Do Not Be Afraid To Lose escrita por Hi Aniki


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Bem, essa fic com certeza ficou enorme. Mas como eu disse na outra fic, não conseguia parar de escrever. E dá pra notar que tenho uns shipps yaoi bem peculiares nesse desenho né? Bem, fazer o que? Vida de fujoshi é assim :p
Enfim, boa leitura.



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Perdas. Quem no mundo gosta? Aparentemente, ninguém. Imagina então perder alguma parte de seu corpo? Impensável, nem as pessoas mais doidas pensariam nisso. Corrigindo, pensariam sim, pois fora descoberto que existe uma doença na qual algumas pessoas não sentem que tal membro lhes pertença e desejam arrancar, mas isso é outra história e não se aplica aqui.

Ninguém com boa saúde mental gostaria de perder uma parte de seu corpo, principalmente se for importante, como braços ou pernas. Mas aqueles dois rapazes da comunidade de Happy Tree Friends tiveram este infeliz final. Handy, um carpinteiro, o conhecido “castor” construtor, famoso por fazer qualquer tipo de serviço...mesmo não tendo os dois braços, o “cotoco” que lhe restou foi apenas uma parte abaixo da área da axila, enrolados com bandagens brancas com um resto da fita solta. E Russell, a famosa lontra pirata que usava tapa-olho e um gancho no lugar da mão direita, e pernas de paus dos lugares de suas pernas, pois ele não tinha ambas, que foram substituídas por partes de madeira, verdadeiras pernas de pau, a partir de parte de suas coxas, um tanto abaixo de sua virilha. E assim como as pernas, o tapa-olho era para esconder um olho cego perdido em combate – sabe-se lá contra o que ou quem – e o gancho para ocupar a falta da mão, que fora cortada uma vez.

Handy e Russell sabiam quem era o outro, pois ambos eram amigos de Lumpy, mas como Russell vivia navegando para algum lugar, e Handy vivia ocupado trabalhando, eles nunca chegaram á se conhecer formalmente de verdade, apenas por fotos que Lumpy os mostrava. Mas teve um dia em especial na qual tudo estava favorável para eles se encontrarem. Russell voltou para a comunidade passar um tempo com os amigos, e Handy não tinha trabalho agendado por algumas semanas, na qual aproveitou para tirar férias. Ainda por cima, a comunidade iria fazer uma espécie de festival em comemoração ao aniversário de Happy Tree Friends. E foi nesse dia, no primeiro do festival, que eles enfim se encontraram. O rapaz sem braços, e o rapaz sem pernas, aflitos por suas perdas, invejando outra pessoas pelo sua perda.

 

 

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Era uma segunda quente, um começo da semana letiva na comunidade, que começara cedo até demais, devido á festa de aniversário da comunidade. Todos os moradores que podiam ajudar estavam em uma correria para arrumar aquele lugar até a noite, quando o festival aconteceria até o final da semana, sendo que apenas no domingo seria de fato o aniversário da comunidade, mas ter uma semana de “férias” era algo que ninguém jogaria fora.

E Handy também estava lá, ajudando como podia. Devido á festança prévia, todos os seus trabalhos, ou foram cancelados, ou adiados para depois do festival, o que lhe deu umas semanas de folga, mas ele não conseguia ficar quieto em casa, então obviamente foi ajudar nos preparativos, mas notou que as pessoas lhe davam trabalhos simples, sendo que sabiam que ele era capaz de coisas mais complexas. Mas ele percebia o olhar; o olhar de pena misturado com dúvida quanto á ele ajudar sem possuir braços para tal. Embora ele estivesse se esforçando para ajudar no que lhe pediam, percebeu que estar ali ou não, não mudava em muita coisa; então com um suspiro de decepção, foi dar uma volta, encontrar algum amigo que não estivesse naquele meio. Lumpy provavelmente estaria fora dos planos dos moradores para ajuda, pois com certeza ele seria capaz de colocar fogo em tudo de uma hora para outra, então deveria estar em algum lugar com Cuddles, Giggles ou Toothy. E não lhe surpreendeu vê-lo ajudando Cro-Marmot á distribuir sorvetes para as pessoas, mesmo para alguém como Lumpy, existiam coisas que ele conseguia fazer sem se atrapalhar.

— Ah, Handy. – Lumpy acenou quando viu o castor. – Bom dia. Vai querer alguma coisa? – Ele parecia bastante feliz ajudando a marmota que preparava Milk-shake no fundo do trailer.

