pouco tempo e a direita dela, agora com um símbolo de sua união. Nada mais poderia separá-los, mesmo se quisesse.

E Naruto não queria de jeito nenhum.

— Por que um anel, Naruto-kun? — ela perguntou timidamente. — Quero dizer, nem faz parte da tradição. Bastaria ter me contado que queria fazer uma festa de noivado com a presença de nossos amigos. Seria bom também.

— Mas não teria sido tão especial ou tão bom quanto foi hoje, não é?

Hinata abriu um enorme sorriso, concordando com ele.

— Quando planejou tudo? — Ela se afastou para olhá-lo mais atentamente, a curiosidade enfim aflorando. — Digo, comprar o anel, organizar o jantar... como foi?

— Não foi fácil, não é? — Riu. — Você quase me estrangulou muitas vezes. Mas foi logo que saí da cama, naquele dia que você só faltou me procurar no hospital e no cemitério. Sakura-chan quem me avisou que você saiu de casa com três clones, disposta a me trazer para casa amarrado. Eu estava falando com Kakashi-sensei. Pedi um presente de casamento antecipado.

— O anel?

— Sim. Quando eu o procurei, ele já sabia que meu braço já estava bom. Deve ser porque eu entrei correndo... — Ele parou, pensativo, fazendo-a rir. — Enfim! Kakashi-sensei disse que já posso voltar a fazer missões, assim como você, e que ele já não podia mais nos sustentar. Então apelei para meu último recurso: o nosso casamento. Ele concordou, desde que eu não escolhesse um muito caro. Me recomendou uma joalheria, e eu fiquei horas tentando escolher um! Foi quando Sakura-chan me achou, avisando que você me procurava. Voltei no outro dia, prometendo não demorar muito, mas também não consegui. Foi somente quando eu encontrei Hanabi na feira que eu percebi o que eu realmente queria.

— Hanabi?

— É... — Ele coçou a cabeça, sorrindo nervoso. — Os olhos de vocês são iguais.

Hinata voltou seu olhar para o anel de puro ouro branco que segurava uma pérola solitária. Era muito bonito, mas duvidava que tivesse sido barato. Não quis saber o preço, com medo de ofender Naruto ou se chocar com o tanto de dinheiro que ele fizera Kakashi gastar com ela.

— Brancos como pérolas — ele concluiu.

Ela sorriu, agradecida, e insistiu por mais detalhes. Ele então contou que assim que fez a compra, procurou Sakura, para perguntar se tinha feito uma boa escolha. Sakura se empolgou com a novidade, insistindo em guardar o anel enquanto o rapaz não montasse uma ocasião apropriada para entregar-lhe.

— Foi então que surgiu a ideia do jantar.

Sakura, conhecendo-o bem, sugeriu o Ichiraku, o qual Naruto acatou na hora. Um lugar tranquilo, confortável e com comida boa, ele pensou, marcando com Teuchi um dia depois de guardar o anel com a amiga. Pediu uma mesa, reservou o horário e inventou a ideia idiota de convencê-la a ir para um aniversário. Konohamaru foi a primeira pessoa que passou pela mente do loiro.

— Não me convenceu nem um pouco. — Ela sorria com a lembrança. — Eu tinha certeza que estava me escondendo algo. Só não imaginava que fosse algo tão...

Ela gesticulou, afoita, procurando uma palavra para descrever tudo o que sentia. Não encontrou. Naruto não precisou.

Ele também sentia a mesma coisa.

— Ainda assim não explica o porquê de um anel.

— Já disse, eu queria que fosse especial. Eu gosto de você, Hina... e prometi fazê-la feliz. Não poderia fazer algo menor que isto.

Hinata desviou o olhar, um sorriso tímido no rosto.

— Sabe... — ela começou, meio sem jeito. — Por mais que eu tenha nascido numa família rica, nunca me dei bem com as joias, apesar de conhecê-las bem. Mamãe colocava algumas em mim, quando tinha uma festa importante no clã. Mas depois que ela partiu, guardei todas elas e dei para Hanabi. Ela era muito pequena quando mamãe morreu, mas as guardei até que tivesse idade suficiente para usá-las. Hanabi adorou todas! Adora até hoje! É difícil vê-la sequer sem um brinco ou um colar de ouro. Sempre foi muito fácil presenteá-la: se brilha, minha irmãzinha irá gostar. — Os dois riram baixinho. Hinata olhou para o anel em seu dedo pela milésima vez naquela noite, ainda sem conseguir acreditar no que via. — Essa é a primeira joia que tenho vontade de usar, porque foi o primeiro presente que ganhei de você, Naruto-kun. — Ela trouxe a mão para perto do coração. — Prometo cuidar bem dele.

