Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 45
Capítulo 44 - "Mãe e filha..."




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TEREZA – Eu preciso de ajuda, Laura, por tudo que há de mais sagrado, me perdoa e me leva daqui.– ela pediu se escorando num banco, estava abatida, o rosto todo roxo e marcado, estava bem mais magra.

Laura se aproximou mais ainda e a pegou pelo braço a fazendo sentar.

LAURA – O que aconteceu? Você estava morta! Você precisa comer alguma coisa.– virou e primeiro pegou uma água para ela. – Toma, eu vou te servir de um pouco de sopa. Foi até a van e pegou um outro casaco que era seu e voltou colocando em Tereza e a servindo de sopa.

TEREZA – Eu fui jogada aqui pelos capangas de João, me diz uma coisa.– falava bem baixinho e sofrido.– Minhas filhas e meus netos sobreviveram? Estão bem? Por Deus, Laura me diga que estão bem.

Laura passou as mãos no cabelo preocupada e tremendo.

LAURA – Sim, estão todos bem mais carregando o seu luto, por que não voltou?

TEREZA – Não sei onde estou, não sei telefones! Não seu como voltar pra casa, estou fraca, só voltei a andar a dias atrás, ninguém aqui sabia como me ajudar, fiquei mais de vinte dias desacordada.– ela tossiu e sentiu muita dor.

LAURA – Vamos embora daqui! Você está ferida e precisa de um médico.

TEREZA – Estou com muita dor, por Deus eu não morri.– ela olhou para Laura e estendeu a mão.– Você é meu anjo da guarda e eu te fiz tanto mal, me perdoa, me diz que me perdoa!

Laura ajudou ela a levantar e pediu para um dos homens da paroquia as levar embora.

TEREZA – Eu fui uma vagabunda com sua família.

LAURA – Isso não é hora. – falou para ela enquanto Tereza tossiu forte e quase desmaiou.

A dor era muito forte e ela segurava a barriga.Laura a colocou no carro e elas seguiram o hospital. Otávio ligou para Laura para saber como ela estava, ela atendeu e falou sem deixar ele falar nada antes.

LAURA – Amor, liga para Heriberto e pede pra ele encontrar com você no hospital, eu estou indo pra lá! – Falou ansiosa segurando Tereza que cheirava mal ao seu lado.

OTÁVIO – Meu amor, que aconteceu com você? Diz para mim que você está bem!

LAURA – Nada, amor, eu estou bem!

OTÁVIO – Tá tudo bem com você, Laura?

Otávio estava com coração na boca não podia imaginar nada acontecendo com seu amor.

LAURA – Por favor, só faz o que eu pedi preciso que ele esteja lá. E pede uma maca e me espera na porta em meia hora eu estou aí.

OTÁVIO – Tudo bem, amor.

Otávio fez exatamente o que ele pediu ligando para o amigo e Heriberto beijou Victória e disse já saindo.

HERIBERTO – Otávio tem uma emergência.

Victória sentiu- estranha naquele momento mais nada falou apenas deixou que ele fosse já que Ana estava agarrada nela.

HERIBERTO – Estou indo atender com ele.– Ana o olhou antes de sair e disse.

VICTÓRIA – Eu te espero para o jantar.

ANA – Vai ver minha mãe, Helibeto?Helibeto lá no céu? Ele vai vê Vick?

Heriberto congelou e teve vontade de chorar.

HERIBERTO – Estarei aqui para jantar, Victória.

Ela assentiu e abraçou Ana.

VICTÓRIA – Meu amor, mamãe está no céu, vamos ver nosso desenho!

ANA — Ta não, Vick, meu pai falo. Ela vem aqui te ver Vick.

Victória a olhou.

VICTÓRIA – Como assim me ver, Ana?

ANA – Mamãe Teleza vai vi aqui ela ta massucada, massucada na bariga e quer um pouco de mama. Ai ela vai vê Vick e chola. Mamãe Teleza dize assim...oi minha filha.

Victória suspirou.

VICTÓRIA — Então, enquanto ela não vem vamos ver nosso desenho.

ANA – Posso mamar mais? – ela riu.

VICTÓRIA – Você quer? – sorriu.

ANA – Quelo!

Heriberto já estava longe. Victória abriu a blusa e deu a ela, Ana mamou. Ele chegou no hospital em quinze minutos. Laura chegou trinta e cinco minutos depois, ela desceu do carro e já os viu chamou e saiu de perto da porta mostrando quem estava com ela. Heriberto ficou paralisado ao lado de Otávio, correu até a maca onde ela foi acomodada e simplesmente disser

HERIBERTO – Virgem santa que demônio é isso, meu pai?

Tereza não falava apenas chamava variando.

TEREZA – Vick, onde está minha filha? Ana onde está Ana? Vick, Ana, salvem minha filhas!

Heriberto conduziu a sogra para dentro e os médicos já foram fazendo os procedimentos. Otávio estava tão fora de si que abraçou Laura e perguntou.

OTÁVIO – Amor, você está bem?

Ela o abraçou forte.

LAURA — Estou, mais acabo de perceber que Deus escreve todas as coisas certas e depois de tudo olha quem ele me enviou. – Otávio abraçou mais e disse firme.