— Não obrigado, só estava passando. E aí, ajudando muito? – Perguntou travesso enquanto se sentava em uma cadeira ali perto, sendo recebido com uma porção de batatas-fritas como cortesia pelo alce. – Não precisava disso, mas quem sou eu pra reclamar né? – sorriu e pegava as porções de batata com a boca, e algumas meninas que passavam ou achavam fofo, ou achavam esquisito. Mas ele não queria que elas sentissem pena dele. Poxa, não é só porque ele não tem os braços que ele não consegue comer sozinho.

— Ah sim Handy, o Russell está por aqui hoje, quem sabe vocês finalmente não se conhecem? – Lumpy comentou contente enquanto entregava um cachorro-quente para um menino esquilo.

— Hm, quem sabe? Talvez a gente se veja no festival. – O castor moreno não estava levando muita fé de querer encontrar com o tal do Russell. Sabia que ele usava um tapa-olho e um gancho na mão, mas tinha certeza que era como um cosplay, visto que o mesmo se intitulava pirata, mas era apenas um pescador com um barco maior que os outros.

Mas ele não fazia ideia que o lontra azul não possuía as pernas, assim como Russell também não sabia sobre a deficiência do castor. As fotos que Lumpy os mostrava nunca aparecia eles inteiros, ou se focava mais no rosto; porém nunca nenhum deles percebeu a falta de membro do outro, e como o alce era meio lerdo, não achou que seria relevante contar, ou ao menos, dar uma indireta amigável.

Handy, após terminar sua batata-frita, decidiu voltar para casa para dormir um pouco, já que ele costumava dormir cedo para acordar cedo no dia seguinte, então preferiu dormir até o horário do festival para poder aproveitá-lo ao máximo que poderia.

 

 

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Já deveriam ser umas oito da noite quando o festival realmente começou. A música tocava alto, as pessoas iam e vinham de todos os cantos cheios de comida e brinquedos, as luzes das barracas e dos postos eram coloridas e brilhantes, o riso das crianças e de amigos era gostoso de se ouvir...toda a comunidade estava lá, até mesmo os mais quietos em casa como Sniffles. E Handy também estava lá, mas com sua roupa habitual. Encontrou seu amigo Mime, andando de mãos dadas com um rapaz que conhecia por nome, The Mole provavelmente, o amigo toupeira cego de Lumpy – Sim, parecia que todos na cidade eram amigos de Lumpy – e ele achou curioso aquela cena, mas era bonita ao mesmo tempo, então deixou os rapazes sozinhos irem aproveitar o festival juntos. Se não conhecesse Mime o suficiente, e soubesse que Mole era um conhecido até recente do cervo, diria que eles pareciam um casal, não que tivesse algo contra,até apoiaria se fosse o caso. Em outro momento, esbarrou com Nutty, que parecia estar fugindo de Truffles por ter roubado seus doces; realmente, aquele esquilo viciado em açúcar não tinha jeito.

Depois de um tempo andando, apenas apreciando aquele clima de festa, decidiu ir até o parque que ficava perto do lago, sabia que ali deveriam ter mais coisas, como uma corrida de barquinhos com velas em cima na qual as crianças tanto gostavam de brincar. Ao chegar lá, se sentou e sorria com as crianças brincando com os barquinhos iluminados pelas velas. Tudo estava bem calmo, quando ouviu a voz de um Lumpy histérico lhe chamar ao longe.

— HEEEEY HANDY. O RUSSELL CHEGOU. – Era até vergonhoso, pois aquele cara não tinha um pingo de vergonha na cara. Apenas se virou e viu a tal lontra pirata ao lado do alce. Ele era um tanto menor que Lumpy, na verdade, deveria ter a sua altura praticamente. Ele estava com um chapéu pirata negro com uma caveira – típico – uma camiseta listrada em branco e vermelho, um casaco azul escuro e detalhes dourados grande, pendendo em seus ombros – na qual seus braços estavam atrás da cabeça – e suas calças eram da mesma cor do casaco e achava que ele estava com botas castanhas até as coxas, pelo menos, foi o que conseguiu ver dele. Ele estava com um palito na boca, provavelmente um pirulito. O único olho visível dele – verde no caso – o encarou meio indiferente e depois olhou para o mais alto que mexia em sua trança lateral, que ia até o meio do peito, presa com uma fita vermelha. Também conseguiu notar brincos em suas orelhas, mas estava escuro, então não tinha certeza. O tapa-olho era negro e aquilo incomodava Handy, pois ele se perguntava se o rapaz não ficava incomodado em usar aquilo até mesmo no escuro.

— Lumpy, você não precisava fazer essa cena toda só pra me apresentar ao seu amigo carpinteiro aí. – Russell disse com uma voz embargada de preguiça, e também parecia de alguém que havia bebido á pouco tempo. Isso não seria problema, pois sabia que Russell já era adulto, mas algo incomodou Handy por seu jeito meio preguiçoso no momento.

