No dia seguinte 

      Dana desperta e sente um perfume diferente ela abre os olhos e se vê sozinha em um quarto didiferente   do seu. Ela esfrega os olhos e vê direito onde está, era o quarto   de Mulder, algumas coisas haviam mudado,ela se levanta e vai ao banheiro, vê ali uma escova nova em cima da pia e a sua necessary, faz sua higiene e vai até a sala. Ela sente um cheiro gostoso de café recém coado e segue o cheiro até a cozinha, ela sorri ao ver Mulder preparando o café. 

      -Bom dia.-ela o cumprimenta. 

     - Bom dia, mas já levantou eu ia levar o café pra você. -ele ficou frustrado, mas feliz ao vê-la ali. -Mas tudo bem, na próxima você fica lá quietinha. - Ele fica vermelho ao falar isso, nem sabe porque  o falou. Talvez ela nunca mais voltasse ali. Esses pensamentos começavam a tortura-lo.

      -Na próxima eu fico.-ela sorri, e vai até ele o abraçando,  ela sente ele suspirar de forma aliviada. -Não se preocupe eu não vou desaparecer. Ela fala séria, eu quero estar a seu lado quando nosso filho estiver pronto pra me conhecer. 

     - E eu quero ter você ao meu lado para o resto da minha vida.-Ele sussurra as palavras e aproxima seus lábios dos dela,ele dá um selinho, e espera um milésimo de segundo e depois dá outro, iniciando um beijo delicado que demonstrava todo o amor e saudade que sentia dela.   Mulder encerra o beijo dando mais alguns selinhos e olhando em seus olhos que pareciam mais azuis que nunca. Então ele seca uma pequena lágrima que caia daquelas profundezas azuis que ele tanto amava. 

       Uma lágrima cai ao sentir os lábios de Mulder tocando os seus. Dana havia tido alguns encontros, mas nada que superasse o sentimento por Mulder,ela esperou tanto tempo por aquele beijo. Logo ele encerra o beijo, aquele carinho que ele faz,aquela lágrima que ele seca é como se o último resquício de dor tivesse sido eliminado. E agora ela o teria novamente ao seu lado.

           Dana faz um carinho em seu rosto e fica nas pontas dos pés iniciando um novo beijo ao qual ela nunca queria terminar. O gosto daquela boca seria seu vício novamente.

      Mulder a pega no colo, o café da manhã seria deixado para depois, o quarto seria o recanto deles, nada seria mais forte que eles naquele momento. Mulder a deita delicadamente e continua a beijá-la, era inacreditável como ela não mudara, cada marca, cada cicatriz que havia naquele corpo ainda estava ali, ela estava ali. Mulder nunca esperou tanto por alguém como ele esperou por Dana e isso fazia com que ele a amasse de uma forma surpreendentemente.

    Dana sorria ela estava feliz, não houve e nem nunca haverá outro homem para ela, só ele sabia como tocá-la, só ele conhecia cada parte de seu corpo e ela o dele, como ela sentiu saudades do cheiro, do toque quente do seu corpo ao dela, como ela queria que o tempo não passasse, como ela queria que o tempo não tivesse sido tão cruel.

      No quarto o cheiro se espalhava e impregnava cada pedaço de madeira, cada centímetro de tecido e o único som que se ouvia eram as suas respirações, nem mesmo a chuva que decidiu cair aquele dia se ouvia, então as respirações se acalmam. 

      Mulder fica ali deitado olhando aquela que um dia roubou mais que o seu coração.  Depois de um tempo ele se levanta se veste indo até a cozinha, pega uma xícara de café para ambos  e volta para o quarto e entrega a de Dana, eles ficam ali tomando o café, nenhuma palavra é dita, não é necessária, o momento é contemplado comove sempre existisse, como se eles nunca deixaram de estar ali naquele momento único de um simples café. 

      Eles se levantam  e vão ao banheiro tomam um banho demorado, cheio de carinho eles não queriam perder mais tempo,  o agora era o único tempo que precisavam. 

          A campainha toca, uma,duas vezes Mulder se seca e coloca uma calça e vai Até a porta a abrindo. Era Skinner. 

        - Ah Skinner é você- ele fala com desdém. -Aconteceu alguma coisa?

