Cicatrizes - Em busca do amor perdido escrita por Débora Silva


Capítulo 4
Capitulo 3 - "Encontrando com o passado"




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— Calma, eu sabia sim e ia te contar! – Ela andou de um lado para o outro. – Isso tudo é ódio ou é amor?

Aquelas ultimas palavras para M. Inês foram como se uma dinamite explodisse dentro dela, ela a olhou e seus olhos ficaram negros de raiva e ela gritou.

— EU ODEIO O MARCELO, ODEIO, EU QUERO QUE ELE MORRA! ELE NUNCA DEVERIA VOLTAR E AINDA MAIS COM ESSA FAMÍLIA DELE. EU VOU ACABAR COM A FELICIDADE DELE ASSIM QUE ELE PISAR NESSA CIDADE!

Continuando...

Tina a olhou e não reconheceu a irmã a sua frente, M. Inês estava vermelhar feito um pimentão e ofegava ao invés de respirar, Tina se aproximou e a olhou bem dentro dos olhos e cruzou os braços.

— Tenho certeza que isso é amor! – M. Inês apertou os punhos e saiu dali o mais rápido que pode e subiu para o quarto.

Tina encostou-se à mesa e a viu subir, caiu na risada a irmã não admitia mais nunca havia deixado de amar aquele homem ou teria refeito a vida ou ate mesmo dado o divorcio a ele. Sim M. Inês não havia dado o divorcio a ele mesmo ele pedindo depois de muitos anos, para ela era como uma vingança para que ele nunca a esquecesse ou esquecesse a filha deles.

M. Inês entrou no quarto e se jogou na cama, chorou e se agarrou a um travesseiro as palavras de sua irmã não saia de sua cabeça "Tenho certeza isso é amor", limpou as lagrimas e uma lembrança invadiu sua mente a fazendo chorar mais.

Começo da lembrança...

M. Inês completava seu primeiro mês de casada estava tão feliz e irradiava amor por todos os cantos, ela desceu do táxi sorrindo queria fazer uma surpresa para o seu amor pagou e se direcionou para dentro de casa, entrou e ao deixar a chave encima da mesinha foi surpreendida por Marcelo que a agarrou por trás.

— Ai Marcelo... – Falou rindo do susto.

Ele a virou e a beijou, M. Inês levou os dois braços ao redor de seu pescoço, levou uma das mãos ate o cabelo dele e puxou de leve intensificando ainda mais o beijo. Marcelo devorou os lábios de seu amor ate perder o ar. Cessou e a olhou nos olhos.

— Aonde você foi? – Cheirou ela.

— Comprar algumas coisas e você o que esta fazendo em casa uma hora dessas? – O olhou.

— Me deu uma vontade de fazer amor com você e eu vim! – Falou rindo e ela gargalhou.

— Não dava para esperar ate a noite senhor Marcelo? – Ele da curtos beijinhos pelo pescoço dela.

— Não dava amor! – A pegou no colo e subiu para o quarto.

Marcelo a colocou no chão e fechou a porta a olhou e sorriu se aproximou e tirou a blusa dela lentamente, M. Inês sorriu mais ainda e tratou de tirar a camisa dele também, era um jogo de tortura que ambos iam fazendo em casa peça que era retirada e que caia ao chão.

Já nus ele a puxou para seus braços e a beijou com calma e paciência queria desfrutar de sua mulher de seu amor que era a coisa mais importante de sua vida. Ele a olhou e a deitou na cama ficando sob o corpo dela.

M. Inês o enchia de caricias o querendo dentro dela, ele apertou uma de suas cochas a levantando e dando passagem ao seu membro, ele a penetrou e ela fechou os olhos sorrindo e sendo mulher completa ali naquela entrega de amor e desejo.

Marcelo movia seu corpo sem deixar de beijá-la ou de tocá-la com suas mãos grandes ele a fazia feliz e se completava com cada gemidinho que ela dava baixinho somente para que ele ouvisse, era feliz e completo quando esta junto a ela.

Fim da lembrança...

