Você e eu, Eu e você - Reconstruindo um Amor! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 20
Capítulo 19 - Greve!


Notas iniciais do capítulo

Para todas as leitoras que nos acompanham nessa fic... Las queremos ♥



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Heriberto segurou a mão dela...

HERIBERTO— Vem amor, vamos deixá-los em paz!

VICTÓRIA — Não, eu quero saber se eles estão se cuidando, eu vou ter dois bebês não posso ser vó!

PAULA— Fala, Rafa que você... – ela não falou nada mais e ficou assustada olhando Vick.

RAFAEL— Mãe...

PAULA— Rafa, fala com ela...

Victória se enfureceu e pegou o chinelo.

VICTÓRIA — Moleque, eu não acredito nisso. Rafael por que você faz isso comigo? – foi pra avançar nele para bater.

HERIBERTO — Victória! – Heriberto entrou na frente dela e impediu.– Vamos embora depois conversamos com ele! Olha o constrangimento.

VICTÓRIA — Ele vai me dar um neto, eu não sou capaz de lidar com isso!

HERIBERTO— Vamos, amor, depois conversamos olha a cara deles, estão mudos. Vamos, Victória! – ele a segurou firme na mão e saiu com ela do quarto.

Victória deu tapas em Heriberto assim que saiu do quarto.

VICTÓRIA — Você deveria falar para ele se encapar!

HERIBERTO — Eu falei amor, inclusive até trouxe pra casa muitas camisinhas pra ele, mas você viu onde ele estava? Viu a preferência dele?– Heriberto riu abraçando ela.

VICTÓRIA — Eu nunca mais vou dormir!

HERIBERTO— Tal pai, tal filho! Eu não olhei, amor!

VICTÓRIA — Não olhou e sabe onde ele estava?Mentiroso!– se soltou batendo nele. – Olhou o tamanho dos peitos dela, maior que os meus.

HERIBERTO — Amor, vamos começar com isso de novo? Os peitos de novo, eu nem lembro mais o tamanho, deixa eu ver, me mostra, Vick!– ele brincou.

VICTÓRIA —Sai daqui, idiota! – empurrou ele e foi para o quarto.

Heriberto riu alto e foi atrás dela. No quarto, Paula se cobriu.

PAULA— Eu falei, Rafa, agora sua mãe vai contar pra minha! – ela se encolheu. – Eu vou ser castigada!

RAFAEL — Calma amor, meu pai não vai deixar!!

PAULA — Amor, eu to ferrada!– ela deitou encolhido querendo chorar.

RAFAEL— Me deixa voltar pra onde eu tava, vai... Vamos esquecer, eu vou trancar a porta.

PAULA— Não, Rafa!

RAFAEL— Ou você quer que eu vá falar com ela?

PAULA— Você não vê o que aconteceu? Eu to morrendo de vergonha, me senti suja e sua mãe esta pensando mal de mim agora, que sou uma messalina. – falou nervosa...

RAFAEL— Meu amor, calma. – ele a trouxe para ele. Ela o abraçou.– Eu vou la falar com ela, tá bom.

PAULA — Você estava dentro da minha perereca, Rafa, quem vai pensar bem de uma menina assim?

RAFAEL — Amor, você só esta comigo, não está com um aqui e outro lá, só estava comigo e eu adora estar ai dentro, desde que provei!

Ela sorriu e o beijou.

PAULA — Eu estava quase gozando, tomei um susto! – ela falou vermelha.

RAFAEL — Eu também, amor, mamãe é uma estraga prazeres! – ele riu.

PAULA— Então, vem, vamos fazer mais um pouquinho só, aí você goza e eu também!

Rafael nem pensou e levantou foi até a porta e trancou, voltou e a beijou. Ela abriu as pernas e o recebeu.

PAULA— Vem, Rafael, entra aqui! – ela puxou ele.

Rafael entrou nela e a beijou mais, muito mais se movendo rápido. Moveu apertando ela contra seu peito, chupando os seios dela com loucura.

PAULA — Vai amor, ai, vamos gozar juntos! – ela falou arfando.

Ele foi mais rápido até que atingiu seu prazer junto a ela.

PAULA — Ai amor, que delícia, eu sempre vou querer, sempre assim, você é muito delicioso!

RAFAEL — Eu também vou e muito, sempre, toda hora! – falou rindo

Paula riu se soltando achando que dizer aquilo era o máximo.

PAULA— Mas sua mãe esta chateada!

RAFAEL — Eu vou falar com ela tá. – a olhou e beijou seus lábios.

PAULA— Vai amor, vai!

RAFAEL— Quer agora? Quer que eu vou agora?

PAULA — Não! Agora fica dentro de mim! Eu quero você bem dentro de mim!

Rafael moveu o quadril entrando mais nela, entrando todo! Paula gemeu e se contorceu.

PAULA — Aiiiii, ahhhhhh, Jesus, como é bom, por isso mamãe proibi! – ele riu do jeito dela. – Não ri, amor, não ri.

RAFAEL— Amor, eu acho engraçado seu jeito.

PAULA — Que jeito, amor?

RAFAEL — De falar, amor, de falar só isso não é nada demais!

PAULA— Eu fico sem graça, amor, eu tenho vergonha de falar dessas coisas! – ela corou.

RAFAEL— Um dia vou te ensinar coisas sujas igual meu pai ensinou pra minha mãe!

PAULA— Amor, eu quero aprender, fala uma agora!– ela sentia ele se mover todo nela e abriu mais as pernas, rebolou embaixo dele.

Ele se moveu alucinado.

RAFAEL— Eu adoro quando sua perereca molhada está na minha boca...

Ela riu vermelha.

PAULA— Amor, você gosta? É nojento!

