How to be the Queen of England escrita por Emily Rhondes


Capítulo 13
How NOT freak out


Notas iniciais do capítulo

Esse é o 13, agora vai!



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— Quem é ele? - Emily perguntou, assustada.
— Não sei. Vou descobrir. - Ela assentiu.
— O que ele falou?
— "Eu ainda estou aqui, Emily."
Jason piscou, confuzo.
— O que isso quer dizer?
— Não sei, Jas. - Ela tocou o pescoço dolorido, olhando ao redor.
Seus filhos e sobrinhos coxichavam um com o outro, tentando entender o que tinha acontecido, e seus amigos se mantinham em silêncio, preocupados.
— Como assim, alguém a atacou do nada? - Maryssa perguntou, mordendo os lábios. - Só a ela? A mais ninguém?
— Pelo visto sim. - Steve disse. - Mas... O que aconteceu com os guardas? Como ele entrou no castelo?
— Talvez já estivesse aqui dentro. - Aly disse, fazendo os jovens a olharem, esperando uma explicação. - Sem chance de ele se infiltrar de fora sozinho. Mas o mais estranho nisso tudo... É o que ele queria, machucando a rainha e traçando sua sentença perpétua na prisão?
— Isso é muito estranho. - Hyuri disee, balançando a cabeça.
— Não estamos mais seguros aqui? - Britney pergunta, apreensiva.
— Estamos, Brit. - Mary segurou sua mão amigavelmente, mas o corpo de Britney rejeitou o toque mentalmente.
— Vamos fazer o que for preciso para descobrir o que ele quer, e vamos puni-lo. Vai ficar tudo bem. - Steve dá um rápido sorriso, e ela abraça o corpo.
— Sua mãe está abalada. - Maryssa diz, suspirando. Ele concorda.
— Meu pai cuida disso. - Ele deu de ombros.
— Espera. - Andrew levantou, olhando ao redor. Todos viraram a cabeça para encara-lo. - Hyuna. Cadê ela?
— Ah, não. - Hyuri faz o mesmo, com as mãos no cabelo. - Ela disse que viria atrás de mim!
— Hyuri! - Chelina bate na perna, irriada, mas não levanta um dedo.
— Droga. - Andrew vai até a porta, e bate três vezes. - Abram!
— Andrew, espera. - Jason toca seu ombro. - Seu rei, Jason Londres, o único autorizado ordenar a abertura esta porta, digo que abra, voluntariamente, sem ameaça.
As engrenagens rangem, e em alguns segundos a porta abriu.
— Que discurso tosco. Perdemos tempo. - Andrew solta, saindo do abrigo escada a cima.
— Segurança, cara. - Jason dá de ombros.
— Vocês cinco, comigo. - Ele mandou, e os guardas os seguiram.
— Andrew! - Jean ia segui-lo, mas Jason a segurou.
— Deixe ele ir. Vocês tem dois minutos!
Andrew corria o mais rápido que conseguiu, ditando o caminho para os guardas de armadura. Todos os quartos eram revistados minuciosamente, e guardas armados andavam de um lado ao outro.
— Saiam! - Andrew gritou com os homens que revistavam o quarto da menina. Ele passou os olhos por todo o quarto, nervoso. - Acharam alguém aqui?
— Não, alteza.
— Droga, droga. - Ele foi até a sacada do quarto, olhando o jardim ser analizado, pensando. Onde ela estava? Seu olhar se perdeu nas torres de cima. E lá estava ela, debruçada no murinho, olhando a noite na torre mais alta. - Meu Deus.
Andrew nem pensou duas vezes antes de sair correndo feito uma flecha até os confins do castelo.
Ele abriu a porta de madeira grande, e se enfiou na enorme torre, subindo as escadas de aspiral como um louco.
— Esperem aqui! - Ordenou aos guardas, sem parar com os largos passos que dava.
— Seus pulmões queimavam, e a escadaria parecia não ter fim.
— Quatro minutos. Tranquilo. - Disse, entre espasmos de dor. - Hyuna!