       -Preciso falar com você, sobre o seu filho.

       Enquanto Mulder foi atender a porta Dana sai do banheiro e vai se arrumar, ela precisava ir trabalhar ,ao sair do quarto da de cara com Skinner. 

        -O que está acontecendo com o William?-Dana fala exasperada.

     -Scully você aqui. -Skinner se surpreende com a presença dela. Ele vai até ela e a abraça, ela era sua amiga e esteve ao seu lado em muitos momentos difíceis. E ele estava feliz por ela estar ali.-Como você está? Quando vocês se reencontraram? - Skinner pergunta para ambos.

          Dana sorri sem graça.- A dois dias, mas isso não é importante agora, o que me importa É o William. 

        -Realmente. -Mulder concorda. 

        -Eu soube que estão aonde William mora e que foram falar com os pais dele usando a desculpa de que querem dar a ele uma bolsa na faculdade, já que o rapaz é o melhor do time  de basquete. Você vai ter que ver isso Mulder porque se eles conseguirem que William saia da cidade, tanto vocês quanto os pais adotivos poderão perdê-lo. -Skinner parecia realmente preocupado ja que a intenção da organização que criou o super soldados querem  William, já que ele é um dos poucos que deu certo.

       - Eu também quero ir. Você poderia me reintegrar ao FBI assim seria mais fácil, e eu poderia ir de forma oficial. Não quero perder meu filho  não quero quenada  ruim aconteça. -ela fala com um olhar de súplica, chegara a hora, mesmo que o rapaz tenha ressentimento por ela tê-lo dado pra adoção, ela só quer ver seu filho novamente. 

           -Você tem certeza Dana? Você vai ter que deixar o hospital. E essa não será uma reintegração fácil já que mudou o diretor e o que esta agora não é muito amigável, mas vou fazer de tudo pra que isso se resolva, mas se não der certo você não poderá ir oficialmente e isso pode se tornar um problema. -Skinner explica a Dana e Mulder. 

         -Eu entendo, eu só quero encontrar ele, se não for possível falar não irei,mas eu quero muito ver meu filho. -Dana estava aflita com tudo o que acontecia. 

      - Eu vou me arrumar e vou com Skinner ao escritório, você vai para o hospital trabalhar, e não se preocupe eu te ligo. -Mulder a abraça e  lhe dá um selinho logo a soltando e indo a seu quarto.

            Enquanto esperam Mulder, Dana e Skinner ficam ali na sala ela nem percebeu que sorria, quando Skinner decide puxar conversa.

           - Como estão as coisas entre você e o Mulder? -O homem pergunta de forma curiosa.

          -Eu realmente não sei,acabamos de nos reencontrar, são tantas coisas, sentimentos que estão sendo redescobretos.Eu ainda o amo, nunca deixei de amar, eu só havia trancado esse sentimento pra que eu conseguisse seguir a minha vida, mas agora que o encontrei novamente não quero mais perdê-lo. E a unica forma de impedirmos que algo de ruim aconteça com nosso filho é se estivermos juntos. Pode parecer egoísta, mas eu não estou só pensando em mim e no Mulder e sim no William. 

       -Você tem razão agora todos nós devemos nos concentrar na proteção de William, mas como eu já havia  dito a reintegração não depende só de mim. - ele a olha nos olhos. Espero que assim que consigamos resolver tudo haja um casamento. -ele ri ao ver a cara de Mulder que ja chegava a sala.

       -Casamento, tá muito cedo pra isso. Mesmo que tenhamos esperado tanto tempo pra isso, ainda não podemos precisamos cuidar do nosso já que não o fizemos a 16 anos atrás. -Mulder fala enquanto entra na sala e fica ao lado de Scully. -Precisamos ir você veio de carro né? -Ele fala olhando pra mulher ao seu lado.

     -Vim sim e eu realmente preciso ir

trabalhar ja estou atrasada. -Ela pega sua bolsa e as  chaves do carro.

       Os três saem, Dana vai até seu carro e Mulder a acompanha, eles se despedem com um caloroso beijo, Dana entra no carro saindo em seguida. Mulder segue até seu carro, saindo em seguida,  Skinner já havia saído.