RAFAEL— Não é, amor, é o céu de tão gostoso! – beijou ela e ficaram ali namorando por mais algumas horas...

NO QUARTO DE VICTORIA

Victória estava sentada sob o corpo Heriberto que estava deitado, ela deu um tapa na cara dele.

VICTÓRIA — Por você não me contar que nosso filho estava pegando a pobre menina assim!

Heriberto soltou uma gargalhada.

VICTÓRIA— Você ri, Heriberto? Isso não tem graça! Eles não se cuidam...

HERIBERTO — Amor, já falei quer que eu coloque a camisinha nele?Ele não é mais criança!

VICTÓRIA — Você é abusado e por isso vai ter greve! – Saiu do colo dele.

HERIBERTO — Sempre tem greve, amor, sempre!

VICTÓRIA— E você gosta!

Tirou o roupão e ficou com os seios à mostra.

HERIBERTO— Eu gosto de chupar aí e ali! – apontou para baixo.

Tirou o shorts e a calcinha ficando nua.

HERIBERTO— Igual meu filho! Para com isso, Vick!

VICTÓRIA— Tudo isso você vai ficar sem! – Levantou e foi em direção ao banheiro.– E agora vai arrumar suas coisas tá na hora de trabalhar!

Heriberto foi atrás e a agarrou. Victória riu alto.

VICTÓRIA— Me larga! – Falou rindo.

Heriberto a beijou alisando o corpo dela.

VICTÓRIA — Heriberto para!

HERIBERTO – Gostosa!

VICTÓRIA— Safado!

HERIBERTO— Me deixe chupar um pouquinho! Me diverti igual nosso varão!

VICTÓRIA— Não! Vai embora! Greve é greve!

VICTÓRIA— Agora me solte, taradão! – Falou rindo sentindo as mãos dele.

HERIBERTO— Amor? Por que não?

Heriberto sorriu, ficou esperando qual seria a próxima resposta dela. Ficava chateada, mas no fundo no fundo adorava a forma como ele falava. Ela continuava triste e deprimida. Com a mãe e com tudo que tinha acontecido, mas ele tinha feito ela esquecer. E ele adorava provocar e fazer com que ela dissesse coisas.

VICTÓRIA— Porque eu não quero! – Falou bem mentirosa.

HERIBERTO— Mentirosa! – Ele riu.

VICTÓRIA – Não sou!

HERIBERTO – Deliciosa!– A voz ficou grossa. – Me deixe possuir você, Victória e você vai gozar até amanhã!

Ela riu.

VICTÓRIA— Não mesmo!– Ela se soltou e virou. – Se me disser algo bem lindo, eu deixo você me lamber duas vezes. – Falou maliciosa.

Heriberto a olhou sensual

HERIBERTO — Você é a mulher mais elegante bonita e inteligente do mundo. Se você sorri o mundo se ilumina e quando você me olha assim, eu vejo o céu.

Ela pensou por um momento...

VICTÓRIA— Não me convenceu! – Foi para o boxe e ligou o chuveiro.

Heriberto sorriu. Ele foi até perto do boxe.

HERIBERTO — Eu não ligo! Eu vou ter o que é meu.

Ela passava o sabonete no corpo enquanto o olhava falar.

HERIBERTO— Nunca gostei de ser romântico como gosto de ser sujo, Vick! Bem sujo!

Ela riu.

VICTÓRIA— Eu quero romance, amor, muito romance! Flores, vela, jantar! Coisas simples que deixaram de existir entre nós dois.

HERIBERTO— Você terá! Meu amor, porque você é uma rainha!

VICTÓRIA— Eu não quero precisar ser rainha pra receber todos esses cuidados e nem que me dê tudo só porque estou grávida! As vezes, pode me dar tudo, sim!

Os dois riram.

HERIBERTO — Você terá exatamente o que você está pedindo, você terá!– Ele olhou dentro do box, tirou a roupa, entrou também. – Você não me convidou, mas eu vou tomar isso mesmo.

Ela o olhou rindo.

VICTÓRIA — Pode tomar, eu já estou saindo!

Ele segurou rindo.

HERIBERTO — Dorme comigo no meu apartamento amanhã?

VICTÓRIA— Você disse que seu plantão é de dois dias! Não posso dormir lá sozinha. – Se fez de boba.

HERIBERTO— Meu bip me avisou que não vão precisar de mim! Então, estou indo para meu apartamento hoje. Não quero dormir lá sozinho.

VICTÓRIA— Humm, então estava me enganando que ia trabalhar só pra ir embora.

HERIBERTO — Eu ia plantão extra, mas decidiram dizer que eu não faria falta até porque eles tomam muito cuidado porque a clínica é nossa isso dá dor de cabeça para mais de metro! Aí esse plantão foi cancelado!

VICTÓRIA — Aquele lugar é pequeno pra você por isso vamos ser donos daquele hospital!

HERIBERTO — Sim, meu amor, vamos ser donos daqui do hospital mas você não me respondeu se vai dormir comigo no meu apartamento! – Ele enfiou em baixo da água e lavou seu cabelo.

Queria mesmo que tudo desse certo e que hospital o deve ser deles e que a vida lá fosse retomada. Mas naquele momento a notícia de ter filhos gêmeos era mais importante que qualquer outra coisa e ele ficou olhando para ela.

VICTÓRIA — Vou pensar! Você quer abusar de mim e isso não pode!

HERIBERTO— Não, não vou fazer nada disso apenas não quero dormir naquela cama sozinho sinto falta de mais alguém naquela cama!

VICTÓRIA — Eu vou pensar, Doutor Rios Bernal!– Piscou e saiu do banheiro se secando e quando terminou não quis roupa e apenas deitou debaixo do lençol e esperou ele. Ele foi...