Naruto a trouxe para perto de novo.

— E eu prometo cuidar muito bem de você — sussurrou.

Não teve pressa para falar de um assunto que estava incomodando há alguns meses. Queria aproveitar aquele momento com Hinata, a euforia de um recém-noivado. Era certo que estavam noivos há meses, mas ninguém além de Kakashi, Tsunade e Sakura sabia. Há pouco Sasuke, Hanabi e o resto dos Hyuuga souberam, apesar destes ainda não terem certeza da notícia. “Podem ter agora” o loiro pensou orgulhoso. “Hinata é minha, e agora todo mundo sabe!”. Teve ciência dos curiosos que pararam e ouviram sua declaração para Hinata, assim como o pedido de casamento. E confiava que a filha de Teuchi espalhasse a novidade o mais rápido possível! Tinha certeza que até o dia seguinte seu noivado seria um dos assuntos mais comentados da vila.

— Os últimos meses foram atribulados, mas acho que já podemos pensar mais a respeito... — começou, sem-graça. — Sobre nosso casamento.

Hinata se afastou de novo, os olhos brilhando.

— Sabe... os preparativos e tudo o mais. Estamos juntos há meses, mas sequer pensamos numa data.

— Você quer? — falou ansiosa.

— Quero — respondeu rápido. — Muito.

Ela abaixou o rosto, e Naruto não pode visualizar seu semblante.

— Eu pensei... — gaguejou. — No começo do próximo ano. Poucos dias depois de meu aniversário.

O sorriso de Naruto sumira.

— No inverno? — perguntou confuso. — Mas... mas dá azar!

— Não é de verdade, Naruto-kun — lembrou. — Só precisamos convencer minha família de que é.

— Não importa se é de verdade ou não. — Ela sorriu pequeno com seu bico. — Um casamento é um casamento. Merece toda pompa e cerimônia!

— Naruto-kun...

— Você é uma garota, Hinata! — cortou. — Não sonha com uma cerimônia grande, num lugar bonito e com todos os nossos amigos e pessoas queridas por perto?

— Não é que eu não...

— Então por que diabos no inverno? Vamos fazer a cerimônia na primavera!

Hinata não contestou mais, e ele de repente se sentiu mal. Acabara de prometer que a faria feliz, e logo na primeira conversa sobre o casamento já estavam brigando. Pior: Naruto sentiu que estava impondo sua vontade.

— Hina... — falou cauteloso, arrependido.

— Tudo bem, Naruto-kun — ela concordou baixinho, sem olhá-lo. — Vamos casar no começo da primavera.

— Hina, é para decidirmos isso juntos... — Ele ousou sentar mais perto, implorando que ela o olhasse. — Por que em janeiro?

A morena levou longos minutos para responder, e o quando o fez, parecia receosa.

— Para não dar tempo... dos Hyuuga me colocarem na liderança.

Naruto bateu na própria testa assim que ela terminou de falar. Céus! Ficara tão empolgado com a ideia de casar com Hinata que se esqueceu do principal motivo para fazê-lo: para livrar a doce Hyuuga da própria família. Estava tão acostumado com a companhia da morena, infinitamente agradecido pelos seus cuidados e apoio incondicional, que sequer lembrara que estava fazendo isso por outro motivo também.

Hinata se tornou parte dele. Naruto não sabia mais viver sem ela.

— Hina, me desculpe, eu...

— Não tem problema, Naruto-kun.

Naruto não acreditou naquela frase. Puxou-a para seu colo, arrancando um gritinho da moça, e a abraçou apertado, fazendo-a rir.

— Então está decidido! — Ele sorriu abertamente, chamando a atenção da moça. — No primeiro fim de semana de janeiro você se tornará oficialmente a senhora Uzumaki! Não esperava que fosse tão rápido, mas não vou mais reclamar... temos tanta coisa para fazer! O local, as roupas, a comida, as flores...

Tagarelou por quase uma hora, Hinata, ainda em seu colo, concordando ou discordando de vez em quando. Ele ficou animado com a participação dela, das opiniões que mostravam ainda mais o lado gentil e delicado da chunin. Ela gostava de girassóis, e Naruto lamentou que tivessem que escolher outra flor para a ocasião.

