Alta Fidelidade escrita por Giiz


Capítulo 1
Introdução


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Criei essa fic com o intuito de relaxar a cabeça e minha irmã acabou lendo e dando gostosas gargalhadas. Espero que vocês tenham essa mesma reação.

Desde já, agradeço a leitura!
Leiam as notas finais também.
Beijos!

PS: preciso de uma capa. Alguém se habilita?



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“Se você quisesse ferrar de verdade comigo, deveria ter aparecido antes na minha vida, seu merdinha! E quer saber de uma coisa? Eu me demito!”

Oh, god. Cada vez que eu lembrava daquela frase que eu acabei gritando em plenos pulmões na cara do meu ex peguete (e ex chefe), no meio de uma sala de reuniões cheia de editores, me afundava mais no sofá. Estava escondendo minha vergonha com um mega pote de sorvete, camiseta do The Smiths velha e com alguns furinhos e o resto da minha dignidade.

— Ok, porquinha. Não tenho muito tempo pra isso. As contas estão se acumulando e você tem um prazo pra entregar o rascunho do seu livro. – É assim que a sua melhor amiga te consola. Obrigada, testuda de uma figa. – E nem me adianta olhar com esses zoião azul como se me metesse algum medo.

Resmungo algo e me afundo mais, mas a filha duma mãezinha linda (eu amo minha tia, não iria nunca xingá-la. Ela não tem culpa da ordinária que se tornou sua filha) me retira meu bem mais precioso, meu querido sorvete de morango com pedacinhos de chocolate. O qual, inclusive, super recomendo. Não tem gosto de Amoxcilina, por incrível que pareça.

— Devolve, Sakura. Me deixe morrer afundada na minha vergonha e falta de viver.

— Não, Ino. Isso já passou dos limites. Numa hora dessas você já estaria à caça de uma nova presa... E não tá dando pra manter as coisas sozinha por aqui. Eu te larguei nesse sofá ontem antes de começar o plantão e te encontrei da mesma forma! Vai tomar um banho, sua porca! E pelo amor de Deus, joga essa camiseta no lixo. Ela tem mais furos do que quem foi pro Iraque.

— Nunca! Ela tem valor sentimental. – Respondo, me agarrando à camiseta que mais parecia um trapo velho, mas eu não ligava. Vai me dizer que você nunca teve uma peça que representava o conforto ideal que você precisava em momentos de crise?

— Eu estou nem aí com esse seu momento de auto depreciação. Você vai tomar um banho, vai se arrumar minimamente e vai comigo nesse coquetel; - Disse ela, me olhando como se eu fosse um sem-teto – E pelo amor de Deus, lava esse cabelo. Deve ter até borboleta nessa trouxa aí. Tá querendo fazer cosplay de Amy Winehouse?

— Você é cruel. – Grito, do banheiro. Nunca em minha vidinha iria dar o braço a torcer, aceitando que ela estava certa.

Meia hora depois já estava de banho tomado, cabelo limpo e sem nenhuma borboleta ou coisas afins, mas o formato ainda estava meio esquisito. Com Sakura gritando comigo, dizendo que já havia escolhido minha roupa, sequei rapidamente e fiz um coque pra amansar a fera enquanto tentava esconder as espinhas que riam da minha opção de dieta que levei durante o mês e meio que se passou. Sim, talvez eu deva admitir que passar um mês e meio jogada pelos cantos, sofrendo enquanto variava entre sorvete e jejum intermitente como dieta não é a coisa mais saudável a se fazer. Mas que se dane, eu estava sofrendo!

Pelo menos eu não comecei a re-organizar minha coleção de livros, como da ultima vez. Mentira, admito. Eu estava tão mal que comecei e larguei de mão, mas agora a pilha estava juntando poeira no canto do meu quarto já que Sakura e sua peculiar delicadeza (eu nem acredito que essa coisa esquisita que eu chamo de “melhor amiga” é uma das melhores pediatras. Imagina se ela pega uma criança e deixa cair no chão?) jogou o que estava na sala e no corredor pra dentro do meu quarto.