OTÁVIO – Você é uma mulher de Deus, Laura, você tem o coração bom. Eu preciso ajudar Heriberto mas não irei se você me disser que não quer.

LAURA — Vai, meu amor, ela está muito machuca, precisa de vocês todos!

OTÁVIO – Eu te amo, já venho!– ele a beijou na boca. – Essa noite vou pra casa e vamos fazer amor a noite toda, vai ter que voltar a igreja amanhã.– ele riu e a olhou se afastando.

Ela sorriu.

LAURA — Messalino...

Otávio riu e sumiu no corredor. Por mais de duas horas Tereza ficou em cirurgia, as balas tinham sido retiradas e os buracos estavam em feridas expostas e por isso ela estava tão mal. Depois de duas horas de suturação e curativos e costuras especiais, ela estava no quarto com os médicos satisfeitos com a forma como tinha ocorrido tudo.

Heriberto saiu da sala cirúrgica sem acreditar, tirou sua toca e chorou encostado na parede. Heriberto respirou fundo e chorou chorou o máximo que ele pode e depois foi a recepção.

HERIBERTO — Boa noite, Laura muito obrigada por tudo que você fez por minha sogra e pela minha família! – Ele deu um abraço bem apertado nela ainda chorando depois se sentou no sofá.– Otávio foi na cantina pegar alguma coisa para você comer.

Laura pela primeira vez retribuiu o abraço dele, não gostava de chegar perto de outros homens e muito menos os tocar assim com tanta intimidade.

LAURA – Como ela está? – Voltou a sentar com ele.

HERIBERTO — Minha sogra vai ficar bem, mas agora está muito debilitada. As duas balas que atravessaram o corpo dela deixaram pequenos estilhaços que foram retirados por pessoas de um modo tão especial que ela não terá sequelas e eles trataram as feridas dela com medicina alternativa e por isso ela não morreu.

LAURA – Ela tossia e segurava a barriga. – falou preocupada.

HERIBERTO – Sim e nós suturamos os machucados!Ela estava bem machucada, tinha marcas toda pelo corpo, está bem machucada, mas vai ficar bem agora com um analgésico não vai sentir dor e amanhã deve acordar bem. Vou para casa daqui a pouco, mas não vou contar hoje para Victória. Vou trazer minha esposa amanhã quando a mãe tem condição de vê-lá. Vou rezar para que essa noite passe rápido! Acho que nunca desejei tanto na minha vida que uma noite passasse!

Laura tocou a mão dele com cuidado.

LAURA – Foi Deus que deixou ela viva e a colocou no meu caminho para que ela voltasse para sua família, Deus concedeu a vocês um milagre não desperdicem com coisas fúteis da vida.– Sorriu de leve.

Ele a olhou e segurou a mão dela beijando, ficou de novo perto dela e abraçou agradecendo. Otávio chegou naquele momento com sanduíches e um suco para ela. Laura o soltou um pouco constrangida era sempre assim, o respeitava e muito. Ela tomou um pouco de suco e olhou o marido.

LAURA – Vamos pra casa? Eu estou cansada amanhã nós voltamos para saber como ela está. – Tocou a barriga.

Heriberto se levantou atordoado ainda agradeceu o amigo e depois a laura de novo a beijando na testa e se foi. Otávio se sentou e abriu o sanduíche para ela.

OTÁVIO – Vamos sim, Laura, vamos agora, você eta muito tempo sem descansar não te faz bem! – Ela suspirou e comendo levantou para irem para casa. – Bebe o suco e vamos!– ele tinha ficado enciumado com Heriberto abraçando ela, mas não ia dizer nada, estava numa noite louca daquela.

Ela bebeu e deu a ele.

LAURA — Foi ele que me abraçou. – Falou de uma vez.

Ele bebeu logou o carro e suspirou.

OTÁVIO – Amor, não precisa se explicar não foi só uma reação porque não tô acostumado a ver você abraçando ninguém. Mas não vou ficar te aborrecendo com ciúme idiota no momento tão difícil da vida do meu amigo!

LAURA – Mais eu quero explicar! – Mordeu seu lanche.– Eu não gosto disso e ele me respeita só fez porque estava emocionado. Só por isso, eu deixei.

OTÁVIO – Amor não tem nada de mais alguém te abraçar, não.Só maluco vai achar que tem alguma coisa demais nisso.

LAURA — Você é maluco!– Falou brincando.– Ela está bem mesmo, amor? Você precisou ajudar ela na área de ginecologia?

OTÁVIO – Amor, você não vai gostar de saber se eu falar!– Ele suspirou e os olhos encheram-se de lágrimas. – Você salvou a vida dela você viu no estado que ela tava. Você merece que eu não esconda nada de você! Se quiser mesmo saber, eu vou te contar, mas não é bonito que você...

LAURA — Amor, eu quero saber eu quero...

Ele suspirou.

OTÁVIO — Tivemos que costurar Teresa e fazer uma pequena cirurgia plástica na genitália dela. Ela foi estuprada muitas vezes em todas as vezes de modo bastante violento porque estava muito machucada. E se depois de tanto tempo tem mais ou menos um mês, ela ainda tinha aquelas sequelas devia ter sido muito pior no dia em que foram feitas. – Ele não olhava para ela quando falava daquilo.

