Cicatrizes - Em busca do amor perdido escrita por Débora Silva
M. Inês estava deitada sobre o peito de Marcelo, alisava o peito dele com um sorriso no rosto, estava feliz a muito tempo desejava estar assim com o seu amor, mas não tinha coragem de falar e maior era seu orgulho. Marcelo acariciava as costas dela com carinho queria ficar ali para sempre com seu amor.
— Esta com fome? - quebrou o silencio e ela o olhou.
Os dois estavam cobertos apenas da cintura para baixo e ela sorriu para ele.
— Estou com fome de amor, estou com fome de vida! - ela se aproximou ainda mais de seus lábios e o beijou sorvendo de seus lábios.
Marcelo a trouxe para sentar em seu colo e a beijou com loucura, devorando seus lábios querendo ficar ali para sempre, era muitos anos sem amar de verdade e agora que a tinha queria ficar com ela trancado ali naquele quarto por pelo menos três dias. Ele cessou o beijo e sorriu acariciando as costas dela.
— Adoro você assim fogosa mostrando pra mim que apesar dos anos você continua sendo a minha M. Inês! - ela sorriu e moveu o quadril de leve.
— Eu sou assim somente com você, você conhece o meu corpo, conhece a minha alma! Você é meu dono Marcelo, sempre foi. - beijou os lábios dele.
— E eu quero continuar sendo para sempre M. Inês, nós já deixamos tempo de mais passar! - sentou melhor na cama a trazendo com ele. - Eu vou resolver a minha vida assim que sair daqui e não é uma promessa, eu não te quero como minha amante e muito menos que pessoas te apontem na rua, você é minha e eu sou seu!
M. Inês acariciou o rosto dele e sorriu com os olhos, levantou um pouco o quadril e segurando o membro de Marcelo deixou que ele invadisse seu corpo, gemeu fechando os olhos e levou seus lábios aos dele, queria aquele amor mais que tudo. Moveu o corpo de leve sem deixar de beijá-lo, ele gemia prendendo o corpo dela contra o seu se entregando ao prazer que era tê-la em seus braços.
Ela estava entregue e queria sorver de todo amor que ele tinha para oferecer a ela, se moviam em sincronia deixando os instintos aflorarem, o prazer tomar conta de cada pedacinho de seus corpos. Gemiam juntos sem deixar de tocar os lábios, ele a deitou na cama e voltou a estar dentro dela e moveu o corpo com um pouco mais de pressa queria seu gozo junto a ela e não demorou muito eles chegaram ao orgasmo juntos.
Ficaram ali por alguns minutos conectados sentindo a respiração um do outro, curtindo aquele momento que era somente deles e ela começou a rir sem conseguir se conter e ele a olhou sorrindo junto a ela...
— O que foi? - acariciou o rosto dela e saiu de dentro dela deitando ao seu lado sem perder o contato com os olhos.
— Me lembro que foi assim que fizemos a Laura logo que casamos! - ele riu.
— Amor, você era uma delicia e sempre queria estar assim com você! E não me importaria de ter filhos com você! - ela tirou o sorriso do rosto e suspirou.
— Não temos mais idade para isso Marcelo e eu tomo remédio! - tocou o rosto dele. - Podemos ficar somente com as duas meninas! - beijou ele e ele a segurou beijando mais ainda os lábios dela.
Marcelo levantou e a pegou no colo e foram para a banheira, ela ia gritar pensando que a água estava gelada mais quando ele sentou com ela dentro, sorriu a água estava quentinha. Ela sentou de frente para ele e o beijou movendo seu corpo para mais um encontro de amor.
[...]
LONGE DALI...
Úrsula estava na sala de sua casa andando de um lado para o outro, estava nervosa e queria que as coisas voltassem para o seu devido lugar amaldiçoava M. Inês, queria matar ela, mas daria o xeque-mate nos dois se eles pensavam que iria faze-la de trouxa. A campainha tocou e ela como já estava ali foi ate a porta e abriu tendo uma surpresa não grata.
— O que esta fazendo aqui? - quis fechar a porta.
— Precisamos conversa e sei que esta sozinha! - entrou no apartamento e se virou para Úrsula cruzando os braços.