— Nem a pau vou usar isso, Sakura! – Aquela tinta rosa que ela usa na juba deve ter queimado os neurônios dela. – Eu não vou usar esse maldito vestido. – Digo, segurando a peça de cetim verde que ela colocou em cima da minha cama.

— Qual é, Ino! É uma peça formal, a ocasião é formal e você é uma das poucas pessoas que podem ter a sorte de sofrerem e se entupirem de sorvete e ainda emagrecerem.

— Mas foi o Deidara que me deu esse vestido!

— Ino, se você fosse eliminar todas as coisas que seus ex te deram, você iria ficar sem nada. E outra, tem séculos que você não tromba com ele, duvido que logo hoje você vai encontrar com sua cópia masculina. Vamos, se vista logo que o Uber está nos esperando.

—--------

Vadia. Mil vezes vadia.

Sakura me paga.

Além daquela criatura me arrastar praticamente pelos cabelos para essa festa sem jeito, quem é a primeira pessoa que eu cruzo no salão de baile? Sim, senhoras e senhores. Deidara. Todo trabalhado no Tom Ford nos seus 1,90m, os cabelos muito mais brilhantes que os meus, a pele mil vezes mais sedosa que a minha e... um acompanhante?

— Ino, querida! Você ainda tem essa relíquia do passado? – Oh, God. Just kill me now. Engulo o resto do champanhe que eu estava segurando para me dar forças  para não matar Sakura, que, a esta altura, já havia me abandonado. Filha de uma linda mãezinha.

— Deidara, quanto tempo! – Vou direto pro inferno caso falsidade seja um pecado muito sério.

— Nossa, bota tempo nisso. Como você está? E o seu trabalho, continua naquela revista? – Ele me pergunta, igualmente falso. Dá pra ver nos olhos dele a complementação da pergunta “que caminhão te atropelou, menina?”.

— Estou bem, sim. E você? – Obvio que um garçom veria meu olhar de desespero e veio me servir mais uma taça de champanhe. Tô nem aí de parecer uma alcoólatra desesperada. Depois daquela pergunta indiscreta, óbvio que eu precisava de um tonel de álcool pra seguir com aquele papo. E claro que eu iria discretamente ignorar a pergunta final. Ignorar meus problemas sempre foi uma característica muito boa da minha personalidade.

— Melhor do que nunca. Sasori, querido. Essa é Ino, aquela que eu te falei. E, nem acredito... esse é o vestido que me inspirou abandonar arquitetura e ingressar em moda.

“Sasori querido”? Não em diga que... Garçom, pode deixar a garrafa aqui. Essa noite será longa...

Sorrio tranquila. Acho que o álcool começou a fazer efeito. Aquilo deve ser coisa do álcool, só pode.

— Muito prazer, Ino. Sou Sasori. Medico cardiologista. – Me segura que minhas pernas Bambearam. Que voz, que presença, que aperto de mão. E ow, que algema é essa que ele usa no dedo anelar? Mulher, você é insegura, não?

Opa.

Mulher não. Viada. Deidara tem uma igualzinha. Eu deveria ter entendido no primeiro momento, mas eu fui lerda. Me desculpem, eu sou loira.

— A quanto tempo vocês estão juntos? – Depois da pergunta do trabalho, me senti no direito de ser indiscreta também. O que foi? Me julguem.

— Hm... – A bicha loira passou a mão no longo cabelo. Meu deus, como eu não reparei nessas coisas antes? Óbvio que ele era gay! Ino, você é tão burra! – Acho que foi logo após terminarmos.

Sim. Eu estou ótima. Meu sorriso foi pregado cirurgicamente no meu rosto.

Uma coisa é você saber que foi trocada por uma outra mulher. É inevitável você não pensar em comparação. Mas a coisa muda totalmente de figura quando você é trocada por um homem. É todo um gênero de troca!