Laura parou e o abraçou e chorou.

LAURA – Era pra mim ter ido lá a duas semanas atrás, Otávio!

OTÁVIO – Amor, não se culpa, você salvou a vida dela se não fosse lá hoje ela teria morrido.– Você foi perfeita, meu amor, não se culpa por favor não tinha como ninguém saber quem imagina que Teresa estava viva. Ainda bem que João morreu, ainda bem porque Heriberto ia matar ele!

Laura passou a mão na camisa dele.

LAURA – Vamos pra casa, estou cansada e com dor!

OTÁVIO – Já estamos indo, amor, já estamos indo!

A viagem para casa foi rápida e quando chegou Laura foi logo para eu tomar um banho. Otávio foi em seguida minutos depois deitado para dormir. Ela se abraçou a ele e suspirou o dia havia sido bem complicado, ele manteve ela bem perto dele e os dois adormeceram juntos.

A noite passou demorada para Heriberto e ele ligou para casa avisando que não retornaria precisava ficar de plantão e durante toda a noite, ele velou Teresa.

SEIS DA MANHÃ DO OUTRO DIA...

Heriberto acordou de um cochilo pegou o carro e foi para casa Teresa não tinha acordado ainda quando ele saiu do hospital mas sabia que a sedação dela ia permitir que ela estivesse acordado por volta das seis e trinta da manhã.Ele ainda estava em choque e tinha que encontrar um jeito bem tranquilo de contar aquela notícia para Victória.

Em minutos ele chegou em casa. Todos estavam dormindo menos uma certa neném que estava na cama deitada com Victória a fazendo ficar de seio pra fora.

ANA – Vick tá manhã.– Falou baixinho. – Eu quelo i pa ecola! Cadê meu pai?– Ela falava tudo baixinho.

Vick estava cochichando com ela ali acorda estava cansada dar peito para três não estava sendo fácil. Heriberto entrou no quarto, foi até elas.

HERIBERTO — Vick...

ANA – Helibeto chegou!– Falou no ouvido dela.

Vick abriu os olhos quase não conseguindo, Heriberto se ajoelhou na beirada da cama e segundo a mão dela com calma. Respiro fundo e beijou os lábios de seu amor.

VICTÓRIA – O que aconteceu? – Falou bocejando e guardando o seio.

HERIBERTO – Amor, eu preciso que venha ao hospital comigo.– Ele alisou o rosto dela e deixou lágrimas cair.

VICTÓRIA — O que aconteceu?

Os olhos ficaram já apavorado e ela se perguntava como ainda não havia secado seu leite depois de tanta dor e sofrimento.

HERIBERTO – É uma coisa maravilhosa! Um milagre, amor...E Ana Lívia olhava para eles.– Amor, sua mãe ta viva está no hospital!

Victória o olhou e fez cara feia como ele podia estar brincando com uma coisa dessa?

VICTÓRIA — Por que está brincando com isso? E na frente dela?

Ele chorou.

HERIBERTO — Olha para mim, Victória me diz se eu teria coragem de brincar com seu coração desse modo ou com dessa criança. É um milagre, meu amor, a sua mãe está viva foi achada por Laura no povoado está recebendo tratamento porque está muito ferida, mas está viva! Eu quero te levar no hospital agora para você ver a sua mãe!

ANA – Eu vou Helibeto! Minha mãe?Ela voto?– Pediu colo a ela nervosa.

Victória levantou da cama chorando e não acreditou. Era difícil acreditar depois de todo aquele sofrimento.

HERIBERTO – Amor, se acalma e se veste! Eu vou te levar agora para você ver a sua mãe vou levar Ana Lívia também porque ela precisa ver vocês duas para se recuperar o mais rápido enquanto venha para casa eu já liguei para Fernando.

Victória correu pra se arrumar e depois pegou os filhos os arrumou não podia deixar eles. Heriberto chamou Virgínia porque precisava de ajuda para levar Ana Lívia que estava agitadíssima. Ligou para Rafael e avisou tudo que tinha acontecido. Todos entraram no carro e ele levou todos para o hospital. Vick apertava as mãos em silêncio.

Assim que chegaram ao hospital, Virgínia ficou na entrada com os irmãos que não podiam ir até o o Heriberto levou Ana Lívia nos braços. E Victória foi junto a ele abraçada e segurando forte em sua mão.Ela andava tão rápido que Heriberto precisou alertar por que ela ainda estava recém-operada.

Victória tremia e sentia que o mundo estava girando quando ficou diante da porta que a separava de sua mãe, o coração acelerado quase saindo pela boca e o rosto branco pelo susto se faziam presentes ali nela. Ela olhou Heriberto e ofegava com os olhos cheios de lágrimas, não tinha coragem de abrir aquela porta pensou estar em um pesadelo do qual nunca tinha um fim.

HERIBERTO – Vamos, amor!Ela está ai...

Olhou a irmã que batia palmas agitada, ela tocou a maçaneta e girou e ela empurrou sem dar um passo se quer. Quando abriu os olhos o rosto marcado triste e machucado E viu sua filha Victória, Teresa começou a chorar.

