Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 26
Capítulo 25 - "Terminando..."




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/729742/chapter/26

NA CASA DE TEREZA

Fernando estava no telefone conversando com várias pessoas. Estava na cama com papéis espalhados enquanto Tereza brincava com Ana deitada ao lado dele aborrecida por não ter atenção. Sabia que o marido era cheio de compromisso mas estava cansada de ter que esperar para ter a atenção. Ana tinha chamado pai para brincar e mesmo sendo que a filha queria atenção Fernando não tinha atendido.

Teresa então colocou a menina na cama e começou a brincar com ela espalhando os jogos e as bonecas ali na cama com ela mas não dado momento. Ana Lívia pegou um papel do pai e amassou sem querer sorrindo e olhando para ele em sua inocência de criança mas Fernando estava estressado com alguma coisa que Teresa não sabia o que era.

ANA — Papai Nando, binca com Ana... não.– Ela balançava cabecinha tudo triste enquanto Teresa ficava olhando para ele naquele maldito telefone.– Não binca! Papai não binca, mamãe!

TEREZA – Filha, tá tarde, vamos dormir!

Fernando pegou os papéis de cima da cama e levantando com dificuldade ele jogou os papéis na mesa que ali tinha e voltou a cama.

FERNANDO – Filha dá o papel pro papai. – Estendeu a mão para ela.

ANA — Não papai, quelo pepel pa mim pinta e dezenha.

Tereza a olhou...

TEREZA – Filha dá o papel do seu pai! Papai da outro pra você, amor... – Falou tentando manter a calma.

ANA— Papai não que binca! – Ela escondeu as folhas nas costas amassando mais.– Não, papai pepel minha. Minha pepel!

Ele somente olhou para Tereza e respirou. Tereza se sentou e pegou o papel das mãos da filha como uma ameaça clara e direta de que iria gritar, com calma, mas Ana chorou.

TEREZA — É do seu pai ,filha! Vem cá, não chora não, Ana vem cá com a mamãe!

ANA — Quelo pepel, mamãe, quelo pepel, eu quelo!

Fernando pegou o papel e jogou sobre a mesa e pegando outros levou até a cama e deu a ela com uma caneta. Ana o olhou e se encolheu na mãe.

TEREZA — Pega filha, papai, está te dando!– A menina chorava olhando ele. – Vai ficar a noite inteira mexendo nesses papéis, Fernando?

Os olhos pousaram sobre ele diretamente.

FERNANDO – Pega os papéis, Ana Lívia. você não queria?

Teresa vestia uma linda camisola longa e transparente preta estava deitada esticada na cama de costas para ele e de frente para filha.

ANA – Papai bigou, papai bigou com Ana!

FERNANDO – Eu não estou brigando!

Teresa suspiro impaciente queria a filha dormisse, tinha sido um dia complicado.

TEREZA — Vem cá, minha filha, vem, mamãe vai ninar você! Deita aqui com a mãe!

ANA – Quelo mama! Mamãe, mama!

Tereza abaixou bem a camisola as duas alças e exibiu os dois seios. Fernando se virou e saiu do quarto desceu e foi pra sala de lá ligou novamente e do quarto Tereza ouvia os gritos dele. Ana Lívia subiu sobre o corpo da mãe e ficou mamando deitada sobre a mãe. O peito era sugado com força e o outro ela beliscava.

Olhando para a porta onde os gritos do pai eram ouvidos, soltou o peito.

ANA — Papai bigano!Ihhh, mamãe, papai bigo!Olha ele ta bigano!

TEREZA – Não tá não, filha papai só tá falando no telefone. Mama que tá na hora de você dormir, tá bom! – Tereza continua dando mamá que a menina se acabou e dormiu no peito.

Quando Tereza colocou a filha para dormir no quarto e desceu, ela só ouviu a última parte da briga dele antes dele arremessar o telefone contra a parede. Ele dizia...

FERNANDO — Eu quero essa vagabunda longe das minhas empresas e longe dos meus negócios eu vou dar um tiro nela eu vou cadela desgraçada! – Passou as mãos no cabelo e sentou no sofá sentindo o ar faltar.

Tereza o olhou e foi até ele.

TEREZA – Você quer um chá? Eu disse a você que essa vagabunda ia acabar com você!

FERNANDO – Eu não preciso de sermão agora! Não preciso! – Falou com seu último ar.

TEREZA – Não gosto de te ver assim, Fernando, você não é assim! – Ela foi até ele se sentou do seu lado, ajeitou a tipoia no braço dele porque estava fora de lugar.– O que foi que essa vagabunda fez agora?

Ele gemeu de dor.

TEREZA – Calma! Sua filha dormiu com medo dizendo que você briga.

FERNANDO – O que ela fez, tirou dinheiro da minha empresa e ainda disse que vai entrar com um processo contra minha empresa! Eu vou matar ela!

TEREZA — Você não vai matar ninguém por que essa mulher está com tanta raiva de você? – Ela se afastou um pouco ficando sentada mas longe dele. – Isso tudo é só porque ela quer dormir com você ou tem mais alguma coisa que eu não saiba?– estava mordida de ciúme e não queria imaginar Fernando perto de alguém, não tolerava nem pensar.– Impossível ser só isso! – A voz estava baixa e carregada de ciúmes.

Fernando se levantou.

FERNANDO – O que é, Tereza, o que quer que eu diga? Sim, eu comi ela na viagem e não passou disso? – Falou grosso com ela. Estava bravo e ela com aquelas perguntas infundadas não ajudava em nada.