Cumprimento educadamente o casal, desejando felicidades mas por dentro morrendo um tiquinho com essa informação e secretamente buscando com o olhar a vadia de cabelos cor de rosa. Finjo que meu celular tocou e discretamente saio de perto do casal.

Mas como a vida não é boa comigo, meu celular resolve tocar exatamente na hora que eu viro as costas para o casal. Continue andando, Ino. Como se não fosse com você.

Atendo o telefone sem nem me dignar a olhar quem estava me chamando nanquele momento constrangedor da minha vida.

— Alô?

— Ino? – Não, é o papai Noel. Se você está ligando par ao meu celular, quem você esperava que atendesse?

— Sim, é ela. – Por mais que eu quisesse esculachar quem me ligava, precisava manter as aparências. – Pode falar, Hinata.

— Eu vou me casar! – E eu tive que tirar meu ouvido do fone pois de certo ficaria surda com o grito dela. E tive que me segurar pra perguntar “E o Kiko?”, mas Hinata era um amorzinho e eu não queria magoa-la com meu humor lindo. – Será no domingo e você será minha dama de honra. E eu não aceito um não como resposta.

Ow. Recapitula ai.

— Domingo? Tipo... esse domingo? – Me recosto na parede depois de roubar uma garrafa meio vazia de Moët Chandon (estava surtando, mas estava surtando com classe, óbvio.) aguardando a resposta da minha amiga.

— Isso mesmo!

— Hina, meu amorzinho... Seu noivo... quem é? – Sim, eu já estava preparada para qualquer coisa e devido à empolgação dela, só uma resposta era válida para aquela pergunta.

— O Naruto, né! – óbvio que seria essa a resposta. Deveria jogar na loteria.

— E por que cargas d’água você tem que se casar esse domingo? Não me diga que.... HINATA, VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA? – sim, eu possivelmente gritei essa parte. E sim, possivelmente eu atraí uma atenção que eu não deveria ter atraído, mas foda-se. Eu conhecia quase ninguém naquele lugar e minha acompanhante estava desaparecida em algum lugar. Deixa o Sasuke saber disso.

O silêncio na linha só me confirmou o que eu esperava. Massageei meu nariz, pensando em como matar meu primo de uma forma dolorosa mas limpa.

— Você está chateada, Ino? – Hinata e aquela vozinha fofa dela que no momento estava me dando nos nervos – Narutinho me disse que vocês já tinham se resolvido a muito tempo e que você não gostava mais dele....

Esquece a forma limpa. Eu vou contratar meu ex mafioso para dar um fim no meu ex que é meu parente. Que foi? Você nunca deu uns beijos num primo gatinho? Tá certo que o que o Naruto tem de bonitinho tem de idiota e sonso, mas fazer o que...

— Hina, o Naruto não bate bem da cabeça. Tem certeza que você quer se reproduzir com essa espécime?

—---------

Eita que isso tá parecendo a sessão de horrores da minha vida.

É tanto ex que eu estou ficando envergonhada das minhas escolhas. E olha que nem é um ou outro. Parece que todos os fantasmas dos relacionamentos passados resolveram aparecer nessa festa.

Mas calma lá.

Não é só ex aparecendo.

É ex aparecendo com a atual. Extremamente felizes. Uns com família. Outros podres de ricos. Outros magros e extremamente gostosos (oi Chouji, tudo bom?). Outros, famosos (às suas custas, diga-se de passagem! Vou começar a cobrar royalties, Sai!). Outros, com a irmã de um ex seu (Ino juntando famílias,olha que lindo!).

Mas todos. Absolutamente TODOS, acompanhados pelas suas atuais maravilhosas.

E você se pergunta. Aonde Ino se encontra nessa história?

Afogada num mar de tule pêssego do vestido da dama de honra horrível que a Hyuuga – agora Uzumaki – escolheu para a cerimônia, abraçada numa garrafa de champanhe que não era Moët & Chandon mas sim um Boërl & Kroff cuja garrafa custa 1.488 libras (o equivalente ao meu aluguel e minhas dívidas atrasadas). Acho que o Hiashi estava comemorando o fato de ter se livrado da filha mais velha, mas algo me diz que ele não sabia que um neto estava a caminho, senão o casamento teria acontecido no necrotério.

