Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 22
Capítulo 21 - "Juntos apesar de tudo"




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LONGE DALI...

Laura adentrou a clínica estava em suas vestes discreta, com seu cabelo bem penteado e uma pequena bolsa a tira colo, todos a olham com certa curiosidade. Otávio estava no escritório assinando os papéis completamente concentrado em seus afazeres. Sempre que necessitavam ele era chamado e prestava atendimento caso fosse necessário.

Mas naquele dia estava atendendo no administrativo para substituir Heriberto que estava em casa com Victória. Laura chegou até a recepcionista e perguntou do marido e como a mulher demorou a responder ela saiu andando, tinha ido ali duas vezes mais sabia onde o marido estava e ao chegar abriu a porta com tudo.

Otávio olhou assustado para porta pelo barulho que tinha feito.

OTÁVIO— Laura? – O rosto surpreso com ela não costumava ir ali. – Aconteceu alguma coisa?

LAURA— Você disse que ia almoçar comigo! E eu esperei por três horas sentada na mesa sozinha. – Falou brava.

Ele se levantou e foi a tela.

OTÁVIO— Desculpa, Laura eu tive um imprevisto e não me lembrei!! – Deu um selinho nos lábios dela.

LAURA— Você tem que lembrar, tem que lembrar! – Saiu de perto dele.

OTÁVIO— Laura foi imperdoável, eu sei, mas hoje, Heriberto saiu as pressas, faltou água. Aqui na clínica e tivemos ausência de duas enfermeiras.– Ele se aproximou pegou na mão dela com carinho. – Eu prometo que eu vou compensar você por isso! Não fica chateada não, desculpa!

LAURA— Eu quero um presente por isso!– Falou séria, nunca tinha pedido nada a ele, mas ali e naquele momento pediu.

OTÁVIO— Tudo bem, meu amor, eu te dou um presente por causa disso, eu te dou dois! Mas não fique aborrecida, não! – Ele a segurou pela cintura e beija o pescoço dela carinhosamente.

LAURA — Já acabou? Aqui?

OTÁVIO — O que Laura?

LAURA— Esse trabalho, vamos embora! Victória sabe que isso aqui tá parecendo um antro cheio de raparigas jovem?

OTÁVIO — Não posso ir agora! Preciso terminar os documentos que estão ali. Como assim, Laura só nossas funcionárias!

LAURA— Por que não colocam velhas? Assim não tem preocupação!

OTÁVIO— Laura, isso é besteira são profissionais em enfermeiras contratadas e médicas de primeira qualidade! Já basta Heriberto viver infernizado com isso porque Victória não dá sossego a ele, agora você? Não há motivo para você ter preocupação com isso!Também não há motivo para Vick ter, mas ela é uma ciumenta incurável!

LAURA— Vai brigar comigo agora? Eu só comentei e já vou embora pra não te alterar. – Se soltou dos braços dele e foi para porta.

OTÁVIO— Vem, cá!– Ele sorriu e estendeu a mão para ela.– Não estou brigando, não, estou feliz que você tenha vindo!– Ele a levou ao sofá e se sentaram juntos. Ele queria colocá-la em seu colo, mas recuou e a fez sentar ao seu lado. – Você comeu pelo menos para eu não me sentir tão culpado? – Otávio abriu o seu sorriso era um homem lindo já com mais de quarenta anos, mas ainda parecia jovem. Ele fazia exercícios físicos e nadava e corria e em casa tinha uma pequena academia. Como ele e Laura brigavam constantemente ele usava os exercícios físicos como alívio de seu estresse.

Era um homem alto, olhos mel, cabelos castanhos, tinha um sorriso simpático e acolhedor. Era Irresistível com as mulheres.

OTÁVIO— Por que se você não comeu? Podemos comer agora.

LAURA— Eu não comi! Fiquei esperando você!

OTÁVIO— Então, vou te levar a um restaurante...

LAURA— Mas você está cheio de trabalho!

OTÁVIO— Eu paro e depois volto. Não é todo dia que minha esposa vem me buscar. – Ele sorriu e beijou a mão dela.

Laura o olhou e foi para o colo dele e o beijou. Otávio beijou correspondeu segurando na cintura dela. Enfiou a língua de modo delicado na boca de Laura como se a invadisse com calma mostrando que queria um beijo intenso. Ela tocou o rosto dele acariciando enquanto o beijava demonstrando todo seu amor por ele.

Otávio a segurou na cintura e acariciou com calma com carinho sem forçar apenas um beijo de amor. Quando terminou ele a olhou...

OTÁVIO— Eu sai cedo hoje nem consegui te dar um bom dia assim. – Cheirou ela e sorriu. – Agora eu tive o meu bom dia!

Ela sorriu e o abraçou.