Tereza o olhou com raiva e ciúmes e foi em direção a cozinha sem falar nada, mas chorando. Tinha medo que um dia o amor deles acabasse por desconfiança. Ligou o fogão e chorando esquentou a água para fazer um chá para ele. Ajeitava as coisas sofrendo. Fernando passou as mãos no cabelo querendo gritar de raiva, respirou e foi atrás dela, chegou perto e a abraçou por trás segurando o corpo dela com o braço e a beijando no ombro falou...

FERNANDO – Me perdoe! Você não tem nada a ver com meus problemas! Eu não deveria falar daquele jeito.– Não chora, meu amor, me desculpe!

Ela suspirou e se segurou.

TEREZA – Eu quero te ajudar... o que posso fazer para te ajudar? – Não virou para ele de frente.– Eu sei que está nervoso, mas fazer mal a essa mulher não vai mudar nada!

Ele a cheirou beijando o pescoço dela.

TEREZA – Essa maldita, piranha!

FERNANDO — Eu sei não vou mais trazer meus problemas pra casa não quero te chatear. Não te quero chorando, meu amor...

TEREZA — Eu estou aqui para você, mas não quero ver nossa filha com medo do pai dela!– Ela se virou para ele.– Você é um marido maravilhoso e um pai amoroso e não quero que Ana Lívia pense diferente. Não gosto de brigas já tive muitas!

Ele a beijou na boca com amor e com calma, ali ele sentia toda a paz do mundo nos braços de sua mulher a a abraçou como pode e suspirou pesado.

FERNANDO – Eu vou me desculpar com ela também!

TEREZA – Eu te amo, não liga mais pra essa merda. Demite, denuncia, faz o que tem que fazer, mas fica longe dessa mulher... ela vai fazer uma coisa ruim!

FERNANDO – Eu estou resolvendo isso.– Beijou o ombro dela. – Vamos deitar, deixa esse chá pra lá, só quero ficar agarrado a você.

Ela sorriu.

TEREZA – Vamos subir, amor... vamos subir e dormimos um pouco... – Beijou ele com atenção e amor. Ele a apertou em seu corpo e grunhiu de dor por conta do braço.– Calma, amor, vamos deitar! – Apagou o fogo e o ajudou a subir abraçado.

FERNANDO –Queria te pegar até de ponta cabeça mais ainda preciso de uns dias para isso...

TEREZA – Você não está com fome, não comeu!

FERNANDO – Único que posso é subir pra você e você sentar.– Falou rindo.– Não tô com fome de comida não.

Tereza riu muito com ele.

TEREZA – Tudo bem você faz sentado, amor, eu te ajudo. Sento em você calminha com beijos...

FERNANDO – Ah, Tereza você é a mulher que eu pedi a Deus!

Tereza sorriu.

TEREZA — E você é meu anjo da guarda, Nando. – Ela riu e entrou no quarto com ele.

Tereza ajudou Fernando a tirar sua roupa e sorria com ele porque a cada peça ele a puxava para beijar mais e mais. Estava ansioso por ela e quando ela o sentou na cama ficando de pé frente a ele, Fernando não perdoou e sugou os seios dela assim que a camisola foi retirada. Ele estava nu, mas ela ainda usa a calcinha quando ele a tomou com força onos seios sugando e sentindo o jato de leite na boca.

Ela riu dele e mesmo assim, depois de reclamar que ela precisava parar de amamentar, ele voltou a chupar o seio. Tereza fico nua e se abaixou tomando Fernando na boca, ele sentado e ela ajoelhada desfrutando daquele membro com sabor de saudades. Quando ele quase estava gozando ela se levantou, se penetrou e delicadamente se moveu intensificando o prazer com beijos em todo ombro e peito dele.

A cada mover do quadril dele, Tereza gemia mais e mais querendo prazer e fazendo Fernando gemer alto com a forma como ela o tomava arranhando seu peito. E os dois, juntos, apaixonados, cheios de querer, estavam entregues quando o gozo chegou. Os dois tomaram um gostoso banho e depois dormiram abraçados com ele sorrindo e um pouco mais feliz.

LONGE DALI...

Luciano e Beth entraram em casa com o dia clareando e os dois estavam embriagados, riam de tudo, estavam com o rosto avermelhado depois de tudo estavam sentindo o corpo leve no começo da manhã daquele dia. Os dois estavam pensando em nada, querendo nada e há tempos que não riam daquele modo. Entraram com roupas molhadas, com o corpo cheio de areia.

Luciano tinha pedido um táxi de tão sem condição que estavam de dirigir...Depois do banho os dois tinham dormido até de tarde e quando a noite chegou a dor de cabeça ainda estava lá. Quando a alta noite chegou e depois de algumas ligações, Luciano estava deitado em sua cama com a calça de pijama e o peito nu, e Beth com uma bolsa de água quente na cabeça vendo televisão ao lado dele

LUCIANO — Ainda está doendo muito, amor?

Ela se queixou com um gemidinho de dor...

BETH – Eu nunca mais vou beber...– Desligou a TV.

Ele soltou um riso alto, mas se arrependeu também porque a cabeça doeu na hora.

BETH — Não faz isso idiota! – Pegou outro remédio na mesinha e tomou com sua água.

Luciano tocou a cabeça e a olhou.

BETH – Você dançava até o chão, só isso que me lembro. Você foi correndo nu pra água com aqueles garotos! Foi só isso que lembro e sei que te dei uns bons tapas! – Tirou a bolsa de água da cabeça e foi pra cima dele sentando em seu colo. – Dizem que sexo ajuda a passar dor de cabeça, Vamos tentar?– Suspendeu a camisola. Já estava sem calcinha, desceu a mão e tirou sua calça acariciando o membro com a mão. Passou em sua intimidade o deixando lubrificado.