Naruto a carregou até a cama, deitando-se abraçado com ela, os bocejos mais frequentes.

— Se casar no inverno der azar como dizem, a culpa será toda sua — provocou antes de dormir.

— Prometo me redimir se for o caso — brincou também.

— Sim... — Ele fechou os olhos com o perfume floral dos cabelos de Hinata. — Terá que se casar comigo de novo. E na primavera.

 


Passaram duas semanas na mais completa correria. Não somente por causa dos preparativos – que, com a excelente organização de Hinata, já estavam a todo vapor – mas porque voltaram a realizar missões com seus devidos times. Naruto e Hinata concordaram que era mais sensato escolherem tudo juntos, então tiveram que esperar, várias vezes, por dias em que ambos estivessem livres para voltarem a pensar no casamento.

— O cerimonialista pediu uma média de convidados — o rapaz comentou assim que a noiva voltou da última missão. — Ainda não fizemos uma lista.

Hinata correu atrás de papel e lápis.

— Eu contei apenas nossos amigos ninjas por enquanto: Sakura-chan, Sasuke. — Cada amigo, um dedo. — Lee, Tenten, Shikamaru, Chouji, Ino, Sai, Shino, Kiba, Konohamaru, Udon e Moegi. Treze.

Ela anotava tudo enquanto Naruto falava, e adicionou a irmã e sua tutora, Natsu. Hinata, a contragosto, também anotou o nome do pai.

— Não podemos esquecer nossos professores também! — falou a moça, animada — Kurenai-sensei, Kakashi-sama, Gai-sensei, Iruka-sensei...

— A vovó...

— E Shizune-san!

— E o tio do lámen...

— Teuchi-san, é verdade! — Ela sorriu bobamente. — E a filha dele!

— Não tenho ideia do nome dela...

— Eu também não.

Naruto riu quando viu escrito no papel “Teuchi-san e sua filha de nome misterioso”¹. Hinata adicionou Bee, Gaara e seus irmãos, e os outros Kages. A lista foi crescendo mais que o esperado com o passar dos minutos. O loiro, para ser honesto, se distraiu no nome do amigo jinchuuriki.

Fazia alguns dias que só via Hinata correndo. Ambos saíam cedo para suas missões, às vezes se encontravam durante o almoço (a garota ainda tentava fazer a refeição nessas ocasiões, mas sempre um deles estava sem tempo), e houve até uma vez que Hinata teve que passar a noite fora. Naruto a recebeu na manhã seguinte com um café reforçado, deixando-a maravilhada com o bolo de chocolate que comprara, para logo depois ter que sair e deixá-la dormir. Ele sabia que todos aqueles desencontros eram necessários, afinal precisavam juntar bastante dinheiro para o casamento.

Mas em momentos como esses, quando não tinham horário para se despedir, Naruto se pegava admirando sua noiva, amiga e confidente.

Ela deixara o cabelo crescer mais um pouco, chegando no meio das costas. Continuavam macios e cheirosos, por sinal. Ela também trocara metade de seu guarda-roupa por peças mais bonitas (em sua maioria na cor lilás), leves e, Naruto não pôde deixar de notar, algumas até mais justas. Ele não reclamou nenhuma vez, aliviado depois de descobrir que até mesmo as vestes de Hinata eram supervisionadas pelo pai – por isso o excesso de roupas dois ou quatro números acima. As novas caíam perfeitamente bem nela, sem mostrar ou esconder demais, deixando-o atônito sempre que ela aparecia com um vestido ou uma calça jeans nova. E naquele dia era o novo prendedor de cabelo que chamara sua atenção...

— Cinquenta até agora! — Ela se assustou com a contagem.

— Você contou com Karui e o irmão dela?

— Quem?

— Os aprendizes de Bee. — Hinata não lembrou. — A ruiva que me bateu até perder as forças antes de eu ir atrás de Sasuke, quando os Kages se reuniram.

— Acho que não a vi.

— Ela estava na guerra.

— Muitos estavam na guerra, Naruto-kun — ela observou. — Não me peça para chamar todos os shinobis para o nosso casamento.

Ela anotou o nome de Karui mesmo assim.