LAURA— Eu quero que me acorde sempre que sair pra me dar bom dia!

OTÁVIO— Mas você tem que descansar, minha paçoquinha. – Se lembrou do apelido da faculdade e época de namoro. Otávio amava doces. – Eu saio as cinco da manhã!

LAURA— E é só um beijo! Não é assim que fazem os casais normais?

Ele riu.

OTÁVIO— Sim... mas as vezes, beijos assim de manhã viram momentos de amor, Laura. São mais que beijos. Nós homens gostamos de sexo pela manhã geralmente estamos mais excitados!

LAURA — Eu quero fazer tudo que não fiz em todos esses anos!

Ele soltou uma gargalhada.

OTÁVIO— Olha o que está me pedindo. – Apertou Laura em seu corpo e deu vários selinhos nela.

LAURA— O que? É errado? É um pecado?

OTÁVIO— Não é pecado é amor... Eu vou te ensinar tudo que você quiser e fazer tudo como você gostar! – Beijou ela nos ombros nos braços.– Ahhh, Laura como eu esperei por isso, pelo dia em que você ia me deixar fazer de você uma mulher entregue e cheia de desejo! – A mão dele escorregou na perna dela entrando na saia. E ele apertou.

LAURA— Vamos almoçar antes que nos vejam. – Falou timidamente.

OTÁVIO — Me deixa te curtir um pouquinho só!– Ele sorriu malvado a mão subindo a saia, colou o rosto no pescoço dela beijando.

LAURA — Otávio, assim não vamos comer!

OTÁVIO— Vamos sim, Laura!– Ele sorriu e apertou a coxa dela e depois a beijou retirando a mão. Sorriu, ela estava vermelha.– Está com vergonha de mim de novo? Sou seu marido. Vamos almoçar e depois comprar seus presentes!

LAURA— Eu não estou com vergonha.– Beijou os lábios dele rapidamente e levantou.

Ele sorriu, pegou suas coisas e retirou o jaleco. Deu a mão a ela apesar da loucura que tinham vivido e mesmo quando estavam brigados eles andavam de mãos dadas. Laura sorriu segurando a mão dele e saíram para o carro.

OTÁVIO— O que você quer?– Dirigia para o restaurante. – Que presente?

LAURA— Não sei, você sempre me da coisas lindas!

OTÁVIO — Vou escolher, então, vamos comprar sapatos! Eu quero você com saltos vermelhos. – Ele sorriu, era um desejo.

LAURA — Eu preciso de umas roupas novas, acho que vou falar com Victória!

OTÁVIO— Meu amor, vai lá e escolhe todas que você quiser, todas! Eu te dou um guarda roupa novo de presente. Você viu que coloquei dinheiro na sua conta? Na de nossa filha também! Ela está onde? Não falou comigo no celular hoje.

LAURA— Faculdade, chegou e foi pra faculdade! Não dormiu em casa! Isso só está piorando ou ela casa ou vai ficar perdida!

OTÁVIO— Não dormiu em casa? Laura eu fui ao quarto dela ontem a noite. – Desceu a mão e colocou naturalmente na perna dela fazendo carinho.

LAURA— Ela não estava e não minta, ela chegou com Rafael se trocou e ele a levou pra faculdade!

OTÁVIO— Não estou mentindo, Laura, a noite ela fugiu, então, porque estava no quarto. Eu a beijei e fui dormir. – Ele suspirou.

LAURA— Ela nem veio pra casa! Você está doido!

OTÁVIO— Amor, por que tinha uma calcinha rasgada no banheiro... sua e vermelha...

LAURA— Quando?

OTÁVIO— Hoje! Estava lá e foi depois do seu banho ontem, eu acho. De manhã cedinho estava lá. – Acariciou a perna dela.

LAURA— Eu peguei pra colocar no cesto e enroscou na pia e rasgou.

OTÁVIO— Estava nova e era a que eu mais gostava! Você não tem muitas vermelhas.

LAURA — Não mais eu posso ter!

OTÁVIO — Eu quero, Laura! – Ele sorriu. – Vermelhas e pretas! Bem curtinhas e algumas que não cubram a sua bunda amor que é linda. Você é toda linda, Laura, sempre foi!

Ela sorriu.

LAURA— Vamos comprar juntos? – Tocou a mão dele fazendo subir mais em sua perna. Ele riu e a olhou subindo a mão.

OTÁVIO — Vamos hoje! Depois do almoço!

LAURA— Nos vamos rapidinho pra não atrapalhar seu trabalho.

OTÁVIO— Sim! Hoje eu chego tarde! Eu sei que você não gosta de ficar sozinha em casa. Talvez devesse fazer uma visita a Victória ela não está bem. Assim posso te pegar na casa deles quando eu sair do plantão.