A menina franziu a testa, parando na beirada da escada.
— Alteza? - Perguntou, num tom irônico. - Alguem problema?
— Sim. - Ele agarra seu pulso, já descendo as escadas rápido.
— Aí! Que isso?
— Fomos invadidos. A rainha foi atacada. As ordens eram para as famílias reais irem para as drogas dos abrigos.
— Não sou família real.
— Droga, Hyuna. Só ande, okay? Temos pouco tempo.
— Não importo com o ataque. Não me importo com as ordens. - Andrew para, por um instante.
— Não se importa de perder a vida? - Ela não responde, e Andrew sente falta de uma coisa que via nos olhos de todos: o brilho. Seus olhos não brilhavam. Eram opacos.
— Mas eu me importo. - ele voltou a puxa-la, e ela deixou, fazendo alguma força pra correr.
— Passaram quatro minutos, senhor. - O guarda notificou a Jason.
Ele suspirou.
— Feche.
— Não! - Emily gritou, franzino o cenho. - Jason!
— Preciso fechar. Pela segurança de todos aqui. Ele vai ficar bem. Tem outros abrigos.
— Jason. Não. Feche. - Emily siliba, com lágrimas se formando nos olhos.
Ele respirou fundo, fechando os olhos.
— Feche. - Ordenou ao guarda, e Emily saiu de perto, se afastando enquanto ele e encarava. O guarda obedeceu, colocando as engrenagens para funcionar, quando os dois apareceram, voando pela escada para dentro do abrigo. Assim que a porta fecha, Jean o abraça.
— Você é doido! - Ela disse, sem larga-lo.
— Querida... Não consigo respirar. - Ele se afasta, respirando com uma enorme dificuldade. Tudo queimava.
— Graças a Deus. - Emily sorriu, segurando sua mão. - Você está bem?
— Estou. - Ele riu, se jogando no chão.
— Eu não, que isso! - Hyuna disse, pressionando a barriga com força.
— Dor de viado. - Hyuri zombou, se sentando ao lado dela. - Sua maluca! Onde você estava?
— Não cabe a você. - Ela deu de ombros, e Hyuri revirou os olhos
Emily se sentou ao lado de Jason, com uma cara decepcionada no rosto.
— Emily. - Ele tentou, mas sua voz rapidamente o cortou.
— Não. - Ela disse, sem olha-lo. - Não.
(...)
Não acharam nada, nem ninguém intruso. O homem era Gameron Gustin, um guarda do castelo.
O interrogaram por horas. Depois, passaram a usar choques. Nada adiantava. Em lágrimas, ele negava, e afirmava que não se lembra de ter tocado na rainha.
Os dois guardas que estavam de prontidão na porta dos reis, foram encontrados desacordados na varanda, sem memória de como chegaram ali.
Jason estava irado. Hoje era o dia em que revelariam as selecionadas, e tudo que ele fazia era rever o vídeo do interrogatório de Gameron.
— Jason. Desligue isso. - Emily pede, rolando um lápis de um lado ao outro.
— Não posso! Não conseguiriam tirar nada de Gameron, como isso é possível?
— É estranho. Muito. Mas você tem mais coisas para se preocupar. Ia deixar seu melhor amigo pra fora do abrigo. Isso é algo que você podia refletir.
— Emily. Para. Você sabe que eu fiz o que devia ser feito. E ele chegou a tempo, está bem. Você também tem mais coisa com que se preocupar.
— Okay, Jason. Vou falar com Gameron.
— O que? Ninguém pode ir ve-lo.
— Quer me impedir? Tire meu título de rainha. - Ela se levantou, andando com passos largos pra fora da sala. Num segundo, Jason estava ao seu lado.
— Você é impossível. - Ele revirou os olhos, seguindo-a pelo mesmo caminho do abrigo e da Ala Proibida, mas entrou na terceira porta da sala redonda e toda vermelha.
— Abram. - Ela ordenou.