TEREZA – Oh Deus, minha filha você está viva!– Foi tudo que ela conseguiu dizer antes de soluçar desesperadamente.

Victória rompeu o choro e antes que pudesse ir até sua mãe suas pernas não a respondeu e ela caiu de joelhos no chão com a mão no coração ela olhava sua mãe ali naquela cama.

VICTÓRIA – Mãe...

TEREZA – Estrelinha!– Foi tudo que ela conseguiu dizer em um suspiro, falou chorando aos soluços, tentou levantar para pegar a filha e Heriberto abaixou, amparou a esposa. Ana Lívia se agitou e deu um grito.

ANA – Mamãe!Mamãe Teleja! – E se debateu desesperadamente colo no colo Heriberto.

Victória se apoio nele e levantou mais as pernas a respondia de tanto medo que tinha de chegar perto e ser um sonho.Victória tomou valor e avançou até Tereza e a segurou pelo rosto com as duas mãos.

HERIBERTO – Amor, calma!

VICTÓRIA — Mãe...

Tereza agarrou a filha, beijou ela muito muito mesmo!

TEREZA — Victória! Te amo!Te amo! Te amo! – Soluçava, Ana gritou.

VICTÓRIA — Não faz mais isso comigo, mãe! – Ela chorava enquanto falava.

ANA – Hei eu também tô aqui!

Victória abraçou ela sem cuidado algum esquecendo que a mãe estava machucada. Teresa gemeu sofrendo mas ao mesmo tempo estava tão feliz que nem pensou em mais nada da sua filha também perguntando.Não pensou em mais nada sua filha era coisa mais importante de sua vida...

VICTÓRIA – Eu te amo...– Soltou ela e voltou a beijar ela muito muito mesmo. As duas choravam.

Vick chorava mais riu ao ouvir Ana Lívia impaciente.

ANA — Xota, minha mãe, xota!

Heriberto chorava ao lado delas e aproximou Ana Lívia da mãe. Tereza olhou a filha e acariciou seu rosto.

TEREZA — Oi, amor... mamãe tá aqui!

Ana agarrou e cheirou a mãe.

ANA – Mamãe, vochê voltou pa mim e pa Vick! Mamãe que soudade!– E abraçou a mãe.

Tereza chorava e abraçou como pode as duas.

VICTÓRIA – Mãe o que aconteceu?

TEREZA – Amor, você está bem?

Victória se afastou e olhou ela limpando as lágrimas.Ela olhava a filha.

TEREZA – Onde estão meus netos?

VICTÓRIA – Estão lá fora, não podem vir aqui na verdade nem deveriam estar em um hospital são muito novinhos

Fernando burlando as regras entrou no quarto exasperado com um envelope na mão e mostrou a Heriberto e falou.

FERNANDO – Não era ela! – Ele chorou ofegante e Victória se afastou ficando de pé para que ele pudesse chegar perto de sua mãe.

Tereza sentiu o coração partir, estava tão horrível, tão machucada, tão feia e não conseguia se quer olhar para ele direito, se sentiu suja e mal. Ele se aproximou e nem pensou mais em nada e tomou em seus braços e a beijou sofrido. Ela chorava sentindo o desespero do marido.

TEREZA — Eu te amo, Nando, eu te amo!

Ana Lívia olhou os dois.

ANA – Alá, Vick minha mãe tá beizando.

Heriberto estava bem perto já com Ana no colo de novo. Victória abraçou Heriberto vendo os dois.

FERNANDO— Eu te amo muito, Tereza, muito mesmo!

Heriberto a segurou e Ana beijava a irmã. Tereza chorava mais.

TEREZA — Não quero que me veja assim, eu estou... – ela soluçou forte.– Eu estou horrível Nando, horrível!

Ele a calou secando o rosto dela.

FERNANDO — Sem mais choro só felicidade agora minha vida! – Beijou mais ela. Vick olhou Heriberto.

VICTÓRIA – Vamos deixar eles um pouco preciso dar mama pra nossos filhos e Ana precisa tomar o café dela!

HERIBERTO — Vamos, amor, vamos!– Heriberto sorriu.

ANA – Tchau mamãe eu zá venho vou comer!

Tereza acenou e suspirou.

TEREZA – Te amo, Vick!

ANA – E eu mamãe? Ama eu?

TEREZA – Você também, filha, ciumenta!

Vick beijou ela é depois foi até sua mãe e a beijou e logo saiu do quarto. Fernando a olhou.

FERNANDO – Eu vivi o maior inferno da minha vida!– Deitou a cabeça no peito dela para ouvir o coração bater e ter a certeza de que ela estava mesmo viva.

Ela segurou os cabelos dele e acarinho, estava perto de seu amor de novo e flashes passaram em sua cabeça.

TEREZA – Ele ia matar minhas filhas! – ela choramingou sofrida. – Eu nunca tive tanto medo, amor, medo por nossas meninas!

Ele a olhou.

FERNANDO – Você não deveria ter ido sozinha! Olha como você está. Quero que me conte tudo que aconteceu!

Tereza respirou fundo e fechou os olhos.