O rosto fino ganhara olheiras, que a jovem disfarçava bem com a maquiagem leve, e que Naruto só percebeu quando foram dormir, noites atrás – o rapaz acreditava que era devido ao cansaço dos últimos meses, afinal ele mesmo ganhou marcas fundas sob os olhos, agora mais clareadas com uma nova e quase tranquila rotina. Hinata também treinava sempre que tinha o fim de semana livre, e Naruto aproveitava esse tempo para ficar junto dela (com a desculpa de que precisava treinar o braço novo e aperfeiçoar o novo taijutsu).

Foi com esse último pensamento que ele se deu conta de algo muito importante.

— Céus!

— O que foi?

Saiu do sofá e sentou no chão, ao lado da moça que usava a mesinha de centro como apoio para a lista de casamento. Hinata largou o lápis quando ele a puxou para seu colo, encostando-se na parede para ter uma melhor visão do rosto surpreso e sorridente de sua noiva.

— O que foi, Naruto-kun?

— Nada, oras. — Deu de ombros, tentando não rir junto com ela. — Como foi o seu dia?

— Hã... Bom?

— Estou falando sério.

— Você também está rindo!

— Estou rindo, mas estou falando sério. Como foi o seu dia?

— Hã... — Ela respirou fundo, tentando manter a seriedade que ele dizia ter. — Foi bom. Acordei às seis da manhã, preparei nosso café, te desejei um bom dia e fui para uma missão num vilarejo aqui perto com meu time. A missão foi um sucesso. Almoçamos e voltamos para Konoha. E agora estou aqui, depois de ter tomado um banho e começado a fazer a lista de convidados do nosso casamento. — Ela olhou para o relógio pendurado na parede, como se pensasse em algo profundamente sério. — E daqui a pouco vou lhe perguntar o que quer para jantar. Vou mandá-lo tomar um banho e então nós sairemos para comer no Ichiraku, porque estou cansada demais para fazer comida.

Naruto caiu na gargalhada ao perceber que ela brincava. Hinata o acompanhou nas risadas, deixando-se envolver num abraço apertado.

— Céus, como eu senti a sua falta!

— Nós nos vimos hoje de manhã! — Ela ria. — E moramos juntos!

— Não se faça de desentendida, você sabe do que estou falando.

Claro que ela sabia, tanto que nem respondeu. Passou os braços finos pelo tronco do rapaz, escondendo o rosto na curva de seu pescoço. Ela ria baixinho.

— E o seu dia, como foi? — A voz saiu meio abafada, mas nenhum dos dois fez o movimento para se afastarem.

— Menos agitado que o seu, sem dúvida. Sem missões. Sakura-chan brigando comigo porque me atrasei para ir na casa do cerimonialista. Ele pedindo a lista de convidados, para poder indicar um local adequado para a festa. Almocei no Ichiraku. E agora estou aqui. — Naruto a olhou de relance. — Você escolheu uma madrinha de casamento muito brava.

— Ainda está chateado porque roubei Sakura-san de você?

— Claro que não! — Hinata riu de seu bico. — Eu só não faço ideia de quem chamar agora!

— Como não? Já temos a madrinha. Só falta o padrinho. — Hinata o deixou confuso. — Nada ainda?

Não, nada.

— Naruto-kun, às vezes tenho que concordar com Sakura-san: você é muito lento!

— Ei!

— Sasuke-kun! — Os olhos azuis se arregalaram em compreensão. — Por que não pensou no seu melhor amigo logo de cara?

— Porque nem sei se ele vem — respondeu sincero.

— Você o chamando para ser padrinho de casamento, acho que ele não poderá recusar.

— Você realmente não conhece o Sasuke...

Naruto mais uma vez não precisou de resposta. Hinata voltou a se aconchegar no seu pescoço, deixando o loiro perdido em pensamentos. Sentia falta do amigo, e muita! Mas entendia perfeitamente a necessidade do Uchiha de ficar longe de Konoha por um tempo: ali foi onde Sasuke cortara laços com todos. Ficar na vila, fingindo que nada tinha acontecido, era simplesmente insuportável. Sasuke partiu, como ele mesmo disse, em busca de redenção. Trazê-lo de volta assim, para um casamento, talvez fosse precipitado. Sasuke saberia dizer não, sem dó. Mesmo para o único amigo.

— Sakura-san vai adorar ver Sasuke-kun de volta. Nem que seja por alguns dias.

Uma luzinha no fim do túnel. Naruto deu um pulo no lugar, assustando a jovem em seu colo.

— O quê?