Heriberto foi até a cama e nu deitou junto com ela embaixo da coberta.

VICTÓRIA— Eu não te convidei, doutor! – Falou rindo e deitando de costas pra ele.

HERIBERTO — Mas estou perto dos meus filhos! – Agarrou ela. – Vamos dormir um pouquinho.

VICTÓRIA — Só um pouquinho que já já eu estou com fome!

HERIBERTO— Amor se eu sentir dor, você me ajuda?– Ele estava falando de sua ereção.

VICTÓRIA— Eu sempre ajudo só se estiver com muito sono que não!

HERIBERTO— Amor, eu ainda sinto muita dor, meu herizão fica duro, culpa sua!

VICTÓRIA — Amor, veste roupa, então, ajuda mais! – Riu debochada.

HERIBERTO— Não! Vou dormir assim.

VICTÓRIA — Eu gosto assim, peladão. – Puxou ele mais pra ela.

Esfregou ela.

HERIBERTO — E você, por que não tá peladinha? Pra que essa calcinha, Victória? Hum? Tira isso e me deixa te sentir! Hum!– Cheiro ela.

VICTÓRIA— Tá doido homem, eu tô nua! Tá alucinando!

Ele riu.

HERIBERTO— Não só to te provocando!

VICTÓRIA— Sei! Heriberto não deixa duro! – Falou sentindo ele. – Você tem que se controlar!

HERIBERTO – Já tá, Vick, você tá pelada! Agarrada a mim, claro que tem que ficar duro!

VICTÓRIA — Assim não vamos dormir!

Ele riu.

HERIBERTO – Quer que eu entre e fique quietinho?

VICTÓRIA— Não, você é grande, se não vai comer não mexe!

HERIBERTO— Então, eu posso comer?

VICTÓRIA— Não! – Riu mais. – Tô de greve!

HERIBERTO — Greve! Greve! Greveeeee!

VICTÓRIA— Para de gritar, seu doido, virou para ele, agarrando o corpo dele, passando a perna por cima dele.

Heriberto ria e olhou maldoso para ela, agarrou a coxa dela.

HERIBERTO — Você quer, não é? Gosta de me provocar!

VICTÓRIA — Você é tão lerdo, as vezes! – Riu dando um selinho nele.

Ele apertou firme a coxa dela e se aproximou entrando nela de uma vez. Ela gemeu sorrindo, ele revirou os olhos e gemeu.

HERIBERTO— Meu Deus, tão apertadinha, Victória! Que maravilha! – Se movia entrando e saindo dela.

VICTÓRIA— Você é Ahhh...– Gemeu sem conseguir falar.

Apertou o traseiro dela e buscou os seios. Ela teria prazer com ele e seria muito.

VICTÓRIA — Me prometeu prazer até amanhã! – Riu segurando a cabeça dele.

HERIBERTO — E te darei!– Entrou mais nela e chupou o seio faminto. – Como eu te desejo, meu amor!Ahhhhh, você é tão cheirosa!

VICTÓRIA — Vem, Heriberto coloca todo seu peso em mim, vem!

HERIBERTO— Não podemos, amor, nossos filhos!

VICTÓRIA— Heriberto, eu quero te sentir!

Heriberto virou sobre ela com cuidado e já se ajeitou entrando e saindo de dentro dela.

HERIBERTO — Me beija! – Ele a buscou nos lábios. E entrelaçou suas mãos as dela indo e vindo com o corpo. Ela fechou os olhos...

Deixou seu peso sobre ela beijando o seio e sugando forte. Victória gemeu e gemeu muito revirando os olhos. Depois segurou as duas coxas a trazendo mais para ele, acelerando.

HERIBERTO— Minha vida, eu te amo, te amo muito!

VICTÓRIA— Eu também! – Ela segurou nele mal conseguia respirar o sentindo.

HERIBERTO— Goza, amor! Goza comigo!

Ela só murmurou e o agarrou mais. Ele acelerou e encontrou o gozo que tanto que desejava e viu rosto dela avermelhar-se e o gozo chegar para os dois. Ela respirou forte e o beijou. Heriberto a beijou com amor.

HERIBERTO — Eu te amo! Te amo! Mora comigo, Vick no meu apartamento!

VICTÓRIA — Você não gosto daqui não é? Só fica porque eu estou aqui.

HERIBERTO— Sim, meu amor, eu ficaria em qualquer lugar com você, mas não gosto mais desta casa!

Saiu de dentro dela, mas deitou sobre ela apoiando a cabeça no peito. Ela se sentiu triste.

VICTÓRIA— Essa é a nossa casa...

HERIBERTO— Você quer que eu venha?– Ele acariciou ela. – Vai ter que me ajudar a esquecer.

VICTÓRIA— Eu quero você bem, Heriberto!

HERIBERTO— Eu estarei bem onde você estiver! Você sempre amou essa casa!

VICTÓRIA— Não funciona assim, não te quero sob tensão, Heriberto não posso mais te ter aqui comigo se você surtar! Nós temos filhos e já conversamos sobre isso!

HERIBERTO— Amor, não vou surtar! Eu não quero ficar longe dos meus filhos e quero estar com você nessa gravidez. Eu não quero te deixar sozinha! Você tem um marido e um amor que sou eu!

VICTÓRIA — Mais você não se sente bem aqui.

HERIBERTO— Eu posso tentar ? Por amor a minha família, eu posso tentar!

VICTÓRIA — Já conversou com sua terapeuta sobre isso?

HERIBERTO — Mas quando foi que decidiu me convidar pra voltar pra casa? Nádia sabe de tudo!Tudo meu... bom e ruim ela sabe!