TEREZA – Eu não quero que você saiba!– ela apertou os braços dele e o puxou para perto sofrida, estava com tanto medo. E se ele não a quisesse mais e se ele a odiasse por tudo que aconteceu? Será que pensaria que ela quis aquilo por ter ido sozinha? Não! Nando era seu amor, ele não faria isso!

FERNANDO — Eu quero saber!Me conte porque se aquele demônio não estivesse morto eu o mataria.

Ela se soltou dele e suspirou. Era tão terrível ter que dizer aquelas coisas todas de novo.

TEREZA – Ele estava com minhas filhas e disse que mataria você! Queria que eu fosse ou daria choques em Ana Lívia! – segurou o choro.

Fernando apertou as mãos e se controlou para ouvir ela.

FERNANDO – Que horas você saiu que não vimos?

TEREZA – Era naquela hora que subi para tomar banho.– ela suspirou. – E quando cheguei lá... ele estava com minha filhas...

FERNANDO — Victória passou muito mal, Tereza, Victória morreu logo depois de dar a luz ao gêmeos.– Ele contou de uma vez...

Ela chorou mais.

TEREZA – Meu Deus, eu só queria que ele soltasse elas, eu implorei, Nando, eu implorei porque ele disse que ia torturar elas e depois ia vender os bebês e bater em Ana Lívia e machucar elas. – ela soluçou, mas eu implorei tanto que ele soltou elas.

Fernando a encheu de beijos com cuidados.

FERNANDO – Meu amor, você as salvou e olha como está... O que ele fez com você?

Ela sorriu pensando como amava as filhas e como estava feliz por estarem vivas.

TEREZA – Elas estão vivas, minhas filhas estão vivas! – ela apertou a mão dele e perdeu o sorriso.

FERNANDO – Meu amor, eles tiveram que lutar por Vick mais graças a deus ela reagiu, mas foi complicado esse mês que passou.– Beijou a mão dela.– Foi Laura quem te encontrou?

TEREZA – Sim, foi, ela foi como um anjo da aguarda, NANDO! Quem poderia imaginar isso...ela me salvou.– Tereza alisava a mão dele, ele tinha esquecido e não ia perguntar o que João tinha feito, sentiu alivio, mas viu a expressão dele mudar. E ficou esperando a maldita pergunta que rasgaria a alma dos dois.

FERNANDO – Eu vou ser eternamente grato a essa mulher, depois de tudo, ela poderia ter te largado lá. – Ele suspirou. – Você não quer me contar é por que ele abusou de você, Tereza?

TEREZA – Nando...– ela segurou a mão dele. – Quando cheguei, ele me disse que queria.O – suspirou sofrida e deixou as lágrimas caírem enquanto falava. – Que eu fosse mulher dele ou machucaria as meninas! Eu disse que não, que não faria!

Ele a ouvia sem falar nada.

TEREZA – Eu neguei, disse que não e ele me machucou um pouco e disse que se eu não fizesse ele ia dar choques, Nando, choques em Ana e maltratar Vick! Eu implorei, ele me levou para o quarto e eu não conseguia ficar com ele, disse não resisti e ele me ameaçou de novo! Ai implorei pra me deixar ver nossas filhas e pedi que as deixasse ir e eu fari qualquer coisa. Vick estava em trabalho de parto, ela ia morrer, Ana estava chorando muito e ele deixou que elas ficassem livres. Ele disse que eu era a mulher dele e que ele me queria.

Fernando beijou mais e mais ela com calma para não machucar ela.

FERNANDO – Me perdoa por não ser o seu herói. Não te salvar!

FERNANDO – Como foi que você fugiu, o que aconteceu? Tinha uma mulher lá e foi essa que enterramos?

Ela suspirou.

FERNANDO – Eu disse não, Nando, eu disse não e ele me tomou mesmo assim e me machucou e ... – ela chorou mais. – Você é o meu amor!

TEREZA – Eu não queria você assassino! Eu não queria você assassino!

FERNANDO – Mais por você, eu viraria com certeza!

TEREZA – Eu te amo demais para te perder!– Ela o abraçou.

FERNANDO – Eu quase morri se não fosse nossa filha! – Ele suspirou.

E uma enfermeira entrou e disse que a visita tinha acabado. Ela segurou a mão dele e suspirou, tinha certeza que o amava, mas nunca mais iria conseguir ser tocada por um homem, seu corpo estava marcado e ela não iria mais dividi lo com ninguém.

FERNANDO – Eu volto mais tarde, minha vida!– Beijou a ponta do nariz dela.

TEREZA — Eu te amo! – E deixou que fosse embora. – Tereza deu um suspiro profundo fechou os olhos permitindo que o remédio a fizessem adormecida.

Do lado de fora e Heriberto segurava Ana.

ANA – Papai!Papai! Pega mim, papai! – Ela estendeu os braços para Fernando.

Fernando a pegou e a encheu de beijou por toda parte. Ela ria alto.

ANA — Ahhh papai, você ama a mim, Ingual vick!

FERNANDO — Vamos pra casa? Tomar banho e ir pra escola? Papai ama muito igual ama Vick!

ANA – Quelo ecola não papai!Quelo ia binca. Quelo fica com você e mamãe.