Como se não bastasse essa maré de azar (onde o champanhe vale mais do que sua pobre vida), uma infeliz criança vem correndo com uma fatia de bolo de chocolate e carimba meu rostinho com aquela gororoba babada.

Não grita, não mate. Se controle. O que mais poderia acontecer comigo?

NÃO! NÃO! NÃÃÃÃÃO!

Não era pra você ter aceitado esse desafio, destino? Será que Deus tem tanta raiva assim da sua criação (a.k.a. euzinha) pra me mandar uma chuva torrencial justamente nesse momento?

Eu estava sentada na única mesa sem cobertura.

Pelo menos, o bolo de chocolate foi lavado das minhas fuças. Mas como nada está tão ruim que não pode piorar, quando entro no salão (parecendo uma cruza de pinto molhado com galinha choca), está rolando a valsa dos casais.

E eu não estava sozinha. Eu estava muito bem acompanhada pelo meu queridíssimo  Boërl & Kroff, a melhor dupla da bad possível. Expulsei só com o meu olhar (marcado pela maquiagem borrada de chuva e resto de chocolate) e meu cabelo pingando água as crianças que ocupavam uma mesa e passei a analisar o meu redor.

Eu deveria ser canonizada. Santa Ino Juntadora de Casais Impossíveis.

Cheguei a essa conclusão por dois motivos:

1) Tenho um azar inegável quando se trata de relacionamentos.

2) Todos, eu digo TODOS, encontram sua alma gêmea depois que terminamos o relacionamento.

É como se eu fosse aquele limbo do amor, onde a pessoa passa um tempinho pra logo em seguida encontrar a felicidade eterna.

Deus, como minha vida é uma bosta. Você não gostaria de ser eu, mas possivelmente gostaria de me dar uns beijinhos pra encontrar seu amor verdadeiro.

Que vida triste.

Só o um Boërl & Kroff pra me entender.

—-------

Na verdade, o Boërl & Kroff não me compreende tão bem quanto a Natasha. Dizem que somente uma mulher pode compreender outra em sua totalidade e essa mulher que me entende é uma russa barata que parece ser sido adulterada com água sanitária, mas tá tudo bom. Melhor ainda, serei limpa de dentro pra fora.

Sim, meus amigos. Natasha é uma vodka barata e eu não tenho vergonha disso. Dizem que nada conhece melhor uma mulher que outra mulher e eu corroboro com essa afirmação.

Ainda afogada no mar de tule que já não se parece muito com a cor de pêssego visto as ultimas desgraças da minha vida, carrego meu lindo notebook parcelado em milhares de vezes pra ver se eu dou conta de pagar ele e me sento na varanda minúscula que só serve pra juntar poeira do apartamento. Não que eu seja suja, eu limpo ele frequentemente, mas a poluição é terrível.

Chego a terrível conclusão que meu apartamento odeia plantas. Ele conseguiu matar até o Jurandir, meu pequeno cacto que roubei da mesa do meu ex chefe depois daquela descompensação histórica que ocorreu na sala de reuniões. Ok, Ino... melhor não lembrar disso, você está no 5º andar e por mais que seja atrativo pular daqui, o máximo que você vai conseguir é uma perna quebrada e uma conta quilométrica do hospital e convenhamos, amiga... você não tá numa situação muito boa pra ser resgatada por paramédicos, nem pra contrair outra dívida. Fica quietinha ai mesmo e lamente o prazo escasso que você tem para escrever o livro que já deveria ter sido terminado, mas aquele merdinha ruivo resolveu reclamar de tudo e você gritou com ele.

Ino, sua vida é um caos.

E tudo começa quando você se envolve romanticamente.

Gata, tá na hora de virar celibatária. Essa urucubaca precisa ser limpa da sua existência.

— Meu deus, o que eu to fazendo... to falando comigo mesma.Eu devo ter enlouquecido de vez.