LAURA— Vou pensar acho que não é uma boa ideia depois de tudo que aconteceu! Eu vou me desculpar mais acho que hoje, não é um bom dia!

OTÁVIO — Por que? Não vai hoje então... Mesmo assim, eu acho que passarei lá. – Hoje a noite para falar com Heriberto.

LAURA — Não vai aquele embuste da mãe dela deve estar lá e eu não te quero cerca dela!

Ele suspirou.

OTÁVIO – Laura não posso deixar de ir na casa do meu amigo e chefe só por causa disso! Nós sempre vamos conviver, nossa filha namora o filho deles! Somos amigos! Eu sinto muito mas hoje preciso ir lá. – Ele falou calmo e com carinho.– Você não quer mesmo que eu vá? – Não queria deixar a mulher chateada.

Ela tirou a mão dele de sua perna.

LAURA— Faz como quiser!

OTÁVIO— Laura, só conversa!

Ela nada mais falou sobre aquele assunto e ele parou frente ao restaurante.

OTÁVIO — Amor! – Ele não a deixou sair.– Olha para mim, eu não vou se você não quer. Eu quero que você passe a me dizer as coisas que você quer e que não quer de forma clara. Eu sou seu marido e você minha esposa, então quando você não quiser, você vai dizer não faz porque eu não quero! Eu não vou fazer para não te magoar! – Ele tocou o rosto dela que estava triste.

LAURA— Eu não quero você lá sem mim! Com aquela biscate lá, não!

OTÁVIO — Eu não vou, não vou, amor. Vou para casa e vamos jogar cartas! – Ele riu sabia que ela não jogava nada.

LAURA — Eu não sei isso!

OTÁVIO— Então, vemos um filme!

LAURA — Quero fazer mais coisas que filme, messalino!– Deu um sorrisinho de lado.

OTÁVIO— Você não está doída? Pecadora! – A puxou para beijar.

Ela o beijou abraçando ele pelo pescoço.

OTÁVIO— Ohh mulher, deliciosa! Meu Deus... Laura, você é coisa de Deus mesmo! Só Deus pra me dar uma delícia assim! O pecador sou eu que não te faço prisioneira!

Ela riu.

LAURA— Bobo mesmo! Vamos logo comer!

Os dois saíram e foram ao restaurante de mãos dadas conversando. Começaram a fazer o pedido rindo e depois enquanto aguardavam tomavam uma bebida.

OTÁVIO— Esse coquetel é uma delícia!

LAURA— Sim, gostoso!

OTÁVIO— Laura como estão as coisas na igreja? Você tem ido? Foi se confessar pelo que fizemos?

Ela abaixou o olhar.

LAURA— Vou quarta!

OTÁVIO— Amor, não é pecado se entregar a mim! Você é minha mulher! Eu e você nos pertencemos perante Deus! E além do mais, eu quero ter um filho também e precisamos fazer. – Ele foi dizendo sem pensar, há tempos que ele alimentava a ideia de ter um filho a mais com ela mas do jeito que o casamento estava ele nem se atreveu a comentar.

LAURA— Será que eu posso? Tenho quarenta anos!

Ele a olhou e riu.

OTÁVIO— Claro que pode, Laura. Mas você quer?

LAURA — Não sei, eu não sou boa mãe!

Ele sorriu e olhou para ela com todo amor do mundo.

OTÁVIO — Você é uma mãe zelosa até demais, Laura! Não diga uma coisa dessas! Nossa filha sempre fui tão bem cuidada, tão amada, é uma menina linda!

LAURA — Uma pecadora!

Ele riu.

OTÁVIO — Ela não é!

LAURA — É sim, faz em pecado não está casada!

OTÁVIO— Meu amor, ela é jovem! É uma delícia fazer pecado! Eu não vou criticar a minha filha, ela é saudável!

LAURA— Quando aparecer grávida você vai cuidar!

A comida chegou e ela agradeceu.

OTÁVIO — Amor, se ela apareceu grávida, você vai cuidar também e vai ser uma avó maravilhosa! Eu acho que isso não vai acontecer, mas tudo bem!

LAURA — Eu não posso ser mãe e avó ao mesmo tempo, Otávio!

OTÁVIO— E por que você não pode?

LAURA— Porque dá muito trabalho e nem acho saudável dar um filho para você agora!

OTÁVIO— Eu quero, Laura! Quero um filho!

LAURA — Otávio, nós nem aproveitamos nada de nós dois, um filho agora não vai me deixar ter você!

OTÁVIO— E você quer me ter tanto assim ?

LAURA— Sim, Otávio, quero que você não sinta mais desejo de procurar fora de casa!

OTÁVIO — Eu não vou, Laura, eu só quero você, sempre você! – Pegou a mão dela e beijou.

Ela sorriu.