FERNANDO – Você vai pra escola e depois brincar e depois vamos ver mamãe de novo!

ANA – Eu posso fica lá ni, Vick ne, dumi lá e tomar mama.

FERNANDO – Filha a Vick não pode ficar te dando o mama vai acabar com o mama e ela tem dois neném.– Falou com calma.

E nesse momento Laura adentrou o hospital com Otávio não tinha conseguido dormir direito e queria saber de Tereza, olhou a todos ali.

VICTÓRIA — Bom dia!– Ela riu e piscou para Laura.

Heriberto olhou Vick.

HERIBERTO – Amor, Laura salvou sua mãe!

Naquele minuto Luciano e Beth entravam apressados no hospital. Beth parecia a mulher mais desesperadas do planeta estava mais branca do que elas normalmente era. Luciano estava de mãos dadas com ela, mas a cara dos dois eram de aflição total.

BETH – Você que era o portador da notícia!

Luciano abraçou Fernando e abraçou mãe.

HERIBERTO – Mãe, foi um milagre ela estar viva é um milagre sua amiga voltou das sombras.

Victória levantou e foi até Laura e a abraçou forte as duas eram mais que amigas agora.

BETH – Você não me avisou, Heriberto, deixo meu neto me ligar, eu tinha que ser a segunda pessoa! – Olhou Fernando. – Desculpas, Fernando, mas eu vim primeiro!

Fernando sorriu do jeito dela.

HERIBERTO – Mamãe!– Heriberto riu e beijou mais ela.– Te amo! Você é a melhor mãe, a melhor. Olha seus etos como estão lindos!

BETH — Não tem mamãe, moleque e me leva até ela agora não me importa se não tem visita arruma um jeito ou eu invado esse hospital!

Heriberto riu estava tão feliz parecia ser tão verdade o que eu queria estava vivendo naquele momento e era tanta alegria que ele nem se importou com nada só conseguia rir.

HERIBERTO – Vamos agora, mamãe, vou te levar lá agora para você ver sua amiga!

Sem dizer mais tarde ele segurou a mão da mãe e a levou até o quarto de Tereza.Tinha privilégios por ser o dono daquele espaço, mas as enfermeiras ficariam aborrecidas porque Tereza precisava descansar.

LAURA — Como sua mãe está? - Laura perguntou

VICTÓRIA — Está viva! Graças a você!– Ela pegou as mãos de Laura e agradeceu e depois tocou a barriga dela com carinho.– Obrigada mais uma vez por tudo! Eu nunca vou poder te agradecer nunca! Se tiver alguma coisa na vida que eu possa fazer para te agradecer um pouquinho é só você me dizer!Muito obrigada por ter sido o anjo da guarda da minha mãe!

Laura sorriu.

LAURA — A tipos de favores que não se cobra!

VICTÓRIA — E a bondades que nunca podemos pagar. – ela tocou a mão dela. – Essa é uma delas!

LAURA – Foi ela quem me achou, não eu a ela!Eu só a trouxe de volta para casa...

VICTÓRIA — Graças a Deus! Ela está bem, Laura! Vai precisar descansar agora e fazer repouso mas daqui a pouco poderá ser liberada para ir para casa. – E você como está?– Tocou a mão de Victória e sorriu.

LAURA – Estou bem e gorda.

VICTÓRIA – E linda! – Ela riu. – Otávio parece muito bem, olha a cara dele. – Vocês realmente voltaram?

Laura puxou Victória pra longe deles.

LAURA – Sim, voltamos!– Sorriu.– Posso te perguntar uma coisa? – Olhou para os lados para ver se alguém poderia ouvir elas.

VICTÓRIA – Claro, que pode somos amigas!Pode perguntar qualquer coisa que queria saber.

LAURA – Como foi sua vida sexual com Heriberto na gravidez? Intensa ou normal?– Falou com vergonha.– Eu sei que não é hora e você está preocupada com sua mãe mais eu quero saber. Vick. Eu preciso saber.

Victória olho para ela sorrindo.

VICTÓRIA – Eu estava destruída e me sentia fora do mundo, mas agora eu posso conversar sobre qualquer coisa Laura. Vamos nos sentar ali conversamos...

LAURA – Vamos comer, eu estou com fome assim ninguém nos ouve.– Falou envergonhada.

VICTÓRIA – Vamos!– As duas se sentaram na cantina do hospital e Victória começou a falar. – Heriberto é delicioso, eu o comia sempre. – Ela riu. – Desculpa, Laura!

Laura mordeu seu sanduíche olhando ela falar.

VICTÓRIA – Eu queria toda hora. Eu gosto muito de sexo e quando engravidei gostei três vezes mais. Eu fazia e já queria de novo e de novo, cada hora uma posição.

LAURA — Eu queria toda hora, mas já incomodava, ele é muito grande. – Falou e se arrependeu por vender o marido.– Ele veste a roupa em mim só pra ter o prazer de tirar. Eu acordo querendo! Faço todas as minhas coisas querendo ele! Victória eu me confessei ontem isso é um pecado da gula!Mais eu o vejo e já quero rezar! Queria conversar com alguém e Vick era sua única amiga e agora que estava mais leve podia conversar melhor.

