Presente de Aniversário escrita por isisrenata


Capítulo 3
Decisões


Notas iniciais do capítulo

último capítulo do aniversário. se eles são um casal real nunca saberemos ao certo, mas que eles super se entendem ahhh! isso é demais de real.



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A claridade agora já atingia o quarto de Sherlock, mesmo fraca a manhã se anunciava. Molly acordou e tentou se manter o mais silenciosa possível. Olhou no relógio que havia sido jogado ao chão assim como suas roupas, nele estava marcado 6h. Sentiu os braços de Sherlock que ainda estavam em sua cintura, haviam adormecido abraçados e ela ficou com receio de acordá-lo, mas precisava ir embora. Sua consciência a chamou intensamente naquele momento, céus o que havia feito? Sim, dormiu com Sherlock, é aconteceu, transaram. E o que viria agora? Como seriam suas conversas? A linha do relacionamento já havia sido cruzada há tempos e não adiantava mais ela fugir, mas não podia negar que sentia vergonha ou era medo do que ele pensaria agora dela? Retirou devagar as mãos do detetive e sentou-se na cama, pegando suas peças e já se vestindo, precisava ficar sozinha e pensar em voz alta, quem sabe até chorar. Queria um tempo para refletir sobre tudo ou tentar se agarrar ao máximo ao que viveu, já que as chances daquilo ocorrer novamente são pequenas, ou será que Sherlock poderia querer mais vezes estar com ela? Mas que saco, sua mente estava a mil. Se a noite que passou seus pensamentos não estavam presentes, hoje eles estavam mais vivos que nunca e questionando tudo.
— Bom Dia – disse a voz as suas costas. Oh não, Sherlock acordou...
— Bom Dia, respondeu a morena quase num sussurro inaudível. – Está cedo, volte a dormir – completou ainda sem coragem de olhá-lo.
— Já estou acordado há algum tempo, minhas noites de sono são curtas, prefiro aproveitar meu tempo. Sherlock não soava mau humorado ou grosso. Também não estava uma doçura em pessoa. Molly concluiu que ele voltava a seu habitual comportamento, isso ela saberia lidar, talvez...
— Preciso ir, meu gato já deve estar morto de fome – Molly tentou fazer uma graça. Ela já havia vestido suas roupas íntimas e estava para terminar de se arrumar quando sentiu que Sherlock se aproximara. – Não quer tomar café comigo? -perguntou o detetive. Que tipo de proposta era aquela? Sherlock convidando para um café? Aquilo era algum tipo de piada para relembrar Molly que era assim que ela tentava o chamar para sair? Ela parecia estar sem bom humor ao que pode analisar, não entendia por quê. Haviam tido uma noite que toda garota apaixonada deseja e agora se sentia sem graça ou sei lá que termo poderia colocar nisto. – Preciso realmente ir – repetiu Molly se levantando. Sherlock sentiu certa frieza da legista, o que será que ele fez? Pelos seus registros mentais a noite que passaram foi boa e Molly definitivamente estava feliz, porque será que ela agia dessa forma? E porque ele estava se importando? Ora que pensamentos banais são esses – reprimiu, tivemos uma noite e foi isso. Porém ele queria mais tempo com a mulher que nutri sentimentos por ele, mesmo não correspondendo como tal. Vendo que ela já estava quase indo embora, se levantou rapidamente indo ao seu encontro – Fique – disse entrelaçando seus braços a cintura da morena. – Sherlock! – ela exclamou fechando seus olhos automaticamente – você ainda está sem roupas. O detetive riu dessa atitude, Molly às vezes era uma menininha. – Molly, está com vergonha de que? Você já viu tudo isso. A legista segurou um sorriso percebendo a naturalidade de Sherlock com certas situações. – Bem, sim...mas era noite e quase não tínhamos iluminação e agora estamos em pleno dia. Ela sentia seu rosto quente, deveria estar muito vermelha e Sherlock achou tudo aquilo uma graça. – Por isso que está com tanta pressa de ir embora? Não quer que eu te veja novamente nua? Ou não gostou do que viu em mim ontem à noite? Molly não sabia o que responder, estava a um minuto atrás nervosa com as decisões que iria ter que tomar a partir do ato de dormir com Sherlock e agora lá estava ele novamente, a fazendo rir como uma boba e ainda por cima abraçado nu com ela. – Não vai me responder? – Sherlock começou a provocá-la, beijando seu queixo e depois levemente seus lábios. Oh céus, esse homem só pode estar brincando com meus sentimentos, pensou Molly. – Sherlock, escute – ela se distanciou antes que as coisas esquentassem novamente – Eu... - Molly buscava as palavras certas, será que haveria? – A noite que passamos foi realmente ótima, eu não quero que se sinta na obrigação de explicações. Como eu disse antes de tudo, não precisamos explicar. Sherlock a olhava sério, não sabia que era nesse tipo de coisa que ela estava pensando. – Molly, eu não sou a melhor pessoa para decidir situações com sentimentos. Decido com base na razão, e minha razão quer ficar um pouco a mais com você, a pergunta é: você quer? Molly olhou-o nos olhos, ele falava tão certo aquilo, sem margem alguma para questionamentos, isso a deixava sem saídas, como dizer não ao homem que amava e que queria passar mais tempo com ela? Tentou se manter forte, pois esse tipo de ilusão era perigosa, Sherlock poderia até querer ficar, mas ela provavelmente iria querer muito mais que somente isso. Ao perceber que Molly conflitava suas opções, Sherlock deixou um beijo em seu rosto – Caso não queira ficar, eu entendo e aproveito para dizer que nossa noite foi muito prazerosa. Molly corou novamente – Você é um ser terrível, Sherlock Holmes – brincou a legista. – Hum – sorriu o detetive – Terrível o bastante, espero – ele completou a olhando. – Pare de me olhar assim! Oh céus eu já deveria estar em casa – ela disse pegando sua bolsa. – É a terceira vez que você diz que vai embora, mas não parece que quer ir - disse ele a desafiando. – Você volte dormir ou vá tomar banho ou se vista, isso sim, Sr. Holmes – ela disse se afastando dele. Nesse momento seu coração apertou, amar Sherlock era mesmo um desafio, um jogo. Voltou e o beijou só para não se esquecer dos seus lábios, do seu gosto, dele em si. Sherlock a abraçou docemente, passou uma de suas mãos nos cabelos da legista enquanto ela se perdeu no momento. O beijo era para ser algo rápido, de ‘nos vemos mais tarde’, mas não foi. – Ok, eu fico – disse ela ao soltarem os lábios – Quem fará o café? – ela disse próxima a ele. – Podemos decidir isso depois – Sherlock a pegou novamente pela cintura enquanto a morena soltou uma gargalhada. Acabou concordando com o seu detetive, depois decidiriam.


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Notas finais do capítulo

cabôooo aniversário e cabô fic! obrigada a todos que acompanharam a minha evolução e a evolução desse shipper que amamos mto pakas ;)



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