Luciano se ergueu na hora com o toque dela e a agarrou com gosto, beijou os ombros dela e nem disse nada, se ela queria, ele queria mais ainda segurou o quadril dela e passou a mão entre as pernas dela.

LUCIANO — Tá molhadinha, a minha grutinha! Me deu essa gruta várias vezes ao ar livre, em Rosinha! – riu.

BETH — Dei e não me arrependo...

O encaixou em seu corpo e rebolou de imediato para ele ficar mais duro.

FERNANDO – Aquele colchão fez história, grandão, nós fomos intensos!

BETH – Sim, meu amor!

Ele sorriu se posicionando melhor para receber ela, segurou os quadris e olhou nos olhos depois a beijou. Ela cessou e falou rindo...

BETH – Pessoas normais iriam querer só dormi ao invés de transar! – Ele a erguia e descia.

LUCIANO — Normais? Normais nós..– Ele se moveu gostoso dentro dela sentindo o membro deslizar. Ela o apertou contra si e se moveu mais rápido para o prazer de ambos.

Luciano estava mais excitado buscou os lábios e beijou e desceu aos seios, apertou o traseiro dela.

BETH – Você está cada dia melhor, em grandão... Eu quero morrer assim dando pra você!

Ele soltou uma gargalhada mas a cabeça não doeu.

LUCIANO – Você é meu numero amor, meu número!– Arremeteu com força e ela cavalgando mais e mais, gozaram agarrados e abraçados com ele ainda dentro dela ali sentado.

Sorriu beijando o ombro. Ela respirou ofegante e sorrindo.

BETH – Teoria aprovada porque não estou com dor de cabeça ou estou...– Falou rindo.

Ele riu. Ela era a pessoa mais divertida que ele conhecia.

LUCIANO – Beth, você sabe que troquei seu motorista.

Beth riu.

BETH – Eu sei e agora você é quem vai ser o meu! Porque se eu dirigir sabe como é!

LUCIANO – Acho essa ideia maravilhosa, assim podemos ficar juntos o dia todo, amor.

BETH – Você vai diminuir o trabalho? – Acariciava os ombros dele.

LUCIANO — Já solicitei ao jurídico, meu amor, eu vou ficar bem mais tempo com você! Todo tempo que eu quiser?– Sorriu.

BETH – Vamos ser aqueles velhos que adotam cachorros e gatos quando não puderem mais transar. – Falou rindo, ele soltou uma gargalhada e olhou.

LUCIANO – Amor, sempre vamos transar, mesmo quando me pau estiver murchinho, eu vou só esfregar em você. – ele a tirou dele e a colocou de conchinha com ele na cama. Foi a vez dela gargalhar.

BETH – Esfregar é mais gostoso!– Falou rindo.

LUCIANO – Amor, eu prometo que uso óculos, assim eu esfrego no local certo pra você não ficar com vontade, eu coloco em cima do botão e esfrego bastante. Se eu tiver parkinson é até melhor que a mão fica tremendo e eu já coloco na gruta e ela acaricia e faz o serviço completo.

Ela riu e bateu nele.

BETH – Não brinca com essas coisas! Temos que dar graças a Deus de transa e ter boa forma!

LUCIANO – Amor, se eu não transasse com você, assim, gostoso, sempre que você quer, várias vezes, você ia ficar casada comigo?

BETH – Amor, não é só seu pinto que me segura aqui com você! Embora ele seja bem gostoso. – Riu.– Mas nosso casamento não é só sexo!

Ele riu e ela virou para ele.

LUCIANO – Amor, eu tenho que confessar sem essa perequinha rosinha eu não ficava casado com você não. É muito mais muito sexo mesmo, eu gosto tanto dela! Eu só estou casado com você por causa dela.– ele a tocou com a mão rindo baixo sabendo que ela ia encrencar.

Beth parou até de sorrir.

LUCIANO – Olha que delícia, até de passar a mão já to duro, meu deus, isso não é normal!– ele riu e esfregou os dedos nela com carinho quando ela não abria as pernas, como naquele momento, ai que ele gostava mais tocá-la. Ela o tirou de perto dela e levantou enrolada no lençol.

Luciano soltou uma gargalhada alta e ficou olhando para ela.

LUCIANO – Amor, você acreditou nisso? Está sensível demais a minha rosinha. – ele fez um gesto com a mão. – Vem aqui, minha flor de maracujá!

BETH – Você é um cretino, idiota! – Foi para o banheiro.

Luciano se assustou com a reação dela e foi até o banheiro, estava nu, abriu a porta depois de bater e entrou.

LUCIANO – Beth, o que foi isso, eu estava brincando, por que reagiu assim, amor?– ele a olhava assustado.

BETH — Por que você faz esses jogos comigo?

LUCIANO – Amor, eu brinco por que acho que você vai entender a brincadeira, mas tem estado tão arisca e entende tudo ao pé da letra.– ele foi chegando perto.– Eu te amo, eu amo em cada coisa que você é! Mãe, amiga, esposa, mulher e amante... – ele a puxou para ele e olhou nos olhos. – Eu amo sua gruta, mas não é por isso que estamos juntos!

Ela o abraçou sentindo o cheiro dele...

BETH – Eu não quero mais isso...

LUCIANO – Eu não faço mais... – ele a suspendeu de uma só vez a prendendo a ele pelas pernas quando ela ficou agarrada a ele, ele a olhava de baixo, e os seios ficavam diante do rosto dele.

BETH – Não seja safado, Rios Bernal.

LUCIANO – Eu sou o seu safado! – ele riu.

BETH — Vamos para cama.

Ele riu a olhando.

LUCIANO – Por que quer ir pra cama?– ele caminhou com ela e sentiu o membro rijo.