E bebo mais um gole de Natasha. A careta faz parte da bebida, mas eu já nem deveria estar sentindo nada, pela quantidade de álcool no meu organismo. E eu finalmente cheguei aquele estágio da bebedeira onde você verte o pouco de água que seu organismo ainda tem em forma de lágrimas.

Olha, eu até tenho justificativa pra chorar numa situação dessas. Eu já fui ferrada de inúmeras maneiras pela vida, principalmente quando se trata de relacionamentos amorosos. Eu deveria construir uma máquina do tempo e voltar naquele exato momento em que a pequena Ino passasse a ver meninos não como coisas nojentas, mas como coisas apetitosas.

Voltaria no tempo, daria um chacoalhada nos ombros daquela versão mais nova minha e mostraria que isso não valia a pena. Meus conselhos seriam fantásticos!

Olho pro notebook. Ele olha para mim na mesinha de ferro que tinha na varanda. Natasha pisca pra mim, como num “vá em frente”.

Eu definitivamente enlouqueci.

—---------

Acordo com um sol filha da patroa que filmou a empregada caindo e não ajudou e ainda publicou na internet. O gosto da morte está na minha boca e possivelmente estou mais vermelha que um camarão grelhado e meu pobre notebook está quente por causa do calor que o astro rei joga nos pobres mortais, numa espécie de “queima feladaputa”.

Repasso meu trajeto de ontem na minha mente enquanto entro novamente pra sala, no exato momento que Sakura passa pela porta principal, com aquele sorriso de “me dei bem”.

— Você está péssima. – Já disse que eu amo essa criatura?

— Obrigada. Desgraça me cai bem. – Respondo, colocando o meu bebê prateado ligando na bancada da cozinha enquanto esvazio as garrafas de águia da geladeira.

Sakura se esgueira pela cozinha a caminho da sala.

— Você estava trabalhando no seu livro?

— Não, só acabei escrevendo alguns conselhos para a Ino criança pré puberdade.

Sakura começo a ler e eu fui para o banheiro, me assustando quando me vi no reflexo do espelho.

— Crêndeuspai! Tô igual cão chupando manga.

Quando volto pra sala, me sentindo minimamente humana novamente, Sakura continua na mesma posição, lendo minhas loucuras.

Eu tenho uma péssima memória quando sóbria, mas quando bebo, nunca me esqueço de nada. Então eu sabia o conteúdo daquelas inúmeras páginas cobertas de auto piedade e conselhos toscos sobre minha vida amorosa improvável.

— Isso tá muito bom, Ino! É isso que você tem que fazer!

— O que, ficar bêbada? Eu acho que já faço isso o bastante, Sakura. E um fígado novo não está na minha lista de prioridades.

— Não, idiota. Isso que você escreveu... você precisa dar uma melhorada... mas é isso que você tem que escrever. Isso tá hilário! Você vai ficar rica. – Disse ela, rindo (literalmente!) da minha desgraça.

E foi assim que eu ganhei meu primeiro milhão.

Não, claro que não. Assim as coisas seriam muito fáceis.

Mas como nada é bom e justo comigo, Sakura enviou o rascunho para meu ex chefe editor.

E como eu tenho certeza que fui uma péssima pessoa nas encarnações passadas e isso que eu passo é apenas uma pequena depuração do meu espírito, ele quer publicar. E agora eu tenho que explicar como tudo isso aconteceu.


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Notas finais do capítulo

E aí, pessoal? O que acharam?

Eu não tenho muita experiência com humor, mas foi tão divertido escrever isso que estou me empolgando. Não que isso fará com que eu pare de escrever meu drama da vida cotidiana (a.k.a. a fic Seis Nós - caso você não leu ainda, aconselho que leia hehe), mas as vezes é muito importante um alívio cômico pra vida.

E vocês, já tiveram alguma experiência romântica parecida com a pobre Ino?

Eu não pouparei esforços em deixar ela nas piores posições possíveis e toda situação pode não ser mera mera coincidência.
hahaha

Beijos!



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