Victória sorrindo lindamente para ela segurou na mão da amiga enquanto as duas comer um pedaço enorme de bolo. Era a primeira vez em dias que Vitória comia com calma e com prazer alguma coisa. Os copos de água de coco foram colocados sobre a mesa e as duas sorriram uma para outra.

VICTÓRIA – É absolutamente normal Laura você ama seu marido Otávio parece ser um homem maravilhoso! – Ela riu safada. – Heriberto também é enorme! Difícil de colocar na boca.

Laura corou.

LAURA – É o que eu mais quero, Victória na minha boca...– Ela riu.

VICTÓRIA – Você não chupava ele antes? Você não gostava?

LAURA – Eu não fazia nada, Victoria nada com meu marido e foi por isso que... – Parou de falar.

Victória segurou a mão dela.

VICTÓRIA — Laura você já pagou o preço caro e a minha mãe também! Esquece isso nunca mais pensa nessas coisas! Eu zerei com meu marido, deixamos tudo para trás ou nenhum de nós dois seria feliz nunca mais!

LAURA – Eu já esqueci, Victoria de verdade eu deixei pra trás ou não estaria aqui com ele hoje de novo. Eu já superei tanta coisa desse casamento que agora eu só quero ser amada como eu deveria ser por ele e não fui.

VICTÓRIA – Você merece! Eu posso te contar que durante esse período que você ficou afastada dele Otávio esteve algumas vezes conosco eu nunca ouvi daquele moto. Ele tava tão arrasado, tão destruindo parecia que nem conseguia comer direito! Eu até falei com Paula para ela ficar de olho nele porque estava muito maltratado. Eu via no rosto dele que ele estava querendo você mais do que tudo e que ele não sabia viver sem você.

LAURA — Eu cuidei dele mesmo longe, Vick, ele queria ficar perto de João Paulo e eu não neguei

VICTORIA – Eu sei, mas mesmo assim, a gente olhava para ele e vi aquele estava sofrendo.– Que bom que está tudo bem agora! Tudo bem, não, tudo ótimo, né?– Victória riu implicando com ela e comendo mais bolo.

LAURA — Claro que está tudo ótimo. Otávio me falou das cirurgias da sua mãe. Ela vai precisar de muita ajuda psicológica e muito repouso.

Vick a olhou.

VICTÓRIA – O que disse?– Victória não sabia que ela estava falando.

LAURA – Vick, Heriberto não te contou...

VICTÓRIA — O que? Laura me diz uma vez o que foi que eu tava te falou no marido não teve tempo de contar nada. Foi tudo corrido hoje e ele simplesmente foi me buscar para vender a minha mãe.Ele não teve tempo de conversar.Laura o que foi que ele contou a você?

LAURA – Otávio teve que reconstruir as partes íntimas dela e onde ela tinha o tiro foi suturada, sua mãe foi muito agredida Vick!

Victória sentiu o corpo todo tremer, as mãos gelaram, as lágrimas rolaram e até o seio vazou leite, ela chorou em silencio por segundos depois disse.

VICTÓRIA – Ele estuprou minha mãe?

Laura trocou de cadeira e a abraçou.

LAURA – Me desculpa, Victória!

VICTORIA – Não tenho que se desculpar eu devia saber que ele faria algo assim. – Os olhos dela estavam mais triste ainda e senti uma pontada no coração a vontade de comer passou.

LAURA – Eu não deveria ter falado nada! Deveria ter deixado para que seu marido te dissesse.

VICTÓRIA — Não importa quem me diz é a mesma coisa.É tão ruim vindo de você como seria vindo dele. Não tem mudança ele fez algo terrível com minha mãe.

LAURA – Mais ele não está mais aqui pra fazer mal a mais ninguém, minha amiga, vocês vão superar!

Ela derramou algumas lágrimas e depois olhou Laura.

VICTÓRIA — Mamãe nos salvou a mim Ana Lívia e a meus filhos! Se ela não tivesse ido até lá ele teria feito pior com a gente aquele maldito!Infeliz do inferno! Nunca foi um pai de verdade para mim! – Vick suspirou. – A minha mãe o amou a vida toda Laura, as vezes, amos quem mais nos maltrata nos fere e a gente segue aqui amando incondicionalmente! É sim... ela o amou demais!

Heriberto veio em seguida trazendo os bebês. Junto com Virgínia e os dois choravam muito, quando chegou perto ele disse.

HERIBERTO – Acho melhor irmos embora, meu amor, eles não podem ficar aqui.

VICTÓRIA – Porque eles estão chorando? – Ela se levantou pegando o filho que a cheirou. – Guloso! – Sorriu e limpou as lágrimas.– Laura, você vai ficar?

LAURA – Eu só queria saber de sua mãe, já vou para casa já estou cansada. – Se levantou e olhou os bebês.

VIVI – Mamãe, eu vou ficar aqui com vovó!Meu pai pode ir para casa com você se ele quiser!

LAURA – Eles estão cada dia mais lindos. Amanha eu passo em sua casa pra saber de sua mãe.

VIVI – Eu fico com vovó e papai ajuda você levar o Gêmeos! Tudo bem mãe para você?