VICTÓRIA — Não decidi isso ainda!– Falou sincera.

HERIBERTO — E porque ta me dizendo?

HERIBERTO — Se não me quer aqui por que perguntou?

VICTÓRIA— Você acha que eu não te quero aqui?

HERIBERTO — Eu acho que você me quer, mas tem medo! Tem medo que eu seja agressivo, abusivo ou que faça alguma coisa que te magoe muito!– Ela suspirou.

VICTÓRIA — Eu não vou aguentar mais uma desilusão, Heriberto!

HERIBERTO— Acho que estou aqui por que fazemos um ótimo sexo? Eu posso ter qualquer mulher que eu quiser e você pode ter qualquer homem! Não é só sexo, Victória! É amor! Quer saber se ainda tenho ciúmes de você? Mais do que nunca! Se te vigio? Todos os dias! Mas não vou mais quebrar uma porta por isso te deixando com medo ou envergonhada por me amar!

VICTÓRIA — Heriberto, essa doença de ciúmes sempre tivemos e não vai acabar!

HERIBERTO — Então, não me deixa sozinho ou vai morar comigo no meu ap ou me aceita aqui!Quero que meus filhos me aceitem também ou não vou voltar.

VICTÓRIA — Nos temos um longo caminho pela frente, Heriberto não é simplesmente te deixar entrar aqui.

HERIBERTO — Então, vai ser assim? As vezes, eu venho e fazemos amor?– Ele se soltou dela.– Não quero... se é só isso, eu prefiro ficar no meu apartamento.

VICTÓRIA — Minha terapeuta não acha prudente de deixar aqui dentro de casa sem curar todas as nossas feridas ou vamos arruinar o nosso casamento e será o fim pra sempre.

HERIBERTO — Pois bem, Vick! Você quer seguir a risca nossos tratamentos? A minha terapeuta acha que deve ter um novo relacionamento, uma namorada! – Ele a olhou.

Ela se tapou com o lençol.

VICTÓRIA— Se você quiser ter uma namorada esse é assunto teu, eu não preciso de mais ninguém na minha vida e muito menos agora com dois bebês na barriga! O que essa mulher quer é ficar com você!

Ele a olhou.

VICTÓRIA — Bem se vê a cara de biscate que ela tem!

HERIBERTO — Eu não disse que eu quero. Disse que é o que ela me recomendou e nisso discordamos porque não quero outra mulher!

VICTÓRIA— Nunca que um terapeuta vai sugerir isso, o meu sugeriu que eu saísse me divertisse tivesse uma vida, uma vida que não fosse só em função de nos dois que era pra mim cuidar da minha família e de mim que eu estaria pronta pra voltar ao meu casamento.

HERIBERTO — Se eu quisesse outra, eu não precisaria de terapeuta! Há terapias de todo tipo, Vick e Nádia é excelente sou um novo homem graças ao tratamento com ela! Só nisso discordamos.

VICTÓRIA— Ela te quer por isso falou isso! – O olhou.

Ele virou de barriga para cima e olhou o teto.

HERIBERTO — Você sempre acha que alguém me quer e sinceramente, eu não ligo! Porque a unica que eu quero é você!

VICTÓRIA— Você é muito cego e não se dá conta! Já aconteceu uma vez e eu estava certa!

HERIBERTO – Eu não preciso me meter em qualquer vagina por ai, Vick! Eu preciso estar com meu amor! Eu não sou um tonto idiota! Eu quero minha esposa, minha companheira, mãe dos meus filhos! O mundo está lotado de deliciosas b..., Vick... mas mulheres lindas, honestas, companheiras... seres humanos especiais, não há muitas não! Quase nenhuma! Eu tenho a minha e é ela que eu quero.

Ela se sentia queimar quando ele falava assim de outras mulheres.

HERIBERTO— Mesmo nos momentos que ela não me queira!

VICTÓRIA— Você fala assim pra me provocar é por isso que fala assim?

HERIBERTO — Não! Quero te mostrar que você é minha escolha! Você sempre foi minha escolha! Não é mais uma, mas a mulher, a mulher que eu elegi!

VICTÓRIA — Então, por que fala assim?

HERIBERTO— Pra você perceber que não é porque mulheres lindas me queiram ou safadas oferecidas que eu vou querê-las!

VICTÓRIA — Eu não gosto que fale assim, me enche de raiva! Me faz sofrer!

HERIBERTO— Eu só quero você há anos!

VICTÓRIA— Me dói, me rasga!

HERIBERTO – Por que amor? Estamos conversando, pode falar! O que desejar!

VICTÓRIA— Eu odeio o simples fato de você falar outro nome de mulher, de você olhar elas, trabalhar ou estar com outra por mais tempo que está comigo! É neurose, é doença, mas eu não suporto e dói!

HERIBERTO — Já quis outro? Já quis outro homem que não fosse eu?– A pergunta saltou calma dos lábios dele.

VICTÓRIA — Eu nunca quis!

Sabia que ele nunca tinha se interessado, mas iria salvar seu casamento com diálogo.

HERIBERTO— Eu também nunca quis outra mulher! Nunca! Nunca sai e pensei vou cantar aquela!

VICTÓRIA— Você foi a um bordel, Heriberto e se seu pau tivesse subido você teria me traído sim!

HERIBERTO— Não teria! Estava imbecil, não doido! Claro que meu pau subiria se eu quisesse mesmo alguém, mas eu não quis!

VICTÓRIA — Não seja mentiroso!

HERIBERTO— Sentei e enchi a cara! Não toquei em nenhuma mulher, nem um beijo!

VICTÓRIA— Você estava furioso e iria fazer sim!