OTÁVIO — Vou tirara férias e quero viajar com você! Eu e você sem nossa filha! Vamos deixá-la com sua irmã...

LAURA — Pelo amor de Deus, Bernarda não sabe cuidar de ninguém! Já que ela está no caminha do pecado melhor estar segura na casa de Victória!

OTÁVIO— Como você quiser, meu amor! Ela gosta tanto dela, pensei que seria bom, mas podemos deixar em Victória.

LAURA— Amor, Bernarda vive naquele forró, ela tem cinco filhos é melhor, não!

Ele riu alto.

OTÁVIO— Laura, forró é bom!

LAURA — Eu não gosto! Eu já vi ela dançando e os homens fica sarrando a perna nas pessoas. Não é um bom lugar para nossa filha!

OTÁVIO— Tudo bem, amor! Mas eu bem que dançaria um forro com você, nós dois pelados e você roçando em mim.

Ela riu quase se engasgando com o suco.

LAURA— Que isso, Otávio?

OTÁVIO— A verdade! Imagina eu e você roçando!

LAURA — Eu posso fazer isso sem dançar!

Tirou o salto e passou o pé na perna dele subindo até seu membro sempre quis fazer aquilo.

OTÁVIO— Ahhh, Laura!

Ele sorriu.

LAURA — Quero que escolha uma fantasia pra hoje!– Sorriu mexendo nos cabelos.

OTÁVIO— Eu quero você de freira, amor, quero você de hábito e sem nada por baixo!

Ele fechou os olhos excitado, ela sorriu.

LAURA— Vamos comprar então já que nosso almoço já acabou!

OTÁVIO— A fantasia, a calcinha e os presentes!

LAURA— Sim...

Ele riu.

OTÁVIO — Não vamos dormir hoje. Não vamos fazer nada além de amor, hoje!

Ele sorriu.

LAURA — Eu não vejo a hora!

Otávio pagou a conta e depois de comer a sobremesa partiu com a esposa para suas compras surpresa, quando entraram na loja de lingerie. Otávio olhava cada peça imaginando como ficaria em Laura, sorriu dos conjuntos das fantasias. Laura nada escolhia apenas olhava queria que seu marido escolhesse o que ele queria que ela usasse.

Otávio olhava de modo especial em conjunto preto curto e rendado.

OTÁVIO — Quero esse! – Apontou para ela. A calcinha era fio dental. Ela se aproximou e falou baixo.

LAURA— Tem certeza?

OTÁVIO — Tenho! Eu sei oque eu quero, Laura, eu sempre sei...

Ele sorriu.

OTÁVIO — Quero esse e esse também!

LAURA— Tudo bem...

OTÁVIO— Ali tem a fantasia!– Ele apontou.– Pode levar! – Ele se afastou e em outra parte escolheu seis conjuntos em tons de vermelho.

Laura chegou perto dele e o segurando falou...

LAURA— Isso é muito, não vou usar tudo isso!Eu posso ficar só nua.

Ele riu safado.

OTÁVIO— Quero todos esses! Todos e mais alguns e sim, você pelada é bem melhor!

Ela sorriu em cumplicidade com aquele marido que ela amava tanto.

LAURA— Mais algum?

OTÁVIO — Aquele e aquele! – Apontou com um sorriso largo esperando que ela pegasse todos aqueles que ele tinha escolhido. Estava tão feliz que ela estivesse mudando, agora finalmente poderiam ser felizes juntos e ele sabia que seria maravilhoso.

Ela pegou todos que ele apontou e deu a vendedora que sorria lindamente para o casal.

OTÁVIO — Você tem camisolas transparentes? Quero pretas duas bem curtas, minha esposa tem a coxa grossa!

Ela olhou para ele e a vendedora foi buscar.

OTÁVIO — O que foi? – Ele riu e a puxou para ela. – Está faltando algo que você queira me dar?

Ela negou com a cabeça.

LAURA — Acho que aqui já renovamos o guarda roupa!

Ele riu e viu um sutiã lindo.

OTÁVIO — Tem esse ai rosa?

LAURA— Otávio, chega!

OTÁVIO— Quero esses!

Ele apontou apenas aquele que ele queria e que tinha achado lindo e a moça incluiu. Ele pagou a conta pegou as bolsas e deu a mão a ela.

LAURA— Onde vamos agora?

OTÁVIO— Pra casa!– Ele abriu a porta pra ela.

Ela entrou e esperou ele depois de por o cinto.

OTÁVIO— Eu ia voltar ao trabalho, mas agora acho melhor ir para casa! Você não tem nada para fazer tem?

LAURA — Eu nunca tenho nada pra fazer! – Não era uma queixa e sim a realidade dela.

OTÁVIO — Você devia voltar a estudar, Laura!