- Fala logo e vai embora! - fechou a porta.
— O circo esta se fechando... - falou logo de uma vez e Úrsula sentiu ódio.
[...]
M. Inês e Marcelo estavam aos beijos no sofá não queriam se desgrudar mais e depois de mais um momento de amor na banheira eles estavam ali aos beijo esperando que viesse algo para eles comerem. Marcelo cessou o beijo e a olhou nos olhos.
— Você é ainda mais linda assim sorrindo! - ele riu. - Não quero nunca mais te ver com uma agulha e anestesia para me suturar! - M. Inês caiu na risada.
— Você tinha que calar a boca, mas depois eu fiquei com remorso por te ver voltar ao Hospital e olha que nem foi por te costurar com quase nada de anestesia! - ele riu dando pequenos beijinhos em seus lábios.
— Você com raiva é melhor nem chegar perto, sempre foi assim! - acariciou a perna dela. - Vamos ficar aqui ate amanhã? - ela o olhou.
— Nem pensar, as coisas não são assim Marcelo! - suspirou. - Querendo ou não você tem uma família e precisa voltar mesmo eu não querendo! - ouviram batidas na porta e ele levantou, deu uma gorjeta e entrou com o carrinho.
— Eu vou resolver isso hoje mesmo! - foi ate ela e deu a mão para que ela levantasse e a abraçou beijando e levantou ate a pequena mesa que ali tinha e a sentou, mas antes beijou os lábios dela. - Esta com muita fome? - ela sorriu.
— Morrendo de fome, você abusou de mim! - ele riu alto e ela o acompanhou.
Marcelo a serviu e serviu a ele, era um pequeno lanche e os dois desfrutaram do lanche enquanto conversavam coisas sem sentidos enquanto trocavam beijos. Depois do lanche os dois voltaram para a cama e ficaram novamente aos beijos, começava a esquentar quando o celular dele tocou, ele resmungou mais atendeu.
— Alô?... sim, sou o pai dela... O que?... Sim, eu estou indo... - ele desligou e M. Inês se preocupou.
— O que foi Marcelo? - ele levantou pegando sua roupa.
— Precisamos ir M. Inês! - falou nervoso.
— O que aconteceu? - ela levantou se vestindo.
— Minha filha esta no hospital! - M. Inês se vestiu ainda mais rápido e eles sairão rapidamente.
Marcelo, pagou a pousada e os dois foram para o carro e seguiram diretamente para o Hospital se esquecendo que não poderiam chegar juntos mais naquele momento nada importava. Marcelo parou frente ao hospital vinte minutos depois e os dois desceram, ela o parou.
— Eu vou pela emergência e assim fico apar de tudo e volto pra te dizer! - ele beijou os o lábios dela e ela saiu.
Marcelo entrou no hospital no mesmo momento em que Úrsula, os dois se olharam e nada falaram apenas entraram em silencio. M. Inês entrou na emergência e recebeu seu jaleco de imediato, foi ate Caíque que estava junto a Marina que estava desacordada.
— O que aconteceu com ela meu filho? - ele a olhou.
— Como soube? - ela suspirou e ele entendeu. - Estávamos almoçando quando ela se sentiu mal e desmaiou e eu a trouxe correndo pra cá!
M. Inês pegou um par de luvas e colocou, abriu uma gaveta e pegou o que precisava e começou a tirar uma amostra de sangue dela e de imediato deu para que uma enfermeira levasse para o laboratório com urgência. Examinou Marina enquanto Caíque se afastou, estava nervoso e achou melhor ficar longe, ao terminar M. Inês aplicou um medicamento nela que a fez voltar a si e sorriu ao ter seus olhos nos dela.
— Como se sente? - acariciou o rosto dela.
— Cansada e fraca! - falou abrindo e fechando os olhos.
— Nós já vamos saber o que tem! - sorriu. - Descansa que vamos te levar para um quarto. - ela assentiu e fechou novamente os olhos.
M. Inês pediu que a levassem para um quarto e foi ate o laboratório apressar os exames e vinte minutos depois quando os teve, abriu e os leu. Passou as mãos no cabelo e levou ate a boca, Marcelo ficaria louco com aquele resultado... Saiu dali apressada para falar com ele.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!