— É isso! — Segurou o rosto de Hinata, sorrindo abertamente ao dar um beijo estalado na bochecha dela. — Hina, você é um gênio!

— Eu?

— Sim! Agora sei como convencer Sasuke a vir: dizendo que ele fará um par com Sakura-chan!

— Ok, agora eu me perdi.

Naruto fez uma careta de confusão.

— Sasuke é apaixonado por Sakura-chan. — O queixo da morena caiu. Os olhos brancos se arregalaram, chocados. — Achei que fosse óbvio.

— Você está brincando comigo!

— Claro que não. Por que eu faria isso?

— Sasuke-kun gosta de Sakura-san? — ela repetiu, ainda aturdida. — Mas Sakura-san me disse que ele tentou matá-la na guerra.

— Que exagero! Ele só a colocou num genjutsu...

— Um genjutsu onde ele a matava! — frisou.

— Tsc, Sasuke tem essa mania de ameaçar matar quem ele gosta. — Sorriu. — Por isso sou o melhor amigo dele.

O semblante horrorizado da moça o fez desviar um pouco o assunto.

— Então estamos combinados? Posso chamar Sasuke para ser nosso padrinho?

— C-Claro.

Ela então se afastou, voltando-se para a lista, ainda um pouco nervosa. Outra ideia ocorreu ao rapaz:

— Parando para pensar nisso, é meio estranho, não é?

— O quê?

— Sakura-chan sempre gostou de Sasuke. E ele sempre soube disso. Agora que os sentimentos são correspondidos, por que eles não estão juntos?

Naruto não evitou o sorriso ao vê-la corada.

— T-Talvez seja a distância, Naruto-kun. Um relacionamento à distância nem sempre dá certo.

— Bobagem! Ele já gostava dela antes de ir embora de novo. Poderia muito bem pedi-la em namoro.

— M-Mas e-ele f-foi embora. Não ficaria... bem. Quero dizer, é fácil se colocar no lugar dele. Você pediria uma garota em namoro e, pouco tempo depois, iria embora, sem data para voltar?

O olhar profundo de Hinata o deixou sem-graça. Foi inevitável não pensar neles dois no lugar de Sasuke e Sakura. Desviou o rosto, envergonhado.

— Não. Nunca faria algo assim.

— Pois é. E Sasuke-kun partiu para se redimir, não foi? Talvez ele queira merecer Sakura-san antes de tê-la de verdade.

— Assim como você?

Naruto nunca foi dono da própria língua. Sempre falava antes de pensar, e isso nunca o incomodara.

Até aquele momento.

Quando percebeu o que disse, já era muito tarde. Hinata estava vermelha como nunca antes, e ela tentou esconder o rosto surpreso com os cabelos longos. Ele tentou, desesperadamente, amenizar o constrangimento:

— D-Digo... você uma vez disse algo assim, não foi? Que tinha treinado bastante, para poder caminhar ao meu lado. — Ela o olhou receosa, se deparando com um sorriso tranquilizador. — E olhe onde estamos: a alguns passos de um casamento! Bem mais do que você esperava, hein?

— É... — gaguejou, desviando o olhar novamente.

“Eu queria andar ao seu lado sempre. Eu quero estar ao seu lado para sempre”— a declaração ressoou mais uma vez na mente de Naruto, e ele nem precisou fazer esforço para ouvir aquela frase de novo:

“Porque eu te amo, Naruto-kun”.

Se Hinata o amava porque era seu melhor amigo, por que então ela ficou tão envergonhada quando comparada a Sasuke? Não ficou muito tempo pensando a respeito, no entanto. A morena logo chamou sua atenção para terminarem a lista e, quem sabe, entregá-la naquele mesmo dia.

 

 


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Notas finais do capítulo

1 - O nome da filha do Teuchi é Ayame. Eu tirei apenas para descontrair.

Link do Pinterest para ver as fanarts (e o anel!) que, acho eu, super combinam com a fanfic: https://br.pinterest.com/isisbrito8/meu-eu-depois-dela-fnh/
E para os que não leram as notas finais do capítulo passado: pessoas lindas, entrem no grupo "Fanfics NaruHina ♡", no Facebook. Lá vocês encontrarão inúmeras sugestões de fanfics NH! Segue o link: https://www.facebook.com/groups/1752547481730098/

Espero que tenham gostado do capítulo! ♥‿♥
Até o próximo! =* ♥



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