LAURA— Não se você quer que eu seja mãe!

OTÁVIO — Se você disser que vai estudar esquecemos a maternidade! – Ele ligou o carro e dirigiu a direção a casa.– Você sempre foi boa aluna, parou a faculdade no sétimo período. Não sente saudade?

LAURA — Sinto!– Confessou.– Na verdade eu sinto falta de ver gente! Eu sempre vivi pra você e isso nunca foi problema mesmo com tudo da nossa vida eu sempre me dediquei a vocês de modo errado mais era como eu achava certo.

OTÁVIO — Amor, eu nunca te pedi para você não voltar mas também não te ajudei a superar isso. Acho que você errou em ter deixado sua carreira,mas eu também errei em não te apoiar e não te fazer voltar e não te estimular. – E suspirou e pensou em todas as coisas que queria consertar com ela.

LAURA — Tudo bem, eu fiz uma escolha... – Pegou a mão dele e beijou. Ele a tocou no rosto.

OTÁVIO— Eu te amo! – E sorriu. – Eu sei que você escolheu cuidado nossa filha e cuidar de mim, mas agora vamos cuidar de você! Vai voltar para faculdade! Você quer? Eu e nossa filha vamos conseguir fazer as coisas sem você!

LAURA— Não sei acho que faculdade agora não daria certo, acho que teria que começar do zero!

OTÁVIO — Mas que curso você quer fazer?

LAURA — Vamos ver isso com calma, sim?Não vou me adiantar!

Ele assentiu com a cabeça, minutos depois os dois estavam em casa...

NA CASA DE VICTÓRIA...

Victória despertou sentindo fome e olhou para os lados e viu a filha dormir ao lado de Ana tranquilamente. Olhou a irmã que estava agarrada a ela e se desprendeu com cuidado e levantou indo para o banheiro. Fez uma leve higiene e saiu, olhou elas ainda adormecidas e saiu do quarto dando de cara com Heriberto.

Heriberto ficou parado por alguns segundos olhando para ela. Queria abraçar apoiar e tocar o rosto dela com amor, mas preferiu antes falar...

HERIBERTO — Victória, como está?

VICTÓRIA— Com fome...– Falou tocando a barriga, o olhava com cuidado.

HERIBERTO— Vamos a cozinha e você come algo!

Heriberto estendeu a mão para que fossem de mãos dadas. Ela pegou para surpresa dele e ele caminhou com ela.

HERIBERTO— O que você quer comer? Já está quase na hora da janta! Quer jantar ou quer comer alguma coisa mais leve?

VICTÓRIA— Acho que só uma fruta pra esperar o jantar! Aonde está minha mãe?

HERIBERTO— Estava na cozinha!– Ele segurou firme pra ela descer a escada.Ela segurou no corrimão e desceu devagar. Estava sentindo um pouquinho de dor no corpo.– Victória precisa descansar e tentar não pensar em nada!

VICTÓRIA— Já dormi bastante... – Sorriu de leve.

Tereza viu a filha entrar na cozinha.

TEREZA— Oi, filha! – Ela foi até Victória e beijou tocando rosto dela logo depois.

Victória sorriu e a abraçou.

VICTÓRIA— Estou com fome!

TEREZA — Você quer que eu faça uma comida para você? Uma salada com salmão? Ou você prefere que eu faça lanche? Senta, amor! – Beijou a filha e olhou Heriberto sentar.

VICTÓRIA — Algo leve meus bebês estão enjoados!

Tereza foi a geladeira. Em menos de dez minutos ela fez três sanduíches de peito de peru, cortou umas frutas e fez uma salada de fruta, suco de melão.

TEREZA— Tenta comer, minha filha!

Victória tomou um pouco do suco primeiro e depois comeu a salada de frutas. Teresa colocou mais suco para ela. Heriberto a olhou... estava triste.

VICTÓRIA — Ana está com fome e você com dor que eu sei, vai dar mama a ela!

Tereza a olhou.

TEREZA— Não quis tirá-la de você. Vou deixar você dois. – Ela sorriu e saiu.

Victória comeu mais umas duas colheradas e o olhou.

VICTÓRIA— Você tomou teus remédios? Comeu?

HERIBERTO— Tomei sim! Não estou com fome, Vick!– Heriberto se aproximou calmo. Ela o olhou da mesma posição. Ele a beijou no rosto com calma. – Eu não consegui ir embora e te deixar, me perdoa! Não queria impor minha presença!

Ela se afastou um pouco estava receosa e levou a mão afastando ele mais dela. Heriberto se afastou.

HERIBERTO— Você quer mais fruta?– Ela negou com a cabeça e levantou. – Amor... Vamos ver um filme, alguma coisa para distrair.

VICTÓRIA— Eu vou subir para o quarto, pode ficar a vontade na casa!