BETH – Porque não vou mais te dar minha gruta minha dor de cabeça está voltando

LUCIANO – Vamos mandar ela embora de quatro, vamos, Beth!

BETH — Luciano, você me pegou a noite toda e ainda quer mais, seu pau não esfola não? Porque a gruta já está quase sem paredes!

Ele riu alto e a deitou na cama deitando sobre ela.

LUCIANO – Rosinha, eu sou capaz de comer você durante semanas, sem parar, varias vezes ao ao dia, eu sou capaz sim e você nem faz ideia, mas eu vou deixar minha grutinha descansar, amor.

BETH— Como você está um cavalheiro, meu Deus.

Ele riu e beijou os lábios dela, beijando e se encaixando sem penetrar.

LUCIANO – Vamos descansar sim, amanhã de manhã você me dá!

BETH – Com essa giroba aí levantada parecendo uma faca? Você não vai conseguir dormir! Vai acordar em meia hora me furando, gemendo que nem doido. " Amor, me ajuda, por favor!"–Imitou ele e riu. Ele riu mais ainda beijando ela em todo corpo.

LUCIANO – Eu preciso de você sempre e minha giroba cabe certinha ai, bem aí dentro de você! – tocou ela e beijou os seios, depois chupou os bicos. – Eu vou rápido e gostoso tá. Vamos, amor?

BETH – Com calma, amor, já estão doloridos e depois você não vai nem tocar por uma semana. Você fala demais, Bernal.– Puxou ele pela cintura com as pernas e segurando o membro dele o fez penetrar em seu corpo. – Você gosta assim da sua Rosinha!

Ele afogou o riso nos seios dela e entrou calmo descansando seu membro nela e mais uma vez ele fizeram amor sorrindo, sentindo e querendo um a pele do outro.

LONGE DALI...

Rafael estava observando a reação de Paula diante dos sorrisos de outras pessoas para sua namorada. Tinham ido a uma balada, ele tinha bebido um pouco mesmo com ela pedindo para não beber. Ela tinha conversado com as pessoas que conhecia e ele estava enciumado porque um ex-namorado dela tinha dado boa noite apenas.

Paula tinha chamado ele para ir embora antes que tivessem problemas, mas ele não queria ir, assim, os dois estavam no lounge da boate, quase sem ninguém lá, discutindo por ciúmes dele. Paula estava com um vestido lindo e rodado, não era curto...

RAFAEL – Aquele babaca olhou para a sua bunda!– Falou alterado.

PAULA — Para com isso, Rafael, você está gritando comigo a toa! – ela respondeu alterada com ele perto dela.

RAFAEL – Você sorriu, sorriu pra ele!

PAULA – Eu fui educada, eu apenas disse boa noite e eu sou uma pessoa livre eu posso dizer boa noite as pessoas! Sou sua namorada, não sua prisioneira!

RAFAEL – Vamos embora!

PAULA – Vamos, é bem melhor antes que você me envergonhe com as pessoas.

RAFAEL – Quer ir na frente também pra que eles não te vejam comigo?

PAULA – Para com essa criancice, Rafael, você é um homem, não o garotinho da mamãe! – Falou a que nem sabia o que era falar a dias atrás!

RAFAEL – Criando asas, Paula!

PAULA – Bruto! – ela gritou. – Está se comportando igual a um homem das cavernas, vamos embora que quero sair logo daqui!– ela saiu andando sem ele.

Rafael foi logo a trás e quando entrou viu o ex pegando no braço dela e nem pensou só deu um soco na cara bem dado que o fez cair no chão com o impacto da mão dele. Paula ficou tão assustada que ao invés de se aproximar dele, ela saiu correndo para fora da boate, queria sumir dali, ir embora e não falar mais com ele estava na porta e pegou o celular.

Rafael sacudiu a mão sentindo uma dor horrível e ao olhar pro lado não a viu e saiu correndo para fora.

RAFAEL – Paula...

Ela estava nervosa a mão tremia com ela tentando fazer uma ligação e esperava que algum táxi aparecesse.

RAFAEL – Amor... – Se aproximou dela.

Paula o olhou, estava com lágrimas nos olhos quando olhava para ele.

PAULA – Não chega perto de mim, Rafael!

RAFAEL – Me deixa ao menos te levar para casa?

PAULA — Não precisa, eu vou de táxi ou ligo para me pai vir me buscar, Rafael, vá para casa!– ela se afastou dele.

RAFAEL – Eu não vou deixar que faça isso! – Sacudiu a mão do soco. – Seu pai vai me matar se você fizer isso!

PAULA — Está preocupado com meu pai? Devia estar preocupado com outras coisas! – ela o olhou. – Eu quero terminar, Rafael, quero terminar o nosso namoro.

Rafael ficou branco na mesma hora.

RAFAEL – O que?

PAULA — Isso mesmo que ouviu, é melhor terminar se você não sabe se comportar comigo!

Ele se sentiu quebrar por dentro e apenas assentiu para ela.

RAFAEL – Eu te deixo na sua casa! Vamos...

Ela chorava e entrou no carro com ele durante toda viagem eles dois não conversaram até que ele parou na frente da casa dela.

RAFAEL – Tá entregue! – Rafael não ia falar mais nada naquele momento não de cabeça quente e depois de uns copos de bebida.

PAULA — Obrigada por me trazer e vá com cuidado para sua casa! – ela falou descendo do carro e chorando.

Rafael a primeira coisa que fez foi ir para o primeiro bar e ali encheu o caneco deu a chave e o telefone do pai para que quando estivesse sem condições o homem ligasse e pedisse para o pai vir. Não precisou de muitas dores para que ele começasse a cantar e chorar ao mesmo tempo.O homem vendo o estado dele não pensou e ligou logo para Heriberto.