Dois guardas abriram a enrome porta de chumbo, enquanto os outros permaneceram imóveis, guardando as outras portas. Aqueles eram os capitães de mais alta confiança de Jason. Os únicos que sabiam da existência da Ala.
Eles seguiram pelo enorme corredor branco, com as coroas brilhando nas luzes brancas da sala. Outra enorme e pesada porta foi aberta. Mais um corredor branco. Mais uma enorme porta. Agora, as celas podiam ser vistas, com seus corredores enormes dando voltas em aspiral por todo castelo. Ali tinham dezenas de prisioneiros para milhares de celas, onde a maioria esperava julgamento.
Olhos grudaram nas pequenas janelinhas de vidro em todas as portas de ferro, todos vendo o casal das cicatrizes passar.
A cela de Ganeron era a última. Ele estava encolhido no canto da cela, tremendo. Seus cabelos marrons como chocolate estavam grudados na testa pelo suor e água, e tinha queimaduras nos braços e nas pernas, as que Emily conhecia bem, marcas de choques. Ele tinha uma pinta no queixo, e parecia ser apenas uns cinco anos mais velho que Steve.
Seus olhos nervosos se arregalam assim que os nota ali.
— Não. - Ele negou, com a foz falhando, e apernou os dedos com força, antes de se jogar rente as grades. - Rei Jason. Rainha Emily. Me tirem daqui, por favor! Eu sou inocente! - Lágrimas escorrem com essa alegação. Nenhum dos dois piscam.
— Quem é você? - Jason disse.
— Sou Gameron Gustin. - ele choramingou. Sua voz falhava a pronunciar cada palavra. - Entrei para a guarda do castelo a quase um ano, e servia no batalhão prontidão em eventos oficiais desde os dezoito anos. Meu pai faleceu na Guerra Americana, deu sua vida ao nosso país. Nasci aqui em Londres, sou filho único, minha mãe morreu de câncer à dois anos. Estudei no Colégio Militar de Londres, tenho formação em ciências tecnológicas, pretendo fazer a prova para a seção de computação do castelo. Ontem, eu fui escalado para a ronda no corredor dos vossos aposentos reais. A última coisa que lembro é de ver que os soldados que deviam estar de prontidão em vossa porta tinham sumido. Depois, acordei aqui, e disseram que eu tinha atacado a senhora.
A última frase quase não sai, e ele observava as manchas roxas no pescoço de Emily.
— Rainha Emily. Por favor. Eu não fiz isso. - Seus dedos agarrados a cela tremiam. Ele estava desesperado, e os olhos de Emily despontavam em lágrimas.
Ela saiu andando, e Jason a seguiu.
— NÃO! POR FAVOR! EU SOU INOCENTE!
Seu passo aumenta, e Jason entrelaça seus braços, saindo dali.
— Acredita nele? - Emily pergunta, respirando fundo, encostada na parede fria do corredor, já fora daquela prisão.
— Nem um pouco.
— Eu acredito.
— O que? Sério, Emily? Que explicação isso tem?
— Minha intuição. - Ela abraça o corpo, respirando fundo.
— Isso é bobeira.
— Minha intuição é bobeira?
— Ah, Emily, você sabe como esses criminosos são. Mentem, Emily. Achei que você fosse menos ingênua.
Emily sorriu cinicamente, colocando a mão na cintura.
— Não fale como se eu fosse burra. Eu sei, Jason! Mas não tem explicação! Você ouviu ele. Leu tudo aquilo na ficha dele. Nada daquilo é mentira. Mas mesmo assim não entende o que eu quero dizer.
— Me explica, então. Não vou dar atenção as mentiras daquele homem que tocou em você até provarem suas palavras. - Jason disse com a voz firme, e os olhos escurecendo. - Não quero que você o veja mais.
— Me segura, vai. - Ela mandou, com um sorriso triste no rosto, se afastando com passos pesados de frente para ele.


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