M. Inês adormeceu em meio a suas lembranças e suas lagrimas de dor e remorso, às vezes se perguntava se tudo poderia ter sido diferente se ela não tivesse feito as escolhas que fez para sua vida, afastar o homem que amava e seguir por anos sozinha sem amor, sem um calor humano para abrandar a sua dor que não era pequena, se perguntava se algum dia a filha voltaria a estar com ela ou simplesmente deveria desistir de ser feliz e de encontrar a sua pequena e viver a vida por viver sem emoção sem algo que a agarrasse a vida.

M. Inês não era assim pessimista, mas as vezes fraquejava e queria sim desistir de tudo mais ela tinha alguém por quem viver o seu menino o seu filho Caíque, caíque entrou em sua vida por um acaso um acidente que o deixou sem seus pais ele tinha apenas um aninho quando apareceu no hospital.

Ela se encantou por ele e quando descobriu que os pais haviam falecido, ela o quis e batalhou ate que o conseguiu para ela e desde então ele se tornou a base que a faz querer acordar todos os dias e seguir em frente mesmo tendo parte de seu coração destruído pela dor da filha perdida.

[...]

Depois daquela tarde, M. Inês tratou de esquecer que Marcelo estaria na cidade em menos de 72hrs mais parecia difícil, volta e meia lá estava ela pensando e imaginando como seria estar frente a frente com ele novamente, pois seria inevitável não o encontrar por acaso pela rua, ainda mais em uma cidade tão pequena.

O final de semana passou e todos trataram de se divertir, Tina não mais falou de Marcelo ou insinuou algo que deixasse sua irmã brava mais um simples olhar dizia tudo e M. Inês chegava a tremer os lábios com cada olhar de sua irmã. E assim o fim de semana passou

[...]

Segunda feira – 08h19min da manhã.

Ele esperava suas malas junto a duas lindas mulheres e enquanto esperava ele estava longe à cidade o deixa melancólico e suas lembranças invadiam cada parte de seu ser e ele suspirou cansado, Úrsula o olhou e meio que não "entendeu" o porquê dele estar daquele modo ou não quis "entender".

As malas chegaram e depois de pegar a todas, eles saíram e pediram um carro particular e enquanto esperaram a cena que se formou a seguir foi muito rápida ele piscou e quando abriu os olhos estava rendido por um bandido que apontava uma arma pra ele e os outros dois apontavam para suas mulheres.

A agitação se formou e um tiro foi dado para o alto fazendo todas as pessoas que ali estavam irem ao chão, a policia logo chegou e ele pedia para que eles as soltassem que ele daria tudo que eles quisessem, mas eles não queriam saber de nada, parecia armado e eles não estavam ali para um simples roubou, estavam ali para matar a um deles.

O desespero estava e ele não iria deixar que os caras machucassem sua família e num descuido ele virou batendo no cara que o segurava e o mesmo levou um tiro dos policiais, ele foi atingido no braço pelo outro e caiu no chão sentindo dor, os outros dois bandidos entraram no aeroporto e se enfiaram dentre a multidão e as soltaram e sumiram ali mesmo.

Era policial correndo para todos os lados, ambulância foi acionada e eles foram levados para o hospital, era tudo muito rápido e ele quase não conseguia raciocinar e em sua mente soava uma única frase "Bem vindo a São Paulo".

[...]

As portas da emergência foram abertas, os saltos bateram no chão e ela estava apressada, havia um chamado de emergência para M. Inês, ela encontrou o filho que também foi chamado e os dois sorriram um para o outro mandando beijo, ele correu e entrou em uma porta e ela foi para a outra. A enfermeira que a esperava na porta lhe entregou a prancheta e a voz dela soou antes mesmo dela olhar o que tinha escrito ali.

— Qual o caso? – Olhou a jovem.

— Assalto e a vitima foi baleada! – A jovem estagiaria falou.

M. Inês entrou e quando olhou o nome já era tarde de mais para querer sair dali. O olhar dele foi ofertado a ela e ela subiu seus olhos e como se o tempo parasse, ela pode ouvir os latidos de seu coração ao ter ele ali frente a ela.

— Marcelo Barbosa! 


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