NA CASA DE PAULA...

Paula entrou em casa chorando muito e sendo nada discreta, estava tão nervosa que entrou no quarto dos pais, olhou os dois agarrados, a mãe estava sem roupa e ela estranhou ver os dois assim nus, mas mesmo assim prosseguiu já que um lençol cobria os dois...

PAULA – Mamãe... – chamou chorosa.

Laura acordou assustada e de imediato seu olhou para ver se não estava indecente

LAURA – Paula...– Coçou os olhos.– Que foi, filha?

PAULA — Mamãe, eu preciso falar com você! – abriu a chorar perto da cama, parecia uma criança.

LAURA – Tá, filha, só deixa a mamãe se vestir e conversamos. – Tocou o rosto dela.

PAULA — Eu tô esperando no meu quarto. – ela falou saindo chorando.

Otávio se moveu na cama puxando Laura, e resmungando.

OTÁVIO – O que foi, amor?

LAURA – Me deixa sair, Otávio.– Tentou se soltar dos braços dele.– Otávio...

Ele acordou.

OTÁVIO – O que foi, Laura, onde você vai? – ele abriu os olhos sem soltar ela.

LAURA – Por favor...– Não ia falar que a filha estava chorando, primeiro iria saber o motivo.– Eu só vou pegar água e ver se nossa filha já chegou!

Ele a puxou e beijou gostoso, depois a soltou.

OTÁVIO – Pecadora! – resmungou dormindo e roçou a mão no traseiro dela. – Eu quero seu presentinho...

Ela levantou sem dar bola para ele. Vestiu a camisola e saiu apressada para o quarto da filha. Paula estava encolhida e deitada em sua cama. Laura foi até ela e deitou na cama a trazendo para seus braços.

LAURA – O que aquele messalino te fez, filha?

PAULA — Mãe, eu terminei tudo, mãe, terminei!

LAURA – Por que fez isso? – Falou com a voz desacreditada no que ela havia acabado de dizer.

PAULA – Ele viu Gugu falando comigo e ficou com ciúmes, mamãe e discutimos e quando estávamos vindo embora. Ele deu um soco nele, mamãe... Um soco, mãe, na frente de todo mundo!– ela chorou e soluçou.

LAURA – Meu Deus, aquele garoto precisa de oração! Minha filha, eu falei pra você que ele precisava de oração, você não me ouve!

PAULA – Mamãe, eu quero te contar uma coisa, mas, por favor, não briga comigo e nem me bate!

LAURA — Preciso fazer o sinal da cruz pra ouvir os seus pecados. – Falou tão descontraída pra filha parar de chorar.

Paula riu.

PAULA – Eu me entreguei, mamãe, me entreguei a ele e nós fizemos amor! E não foi só uma vez, foram muitas!

LAURA — Minha filha, você comeu o biscoito e agora jogou o saco fora é isso?

PAULA – Mãe, eu amo Rafael, mas ele não pode fazer aquilo! Ele não pode agir desse modo cada vez que alguém falar comigo!

LAURA – Homem sente cheiro assim como nós mulheres, minha filha... As vezes, nos deixamos passar, mas eles, não... São como búfalos saindo da jaula. Atacam sem ver o que passa na frente!

PAULA – Mãe... Eu não convivo com essas coisas, meu pai é um cavalheiro, ele não faz essas coisas com você e nem te agride e nem faz você ter medo dele, faz? – Paula falou inocente.

LAURA — Minha filha...– Suspirou. – Não está certo o que ele fez, mas as vezes acontece e nós vamos ter sempre medo, sim, afinal, eles são muito mais fortes que a gente! – Falou com calma e acariciando a filha.

Paula virou a cabeça para a mãe.

PAULA — Mãe, então você já sentiu medo do meu pai?

LAURA — Minha filha lembra quando mamãe te ensinou rezar o terço? E você achava difícil e complicado de mais?

PAULA – Sim, mãe, eu lembro, eu não conseguia, eu errava todo e tinha medo de Deus ficar triste porque eu não sabia rezar.

LAURA – Então, meu amor, é assim que é minha relação com teu pai difícil e complicada de entender. Mas um dia você aprende!

PAULA – Meu pai de te ama e ele faz qualquer coisa por você, mãe, eu sei que faz, mas o Rafa, ele não faz senão não teria dado o soco no Gugu. Eu e ele estávamos bem, a gente já tinha até transado e ia de nov...– parou de falar porque sabia que a mãe ia ficar horrorizada, mas no fundo ela queria ser franca com a mãe conversar com amigas. Apesar do modo como Laura se comportava com ela, Paula sabia que a mãe a amava.

O coração estava aos pedaços de pensar que Rafael era agressivo e violento e que isso estava destruindo sua chance e ter uma amor com ele.

LAURA – Minha filha, você precisa se confessar, está impura, meu Deus, esse messalino corrompeu minha filha!

PAULA – Mãe, não é pecado, eu amo ele, Deus é amor!

LAURA – Minha filha, você acha que é bonito se deitar com ele assim sem o casamento?

PAULA – Mãe, eu tentei resistir, mas a gente se ama, a gente queria um ao outro e

LAURA – E agora você termina com ele e fica como?

PAULA – Mãe você ama meu pai, você consegue resistir a ele?– Ela ficou quieta e com medo.

Laura deu uma risada amarga naquele momento.

LAURA – É claro que sim...por que acha que seu pai grita comigo?

Paula tocou o rosto da mãe e beijou com carinho.