HERIBERTO— Mas queria te provocar e não fiz e não faria! Vick, você me conhece! Acha que eu não subiria ?– Ele riu.

VICTÓRIA — Você não subiu, Heriberto e eu deveria agradecer a isso?– Foi sarcástica.

HERIBERTO — Você não entende, eu nem tentei, Vick! Eu entrei e bebi e fui embora quando percebi o idiota que estava sendo, ninguém me viu pelado, ninguém me tocou, nada! Apenas quis te provocar! Te ferir, estava doido. Eu contei a você como eu quis, Vick, contei coisas que não aconteceram! Pra provocar!

VICTÓRIA— Eu não acredito, Heriberto! Essa é a única coisa que eu nunca vou acreditar!

HERIBERTO— Pois acredite, Victória!

VICTÓRIA — Impossível!

HERIBERTO— Mas não vou ficar aqui falando do passado. – Ele se sentou. – O que você quer afinal? Não vamos ficar juntos?

Ela suspirou.

VICTÓRIA — É o que eu mais quero, mas, as vezes acho que é impossível de isso acontecer!

HERIBERTO — Então, Victória, como será? Como faremos isso? Você vai ou eu venho?– Era um xeque que mate.

VICTÓRIA— Eu não sei, Heriberto!

Ele se deitou de novo e a puxou pra ele cobrindo os corpos.

HERIBERTO— Eu quero estar com minha família, Vick, não quero ser sozinho naquele apartamento!

VICTÓRIA— Vamos deixar as coisas rolar, Heriberto, com pressa não vamos a lugar nenhum!

HERIBERTO — Vick, eu não aguento isso, não te tocar, não te amar, não te ter! Você é minha esposa! Eu te quero! – Falou firme.

VICTÓRIA — Heriberto você me tem sempre!

HERIBERTO— Não, Vick, não! Você me castigou um mês! Um mês sem me dar um beijo!

VICTÓRIA — Mentiroso, que você me beijava sempre que podia! – Falou rindo e bocejou.

HERIBERTO — Roubar beijos é uma delícia, mas eu te quero inteira! Minha mulher! Não temos mais vinte anos. Não vou ficar me tocando e pensando em você!

VICTÓRIA — Quando for assim, você me liga!– Sorriu fraco estava com sono.

HERIBERTO — Amor, você não e meu disk sexo, não! Assim fica mecânico, eu quero tomar café e te beijar e fazer amor! Quero você dormindo comigo! Minha e só minha! – Ele suspirou. – Vamos dormir!– Apertou Vick contra ele.

VICTÓRIA — Nos podemos tentar com calma!

HERIBERTO — Tudo bem, Vick! Vamos fazer do seu modo!– A abraçou.

VICTÓRIA— Isso, amor... – O abraçou fechando os olhos. Heriberto fechou os olhos também e logo depois dormiu...

NA CASA DE TEREZA...

Teresa estava deitada com Ana Lívia adormecida as duas juntas na cama do quarto da filha. Desde a discussão com ela, Fernando tinha saído e não tinha voltado. Estava Adormecida embora os pesadelos tomassem conta de sua mente naquele momento. Vestia uma filha na camisola preta curta mas estava com um hobby por cima por estar dormindo fora de seu quarto.

Estava magoada triste preocupada com tudo mas aquele sono tinha poder te fazer esquecer qualquer problema.

Fernando depois de rodar o condomínio todo de carro voltou pra casa, já mais calmo queria pedir desculpa pelo modo como pegou Tereza ela não merecia já tinha vivido aquela experiência e não merecia que a tocassem daquele modo novamente.

Entrou em casa e subiu direto para o quarto e não a encontrou se desesperou por um momento mais logo foi ao quarto da filha e lá a encontrou seu coração bateu mais devagar e ele se aproximou da cama sentando e as olhando dormir. Ana estava grudada no seio dela.

Ele se aproximou mais de Tereza e beijou o rosto dela. Tereza despertou e o olhou silenciosa. Puxou a filha mais para ela como se temesse que ele cumprisse o que tinha dito de levar a filha embora. Ele beijou o rosto dela de novo. Não disse nada a espera dele.

FERNANDO— Me desculpe pelo que disse!

Ela o olhou nos olhos.

TEREZA— A culpa foi minha, eu também errei.

FERNANDO— Mais eu não deveria ter te pegado daquele modo e nem te ameaçar com nossa filha, me desculpe!– Beijou os lábios dela!

Ela tocou o rosto dele com a mão.

TEREZA — Eu morro se me separar dela!– Os olhos cheios de lágrimas. – Eu não quero que você me deixe Fernando!

FERNANDO – Eu não vou te deixar nunca! Vamos para o quarto ou ela vai acordar!

Tereza suspirou.

TEREZA — Pode ir dormir, eu vou dormir aqui.– Acariciou a filha.

FERNANDO— Eu não vou dormi sem você! Se vai ficar aqui, eu também vou!

TEREZA — Não, Fernando, você precisa do seu tempo! Está magoado e eu entendo!

FERNANDO — Você não me quer mais, não é? Eu já pedi desculpas pelo jeito que te peguei não vai se repetir!

Ela tirou o seio da boca da filha e se sentou.

TEREZA — Eu te quero, Nando você é o meu marido, o homem que eu amo! É você que...– Ela baixou os olhos.– Pode não me querer depois de tudo!

FERNANDO— Eu te quero mais que tudo! – A trouxe pra ele. – Vamos pra nossa cama!

Ela o abraçou com força contra ela.

TEREZA— Vou ajeitar Ana. – Tereza ajeitou a filha e colocou os travesseiros para que não caísse. – Não posso levá-la pro nosso quarto?

