Presente de Aniversário escrita por isisrenata


Capítulo 1
Atos


Notas iniciais do capítulo

que eu nunca erre esse shipper! hahaha



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Molly estava sem graça de entrar no 221B, bobagem esse pensamento já que estivera no flat de Sherlock muitas vezes, então por que todo esse vulcão de sentimentos? Simples, há poucos minutos estava trocando carícias com o detetive e sua mente só conseguia pensar aonde é que foi parar a razão de Sherlock Holmes. Ele por outro lado parecia o habitual Sherlock, silencioso e sério. No taxi a caminho do flat apenas trocaram alguns olhares e Sherlock segurou a mão da legista o tempo todo durante a pequena viagem, como se dissesse secretamente para não desistirem agora que haviam cruzado certas linhas.
Ao entrarem na bagunçada sala, Molly já procurava um jeito de tirar da mente possíveis situações que seguiriam, ainda não parecia real que o detetive propôs que eles ficassem juntos, bom, talvez ela tenha entendido errado. – Soube que você recebeu uma mensagem de aniversário da Irene Adler – foi o que lamentavelmente a morena disse assim que se acomodaram, possivelmente quebrando qualquer clima. Sherlock a olhou como quem se faz de desentendido. – John que me disse – ela completou. – Não sabia que ainda falava com ela... Sim o clima parecia ter esfriado não para o bom sentido.
— Salvei a vida dA Mulher, ela me deve muitas coisas para além de parabéns. Molly fechou a cara com essa resposta e Sherlock não conseguiu evitar um meio sorriso em perceber o ciúme da garota a sua frente. – Por que não tomamos um chá? – ele oferece se levantando e Molly percebe que aquelas carícias que eles trocaram na rua eram de momento mesmo. Ela o observa ir para a cozinha e começa a se perguntar o que está fazendo ali, das vezes que estivera no flat tinha motivos reais: um caso, uma ajuda, um problema de Sherlock para resolver, e agora estava lá ela sem saber as razões de sua presença. Ficou irritada com o fato de se sentir assim e estava decidida a ir embora. Quando se levantou em sentido da porta, Sherlock apareceu com os chás. – Não sabia que você também vai embora dos locais sem se despedir, Molly, essa qualidade é minha. O detetive olhou-a com certo desapontamento, primeiro ela o provoca e depois quer ir embora? Achou engraçado esse questionamento já que quem fazia isso com as pessoas era ele mesmo. – Tome esse chá então antes de ir, eu já o fiz de qualquer forma, disse entregando a xícara para Molly. – O que estamos fazendo Sherlock? - perguntou a garota sem rodeios. – Tomando chá – respondeu. – Pare com isso, estou falando sério. O que quer comigo aqui? Sherlock sentou-se em sua poltrona bebericando seu chá. – Não estou te entendendo Molly, foi você que me fez carícias. A morena enrubesceu o rosto, Sherlock por vezes era direto demais e a pegava desprevenida.  – Você correspondeu, e...você que me convidou para vir  pra cá, então acredito que você que tenha que saber o que faço aqui. Suas palavras saíram tremidas, estava nervosa e a situação tinha passado de boa para crítica num curto espaço de tempo, Molly tinha que admitir que parecia uma adolescente quando estava na presença do detetive. Sherlock deixou sua xícara na mesa e se levantou para ficar próximo da morena – Você sabe por que veio, você aceitou meu convite então posso concluir que queremos a mesma coisa. A voz do detetive era firme enquanto Molly ia cada vez mais se derretendo dentro do flat, isso porque ele dizia que o local era frio. – E o que seria essa coisa que queremos em comum? Sherlock sorriu com a pergunta, Molly estava tentando fazer o que ele falasse mais algo? Ela não era boba, sabia entender o detetive e ele também a conhecia o suficiente para saber que o clima entre os dois era nítido tanto lá na rua quanto dentro do flat. Ela queria, e ele sabia que ela queria. – Temos mais coisas em comum do que imagina Molly, disse o detetive, se aproximando cada vez mais da legista – Inclusive somos péssimos com palavras e explicações e ótimos nos atos. Sua mão já estava na cintura da morena e seus lábios no pequeno pescoço. Molly suspirou e o abraçou antes que caísse, suas pernas perderam total equilíbrio. – Não precisaremos explicar sobre isso então?... - perguntou num sussurro. – Não - respondeu o moreno a beijando lentamente. Molly teve que concordar mentalmente que os dois são melhores sem as palavras mesmo. Tinham uma sincronia que não sabia como explicar, o beijo de Sherlock era em um momento calmo e no outro não. Assim como provavelmente eles se sentiam um com o outro, hora calmos, hora insanos. – Vamos para o quarto? – Sherlock disse entre beijos. – Sem palavras, se lembra? brincou Molly enquanto mordia de leve os lábios do moreno. Sherlock sorriu enquanto a pegou pela cintura e a levava para o quarto.


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Notas finais do capítulo

me perdoem por deixar os finais sempre mais na imaginação do que na escrita ok? estou cada dia aprendendo mais sobre esse casal e logo consigo melhorias para minhas histórinhas



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