— Mas é que vocês são meio parecidos, então eu não podia esperar. E fiquei feliz ao ver o Handy no meio de tantas pessoas. – Comentou feliz.

— Parecidos? No que exatamente somos parecidos? – Handy perguntou sarcástico.

— Vocês fazem a mesma cara emburrada. – Ao comentar, eles realmente fizeram a mesma cara emburrada, e ainda viraram o rosto com um suspiro rabugento, o que fez Lumpy gargalhar. – Enfim, eu tenho que voltar e tomar conta do Cuddles, da Giggles e do Toothy. Então...até, espero que fiquem amigos. – E deu no pé correndo e quase derrubando as pessoas pelo caminho.

Os rapazes ficaram se encarando com a mesma cara de indiferença, até que Russell deu um sorriso indecifrável e andou até o castor.

— Então, Handy não é? Eu sou o Russell, prazer. – Estendeu a mão esquerda para o castor, que apenas o olhou em seguida.

E no momento que se viram lado a lado, é que repararam bem um no outro. E a vergonha de ter pensado algo do outro veio á tona, deixando ambos os rostos rubros. Handy notou que as “botas” eram na verdade pernas de pau em ambas as pernas, e Russell percebeu as faixas enroladas nos braços do castor, além de notar melhor sua roupa. Ela era simples, de cor laranja, bem estilo macacão de carpinteiro, sem mangas e com uma blusa regata negra por baixo. Botas marrons até os joelhos e um cinto com ferramentas em sua cintura, além do capacete de construção pendente em seu pescoço.

— Er...bem... – Recolheu a mão estendida – Posso me sentar com você? – Perguntou meio sem jeito, pensando que imaginava que o carpinteiro fosse alguém meio rabugento e chatinho de acordo com as fotos, ainda mais depois de ver como ele o olhou com descrença para si quando ouviu Lumpy o chamar.

— Hm, claro, senta aí. – Foi mais para o lado, dando espaço para a lontra se sentar ao seu lado.

E depois disso, o silêncio entre eles fora terrível. Handy olhava de vez em quando para o azulado, e Russell olhava com o canto do olho para o ruivo acastanhado. Ambos envergonhados por seus pensamentos anteriores e por estarem sem jeito, e nenhum assunto para ser puxado naquele momento lhes ocorreu.

— Olha – Ambos falaram juntos, o que os deixou mais envergonhados, mas também fora engraçado, o que gerou uma pequena risada dos dois.

— Pode falar primeiro – Handy insistiu e a lontra não pareceu incomodada com tal fato.

Mas o que ele iria falar? O que os dois iriam falar na verdade? Só chamaram a atenção do outro para cortar o silêncio pesado, mas as palavras não lhes vinha á garganta, é como se ficassem entaladas.

— Então...você é carpinteiro certo? – Russell veio com uma pergunta básica, apenas para iniciar uma conversa.

— Sim. E pelo o que fiquei sabendo, você é pescador...e pirata? – A palavra “pirata” não soava muito bem para Handy, mas parecia agradar ao outro.

— Bem, sim e sim. Mesmo que digam que piratas desse jeito do século 15 tá ultrapassado, eu acho mais legal. Os outros que são patetas. – Disse de forma descontraída e olhando para o pirulito em sua mão, e Handy riu daquilo. Porque ele não sabia responder, mas pelo menos, eles pareciam estar se dando bem.

Bem de verdade, já que a conversa entre eles estava fluindo, e em momento algum surgiu o assunto da falta de membros deles. Pelo menos, não diretamente. Porém, serviu para que eles percebessem que compartilhavam algo em comum: uma inveja pelos membros dos outros.

— Deve ser muito massa conseguir fazer as coisas com a boca e com as pernas. – Russell comentou quando voltou com dois espetinhos de morango com chocolate para ele e para o castor.

— As pessoas ficam surpresas com isso, mas me parece ser mais legal conseguir andar e correr com essas pernas de pau. – Disse assim que deu uma olhada nos membros de madeira do novo amigo, e pareciam meio desgastadas nas pontas, mas firmes.

— Então somos pessoas que surpreendem as outras. Um viva para nós. – Sorriu.

— Viva. – evolveu o sorriso e pensou em retirar as botas para segurar o palito quando Russel o estendeu á sua frente.

— Eu sei que pode se virar, mas deixa eu te dar uma ‘mãozinha” – E deu uma leve alfinetada no ruivo, que não o olhou com raiva, mas com ironia.