PAULA – Poxa, mãe, eu sinto muito sim, eu quero que você seja feliz! O meu pai disse que vocês estavam mal, isso tem uns três meses. – ela suspirou e chorou achegando a cabeça no peito da mãe.– Mãe, você vão se separar? Eu não quero mãe! Já estou sem namorado, já estou impura e vou ter que escolher com quem quero ficar? Todas as minhas amigas que tem pais separados são tristes.

LAURA – Não vamos separar, Paula, casamento é pra sempre, casei pra vida toda!

PAULA – E se ele quiser, mãe o que você vai fazer?

PAULA – Não pode obrigar meu pai a ficar com você. – ela suspirou. – Mãe, posso perguntar uma coisa?

LAURA – Fala, minha filha. – abraçou mais pensando naquela hipótese de Otávio querer o divorcio depois do que ela contou.

PAULA – Quando você está sem meu pai, você sente falta, muita falta dele assim, tocar você?

Era complicado responder aquelas perguntas para a filha já que seu casamento não era exemplo de nada.

LAURA – Eu sinto falta de seu pai, minha filha.

PAULA — Fala mãe, me conta, eu não converso com você essas coisas porque tenho vergonha.

Não era uma mentira era a verdade, ela sempre sentiu, mas se sentia acuada em dizer a ele antes.

PAULA – Mas, mãe não estou falando de sentir falta pra jantar, pra sair ou ver televisão, tô falando de falta pra... – ela olhou a mãe. – Pro pecado, mãe, sente falta do meu pai pro pecado? É normal uma mulher sentir falta do pecado, sentir o corpo ardendo?

Laura sorriu, era o mesmo que estava sentindo agora com o marido depois de conversarem e se entregarem ao pecado como ela pensava.

LAURA – Eu sinto, sim, meu amor, muita falta o corpo arder e eu querer ir atras do seu pai no trabalho e me dar ao desfrute ou como ele mesmo diz não é pecado é se entregar ao seu marido. – riu por um momento.

PAULA – Eu não vou conseguir viver sem ele, mãe, eu quero Rafael, eu quero ele... – chorou nervosa. – Eu quero que ele seja meu marido e eu possa fazer com ele sem ser pecado. Ele gosta tanto do meu corpo, mãe, ele fica louco quando me vê nua.– soltou de modo inocente se esquecendo como a mãe era.

Laura arregalou os olhos.

LAURA – Misericórdia, Paula, já deixou ele te ver no claro? Nem seu pai eu deixo me ver assim!– estava envergonhada e soltou sem querer!

PAULA – Mãe, que isso, meu pai não viu você pelada? – ela riu olhando a mãe e sendo amiga dela. – Eu fiquei um pouco com vergonha, mas depois eu fiquei feliz e queria que ele me olhasse daquele jeito, mãe...eu o amo, quero que ele queira fazer comigo! Se ele não fizer comigo vai fazer com outra, mãe!

LAURA – E por que terminou ,então? Se o quer assim? Eu já disse pro seu pai que amanhã vou falar com Victória!

PAULA – Por que não vou ficar com um homem violento e se ele quiser bater em mim? E se ele achar toda vez que eu cumprimentar alguém, que estou de safadeza, eu sou honesta, mamãe. – Ele foi um bruto e me fez ter medo dele. Já sentiu medo do meu pai? – estava aproveitando a boa vontade da mãe para perguntar tudo.

LAURA – Minha filha ele sentiu ciúmes. – Laura não respondeu. – Você é honesta, meu amor e deveria conversar com ele.

PAULA – Mãe, fiquei com medo, eu não quero sentir medo dele, eu o amo! Mãe, me diz, já sentiu medo do meu pai? Ele já quis te bater? – se sentou na cama soltando a mãe para retirar o casaquinho que estava usando enquanto aguardava a respostas da mãe.

LAURA – Meu amor, já disse que homens são como búfalos e quando viu já foi. Não, minha filha, não senti e ele nunca se atreveria a me tocar... – não iria expor seus problemas para ela.

PAULA – Mãe, se meu pai fizer mal pra você eu nunca mais falo com ele! Você só vive nessa casa com ele e cuidando de nós!

LAURA – Eu nasci pra isso não foi? Pra ser mãe e esposa!

PAULA – Mãe, eu sempre achei que você devia ser modelo porque sempre te achei linda! Você é linda, meu pai também! Vocês dois são muito lindos, mamãe!

Ela sorriu e acariciou o rosto da filha.

LAURA – Você é mais linda ainda, mesmo levando mais a cara de seu pai que a minha.

Paula agarrou a mãe.

PAULA – Eu te amo mãe, muito, mesmo quando você briga comigo!

LAURA – Minha filha posso te pedir uma coisa?

PAULA – Sim, mãe, pode... – se agarrou a ela como uma criança e beijava a mãe no peito.

LAURA — Não quero mais que me esconda as coisas, sua mãe é meio jumenta pra algumas coisas, mas eu quero ser sua amiga e o que eu puder ajudar eu o farei, só não me peça essas coisas pecaminosa que eu não sei.

Paula sorriu e adorava atentar a mãe...

PAULA – Me fala, mãe, depois que a gente deixa o pecador pegar nosso tesourão lá atrás a gente tem que rezar quantas vezes? Por que você deixa meu pai pegar, não deixa?

LAURA – Virgem Maria Paula, que isso! – fez o sinal da cruz.

Paula riu baixo de implicância com a mãe.

LAURA — Vai ter que rezar pelo resto da vida! Você também já deu aí, minha filha? Eu demorei vinte cinco anos pra isso e hoje em quantos dias você cometeu esse pecado aí?

PAULA – Eu to brincando, mãe, Rafa não gosta! Ele só quer meu tesourinho. Ele gosta de ficar olhando, mãe...– ela fez uma cara de incomodo.