FERNANDO— Depois você vem pegar ela para dormir com a gente.

Ela se levantou, cobriu o seio. Ele a pegou no colo e a levou para o quarto. Teresa deitou a cabeça no ombro dele e se deixou levar com as mãos e lançando seu pescoço. Fernando beijou o ombro e o pescoço dela muitas vezes. Ao entrar no quarto ele a deixou no chão, a olhou e segurou seu rosto com as duas mãos.

FERNANDO — Me desculpe! Me perdoe por dizer aquelas coisas! Ela é nossa filha e eu estava nervoso!

TEREZA— Eu te perdoo, vamos esquecer tudo isso e vamos dormir!

Ele sorriu.

FERNANDO— Quer dormir?– Beijou ela.

Tereza riu.

TEREZA— Você que não quer dormir?

FERNANDO— Eu nunca quero dormir!

TEREZA — Tudo bem, vai ser o que, então?

FERNANDO— Eu quero fazer uma coisa nova!Eu quero aqui e em pé! De costas pra mim!

Ela suspirou excitada.

TEREZA— Então, vamos fazer!

Tereza o olhou e sentiu as mãos dele. Fernando abriu um pouco as pernas dela e a inclinou um pouco tirou sua roupa e a penetrou, foi fundo nela.

TEREZA — Nando eu te amo! – Ela volteou o braço o prendendo a seu corpo segurando no pescoço dele.

FERNANDO— Eu também te amo, amor! – Ele se moveu intenso nela a segurando contra seu corpo.

TEREZA — Me perdoa! Me perdoa por tudo!Eu sou sua mulher só sua! Não me deixa, Nando, ahhhhhhhhh!– Estava tão intenso que quase gozou.

FERNANDO — É só minha, Tereza minha... – Gemeu suspirando entrando e saindo dela.

TEREZA— Sim... só sua amor... só sua!

Os gemidos de Tereza eram música para os ouvidos dele e ela gozou rápido sentindo o prazer dele chegar em seguida. Fernando não gozou e a virou para ele e dando alguns passos para trás ele chegou perto do móvel a pegou contra seu corpo e levantou a perna dela a apoiando no móvel, voltou o membro para dentro de seu corpo e se moveu enquanto chupava a língua dela, os movimentos eram tão rápidos que seus corpos se chocavam um contra o outro.

TEREZA — Ahhhh Nando!

Ela rebolava o recebendo e arranhando a cintura dele com a unha.

FERNANDO — Goza, amor, comigo... Vem pra mim!

TEREZA— Estou aqui! Amor, com você ahh!

Fernando a beijou e abraçou o corpo dela e com mais algumas investidas gozou intensamente junto a ela. Os dois ficaram abraçados algumas minutos e depois foram tomar um banho. Quando voltaram de lá ficaram deitados na cama abraçados ele de pijama e ela de camisola, estava frio por isso os dois estavam cobertos.

A TV estava ligada ele fazia carinho no cabelo dela enquanto ela estava deitada sobre seu peito.

FERNANDO — Amor, eu quero pedir desculpa de novo!

TEREZA — Tudo bem, amor! Também quero!

FERNANDO— Não posso ficar bravo e querer levar ela de você, não é assim!

TEREZA— Amor, eu tive tanto medo, tanto!– apertou ele contra seu corpo. – Você falou tão serio, estava tão zangado eu achei que ia...– ela suspirou e deixou as palavras em silêncio.

FERNANDO— Amor eu gastei muito dinheiro nesse casamento pra acabar três dias depois! – Falou brincando pra acabar com aquela tensão.

Ela sorriu.

TEREZA — Só me diz uma coisa, nando, você quis me deixar? Quando você estava no quarto conversando comigo você quis me deixar de verdade?

FERNANDO— Não, Tereza, o que eu não gosto é ficar sabendo das suas coisas assim eu quero que você me conte as coisas antes que eu descubra por outra pessoa.

TEREZA — Eu não quero falar de minhas aventuras amorosas com você, Nando, ficamos um ano separados, eu fiz muitas coisas e não quero falar disso com você!

FERNANDO — Não estou falando pra me contar o que fazia! Isso não me importa mais o que não quero é que me esconda coisas! Porque um casamento sem confiança não dura muito!

TEREZA— Não vou esconder! – Ela suspirou. – Eu não posso viver sem você, sem a nossa filha!

FERNANDO— Eu não quero descobrir por outra pessoa por exemplo que seu marido esteve aqui e você não me contou!

TEREZA— Quando você falou que ia levar a nossa filha embora quase morri!

FERNANDO — Ex marido!

TEREZA — Nando eu quero te dizer uma coisa e te pedir!

Ele a afastou e a olhou

FERNANDO — O que foi?

TEREZA — Eu quero que você me proteja de João, eu tenho preocupação de que ele faça alguma coisa. Ele voltou não vai desistir de falar comigo com Victória! Eu quero que você não deixe que ele se aproxima de mim! Eu não estou com medo dele mas ele não concorda com meu casamento com você porque tinha falado e ficou em silêncio.

Fernando a soltou e a olhou.

FERNANDO— Como ele não concorda com nosso casamento?

TEREZA— Ele está sozinho Fernando e ele quer a família de volta!– Ela se sentou na cama um pouco assustada de falar daquele assunto. Moveu os braços um pouco nervosa e as mãos apertavam numa outra. – Quer a filha do lado dele!

FERNANDO— Ele não vai chegar perto da minha família ou eu arrebento ele! Tereza me responde uma coisa! Esse homem te procurou depois que vocês... – Parou de falar.

TEREZA — Sim, ele procurou....

Ele passou as mãos no rosto nervoso.