HERIBERTO — Me deixe ficar com você, Vick!

Ele pediu baixo.

HERIBERTO — Eu não quero dizer nada, só ficar do seu lado!– Ele sentia muita tristeza.

VICTÓRIA— Não consigo...

HERIBERTO— Tudo bem, amor! – Ele deu a mão a ela e ajudou a subir até o quarto quando chegaram lá Teresa ainda estava amamentando Ana Lívia. Cantava uma canção de ninar enquanto a filha ria para ela no peito.

Os olhos de Tereza pousaram nos de Vick assim que ela entrou. Vick olhou Heriberto e depois entrou no quarto indo até a cama e deitando de costas pra mãe.

TEREZA— Filha, eu vou sair e dar banho nela.– Tereza se levantou com a filha. Beijou Victória e foi até o outro quarto para dar banho na filha e terminar de dar mamar. Estava sentada com ela no peito ainda ficou observando as coisas que a filha falava. – Você está suada, filha!

ANA — Sudada mamãe!! Vick quelo vick!

TEREZA — Amor Vick tá ali no quarto! Já vou te levar! – Passou a mão nos cabelos dela.

ANA— Futa come Vick!

TEREZA — Você não quer mama, filha?– Alisava ela sorrindo.

Ana olhou o peito e segurou com as duas mãos e levou a boca e sugou com força o prendendo e a mordeu sem querer. Ana se assustou com o grito de Tereza que foi inevitável e Ana chorou.

TEREZA — Ai, filha! Não morde mamãe!– Abraçou ela. – Perdão, meu amor, mamãe vai ter que tirar o mamá!

ANA— Não, é meu! – Soluçou querendo o peito de volta.

TEREZA— Vem cá, amor! – Ela colocou no outro peito, Ana pegou e sugou com força e ficou olhando a mamãe dela. Levou a mãozinha até o rosto de Tereza e ficou acariciando.– Eu te amo amo muito!

Ela largou e sorriu.

ANA— Ana ama!

Tereza sabia que aquela relação era tão linda e tão perfeita que ela não queria deixar que ela se desligasse. Voltou a mamar e ficou ainda acariciando o rosto de Tereza.

TEREZA — Seu papai vai viajar!

Ana largou o peito e como via a mãe fazer tentou guardar dentro da blusa dela.

ANA— Papai não mamar Mamãe.

TEREZA— Que foi, minha filha? Papai falou que você não pode mamar?– Teresa ficou aborrecida de imaginar que o marido tivesse falado com a filha sobre aquilo. Ela era apenas uma criança!

ANA— Peto meu, peto Ana! Papai não pode ir mamãe! Não quelo!

TEREZA— Papai vai trabalhar, filha, mas ele volta e vai comprar um presente pra você!

Viu Fernando entrar de volta com sua mala e sorriu.

TEREZA— Ali papai!

ANA — Papai não!

TEREZA— Ali filha!

Estendeu os braços para ele e Fernando a pegou.

TEREZA— Amor, fez rápido sua mala! Está bonito e cheiroso demais. – Ela guardou o seio e deu um selinho nele.

ANA— Papai meu, não boia, não papai! – Tocava o rosto de Fernando.

FERNANDO— Eu fui rápido a empregada me ajudou. Por que ela está agitada assim?

TEREZA — Por que eu disse que você vai viajar! Eu disse que você ia trazer um presente pra ela.

ANA — Papai não! – Falou manhosa e o abraçou. – Fernando a abraçou.

FERNANDO — Amor não deveria falar!

TEREZA — Nando, ela fica perguntando eu prefiro contar!– Olhou ele. – Você disse a ela que ela não pode mamar?

FERNANDO — Você sabe que sou supersticioso e já não quero ir com ela assim! Eu não sou malvado assim, amor!

TEREZA— Amor calma não vai acontecer nada! Nada, sim...– Foi a ele e beijou. – Não tem nada, ela só sente sua falta!

ANA— Papa não mamãe!

TEREZA — Filha ta assustando seu pai Você não quer mais mama? O peito de mamãe ainda dói!

Ela tocou o seio. Quis chorar.

TEREZA— Filha, o que foi? – Ela olhou assustada.

FERNANDO — É princesa, vai mamar aí no meus peitinhos!

TEREZA — Vem amor!

Ana o olhou.

ANA — Meu mama!– Tocou o peito dela mesmo mostrando posse. Tereza pegou a filha sorrindo de Fernando.

TEREZA— Vem mamar que o peito é seu, não é de papai?

ANA — Meu mama! – Ana pegou o peito novamente mais não tirava os olhos do pai. Tereza sentou.

TEREZA — Amor, eu sinto muito não ir com nossa filha mas não posso deixar Vick! Queria que Vick viajasse comigo e com você pra praia quando você voltar!