LAURA – Você só quer ficar com ele no claro dá nisso! Mãe, ele gosta de olhar minha perereca!

Paula riu alto e fez cócegas na mãe.

PAULA — Fala mãe, meu pai gosta de olhar sua perereca? – e começou a rir descontrolada.

LAURA — Paula, você bebeu? Pára garota! Seu pai não só olha como come, chupa e se deixar quase engole.– Saiu sem querer e ela olhou a filha que parou de rir e a olhou.– Acho melhor a gente parar de rir e dormir.

PAULA – Mãe! – ela colocou a mão na boca e fez cara de assustada.– Meu Deus, meu pai é um messalino.

Foi a vez de Laura cair na risada.

LAURA – Minha filha, você nem imagina!

PAULA — Que isso, mamãe e eu achando que meu pai era calmo, que você e ele só estavam dormindo.

LAURA – Mas nos só estávamos dormindo, seu pai quer dormi comigo pelada todo dia!

PAULA – Você não dormia pelada com ele, mãe? – Paula deitou com a mãe de novo. – Se quer ser minha amiga tem que me contar tudo!

LAURA – Não dormia e sempre que podia vestia calça jeans e blusa de gola, mais seu pai mereceu. Nos últimos tempos e no dia que você se acidentou, que perdeu a calcinha, seu pai me pediu o divórcio!– Suspirou, se era pra contar ela ia contar tudo.

PAULA — Mãe? Como assim por que ele fez isso? O que aconteceu? Foi por minha causa?

LAURA – Não, minha filha, esquece já passou estamos bem e ele não vai me deixar nunca mais e nem procurar piranhas por ai.– Soltou e se arrependeu.

PAULA – Como assim, mãe? Meu pai, ele...– ela olhou a mãe e ficou fria. – Ele te traiu, mãe? meu pai esteve com outra mulher? – ela falou indignada, amava o pai e sempre dava a ele toda atenção e amor, mas não ia perdoar isso.

LAURA – Não filha, eu estou querendo dizer que pra não acontecer entende? – quis contornar a situação.

PAULA – Mãe, não sou burra, não mente pra mim, meu pai fez isso com você?

LAURA – Paula, isso não é assunto teu e se quer ser a minha amiga de verdade tem que me respeitar. – foi rude, Paula murchou.

PAULA – Desculpa, mãe estava querendo apenas defender você.

LAURA – Vem aqui, me desculpa!

Paula agarrou a mãe, Laura a beijou e a apertou em seus braços.

PAULA – Mãe, se ele fizer isso com a gente eu castigo ele! Eu não quero nem conversar!

LAURA – Vai castigar, minha filha, como?

PAULA — Canalha é quem trai uma mulher como você! A gente sai dessa casa, eu fujo! Se você não quiser ir comigo, eu fujo e ele nunca mais vai ver a gatinha branca dele! Meu pai me ama, se eu sumir, ele morre, mãe! Eu sou a menina dele, eu sou a única filha a herdeira, o bebê desta casa. Ele só tem a mim.... – falou orgulhosa.

Laura tocou o rosto da filha e acariciou.

LAURA – Vai sumir e me deixar? Minha filha, deixa eu te falar, eu não fui um exemplo de mulher para seu pai em muitos anos e se aconteceu em grande parte foi minha culpa por não dar o que ele queria.

PAULA — Mãe, como assim, você não dava o que ele queria? Eu sempre via meu pai e você brigando, eu via você chorar...

LAURA – Minha filha, eu não deixava seu pai me tocar, eu não deixava e ele gritava comigo mais ainda.

PAULA — Mas por que, mamãe? Você não gostava? Meu pai não te deixava feliz? Você ama ele!

LAURA – Meu amor, são muitas perguntas para respostas que eu ainda estou descobrindo. – sorriu de leve.

PAULA – Mãe, não quero vocês separados, sabe, eu ouvi aquela mulher falar que queria ele e que ia ter meu pai com ela! Já fez um inferno na vida do pai de Rafa e agora ela tá de olho no meu pai! Eu não ia te contar porque achei que não precisava.

LAURA – Que mulher?– se preocupou.

Paula suspirou.

LAURA – Fala, minha filha...

PAULA – Alessandra, mamãe, a doutora loira! – falou por fim.

LAURA – O que você ouviu?– levantou alterada.

PAULA – Mãe, calma!

Ela saiu da cama e respirou fundo com aquela notícia.

LAURA – Calma nada, anda, me diga!

PAULA — Aquela doutora falou que vai armar uma pro meu pai ficar com ela! Mãe que ela quer fazer muitas coisas com ele porque meu pai parece ser um homem que tem pegada.– ela falou uma coisa feia mamãe, não me faça repetir!

LAURA – Começou, termina!Não me faça ir lá e sentar o cassete no teu pai.

PAULA – Ela disse que meu pai vai chupar a perereca dela e ainda vai querer mais e que para ela dá até o ... você sabe, mãe, ela falou isso, mas não fui eu que ouvi. – Rafa me avisou a dois dias que ele foi lá ver quem era porque ele odeia por causa da mãe dele e ela estava dizendo isso que tá armando pro plantão do meu pai, que vai pegar ele!

LAURA — Tem mais gente nisso? A desgraçada, safada, eu vou ligar pra Victoria amanhã mesmo!

PAULA – Mãe, ela falou que meu pai é durão que ele não olha pra ela e que ela vai ter que segurar no negócio dele pra ele notar ela, pronto falei.