TEREZA— Nando calma! Não vou conversar com você se ficar nervoso assim! Precisamos conversar com calma, eu não quero nada com ele! Eu te amo e eu casei com você por querer! Mas ele é um homem que foi violento e eu não sei como ele está agora.

FERNANDO — Eu não quero você perto desse homem ou eu vou surrar ele, eu tô te avisando!

TEREZA— Eu não vou chegar perto dele mas não posso impedir que ele chegue perto de mim, Nando! – Ela engatinhou até ele na cama.– Eu prometo que vou fazer de tudo para não chegar perto dele mas não posso garantir que ele não vai chegar perto de mim! – Ela sabia que era Complicado explicar para ele quis dizer naquele momento. – Ele me deseja, Nando, ele me deseja como mulher e ainda se sente atraído por mim e eu não quero querer me toque mais!

FERNANDO— Assim, eu espero Tereza porque eu não nasci pra ser corno!

TEREZA— Amor, não vou te trair!– Ela foi até ele, se sentou sobre as pernas dele.– Mas eu não quero ele perto de mim!

FERNANDO — Eu vou contrata uns guarda costa pra você!

TEREZA— Você acha que precisa?– Ela sentiu as mãos dele em suas pernas. – Você já anda o dia todo de guarda costas e ainda vai andar comigo com nossa filha também? – Deitou a cabeça no ombro dele.

FERNANDO— Vai andar as duas com dois um no carro e outro atrás!

TEREZA — Ta bom, amor! – Ela ficou agarrada nele e encolheu as pernas no colo. – Ele foi ao nosso casamento!

FERNANDO— Eu sei!

TEREZA— Como você sabe? Eu não quis te aborrecer eu...– Ela o olhou assustada.

FERNANDO— Eu sei de tudo que acontece na minha casa!

TEREZA — Por que não falou comigo? – Ela se afastou. – Você mandou me vigiar?– Ela se afastou dele mais.

FERNANDO— Porque eu queria saber se iria ou não me contar!

TEREZA— Foi isso, Fernando?

FERNANDO— Tereza não se ofenda mas você dormiu com ele num dia e no outro você aceitou a voltar comigo! Eu precisava ter certeza!

Ela o olhou.

TEREZA— De que não sou uma vagabunda? De que não estava se casando com uma vagabunda? Eu fui sua mulher por anos, quase vinte anos e nunca trai você! Eu estava separada quando estive com ele. Foi um momento me deixei levar por minha lembranças do passado, mas eu estava sozinha!– Ela suspirou.

FERNANDO — Baixe o tom, Tereza!

TEREZA — Não devia ter dormido com você naquele dia, você nunca vai esquecer! – Saiu da cama. – Eu vou dormir com minha filha!

FERNANDO— Você não queria conversa? Você falou e quando eu vou falar você vai fugir? Ok, Tereza, vá pode ir, depois não reclame!

TEREZA — Depois não reclame do que?– Ela ficou parado olhando para ele. – Do que eu não devo reclamar?

FERNANDO— De que eu... – Se calou.

TEREZA — É uma ameaça? Você o que, Fernando? – Ela ficou perto da cama.– Fala... fala logo!

FERNANDO— Tereza, deita e vá dormir!

TEREZA— Eu quero saber Fernando! Termina o que você começou!

FERNANDO — Depois não reclame se eu fizer a lei do silêncio com você!

TEREZA – Fernando... Eu sou sua mulher você não pode fazer a lei do silêncio comigo! Não pode!

FERNANDO— Vou fazer greve de sexo também!

Ela o olhou.

TEREZA— Por que casamos, então? Para você não falar comigo e não transar?

FERNANDO — Porque casar essa é uma boa pergunta!– Provocou.

Ela bufou e sentiu raiva.

TEREZA — Eu também posso responder aos seus ataques! Você pensa que eu não resisto a você? E você? Aguenta me ver passeando pela casa desprevenida?

Ele riu

FERNANDO— Por que está brigando?

TEREZA— Você começou!

FERNANDO— Eu, Tereza? Eu por que? Por querer saber o que a minha mulher faz? Por querer deixar longe um verme? Eu comecei e porque não me contou que ele veio? Ao invés de vir chorar no quarto?– A encheu de perguntas.

TEREZA— Eu não queria te aborrecer, Fernando! Você não entende!– Ela o olhou estava chateada. – Eu sinto que você não confia em mim! O que acha que vou fazer quando ele chegar perto de mim de novo?.

FERNANDO – Dá um tapa na cara ou atravessar a rua e não falar! Não quero você falando com ele! Não queria me aborrecer e me deixou preocupado a festa toda com aquela cara que fez. Eu só descobri antes de ir pra lua de mel, não fico te vigiando! Só não quero esse nojento perto de você!

TEREZA— Não vou falar com ele! Não vou! – Ela sentia que não ia conseguir cumprir aquela fala por que João se aproximava dela nos momentos mais inusitados.

FERNANDO — Eu vou confiar, Tereza vou confiar em você!

TEREZA— Você pode! Confiou por vinte anos! Eu te trai? Te enganei?

FERNANDO— Se sim, não senti! – Caiu na risada ao ver a cara dela.

TEREZA — Não dá para discutir com você assim! – Ela acabou rindo.

FERNANDO— Quem quer discutir, madalena? Só você!

Ela o olhou

TEREZA — Eu quero minha filha aqui! Posso colocar ela aqui? Podemos dormir os três? Estou com saudades passamos dias sem ela.

FERNANDO— Vai pegar a minha filha pra dormi com o papai!

TEREZA— Besta! É minha filha.

FERNANDO — Pode até ser, mas ela nem liga mais pra você e aposto que quando acorda vai chamar Vick!