— Hm ok, obrigado. Ah, mas sabe, eu bem que queria sentir a grama ou a água daquele lago nos meus pés, é uma sensação gostosa. – E rebateu a alfinetada.

E caíram na gargalhada. Enquanto Russell segurava e comia seu doce com a mão direita – Na qual a moça da barraca fez o favor de colocar um tipo de anel na ponta do espeto e colocar no gancho do azulado – ele segurava o outro na frente de Handy, que conseguia comer os morangos com mais facilidade.

 

 

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E assim se seguiu o festival, dessa vez, com uma nova dupla de novos amigos. Eles fizeram tudo o que poderiam naquela noite, inclusive encher a cara e voltarem juntos bêbados e quase cambaleantes para a casa do carpinteiro. Era até uma cena engraçada, pois Russell estava praticamente sendo arrastado por Handy, pois estava quase jogado nas costas do ruivo e arrastava a madeira pelo chão enquanto Handy dizia para ele se segurar em si e tomar cuidado para não espetá-lo com seu gancho. Alguém com certeza teria filmado tal cena se não fossem 3 da manhã e todos que ainda estivessem nas ruas estariam tão bêbados quanto aqueles dois.

Depois de uma “longa” caminhada, eles finalmente chegaram na casa do castor, que era em tons laranjas e castanhos claros, na qual combinava muito com seu dono. Levaram um certo tempo para abrirem a porta, e quando conseguiram, praticamente caíram no chão á sua frente quando a mesma se abriu, devido ao estado de embriaguez de ambos. Pelo menos Handy ainda tinha o bom senso de trancar a porta depois de fechá-la, enquanto olhava seu novo amigo tentando se sentar no sofá.

— Eeei Handy~ Eu quero nadar. Vamos para o mar~ Vamos vamos~ - Russell bêbado parecia uma criança mimada, não que o ruivo estivesse diferente.

— Ok, mas vamos nadar na banheira sim? Vem, você está fedendo á bebida – Disse rindo com o nada, enquanto puxada o azulado pela gola de sua blusa.

— Hm...num quero tomar banho~ E você está tão cheiroso quanto eu – Riu junto com o ruivo enquanto jogava seu chapéu no sofá e seu casaco.

Ao chegarem no banheiro, as roupas foram se tirando de forma atrapalhada por ambos, que finalmente conseguiram ligar a banheira espaçosa e entrar nela.

Eles ficavam se olhando com um sorriso bobo no rosto e as bochechas coradas devido á bebida, até o momento em que Handy sentiu cócegas no pé e riu baixinho, olhando para Russell que olhava para suas pernas com um olhar melancólico. O azulado passou a mão esquerda de forma delicada pelo pé direito do ruivo, subindo até o joelho. Se eles estivessem sóbrios, o ato teria sido no mínimo meio estranha, mas agora, parecia muito triste para ambos.

Os dois estavam sentindo algo que não sentiam á muito tempo: Para Russell, o sentimento de tocar nos dedos do pé e na “bolinha” do joelho; e para Handy, sentir os longos e finos dedos e a grande palma da mão em si. O movimento que Russell fazia com sua mão esquerda era seguida por ambos – A mão direita fora deixada de lado pois a mesma era apenas um “cotoco” e lhe restava até o pulso – Até que Russell chegou á coxa do ruivo, no mesmo lugar onde suas pernas chegavam. Então, um olhar entre eles foi trocado e nenhuma palavra precisou ser dita.

Aquele sentimento melancólico estava ali presente ante ao toque, mas a sensação de felicidade de compartilhar uma mesma dor também estava ali, o que fez uma pequena e significativa lágrima escorrer do canto do olho de cada um e um sorriso sincero e contente moldar seus lábios. E a troca de um selinho também ocorreu, mas isso seria algo que talvez eles se esquecessem no dia seguinte...

Depois de um banho tomado, ambos foram se arrastando para a cama do castor e desabaram nela, caindo no sono em poucos instantes. Eles deixariam para pensar nos acontecimentos de mais cedo apenas no dia seguinte, pois agora, desfrutavam de um momento feliz; com Russell abraçando o corpo de Handy com seu braço, e o ruivo estar envolvendo sua perna na cintura do azulado.

O sentimento que existia entre eles estava sendo moldado ainda, mas eles entendiam que poderiam confiar um no outro. Pois junto ao amigo, eles não precisariam mais ter medo de perder outra coisa, pois os mesmo se completavam completamente. 


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Notas finais do capítulo

E bem, é isso. Espero que tenham gostado dela ^-^
Planejo escrever mais duas fic's desse desenho. Uma com o Splendid e o Splendon't e outra do Flippy e do Fliqpy.
Enfim, obrigada á quem leu e quem gostou ^-^



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