FERNANDO— Quando eu voltar a gente vai pra onde quiser!– Sentou ao lado delas e segurou a mão de Ana que não tirava os olhos dele.

TEREZA — Amor vou começar o desmame tá! Como você quer?– Ela o beijou na boca. – Queria fazer amor antes de você ir, Nando!

FERNANDO— Deixa ela com Vick.– Deu outro selinho nela.

ANA— VICK! – Ana falou. – Futa Vick!

TEREZA — Você quer? – Ela riu.... – Você está arrumado.

FERNANDO — Eu quero sempre, mas essa casa não tem lugar! Vamos num motel, três horinhas lá e ficamos bem a semana toda!

TEREZA— Vamos...– Ela sorriu e o beijou de novo. – Deixa ela mamar e gente transa pela semana toda!

ANA— Tansa! Vai tansa mamãe? – Sorriu inocente.

FERNANDO— Temos que tomar cuidado com o que falamos ou ela repete tudo!

Tereza riu.

FERNANDO — É sério não podemos deixar ela aprender isso!

TEREZA— Tá bem, amor, saiu sem querer! Você falou com Luciano? Estão sumidos! Vou ligar para Beth hoje!

FERNANDO — Falei sim, eles estão curtindo a filha por isso estão sumidos! – Continuou olhando a filha e sorria.

TEREZA — Graças graças a Deus, Ana Júlia está aqui porque o coração de Beth estava completamente desesperados! Imagina, amor se Vick decidisse viver fora do país? Seria um horror, eu ia ficar louca! – Acariciou os cabelos da filhinha no colo.

FERNANDO— Ela não vive sem você e nem você sem ela! – Sorriu.– E agora com dois bebês é que ela não se deixa mesmo!

TEREZA— Loucura, amor, vamos ser avós e eu sou mãe também!

FERNANDO— Com Ana Lívia por perto ela não te larga!

TEREZA — Ela tem muito ciúmes! Sempre foi ciumenta, mas com a irmã até do mamá ela tem!

Tereza riu.

FERNANDO— Até eu tenho ciúmes desse mama!

Tereza o olhou com riso preso.

TEREZA — Que isso, Nando? Você não tem ciúmes?

FERNANDO— Não tenho, mas eu quero dividir com a Ana!

TEREZA— Amor, eu já vou desmamar nossa filha, sim, você vai ter os seus peitinhos de volta! Preciso dar um banho nela!

Tereza sorriu e preparou o banho da filha.

ANA— Ana sudada, Papai!

TEREZA — Mamãe vai te dar banho, filha! Não ficará suada, minha denguinha! – Cheirou a filha.

ANA— Sudada mamãe!

Fernando ficava maravilhado em ver as duas juntas.

TEREZA— Vem ver o bainho, papai, vem ver...

Fernando levantou e foi junto a elas para o banheiro.

TEREZA— Olha o papai, filha, olha como papai tá bonito e arrumado! Papai colocou até um terno mas bonito ainda que o outro. Amor, por que você tá arrumado assim desse jeito? Não gosto quando você se arruma demais para sair e ficar sem mim.

Fernando sorriu.

FERNANDO— Foi o primeiro que peguei minha mulher não estava lá pra me vestir feio!– Brincou e ela riu.

TEREZA— Não gosto... Aquela sua secretaria? Vai? – O rosto mudou. Lavou o cabelinho da filha que prestava atenção neles com Tereza com o chuveirinho na banheira.

FERNANDO — Não vai a Amanda comigo!

Ela o olhou.

TEREZA— Melhor... Não te quero perto de nenhuma piranha! Por que você não demitiu essa mulher ainda, Fernando? Desde que voltamos, eu estou esperando que você faça isso e você ainda não fez!

FERNANDO — Eu ainda preciso dela!

TEREZA — Precisa dela para quê? Não existe nenhuma outra mulher qualificada para ser sua secretária? Calma, filha, mamãe vai tirar o sabão! Fica quieta, Ana Lívia!

Ana Lívia começou a chorar.

FERNANDO— Não grita com ela!

TEREZA — Não grita comigo! Filha, calma!

ANA — Sabão mamãe meu olo!

Teresa jogou mais água no olho dela para tirar o sabão, mas ela continuava chorando, se agarrou as pernas da mãe. Fernando pegou a toalha e foi até ela limpando o rosto dela.

FERNANDO— Vem com o papai!

Tereza o olhou e Ana Lívia agarrou ele.

ANA— Papai não vai! Fica papai! Mamãe quelo mama! – E chorou de novo.

Fernando a enrolou na toalha a secando.

FERNANDO — Calma, filha!

ANA— Quelo mamãe!

FERNANDO— Papai tá aqui!