LAURA – Jesus vai punir essa pecadora e ela vai queimar! Queimar não, arder no mármore do inferno! Minha filha, mas o assunto não sou eu!! Quero saber se já está mais calma e amanhã vai até seu namorado e fazer pecado de novo!

PAULA – Estou melhor, mãe, você acha que devo ligar pra ele??

LAURA – Não, hoje, deixa ele aprender que não pode ser agressivo, amanhã você liga ou ele vem que eu sei que vem!

PAULA – Ta bem, mãe, mas você não briga com meu pai! Ele não fez nada, ela que tá atentando ele. – beijou a mãe e deixou ela sair de perto dela. – Te amo, mãe, obrigada!

LAURA – Pode me chamar sempre filha, já disse que ajudo como posso, dou chinelada se precisar, mas eu quero ser sua amiga! – beijou a beija e a encheu de beijos. – Te amo, minha filha!

PAULA – Mãe você é linda, aquela mulher não é páreo pra você, a gente esfrega a cara dela no chão, meu pai não vai trocar você!

Laura sorriu.

LAURA – E como arrasto, já dei uns tapa em uma, posso dar em outra! Agora eu vou indo, dorme com Deus e não ligue pra ele!– virou e saiu do quarto, entrou no seu, foi ao banheiro e logo voltou para a cama, deitou e olhou o marido adormecido e ficou ali por alguns minutos até ele sentir a presença dela.

Otávio puxou Laura beijando e agarrando ela já passando a mão ele suas coxas, estava sempre pronto a acariciar ela.

LAURA — Amor...

OTÁVIO – Hum...

LAURA – Para, não me aperta assim!

Ele a puxou beijando.

OTÁVIO – O que foi laura, onde você foi? – cheirou ela.

LAURA — Eu fui ver minha filha.

OTÁVIO — Está tudo bem? – ele abriu os olhos olhando para ela.

LAURA – Sim, está. – ela o olhou.– Vamos dormir...

OTÁVIO – Me beija primeiro! – ele virou sobre ela prendendo e rindo enquanto a agarrava. – Amanhã quero pecado logo de manhã, Laura, que estou fervendo por você!– beijou os lábios dela com loucura, ela o correspondeu abraçando o corpo dele com amor e o apertando enquanto o beijava.– Eu te amo, Laura! – ele disse quando o beijo acabou. – Você é linda!

LAURA – Você não é tão lindo assim mais da pro gasto. – sorriu.

Ele riu e cheirou os seios dela, depois se ajeitou para dormir e foi puxando com carinho a roupa dela.

OTÁVIO – Tira, amor, olha o trato.– ela o ajudou a tirar ficando nua para ele. – Amor, que isso, meu Deus! – ele riu.– Eu vou mesmo arder no fogo do inf...– não completou. – Desculpa, Laura

LAURA – Para com isso! – ela o puxou para um beijo abrindo as pernas para que ele ficasse no meio delas.

Otávio escorregou para o meio dela e quase a penetrou mas o membro esfregou nela com gosto enquanto ele a agarrava pra o beijo. Ela gemeu devorando os lábios dele, estava faminta e num impulso pegou o membro dele e o posicionou em sua entrada.

OTÁVIO — Amor, não, você pode se machucar.– ele gemeu desejoso. – Disse que não queria.– devorou os lábios dela e ficou louco de tesão.

LAURA – Você já foi devagar aquela vez pode ir de novo. – falou contra os lábios dele ainda com o membro em sua mão.– Ou você não me quer?

Otávio nem respondeu já estava beijando mais ela e entrou lento no corpo de sua esposa, deslizando com aquela sensação de prazer que tinha com ela, se Laura achava sexo pecado, ela era sua perdição.

OTÁVIO – Eu quero você sempre!

LAURA – E eu quero você... – o beijava com fome, o abraçou com as pernas pra dar mais passagem a ele.

Ele desceu a mão e segurou o quadril dela puxando para fazer o movimento de entrar e sair de dentro dela, ela o olhou vendo ele ficar vermelho e controlar o impulso de ir mais rápido. Otávio beijou os lábios dela como se o mundo fosse acabar.

OTÁVIO – Eu te amo, obrigada por me dar mais um filho. Eu tenho certeza que tem um bebê ai.

LAURA – Vamos esperar mais uns dias e comprovamos, sim? – acariciava o corpo dele com força querendo que ele a amasse como um louco.

Otávio buscou cada parte do corpo dela com amor e foi invadindo queria mais dela, mais prazer e atenção e quanto mais a beijava mais fome sentia e ele então gozou e fez com que ela gozasse também. Laura respirava ofegante e o olhava, estava com o corpo suado. Otávio tinha sido tão intenso que ela sorriu. Ele passou as mãos pelo rosto dela e sorriu também.

OTÁVIO – Você me completa, amor, como eu nunca imaginei me sentir.– ele abraçou mais e a moveu-se para colocar Laura sobre seu corpo.

LAURA – Me perdoa por ter te deixado tanto tempo sem mim...– beijou o peito dele.

OTÁVIO – Eu te perdoo e você me perdoa por ter sido um idiota, por ser rude e não te tratar assim, como você merecia.

Ela o olhou e o beijou.

LAURA – Vamos escrever uma nova história, você quer banho ou dormi?– disse depois de terminar o beijo. – Vamos escrever um romance bem açucarado, meu amor, e eu quero dormir...

OTÁVIO – Amanhã nos banhamos...Você acaba comigo!

Ela sorriu.

LAURA – E você não consegue mais que eu diga que não a você.

OTÁVIO – Sim é uma palavra linda, amor! Sim, sempre!

Ela sorriu...

LAURA – Sempre...– Suspirou e deu mais um beijo nele e deitou em seu peito acalmando os corpo e dando lugar ao sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.