Ela saiu rindo e buscou Ana Lívia que já veio agarrada ao peito dela. Entrou no quarto e foi pra cama.

TEREZA — Ela ama a irmã boba dela!

FERNANDO — Mais que a mãe ciumenta!

Ela se ajeitou na cama e a menina estava com a mãozinha no peito dela e mamava.

FERNANDO— Ana vamos ver a Vick!– Fernando provocou ela.

TEREZA— Pára, Fernando a menina está dormindo, parece criança!

FERNANDO— Ana larga os meus peitos!

TEREZA— São só dela agora!

Tereza passava a mão no rostinho da filha com carinho enquanto ela dormia. Aconchegou mais a menina e sorriu.

FERNANDO — Eu vou dar ela para Victória criar junto com os gêmeos te dou dois meses pra tirar ela daí ou eu corto fora!

Ela olhou horrorizada para ele.

TEREZA — Você esta doido ninguém vai criar a minha filha o que você acha que eu estou fazendo aqui? Pois saiba você Fernando Monteiros, que eu largo você, mas não largo minha filha!– Falou de forma firme. – E que pressa é essa de desmamar a minha Ana?

FERNANDO – Já te disse dois meses! – Virou de costas pra ela e se cobriu melhor com o lençol. – Dois meses! – Tornou a repetir.

TEREZA — Fernando, a menina só tem um ano e três meses! Eu posso amamentar até pelo menos um ano e oito. Meu amor, não quero tirar o peito dela agora! Foi o jeito que encontramos de fazer se adaptar

FERNANDO — Não vou mais discutir isso com você!

Ela se acalmou e falou baixo.

TEREZA — Nando, olha para mim, por favor!

FERNANDO— Tereza, não vai me convencer mostrando o outro peito.

TEREZA— Porque preciso desmamar a pequena agora? Meu amor ela quase não foi amamentada...

FERNANDO— Tereza ela vai pra escolinha, ela precisa conviver com outras crianças...

TEREZA— Mas eu...

FERNANDO— E ela agarrada ao peito ela não vai se adaptar e não adianta você dizer que não! Ela precisa crescer inteligente!

TEREZA— Você está com ciúmes!

FERNANDO— Não super protegida! – Ele riu. – Ciúmes? Por favor, Victória está na casa dela não aqui!

TEREZA— Então, está sendo egoísta só está pensando que você quer seus peitos de volta!

FERNANDO— Tereza, não comece, ela vai pra escola e pronto!

TEREZA — Você é tão teimoso! É um velho teimoso!

FERNANDO — Teimosa é você!

TEREZA— Tudo tem que ser como você quer!

FERNANDO— E o que você quer, Tereza? – Ele sentou na cama. – Ficar com ela grudada em seus peitos todo tempo?

TEREZA — Porque está gritando?

FERNANDO — Ela está com a fala atrasada, Heriberto já falou que ela precisa estar com outras crianças e ir a uma fono pra ajudar ela a desenvolver! Não estou gritando!

Tereza encheu os olhos de lágrimas e começou a chorar. Não disse mais uma palavra só chorou.

FERNANDO— Por que está chorando agora?

TEREZA — Se a gente tivesse voltado antes talvez ela não tivesse sofrido nada do que sofrer porque você teria trazido ela para casa quando ainda era bem novinha! Eu fico mal quando penso em tudo que ela sofreu! – Apertou a filha contra seu corpo.

FERNANDO — Isso não pode ser mudado, eu já disse quando a encontrei! Nem eu sabia dela se não já estaria comigo com ou sem você! Me desculpe se sou rude com você.

TEREZA — Não está sendo rude apenas realista!

Ana soltou peito balbuciou dormindo.

ANA — Mama teleza! Papai! Vick!

E sorriu adormecida.

FERNANDO— Vamos deixar esse assunto pra depois eu já estou vendo a escola pra ela! – Voltou a deitar.

TEREZA — Me dá um beijo para dormir, você nem se despediu de mim.– estava com seio para fora e sorria para ele. Ele foi até ela e deu um selinho.

TEREZA— Só isso? Três dias de casamento e esse é o beijo que eu ganho?Eu tenho uma amiga que estaria ganhando um beijo lá! Bem lá, aliás não, vários beijos lá!

FERNANDO— Tereza respeite Ana

TEREZA— Tudo bem Depois não reclame quando eu! – Não completou a frase e se cumpriu apertando a filha fechando os olhos.

FERNANDO— Quando você acorda com a boca na minha metralhadora, não se preocupe eu vou gostar! – Debochou dela.

TEREZA — Não terá! Nenhum agrado meu! Boa noite, Fernando! Durma bem!

Sorriu e foi até ela e a beijou e depois beijou Ana, agarrou as duas e suspirou sorrindo. Ela tocou o rosto dele.

ANA— Papai!– Ana sentou na cama.– Papai cegou!

FERNANDO – Dormi pra que, né filha?

ANA — Cegou papai!

Beijou o pai. Ele a olhou e a pegou pra beijar e a beijou muito fazendo ela gargalhar.

ANA — Papai mama! – Olhou a mãe. – No tem mama!

FERNANDO— Sem mama, Ana, sem!

ANA — Ana que mama papai!

FERNANDO— Vamos tomar sua mamadeira, você estava no peito até agora!

ANA — Não!– Deitou no pai.– Mama de mamãe! – Engatinhou até a mãe. Tereza tirou o peito e deu.

TEREZA — Calma, amor!

Fernando virou para o outro lado e Tereza deitou com a filha. Ele suspirou dizendo.

FERNANDO— Dois meses, Tereza!

Nada mais foi dito e ele não demorou a pegar no sono. Tereza suspirou e acariciou os cabelinhos dela.


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