ANA — Quelo mamãe! Papai ta peso! Ta peso no gada ropa! Quelo mamãe! Mama mamãe!– E se batia no colo dele. Ele entregou ela pra Tereza.

TEREZA— Calma, amor!– Abraçou a filha.– Toma seu mama! – Colocou ela no peito e ela mamou forte. Tereza viu estrela. – Calma, amor, calma! Desculpa mamãe! Fernando é melhor você ir... ela o olhou

Ele suspirou e saiu dali. Fernando saiu do quarto e desceu pra sala procurou uma bebida e achou. Tomou num gole só era supersticioso de mais e ver a filha daquele jeito não o ajuda em nada. Teresa deu mamar a Ana Lívia, depois foi no quarto e a deixou com Victória, mas a menina já estava dormindo!

TEREZA — Amor, como você está? – Acarinhou os cabelos de Vick que que estava deitada.

VICTÓRIA— Com fome, que horas sai essa janta?

TEREZA— Daqui a minutos está tudo pronto, minha filha e você pode descer para comer! Eu vou me despedir de Fernando, ele já está indo viajar.

Victória a olhou.

VICTÓRIA— Vai transar né? – Falou brincando e a mãe sorriu.

TEREZA — Do jeito que ele está nervoso, filha acho que vamos só deitar na cama e dormir!– Brincou se sentando perto dela. – Eu quero te ver jantada quando eu voltar!

VICTÓRIA— Eu vou comer muito! Mamãe estou com fome!

Victória olhou Ana

VICTÓRIA — Por que ela estava chorando?

TEREZA— Ela está agitada, Victória, não quer deixar o pai viajar e ele supersticioso como é está nervoso deixar a filha!

VICTÓRIA— Mamãe. se sabe que ele quando fica assim já sabe né!

TEREZA— O que eu faço, Vick?

VICTÓRIA — Eu não sei mamãe! É muito importante essa viagem?

TEREZA— Ele disse que é!

VICTÓRIA— Então, a senhora o abençoa e deixa ele ir!– Falou em duplo sentido.

Tereza riu.

TEREZA— Você vai ficar bem com ela?

VICTÓRIA— Sim qualquer coisa, Heriberto está aí.– Abaixou o olhar.

Beijou a filha.

TEREZA — Eu não vou demorar, amor, já volto e meu celular esta ligado! – beijou de novo e saiu

Vick se acomodou a Ana e ficou ali olhando ela, tocou a barriga e chorou baixinho pensando no que poderia ter acontecido se Heriberto não tivesse chegado. Teresa desceu, olhou o marido bebendo e foi até ele, o abraçou pelas costas.

TEREZA— Nando, meu amor...

FERNANDO— Ela dormiu?

TEREZA — Sim, ela dormiu! – beijou as costas dele.

Ele virou e a olhou, tocou o rosto dele.

TEREZA— Quer sua casinha? Um ? Tem a chave da maçaneta ai?– Se roçou nele

Ele riu de leve.

FERNANDO— Vamos lá em casa tenho uma metralhadora pra te atingir! – Falou brincando.Ele corou e sorriu.

TEREZA— Amor, está assim é? – Enlaçou ele pela cintura. – Vamos fazendo pelo caminho!

Ele riu.

FERNANDO— Somos dois velhos! Minha coluna pode travar no carro como daquela vez! Desculpa, amor, eu sou velho!

TEREZA— Velho? Eu não lembro disso hora nenhuma!

FERNANDO — Eu também não e por isso passei cinco dias de cama! – Deu um selinho nela a puxando para o carro.

Fernando e Tereza aproveitaram bem as últimas horas que tinham juntos, se amaram com loucura demonstrando o quando se amavam e era um para o outro. Victória jantou junto a Heriberto que não não a largava um minutos se quer a mesa estava silenciosa e ninguém se atrevia a falar os filhos estavam tensos com aquela situação. Ela depois que jantou voltou a se trancar no quarto com Ana, deu de comer a ela e as duas viram desenho enquanto esperavam Tereza voltar.

Heriberto estava triste queria estar com Victória, a queria perto, mas ela não o deixava e ele ficava andando no corredor de frente a porta dela até que rafa novamente o tirou dali e o levou para seu quarto, essa noite ele dormiria ali já que rafa novamente iria pular a janela de Paula.

Paula não viu os pais aquele dia mais ouviu eles rirem dentro do quarto ela atendeu o pedido do marido e se vestiu de freira e essa noite nem ela e nem Otávio dormiram. Vivi encontrou com seu amor e com ele dormiu.

Beth e Luciano estavam dando toda atenção que Anaju merecia e quase não trocavam carícias na frente da filha. Anaju depois de toda a informação recebida estava tratando de entender tudo. Não era fácil mais queria viver um dia de cada vez...


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