VICTÓRIA – Sim, minha filha pode ficar mais tarde eu volto para ver sua vó. – foi ate ela e a beijou, depois beijou Laura e foi embora com Heriberto.

Quando chegaram em casa os dois desceram com os filhos e ele ajudou o Victória a levar as bolsas. Quando chegaram lá no quarto ele esperou o que ela desce mamar os bebês e depois se sentou para conversar. Victória deu mama para os dois e depois de dar banho e os colocar para dormir olhou o marido e foi ate ele. O beijou na boca com gosto como não fazia a muitos dias.

Heriberto a trouxe para ele com calma, queria que ela se sentisse segura e amada, deslizou as mãos nas costas dela com carinho. Intensificou o beijo demonstrando a saudade que sentiu dela, depois ele se sentou na cama e a colocou em seu colo, cheirou o pescoço dela e deu beijinhos.

VICTÓRIA – Eu te amo!

HERIBERTO – Eu te amo mais, Vick!

VICTÓRIA — Não me beija assim que não podemos ainda fazer nada...

Ela estava tão feliz.Ele passou a mão nas costas dela com carinho.

HERIBERTO – Amor, podemos beijar mais, Isso já está um beleza pra mim! – Sorriu puxando para outro beijo, ela o beijou com amor.

VICTÓRIA – Você me devolveu ela... – ela o abraçou.

HERIBERTO – Deus fez um milagre, amor, estou até agora sem entender! Até agora eu fico agradecendo a maravilha que foi! Graças a Deus ela está vivo amor embora vai precisar de muita ajuda psicológica e física. – ficou em silêncio.– ela suspirou.

VICTÓRIA – Eu quero minha mãe aqui com a gente.

HERIBERTO – Eu acho ótimo, amor, assim ajudamos com Ana Lívia, mas Fernando tem que querer vir.

VICTÓRIA – Ele vai querer, ele vai. – ela tocou o rosto dele.– Vamos tomar um banho juntos? – beijou o cantinho dos lábios dele!

HERIBERTO – Vamos amor!Temos que aproveitar enquanto nossos filhos estão dormindo.– Ele sorrindo se erguendo com ela no seu colo e indo para o banheiro.– Você está sentindo dor, amor? Não tem se alimentado direito não tem dormido muito precisa se cuidar, Vick...

VICTÓRIA – Eu só sinto um incomodo entre as pernas e nada mais, o peito esta doendo porque Ana mamou muito.

HERIBERTO – O que sente entre as pernas? – Ele ficou rindo dela esperando para ver qual seria a resposta enquanto começava a tirar a roupa.

VICTÓRIA — Parece que um dos pontos ainda esta ali sabe, amor, repuxando

HERIBERTO – Quando terminarmos um banho e fizer curativo eu olho para você. Tem que verificar porque de repente você pode ter feito algum esforço e ter se machucado. – Ele tirou roupa toda entrou no boxe, abrir o chuveiro e depois voltou para ajudar Victória.

VICTÓRIA — Mas eu passo o dedo e não tem nada ali, os pontos já caíram.

HERIBERTO – Pode ser só uma linha, sim que ficou, amor, alguma coisa.

VICTÓRIA – Você vai me olhar? Eu estou sangrando ainda.

HERIBERTO – Olhar como, amor?– Ele não entendeu e começou a tirar a roupa dela com carinho.

VICTÓRIA – Pra ver se tem ponto, doutor?

HERIBERTO – Sim, meu amor, vou olhar depois do banho e se tiver, eu retiro...

VICTÓRIA – Vira...

Olhou os seios dela, ela falou, ele virou, tirou a calcinha e depois de jogar o que tinha que jogar no lixo beijou ele nas costas.Ele riu e deu a mão a ela para que fossem ao boxe. Colocou a ducha quentinha nas costas dela, ela passou a bucha nele nos ombros grudando o corpo no dele.Heriberto sorriu.

VICTÓRIA – Eu estou gorda...

HERIBERTO – Está linda! Perfeita! Uma rainha!

VICTÓRIA — Não minta, eles me destruíram...

Ele começou a rir e virou de frente para ela segurando delicadamente em sua cintura sorrindo.Depois começou a se mover de um lado para o outro como se os dois dançasse assim no chuveiro.Os braços dela ele trouxe para seu pescoço e os seus ele laçou a cintura dela.

VICTÓRIA — O que quer doutor?

HERIBERTO – Quero minha esposa sorrindo e me dando beijinhos...

VICTÓRIA – Não temos tanto tempo, eles estão mamando muito mais eu dou uns beijinhos.

HERIBERTO – Eu quero, muitos beijinhos da minha Sandoval!

Sorriu e passou os lábios pelo peito dele, ele riu e deslizou a mão no corpo dela.Os dois ficaram ali conversando se cuidando sendo gentil um com o outro trocando pequenos beijos e Carícias que a tempos não eram possíveis entre dois.

Ele fez mais uma vez Juras de Amor e ela também mas assim que se beijaram concentrados em serem felizes naquele momento um grito estridente cortou o banheiro e precisarão terminar o banho correndo pois um gêmeo acordou o outro e os dois tiveram que sair para atender os filhos...


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